A BNCC E A FORMAÇÃO DE ALUNOS NA CONSTRUÇÃO DE VALORES, NO ENSINO FUNDAMENTAL II

Tipo de documento:Dissertação de Mestrado

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Prof. Dedico esta dissertação de mestrado a: Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, pois todas as coisas provem dele, e tudo em minha vida pertencem a Ele. Agradeço imensamente a minha família, que desde o início fizeram parte dessa trajetória para chegar até aqui. Sou muito grato a minha esposa XXXXX a quem eu amo muito, minha companheira, parceira, amiga. Agradeço aos meus filhos, XXXXXXXX que tiveram que conviver com minha ausência no período das noites durante todo esse tempo em que estive estudando. Charles Chaplin, 1940) RESUMO Este trabalho de pesquisa sobre a Base Nacional Comum Curricular e a formação de alunos na construção de valores, no ensino fundamental II, objetiva compreender como funciona a metodologia ativa, e de que forma ela incentiva o aluno a desenvolver valores morais de acordo com as novas resoluções da BNCC; conhecer a BNCC, as competências gerais da educação bem como investigar como deve ser a prática do professor neste novo século frente aos desafios de ensinar valores de: empatia, paz, amizade, amor, entre outros, que vem se perdendo.

Identificando como podemos trabalhar a formação desses valores para os alunos do Ensino Fundamental II; além de verificar as entrevistas com os professores;e analisar obras de autores que tratam do tema. Essa pesquisa de cunho bibliográfico e explorativo delineou os fundamentos da metodologia de ensino ativa como processo de ensino e aprendizagem, que se iniciou no escolanovismo, e vem sendo discutida á muito tempo no sistema de ensino brasileiro e está sendo consolidada com a Base Nacional Comum Curricular, neste ano de 2020. Parte-se do entendimento de que uma dada metodologia de ensino envolve a correlação entre cultura, Pedagogia, Estado, sociedade e escola, o que implica uma orientação científica e filosófica, sendo esta fundada em concepções antropológicas, políticas e éticas. São trazidos alguns teóricos, tais como: O professor inglês  Revans; Montaigne; William Glasser;  Jonathan Bergmann; Dewey; Bogdan e Biklen; Tardif; Piaget; entre outros autores que não citam o termo mas suas concepções pedagógicas, mas abordam tal método de ensinar, temos como exemplo: Paulo Freire e Vigotski.

Se parte del entendimiento de que una determinada metodología de enseñanza implica la correlación entre cultura, Pedagogía, Estado, sociedad y escuela, lo que implica una orientación científica y filosófica, que se fundamenta en aspectos antropológicos, políticos y ético. Se incorporan algunos teóricos, como: el profesor de inglés Revans; Montaigne; William Glasser; Jonathan Bergmann; Dewey; Bogdan y Biklen; Tardif; Piaget; entre otros autores que no mencionan el término sino sus concepciones pedagógicas, pero abordan tal método de enseñanza, tenemos como ejemplo a Paulo Freire y Vigotski. Este estudio reflexionará sobre los cambios que trajo la base curricular nacional común al BNCC sobre la nueva propuesta de enseñar y aprender haciendo un paralelo sobre la metodología activa en la práctica del aula para desarrollar las diez competencias de aprendizaje y la construcción de valores moral, que proporcionará una base para el trabajo de los educadores.

Las observaciones y entrevistas se aplicaron en la Escuela Municipal Georgina Alves da Silva, con los maestros de la Escuela Primaria II. Y se concluye que la promoción de la construcción social y psicológica de los valores morales, debe repensar los contenidos, tiempos, espacios y relaciones en instituciones educativas comprometidas con la construcción de la paz, los derechos humanos y los valores de la ética, la democracia y ciudadanía, apoyado por un plan de estudios con temas de ciudadanía. Tabela 2- Os quatro pilares da educação. Tabela 3: Ensino tradicional X Metodologias ativas. LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1- Temáticas em debate nas matérias sobre a BNCC publicadas pela Folha de São Paulo em 2015. Gráfico 2: Você conhece a BNCC?. Gráfico 3: Os valores como: respeito, amizade e empatia devem ser ensinados na escola?.

JUSTIFICATIVA. PERGUNTAS DE INVESTIGAÇÃO. OBJETIVOS. Geral. Específicos. AS 10 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC. AXIOLOGIA ENTRE FAMÍLIA E A ESCOLA - A IMPORTÂNCIA DOS SABERES E VALORES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO. Os pilares da UNESCO para definir valores humanos. CAPÍTULO III. MARCO METODOLÓGICO. RECOMENDAÇÕES. BIBLIOGRAFIA. INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem como objetivo compreender como a nova proposta na educação: a BNCC - Base Nacional Comum Curricular se torna importante na construção de valores para os alunos do Ensino Fundamental II, dando ênfase as questões práticas no processo de relação do docente/discente/sociedade, da Escola Municipal Georgina Alves da Silva, da cidade de Paulo Afonso – BA. O objetivo abre espaço para investigar como saberes e valores elucidados na BNCC influencia na construção de valores necessários à vida, através da prática pedagógica de metodologias ativas que podem estar sendo trabalhados em sala de aula; identificar valores no cotidiano dos envolvidos na práxis pedagógica e dar ênfase à questões práticas no processo de relação do docente/discente/sociedade.

