DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E O PAPEL DA PSICOMOTRICIDADE, UMA ANÁLISE ACERCA DOS DESAFIOS DA ESCRITA E DA LEITURA NO 5º ANO C DO ENSINO FUNDAMENTAL

Tipo de documento:Dissertação de Mestrado

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

CAMPO REDONDO 2019 FRANCISCO EUDES DO NASCIMENTO CABRAL DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E O PAPEL DA PSICOMOTRICIDADE, UMA ANÁLISE ACERCA DOS DESAFIOS DA ESCRITA E DA LEITURA NO 5º ANO C DO ENSINO FUNDAMENTAL Esta Dissertação será submetida ao processo de avaliação pela Banca Examinadora para obtenão do título de Mestre das Ciências da Educação xxxxxxx Será aprovada na sua versão final em _____, _____, 2020, atendendo às normas da legislação vigente da Emill Brunner World University e Coordenação do Curso de Pós-Graduação Mestrado Multidisciplinar Profissional em Ciências da Educação. BANCA EXAMINADORA _________________________________________ Prof. Dr. Luiz Hermínio do Nascimento/ Orientador EMILL BRUNNER WORLD UNIVERSITY _________________________________________ Prof. Dr. Dr. Luiz Hermínio Nascimento, que acreditou em minha ideia e não me permitiu desistir, ele foi sem dúvida o principal responsável por todo este caminho percorrido.

“O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos. ” (ALBERT SCHWEITZER) RESUMO A leitura abre caminhos para a aquisição do conhecimento, por meio da análise interpretativa. O ato de ler é muito mais do que interpretar textos escritos. Dificuldade de aprendizagem. ABSTRACT Reading opens the way for the acquisition of knowledge through interpretative analysis. The act of reading is much more than interpreting written texts. The reading of the world precedes the reading of the word as already said by Paulo Freire. Visual, auditory and olfactory perception can provide us with varied readings of texts. Learning disability. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 - Formação docente. Gráfico 2 - Afetividade no aprendizado. Gráfico 3 - Relações que contribuem no ensino-aprendizagem.

Gráfico 4- Fatores que dificultam o relacionamento no processo de ensino-aprendizagem. Tabela 8 - Frequência na escola. Tabela 9 - Dificuldades no aprendizado. Tabela 10 - Relação professor-pais. Tabela 11 – Benefícios de contar histórias. SUMÁRIO INTRODUÇÃO. UNIVERSO DA PESQUISA. SUJEITO DA PESQUISA. REALIZAÇÃO DA PESQUISA. CAPÍTULO III - RESULTADOS E ANÁLISE DA PESQUISA. A PROBLEMÁTICA EM AÇÃO. º DO FUNDAMENTAL II DAS TURMAS OBSERVADAS. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: UMA PROPOSTA PARA O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE LEITURA HABILIDOSA NO ENSINO FUNDAMENTAL I. Grandes clássicos em quadrinhos. Imagens que falam. CONSIDERAÇÕES FINAIS. O professor é visto como a autoridade máxima, um organizador dos conteúdos e estratégias de ensino e, portanto, o guia exclusivo do processo educativo” (BRASIL, 1998). Isso acontece porque ele obedece a uma gramática tradicional, cuja concepção de língua é abstrata e reducionista e tem como referência à língua escrita.

Essa língua por sua vez não é concebida como sinônimo de falante, mas como algo estático que é inflexível, porque nunca muda, ou seja, de acordo com os PCN (1998) nos educadores deveríamos rever o ensinar da língua portuguesa, para poder garantir de fato a sua aprendizagem, de acordo com a literatura pesquisada, foi possível observar inúmeros trabalhos envolvendo a leitura e a produção textual que já foram desenvolvidos na proposta de uma melhoria no ensino de Língua Portuguesa. Geralmente consideradas uma responsabilidade do professor de português, as atividades de leitura (discutir, interpretar e produzir) deveriam ser partilhadas por profissionais de todas as áreas, pois todos, de uma maneira ou de outra, são professores de linguagem (ns). É comum ouvir professores de história, biologia e matemática, por exemplo, reclamando que os alunos não conseguem responder às questões das provas, têm dificuldade em resumir os textos do livro ou não entendem os enunciados.