A pesquisa se justifica mediante reflexão sobre os valores presentes no dia a dia da escola e que são classificados como absolutos e relativos, que são organizados no seguinte formato: No primeiro, fala sobre o respeito à verdade, o amor, a paz, a ação correta das coisas e a não violência, o segundo dispõe sobre o discernimento, a autoanálise, o interesse pela busca do conhecimento, imprimindo assim o espírito de pesquisa, a atenção à reflexão, a lisura, a integridade, a exatidão/síntese, o sentido de realidade, a justiça, a fidelidade, a liderança e a humildade. Na metodologia, seguimos a pesquisa empírica e de cunho social. MINAYO (2008) apresenta o ciclo de uma pesquisa qualitativa, afirmando que é um processo em “espiral”, pois se inicia com uma pergunta que ao ser respondida cria novos questionamentos e dúvidas.

O processo de trabalho de uma pesquisa qualitativa divide-se em três partes: a primeira é a fase exploratória, quando o pesquisador se prepara para entrar em campo, definindo o objeto, organizando teórica e metodologicamente, cria hipóteses, descreve os instrumentos de trabalho, pensa o cronograma e faz os procedimentos para a definição do espaço e da amostra; a segunda fase é o trabalho de campo, quando combinas os instrumentais de observação, comunicação, levantamento de dados, confirmação ou não da hipótese; a terceira etapa é a análise e tratamento do material empírico e documental, quando ocorre a compreensão e interpretação dos dados levantados na segunda fase, articulando com a teoria, ou seja, ordenam-se os dados, classifica-os e então ocorre a análise propriamente dita.

A escolha dos marcos norteadores de um método investigativo se dá, frequentemente, em função do tipo de informação pretendida. E nesta pesquisa, recorremos aos livros publicados sobre temas atrelados a essa proposta da BNCC e seguidamente a pesquisa em campo com entrevista aplicada a professores da Escola Georgina Alves da Silva na cidade de Paulo Afonso/Bahia. A história oral (HO) foi empregada como técnica de investigação sobre temas contemporâneos, a exemplo da BNCC e com intuito de saber o que pensam as pessoas, as entrevistas tem longo alcance e para que se possam entrevistar pessoas que são os atores, ou como testemunhas (ALBERTI, 1990), faz-se necessário ter ideias claras a serem seguidas. É concebida a história oral como método ou como técnica de pesquisa, possuindo tipificações, especificidades e limitações que forma seguidas, tais como um roteiro aberto e a definição da amostra a partir do colaborador zero ou o primeiro a ser ouvido.

Existem três tipos de história oral, segundo MEIHY (2002): a história de vida, a história temática e a tradição oral. Para continuar as pesquisas nesse campo, sugere-se a leitura e análise de outros trabalhos na área de estudos organizacionais que tenham usado a história oral em cada uma de suas três tipologias e também como método de pesquisa, não somente como técnica complementar. O papel dos pais, familiares e dos próprios docentes devem agregar-se a paz, ao amor, ao certo, ao apoio ao estudante no transcorrer de sua formação. Será realizada uma pesquisa relacionada ao tema, além da leitura de artigos, livros, entrevistas, e conversas informais dentro da escola observada, sobre: Valores Humanos, Saberes Docentes, Pilares da Educação e Novos Parâmetros, metodologia ativa da aprendizagem, BNCC.

Vivemos hoje uma crise nas relações familiares, onde diversos foram os fatores do abandono dos valores morais e éticos, que conduziu a humanidade para um vazio de valores. Que teve inicio com a promessa que surgiu no século XIX de que a humanidade caminhava para uma era de progresso moral e civilizacional generalizado, foi completamente posta de parte no século XX, com duas guerras mundiais, dezenas de milhões de mortos e um holocausto meticulosamente planeado; com isso a ideia da ciência como empenhada na verdade e aperfeiçoamento da humanidade, ficou igualmente comprometida no século XIX com o envolvimento de inúmeros cientistas na investigação das armas mortíferas, em cruéis experiências com seres humanos, etc. por outro lado o desenvolvimento econômico dos países tem sido feito à custa da poluição do ar, contaminação das águas, destruição das florestas, acumulação de lixos, etc.

As previsões sobre as consequências futuras destas ações são aterradoras: o planeta terra está numa rápida agonia; A globalização trouxe consigo uma maior aproximação entre os povos em termos de informação, fato que aparentemente possibilitaria o desenvolvimento de uma consciência global, desperta para a questão das desigualdades dos recursos e das condições de vida entre os seres humanos. Sendo estes, quaisquer aspectos da decisão que sejam considerados desejáveis, indesejáveis, relevantes e importantes como: ser preferido, desejável, agradável, promissor, seguro, emocionante, justo, bom, correto, fácil, incerto. Por isso a importância de se trabalhar os valores no ensino fundamental II na rede regular de ensino, o professor é um exemplo na vida de seus educandos, e este deve ter a iniciativa de junto ao conteúdo ministrado ensinar aos alunos valores que levarão para a vida e os transformaram em seres humanos melhores, éticos e capazes de tomar decisões certas em qualquer âmbito de suas vidas.