É a organização que tem por objetivo formar conscientemente as necessidades do corpo humano. O indivíduo demonstra através de seu corpo o que está sentindo ou fazendo, por outro lado uma pessoa com problemas motores tem dificuldades com a expressão. A criança que não desenvolveu sua psicomotricidade precisa ser reeducada e para isso é necessário analisar as dificuldades vividas para que sejam feitas adaptações e recursos em seu meio na sala de aula proporcionando condição mínima para seu bom desempenho escolar. A partir da condição que o adulto (professor/responsável) orienta para que a criança explore tudo aquilo que a cerca, a mesma passa a mostrar seus interesses, no conhecimento de seu próprio corpo e seus movimentos. A psicomotricidade tem como auxílio na prevenção a reeducação e a terapêutica.

Por isso é que serão utilizados livros, publicações de revistas e artigos científicos para embasamento teórico. O primeiro capítulo trata do conceito da psicopedagogia e sua contextualização no âmbito do Ensino Fundamental II. No capítulo dois, se encontra a metodologia, ou seja, o método, com se deu a pesquisa de campo para a elaboração da parte teórica do trabalho. O capítulo três trata dos resultados e análise da pesquisa de campo feita com turmas do Ensino Fundamental. Por fim, o último capítulo trata um pouco mais do tema em questão focando na leitura e na literatura em sala de aula. Saltini foi um dos psicólogos que investigou a inteligência e a afetividade no acréscimo infantil, e também aficionado das ideias piagetianas sobrepostas à educação.

Segundo Lopes: A Psicomotricidade passou a ser estudada através da medicina psiquiátrica com a ousadia de Dupré em 1920, seguida de Wallon (1925; 1934; 1947) e Ajuriaguerra (1977; 1988) uma dimensão teórico-prática, sobre o desenvolvimento humano, significativa, educativa, reeducativa e psicoterapêutica. LOPES, 2010, p. O estudo de a psicomotricidade dar-se de acordo com a importância e a apresentação de alguns feitios na antiguidade no qual afetava as relações psíquicas e relações motoras. Henri Wallon associou a Piaget e de alguns psicanalistas que seguiam Freud. Porém o corpo humano de uma criança de 4 anos está em processo de aprendizado gradativo, ela já é capaz de simular acontecimentos internamente (estabelecer sequências de atos na reprodução, ou raciocinar) e não mais depender das ações sensório-motoras que de acordo com Wadsworth: É o comportamento através de reflexo e as primeiras diferenciações entre os objetos do seu ambiente imediato que evolui de acordo com seus familiares, sendo assim a criança já está liberada para da inteligência sensório-motora, permitindo a invenção de novos meios para resolver problemas através da atividade mental.

WADSWORTH, 2003, p. Deste modo de acordo com o autor o meio em que a criança vive tem a influência no seu desenvolvimento a começar na família, onde aprenderá a cultura e suas crenças, de acordo com a sociedade vivida. Para Santos: Historicamente, desde 1900 até a presente data, o percurso e a evolução da psicomotricidade desenvolveu-se de acordo com diferentes cortes que vão modificando e acionando um olhar clínico específico. O primeiro corte epistemológico procura superar o dualismo cartesiano, utilizando práticas reeducativas determinadas pelo conceito de correspondência entre paralelismo mental-motor. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. COM. BR/). A palavra “psicomotricidade” vem do termo grego psiché = alma e do verbo latino moto = mover frequentemente, agitar fortemente.