O texto inicia com uma introdução a seguir o capitulo I que traz a problematização, justificativa e objetivos dessa pesquisa, no marco teórico há um breve histórico sobre o surgimento da metodologia ativa; A pirâmide de William Glasser; bem como um paralelo entre a Base Comum Curricular e a Metodologia Ativa; apresenta ainda as dez competências propostas na BNCC, e a teoria dos valores, a pesquisa realizado será de abordagem qualitativa, de cunho explorativo e por fim traz resultados e discussões acerca do tema proposto. CAPÍTULO I. PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO Neste capítulo iremos explicar a partir do trabalho do investigador. Desse modo, faz com que o aluno esteja comprometido com este objetivo em um âmbito maior. As aulas por sua vez, precisam ser colaborativas e trazer discussões para os encontros com o professor.

Ao passo que, o aluno é visto como autônomo, o professor age como mediador, não como protagonista da sala de aula, essa forma de ensinar está proposta na BNCC. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9. Esse documento norteador trouxe unificação do ensino no país em termos de conteúdo disciplinar, competências e habilidades que se quer alcançar com os educandos, de forma que ele auxiliará os alunos do Ensino fundamental II e a prática docente para a construção dos valores: Amizade, solidariedade, empatia, amor, respeito entre outros.

VARIÁVEIS DE INVESTIGAÇÃO A implementação do ensino dos valores morais e éticos dentro das disciplinas ministradas em sala de aula, dependem da história individual de cada aluno, pois ele é uma extensão do que se aprende em casa, quando um aluno tem em sua vivencia familiar, situações e exemplos que os ensinam ser uma pessoa com características que prejudicam seu comportamento e forma de pensar, se torna mais dificultoso para o professor começará enraizar no educando conceitos que ele ainda não possui. A tarefa desse professor será árdua. Mas não impossível. Valores é um termo da atualidade, um valor é tudo aquilo que é importante para as pessoas, é um critério de escolha. MARCO TEÓRICO Neste capítulo traremos um resumo de discussões já feitas por outros autores sobre o assunto, servindo como embasamento para o desenvolvimento do tema.

TEORIA DOS VALORES- UM BREVE HISTÓRICO Valor é um termo de difícil definição. Etimologicamente vem do grego; Axios e do Latim, Aestimabile. Que quer dizer significação, não indiferença, estima. A partir desse termo, surge área de estudo da Filosofia denominada Axiologia, que investiga a questão dos valores humanos. Segundo HESSEN (2001, p. a Filosofia dos Valores, enquanto corrente filosófica, é relativamente recente na história da filosofia, embora o tema dos valores, sobretudo através da noção de bem como objeto de reflexão filosófica, seja tão antigo como a própria filosofia. Assim, e só para ficar por referências pontuais: • Já Platão (428/7-348/7 A. C. e Aristóteles (384/83-322 a. “os valores são objetivos e dispostos em ordem eterna o que torna possível hierarquizá-los.

Deste modo, juízo (faculdade de julgar de avaliar, faculdade de pensar o particular como inserido no geral), é então, um julgamento crítico sobre as escolhas humanas, uma reflexão propositiva das relações existentes entre meios e fins de nossa ação no mundo”. De acordo com o Piaget, os valores se organizam na seguinte escala de importância: 1. Ético: é o juízo sobre o bem e o mal. Diz daquilo que é vital; 2. É por esta razão que a filosofia dos valores pressupõe sempre uma filosofia da subjetividade; b) Em segundo lugar os valores são estimáveis por si mesmos; o belo é apreciado por ser belo, o bom, por ser bom, o útil, por ser útil; c) Em terceiro, os valores são transcendentes ao dado, isto é nenhuma realidade valiosa realiza plenamente o valor que possui.

Assim nenhuma pessoa ou objeto belo esgotam a beleza, nenhuma ação boa esgota a bondade, nenhuma pessoa realiza na plenitude a santidade; d) Em quarto lugar, o valor tem relação com a existência: exige-a; o que vale, merece ser feito e merece continuar a existir; destruir um valor, por exemplo uma obra de arte, repugna; e) Embora com exceções, a bipolaridade é uma característica dos valores: nos valores encontramos um polo positivo e um polo negativo. Assim temos a beleza e a fealdade, a bondade e a maldade, a utilidade e a inutilidade, por exemplo. Esta polaridade apresenta-se orientada; propriamente falando só o polo positivo é valor e se justifica por si; o polo negativo com maior exatidão deveria chamar-se anti valor; f) A heterogeneidade é a sexta característica dos valores; contrariamente ao que defendia Jeremy Bentham, não há denominador comum entre os valores; g) Por último os valores são hierarquizáveis; eles não valem todos o mesmo; há valores mais valiosos e outros menos, além disso pode haver, e há, desacordo quanto à escala de valores e ao critério a usar para a elaborar.

Aliás, se os valores tivessem todos o mesmo valor, tudo valeria a mesma coisa, o que levaria à conclusão de que nada valia coisa alguma. Bertrand, 2007). Segundo Baxter (2008), sendo a escola um espaço privilegiado para a clarificação e aprendizagem de valores inerentes às ações ambientais, não se deve, contudo, proceder à transmissão de um quadro de valores predeterminado, mas criar as condições que permitam à comunidade escolar avançar rumo à construção de condutas mais sustentáveis e responsáveis. A educação não é um lugar de preparação para vida futura, mas é, em si mesmo um lugar de vida que será preciso projetar a fim de que se manifestem as experiências que os alunos já têm e se possibilitem outras novas. A educação de valores na escola visa principalmente que os alunos assimilem os princípios que estejam implícito ou explicitamente presentes no conteúdo escolar, nas metodologias e na postura das pessoas que compõe a escola, como: professores, supervisores e directores, orientadores, psicólogos e demais funcionários.

UNESCO, 2005). Cada professor pode contribuir decisivamente ao conseguir explicitar os vínculos de sua área com as questões ambientais, por meio de uma forma própria de compreensão dessa temática, de exemplos abordados sobre a óptica de seu universo de conhecimentos e pelo apoio teórico-instrumental de suas técnicas pedagógicas. Fernandes, Santos, & Gill, 2012). Pensando nos escritos acima mencionados dos autores Fernandes, Santos e Gill, para se trabalhar dessa forma é necessário realizar um projeto educativo na escola, voltado para a formação de valores. Pois é a escola é o lugar onde se encontram os alunos, as famílias e as comunidades, constituindo o palco onde se realiza o processo educacional. Segundo a UNESCO (2012), cada escola é uma escola, tem alunos e atende à comunidades diferentes. Natura é a tradução para o latim da palavra gregaphysis, que em seu significado original fazia referência à forma inata que crescem espontaneamente plantas e animais.

O conceito de natureza como um todo, o universo físico, é um conceito mais recente que adquiriu um uso cada vez mais amplo com o desenvolvimento do método científico moderno nos últimos séculos. Chalita, 2007). Dentro dos diversos usos atuais desta palavra, ao falar sobre natureza, pode-se fazer referência ao domínio de diversos tipos de seres vivos, como plantas e animais, e em alguns casos aos processos associados com objetos inanimados, a forma em que existem os diversos tipos particulares de coisas e suas mudanças espontâneas, assim como o tempo atmosférico, a geologia da Terra e a matéria e energia que estes entes possuem. Cruz, 2005) Considera-se nesse sentido que, esta é a época de colocar as crianças, jovens e adultos em contato com o mundo físico e natural.

O reconhecimento da importância dos princípios da sustentabilidade dos recursos naturais; 5. O reconhecimento da dimensão espiritual numa crescente conscientização do envolvimento com o mundo natural; 6. O sentido de pertença a um todo e da interdependência entre as pessoas e destas com o mundo natural. CHALITA, 2007). Segundo BONOTTO (2008), na formação do valor amor pela natureza nos alunos, a Educação Ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Eles podem ser utilizados de modo a reduzir perdas e, principalmente, a minimizar os impactos ambientais causados pelo seu uso.

FEBLES (2005), diz que tratar a questão ambiental na formação do amor pela natureza nos alunos abrange toda a complexidade da ação humana. Ela é um tema transversal, ou seja, interdisciplinar. Isso não significa dizer que todo mundo deve saber de tudo. Mas, quer dizer que professores e funcionários deverão se dispuser a aprender sobre o assunto e, mais do que isso, transmitirem aos alunos e as suas famílias a noção de que o processo de construção de uma sociedade mais justa e ambientalmente equilibrada é responsabilidade de todos e deve ser constante. C) já buscava ativar os ouvintes através de um método interrogativo. Ou seja, se fossemos buscar um ‘idealizador’, teríamos que voltar milênios na história da educação.

O termo “aprendizagem ativa” foi iniciado pelo professor inglês R. W. Revans (1907–2003) na década de 1930. É sob esse clima entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, que se configurou a metodologia ativa no âmbito do movimento da Escola Nova, a qual provocou uma significativa inflexão entre a teoria e a prática. Esse movimento surgiu na Inglaterra, através de uma “New School” em 1889, de onde se disseminou para o continente europeu, com diferenciadas propostas afeitas a construir, uma comunidade escolar livre: ‟a educação no campo”, “a escola de humanidade” , “a coeducação”; eram também concebidas como inovadoras e experimentais, e tinham como perspectiva finalidades educacionais que viessem a superar as escolas tradicionais. No Brasil, o movimento escolanovista é inaugurado por Sampaio Dória, em 1920, em São Paulo (em 1930, catorze estados brasileiros já haviam realizado sua reforma de caráter escolanovista).

MONTAIGNE, 1972, p. Com John Dewey, a atividade é privilegiada em um pequeno escrito de 1897, intitulado Meu credo pedagógico. Embora os professores não usem abertamente este termo ou nem tenham consciência de que estavam aplicando a aprendizagem ativa, se fizermos um retrospecto sobre as atividades educativas que realizamos durante todo nosso processo de formação, formal ou não, perceberemos que, em diversos momentos, muitas atividades se enquadram em algum dos exemplos citados na literatura: trabalhos em grupo, trabalhos de pesquisa, seminários, jograis, etc. Tardif (2010) argumenta que hoje em dia ainda não é fácil responder o que vem a ser os saberes dos professores. Justifica o fato por três razões importantes. Primeiro, porque o campo de pesquisa sobre o assunto é muito dividido, abarcando diversas disciplinas e teorias, que não puderam ser integradas em torno de uma visão comum do saber profissional.

Alega que as numerosas correntes de pesquisa apresentam os saberes como representações mentais, crenças particulares, regras tácitas de ação, argumentos práticos, competências, saberes da ação, entre outros. O segundo, diversidade do saber, faz referência a diversificados pontos relacionados ao seu saber, como o seu próprio conhecimento e ao seu saber ensinar, aos programas e currículos, bem como os livros didáticos que lhe são disponibilizados, a experiência adquirida. O terceiro, temporalidade do saber, refere-se à aquisição desses saberes ao longo do tempo, na própria história de vida de cada docente, bem como no período de sua formação inicial e na prática profissional cotidiana. Como argumenta o autor, para ensinar é preciso aprender a ensinar, e isso só acontece com o tempo, com a experiência docente.

TARDIF, 2011, p. A experiência de trabalho enquanto fundamento do saber, o quarto fio, mostra que nem todos os saberes são considerados da mesma forma pelos docentes quando da prática. Vejamos na pirâmide abaixo o que ele propôs através de seus estudos de como o aluno aprende: Figura 2: Pirâmide de William Glasser Fonte: https://educador360. com/gestao/gestao-democratica-protagonismo-infantil/ Esse estudo trouxe uma mudança no paradigma do ensino: em vez de adotar o estilo expositivo - no qual o estudante é um agente passivo no processo de aprendizagem, apenas recebendo os conteúdos; a teoria estimula sua participação ativa para a construção do conhecimento. De acordo com vários estudos feitos na área, concluiu-se que, entre os meios utilizados para adquirir conhecimento, há alguns cujo processo de assimilação ocorre mais facilmente.

Desse modo, temos como referência uma teoria do psiquiatra americano William Glasser para explicar como as pessoas geralmente aprendem e qual a eficiência dos métodos nesse processo. De acordo com essa teoria, os alunos aprendem cerca de: • 10% lendo; • 20% escrevendo; • 50% observando e escutando; • 70% discutindo com outras pessoas; • 80% praticando; • 90% ensinando. E no livro utilizado para esses estudo que trata sobre os saberes da docência. O autor expõe sobre os saberes docentes considerando duas importantes vertentes: o saber dos professores em seu trabalho e em sua formação. Para o autor, não se pode estudar o saber docente sem relacioná-lo com os condicionantes e com o contexto onde os profissionais do ensino estão inseridos. Desta forma, os saberes só têm ou adquirem sentido na sua relação com o trabalho dos professores.

O saber docente é um saber sobre o trabalho, para o trabalho e que vem do trabalho. A BNCC propõe um novo olhar sobre os alunos e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais essenciais para o enfrentamento das questões do século 21. Rever currículos e metodologias, adequar materiais didáticos e investir na formação de educadores e na tecnologia - eis alguns dos grandes desafios a serem superados para que a base transforme, de fato, a educação do país. O modelo mais conhecido e praticado nas instituições de ensino é aquele em que o aluno acompanha a matéria lecionada pelo professor por meio de aulas expositivas, com aplicação de avaliações e trabalhos. Esse método é conhecido como passivo, pois nele o docente é o protagonista da educação.

Já na metodologia ativa que contempla a Base nacional comum curricular  o aluno é personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. As atividades extra docentes e extra escolares fazem parte da metodologia ativa e auxiliam na formação do valor amor pela natureza. Segundo Libâneo (2005, p. “O processo extradocente abrange as atividades organizadas e direcionadas aos objetivos de caráter educativo que realiza a escola com os alunos, utilizando de forma racional o tempo livre”. Considera-se que esse componente de ensino possui um caráter educativo, e deve propiciar nos alunos uma carga emocional, para que se produza o convencimento da veracidade dos conhecimentos que possui, para que a execução da atividade que realiza tenha um significado emotivo. Garea, 2000). O museu é um lugar excepcional para exibir os materiais que se compilam, entre eles encontram-se: espécies de animais ou plantas, amostras de rochas e minerais, produtos elaborados, mapas, fotografias, esquemas, etc.

Segundo Carvalho (2004, p. as atividades extra docentes direcionadas à formação do amor pela natureza nos alunos, contribuem a: a) Ajudar a compreender claramente a existência e a importância da interdependência econômica, social, política e ecológica nas zonas urbanas e rurais; b) Proporcionar, a possibilidade de adquirir os conhecimentos, o sentido dos valores, as atitudes, o interesse ativo e as aptidões necessárias para proteger e melhorar a natureza; c) Inculcar novas pautas de conduta nos alunos com respeito ao meio ambiente. O sucesso destas atividades depende da convicção, o entusiasmo e a organização que os docentes conferem a este trabalho. A escola oferece inumeráveis formas para a realização da educação ambiental, mas, ao mesmo tempo, é um trabalho muito complexo e integrador, pelo amplo significado que tem o conceito de natureza e precisa sensibilização, responsabilidade, interiorização, dinamismo e entusiasmo pelo docente, capaz de motivar, como requerimento inicial, aos alunos.

Nota-se que os dois caracteres são antagônicos: o absoluto é responsável pela forma do modo de ser do valor em si; o relativo, trata à sua maneira de ser na história. Essa história que se fala aqui é percebida como relativa, a exemplo da criação humana. Esta também foi a posição de Max Weber (1864-1920) que percebia na história uma contínua inspiração de valores, sendo cada um relativo ao transiente período em constante luta com valores distintos que se proporcionam ao juízo do homem (GOERGEN, 2005). Segundo Martinelli (1996), cada valor absoluto satisfaz a valores relativos e devem ser destacados, compreendidos e exercitados diariamente. Ressalta ainda que são as ferramentas de afinação da personalidade, que vai se transformando continuamente para que assim possa alcançar seus reais objetivos.

Sobre a importância dos valores humanos, constata-se que os professores são mestres passageiros, professores encantadores são mestres memoráveis e caçados pelos alunos. Um professor que fascina é amado, atenta-se em transformá-los em condutores de ideias, procura ser um mestre inesquecível e é forma seres humanos que empreenderão a mudança no mundo. Seus ensinamentos de vida marcam para sempre a vida dos seus alunos, mesmo o tempo passando e as dificuldades surgindo, todavia, as sementes nunca serão apagadas (CURY, 2003). Observa-se que a educação em valores humanos na família e na escola precisará desenvolver a competência de percepção dos alunos e terem noção da seriedade das suas escolhas (SILVEIRA, 2012). O educador necessitará ser o próprio modelo dos valores e assim procurar motivar os alunos através de contos e trajetórias de sucesso que sirvam de comprovações práticas da alegria de se viver os valores para facilitar a sua conscientização e absorção (SILVEIRA, 2012).

Os pilares da UNESCO para definir valores humanos Segundo dados da UNESCO, existem quatro pilares que são a base da educação, que são: aprender a conhecer, a fazer, a viver juntos e a ser, estando reconhecida, marcada e assinada pelos maiores educadores e pensadores do planeta. Assim, a partir desta apresentação didática, retratam-se como frutos dos experimentos com educação e cultura no período dos últimos 20 anos (DELORS, 2003). O livro Educação: um Tesouro a Descobrir, sob a coordenação de Jacques Delors, aborda de forma bastante didática e com muita propriedade os quatro pilares de uma educação para o século XXI, associando-os e identificando-os com algumas máximas da Pedagogia prospectiva, e subsidia o trabalho de pessoas comprometidas a buscar uma educação de qualidade.

Diz o texto na página 89: “À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele”. Aprender a conhecer, ajustando uma cultura geral, satisfatoriamente ampla, com a probabilidade de analisar, em particular, um número diminuído de matérias, isto é: aprender a aprender, captando o máximo de conhecimentos possíveis para que dessa forma possa ter benefício das oportunidades oferecidas ao longo da vida (DELORS, 2003). Aprender a conviver significa desenvolver a compreensão do outro e a percepção das reciprocidades – concretizar projetos comuns e se organizar ­para gerenciar conflitos, obedecendo a consideração pelas estimas do pluralismo e da compreensão mútua (DELORS, 2003). É um pilar desafiador dentro do processo educativo e, nessa situação, é essencial o entendimento da heterogeneidade e a reverência aos valores do pluralismo (SILVEIRA, 2012).

Aprender a ser, para desenvolver, o melhor possível, a personalidade e estar em condições de agir com uma capacidade cada vez maior de autonomia, discernimento e responsabilidade pessoal. Com essa finalidade, a educação deve levar em consideração todas as potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar ­se (DELORS, 2003). Para Silveira (2012), esse pilar deveria ser a finalidade última de todo o processo educativo na vida religiosa, familiar, comunitária e escolar. A metodologia de pesquisa utilizada foi a Bibliográfica, analisando as obras dos autores:  Revans; Montaigne; William Glasser;  Jonathan Bergmann; J. Dewey; Bogdan e Biklen; Tardif entre outros autores. A pesquisa proposta visa produzir conhecimentos a partir de fontes bibliográficas que expressam sobre as metodologias ativas de acordo com a BNCC, objeto de estudo de nossa pesquisa.

Gráfico 1- Temáticas em debate nas matérias sobre a BNCC publicadas pela Folha de São Paulo em 2015 Fonte: Jornal Folha de São Paulo, período de 2015. Neste gráfico identificamos o posicionamentos sobre o processo de construção da BNCC que foram divulgados pelo jornal Folha de São Paulo, um dos jornais mais influentes do país, ao longo do ano 2015. Esse último, após a aula, deve estudar o material que foi comunicado e realizar alguma atividade de avaliação para mostrar se esse material foi (ou não) assimilado. Essa metodologia da sala de aula invertida já vem sendo aplicada por muitos educadores que se deu como resposta à percepção de que a metodologia tradicional não era compatível com alguns estilos de aprendizagem dos alunos.

Para que esse método seja eficaz , procede-se com a disponibilização prévia de vídeos, áudios, textos e outras mídias, para que todos os alunos tenham acesso ao conteúdo antes das aulas. Permitindo, assim, que cada aluno estude nos locais e horários que melhor lhe convém, seguindo seu próprio ritmo. Este trabalho de pesquisa pretende atender os objetivos propostos, visando relatar aspectos encontrados da realidade vivenciada no ambiente escolar com comprometimento e seriedade. O termo apropriação, contudo, surge como competência relacionada à apropriação de experiências que coloque o aluno a compreender as relações próprias do mundo do trabalho. Para o documento, os conteúdos estão a serviço do desenvolvimento de competências consideradas como aprendizagens que podem fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as modalidades e etapas da Educação.

Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem ser orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. BRASIL, 2017, p. Conclui-se que a Base Nacional Comum Curricular no que se refere à orientação por competências, o aluno é convidado a deixar sua posição inerte na rotina da sala de aula para – muito além de apenas compreender conceitos – através das metodologias ativas ele testa soluções em situações verdadeiras, conectadas à sua realidade local.

O estudante também é motivado a interagir, assumindo um papel mais participativo na sociedade, de forma que ele seja capaz de construir e expor argumentos, expressando seus princípios e valores. Busca o favorecimento na motivação autônoma do aluno, extraindo o potencial do mesmo. Outro livro pesquisado sobre o tema saberes docentes que vem ganhando espaço nas pesquisas da academia, tanto internacional como nacionalmente, de acordo com o Dossiê publicado em 2001 pela revista Educação & Sociedade. É o livro: “Os Saberes dos Docentes e sua Formação” dos autores Borges e Tardif. Dentro de uma visão de gestão democrática, a liberdade na escola deve ser pensada na relação entre os seus diferentes segmentos em um contexto participativo, onde todos têm liberdade para influir nas decisões e, portanto, têm também responsabilidades sobre elas.

Sendo assim, a escola procura oferecer uma educação de qualidade, trabalhando a responsabilidade e o compromisso de toda comunidade escolar, com o objetivo de proporcionar e garantir o sucesso e a permanência dos alunos e alunas que ingressam nesta escola. Até 2006 a escola tinha 13 salas de aula oferecendo à comunidade local uma média de 1170 vagas. Em 2007, a escola ganha mais 3 salas e dispõe agora de 16 salas de aula, com capacidade física para 1350 alunos. Compõe, ainda o espaço físico adequado com ambiente confortável e propício à realização plena das atividades. MARCO ANALÍTICO Este capítulo descreve o pensamento analítico, através da decomposição em partes mais simples, que são mais facilmente explicadas ou solucionadas, e uma vez entendidas tornam possível o entendimento do todo.

O comportamento do todo é assim explicado pelo comportamento das partes. ANÁLISE DOS RESULTADOS O ambiente familiar é o clima mais propício para se conseguir uma educação em valores, uma educação integral, tendo como base a formação moral que se projetará num desenvolvimento harmonioso e coerente da personalidade, numa valorização profunda do sentido da família no mundo atual e numa integração perfeita na vida social. A educação em valores deve ser uma educação progressiva e gradual até adquirir uma responsabilidade na auto realização, autodeterminação e liberdade, tanto pessoal como social. É ajudar o desenvolvimento e a afirmação do caráter próprio da humanidade e de cada indivíduo.  Analisando a realidade desses educandos que sofrem uma precariedade em muitos aspectos em suas vidas, tanto físicos, materiais, cognitivos e emocionais, é que respondemos nosso problematização inicial, onde a escola cumpre a sua ação transformadora de dar um suporte a esses alunos ensinando a eles valores que vão levar para o resto de suas vidas, os professores através de uma metodologia que favoreça o aprendizado estarão não apenas dando conta de ensinar os conteúdos da grade curricular mas sim ensinando-os a ter ética, responsabilidade, a lidar com seus anseios e emoções, ensinar valores é colocar em prática os 4 pilares da educação e valorizar as competências e as habilidades presentes da Base Nacional Comum Curricular.

Sabe-se que a ação educativa só é significativa se for coerente, sistemática, contínua e interdisciplinar. Educar nesta perspectiva implica um trabalho de parceria e rentabilização dos recursos locais, uma escola aberta ao exterior, à família, à comunidade e ao meio, sendo que a atividade educativa contextualizada gera aprendizagens significativas e ajuda a desenvolver a consciência ambiental, com hábitos de vida saudável e o exercício da cidadania participativa. Antônio, 2009) Acredita-se que, se uma criança, adolescente ou mesmo jovem se desenvolve dentro de uma dinâmica familiar, ela será agraciada com um processo de ensino-aprendizagem ao longo de sua vida. Também se defende a tese de que, se a criança inicia as suas experiências em ambiente saudável, terá um comportamento ético quando adulto, resistindo aos exemplos e influências negativas que a sociedade apresenta.

Percebendo que para grande parte das famílias a preocupação maior não é neste momento com o que o seu filho irá ou não aprender, pois muitos estão enfrentando outros problemas de ordem mais urgente, por exemplo, pais que perderam seus empregos e estão com dificuldades de alimentar seus filhos. O problema é gigantesco, uma economia parada, pais desempregados, violência familiar, crianças sem acesso aos conteúdos. Esses são os fatores que levaram a crer que a maioria das entrevistas não retornaram, pois há problemas mais urgentes dos quais esses profissionais entrevistados estão tendo que enfrentar, e fica para essa pesquisa a certeza que a empatia também é um dos valores que deve ser revisto e trabalhado, pois ao conversar nesse período remoto com as famílias, os alunos e os profissionais da escola, há um sentimento de incapacitação, de querer mas não poder ajudar, no entanto as conversar e diálogos sobre cooperação, ajuda mútua, empatia, companheirismo, amizade, está sendo muito válido nessa etapa tão delicada que está sendo o ensino remoto, e se não houver o discernimento de ambas as partes, família e escola com valores bem trabalhados para poderem se ajudar neste momento, haverá algumas consequências emocionais nada favoráveis para ambos os lados.

Foram realizadas 5 questões no site pesquisa online, analisaremos os gráficos de cada uma delas:   Gráfico 2: Você conhece a BNCC? Fonte: o autor Gráfico 3: Os valores como: respeito, amizade e empatia devem ser ensinados na escola? Fonte: o autor Gráfico 4: Em sua opinião, como o professor pode trabalhar os valores na prática educativa? Fonte: o autor Gráfico 5: Com que frequência você professor precisa interromper uma explicação sua durante as aulas, para chamar a atenção de alunos por falta de respeito com as turmas em que trabalha? Fonte: o autor A última questão aplicada foi dissertativa e perguntava o seguinte: Você nota alguma diferença com relação aos valores ao passar dos últimos anos? Na família, na escola, na sociedade? Explique.

A maioria dos professores responderam que notam diferença em relação aos valores e os alunos estão perdendo o respeito pelos pais e professores. A formação ética de crianças e jovens pode ser promovida pela escola através da vivência de valores como a liberdade, a cooperação, a tolerância, o que pode acontecer mediante o uso das metodologias ativas, que nada mais são do que formas de se aplicar uma metodologia lúdica e cooperativa onde o aluno será levado a se deparar com as problemáticas vividas por eles mesmos em seu cotidiano, sugerimos portanto um novo olhar sobre o papel da escola. A formação ética para a cidadania é um dos desafios da escola contemporânea, visto que educar não é apenas instruir, mas também oferecer experiências significativas que preparem crianças e jovens para a vida em sociedade, e o ensino dos valores éticos e morais pode ser introjetados as disciplinas.

TESTE DAS HIPÓTESES Este trabalho analisou um resultado favorável a hipótese, onde demonstrou através da pesquisa de diferentes estudiosos no tema juntamente a BNCC que as competências e habilidades desenvolvidas para os alunos do Ensino fundamental II e a prática docente para a construção dos valores: Amizade, solidariedade, empatia, amor, respeito entre outros, se dá com uma forma de ensinar organizada e planejada, onde pode-se utilizar de diversos meios da metodologia ativa, dando ênfase a ludicidade, a criação, a autonomia, um olhar crítico e criativo. Nesse sentido, Piaget, (citado por Seniciato e Cavassan, 2008, p. em sua teoria sobre o desenvolvimento da inteligência e da construção dos conhecimentos, afirmava que a formação dos valores (ou dos critérios de moralidade) obedece, no sujeito, as mesmas relações lógicas próprias da formação dos conhecimentos, com a única diferença de que os valores são agrupados segundo uma escala e não em relações objetivas.

Conclui-se que a Base Nacional Comum Curricular no que se refere à orientação por competências, o aluno é convidado a deixar sua posição inerte na rotina da sala de aula para – muito além de apenas compreender conceitos de valores – através de uma metodologia que trabalhe o tema proposto nessa pesquisa, o estudante é motivado a interagir, assumindo um papel mais participativo na sociedade, de forma que ele seja capaz de construir e expor argumentos, expressando seus princípios e valores. Busca o favorecimento na motivação autônoma do aluno, extraindo o potencial do mesmo. Vimos com isso à importância da construção dos valores morais e éticos no desenvolvimento do ser humano. Portanto, considera-se que a construção, refere-se a um processo complexo no qual estão incluídas inúmeras variáveis: aluno, professor, contexto escolar, família, concepção teórica, organização curricular, entre outros.

Assim sendo, o professor é imprescindível neste processo de ensinar e aprender os valores. NBR-6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ALBERTI, V. História oral: a experiência do CPDOC. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Florianópolis, 1996. BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: uma alternativa metodológica apropriada para o ensino superior. et al. Taxionomia de objetivos educacionais. ed. Porto Alegre: Globo, 1977. BNCC. Porto – Portugal. Porto Editora, 1994. BRASIL. Lei nº 9. de 20 de dezembro de 1996. Civilização Brasileira. CHALITA, G. Pedagogia da amizade. São Paulo: Vozes. COMÊNIO, João Amós. ed. São Paulo: Cortez Elabore três tipos de fichas (citação, resumo e analítica) com base no texto: “Os 4 pilares da Educação” de Jacques Delors.

Brasília, DF: MEC/UNESCO, 2003. DEWEY, John. Mi credo pedagógico. Committee on Agriculture. Seventeenth Session, Roma, 31 March-4 April 2003. Febles Elejaldes, M. O corpo como mediador das funções psicológicas superiores: Uma terapia corporal. Revista Cubana de Psicologia, 20(3), 269-275. br/sites/default/files/trabalho-gt02-4216. pdf. Acessado em: 03/08/2020. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. CP Cadernos de Pesquisa, FCC, n. p. GOERGEN, P. Pós-modernidade, ética e educação. Campinas: Autores Associados, 2005. Acessado aos 19 de maio de 2020). LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LEFF, Enrique. A. LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. São Paulo: Editora Abril, 1972. NÓVOA, Antônio. linkedin. com/pulse/os-pilares-da-educa%C3%A7%C3%A3o-para-o-s%C3%A9culo-xxi- acessado em: 20 de agosto de 2020.

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