Segundo Oliveira: Do movimento que transcorre surgem às noções de tempo, duração de intervalos, sequência, ordenação, ritmo. Segundo Lopes apud Harrow: Ainda, os sete movimentos ou modelos de movimentos básicos inerentes ao homem, que são: correr, saltar, escalar, levantar peso, carregar (sentido de transportar), pendurar e arremessar. Exemplo disso são as crianças no dia a dia praticando algum tipo de atividade. Seus movimentos naturais, mas que para que sua execução seja mais eficaz é necessário um educador modelar seus movimentos através de instruções (LOPES apud HARROW, 1972, p. Para o trabalho no desenvolvimento psicomotor ser bem consolidado é necessário alguns jogos ou brincadeira, que é deste modo que as crianças aprendem, são eles: jogos de alinhavo; circuitos em forma de círculos ou outras formas geométricas, utilizando giz branco e fita adesiva para demarcar o chão e assim a criança ter a noção de espaço; o circuito na utilização de pneus ou outros materiais disponíveis na escola.

LOPES apud HARROW, 1972). O desenvolvimento mental se constrói, paulatinamente; é uma equilibração progressiva, uma passagem contínua, de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior. LOPES, 1987, p. No estágio sensório-motor a criança vive num mundo aqui e agora, pois não é possível haver a representação mental. Para a criança os objetos só existem concretamente, se ela não sentir ou tocar eles não existem. De acordo com Lefrançois (2008, p. afirma que: “isto significa que ela deve ter condições de realizar múltiplos movimentos ao mesmo tempo, cada membro realizando uma atividade diferente, havendo uma conservação de unidade do gesto”. Quão maior a estabilização, mais poupada será a atividade da criança e mais ordenadas serão suas ações.

A coordenação fina e óculo manual dependem uma da outra, a fina dispõe da habilidade e da destreza da mão e compõe um feitio da coordenação global. Sendo assim, (OLIVEIRA, 2010, p. assegura: “temos que ter condições de desenvolver formas diversas de pegar os diferentes objetos”. Os dois não funcionam isoladamente, mas de forma complementar”. Deste modo, isso não corresponde que somente um lado trabalha, mas um depende do outro, enquanto um domina, o outro auxilia. A estruturação espacial é efetiva para o meio social em que se vive. É através dela que a criança irá se situar no ambiente, onde há a observação entre as coisas confrontando e ajustando suas similaridades e diferenças entre elas. Assim Oliveira (2010, p. A criança que tem descriminação visual improdutiva pode apresentar uma maior incidência na desordem de letras harmônicas, por exemplo, na forma das letras d e b, n e u, p e q.

A discriminação auditiva essa não está em estudos no campo educacional, mas os educadores têm o papel de se preocupar. Adaptando aos alunos exercícios que trabalhe as estimulações sonoras para ajuda-los a distinguir sons. A criança precisa da maturação de suas possibilidades sensoriais e motoras para que possa, desta forma, acompanhar o “novo”, que surge em sua vida a todo momento, de uma forma mais natural, aprendendo assim a lidar com as novidades de forma que possa transformar estas experiências em ensinamentos que vão acompanhar as mesmas por toda vida. Sem passar por estas etapas, a criança pode desenvolver dificuldades crônicas ou resistência ao “novo” o que comprometeria seu desenvolvimento intelectual para que seja competente a exploração que está no seu meio.

Isso é movimento inato, pois não implica em aprendizagem para a sua produção. Os reflexos adquiridos são aprendidos ou condicionados, dependem da associação de uma história entre estímulos inatos, que sua resposta produz através a outros estímulos. É muito utilizado em esportes. Por exemplo: na capoeira, pode- se executar uma esquiva ou outro movimento baseado neste reflexo. Os movimentos automáticos dependem do aprendizado, da prática e da repetição. ENSINO FUNDAMENTAL II Verifica-se, na história, um longo processo de mudança relacionado à forma de educação oferecida as crianças. Muitos foram os conceitos desenvolvidos e muito ainda deve ser feito. É um processo, baseado na história, que sofre ajustes constantes em decorrência das transformações que ocorrem no interior das sociedades, essas transformações são visíveis, principalmente, no campo da ciência.

Dessa forma, percebe-se que o vivido hoje é bem diferente do que foi vivido no passado, o que nos faz pensar que também será diferente do que será vivido no futuro, ou seja, não podemos oferecer qualquer educação, pois estaríamos comprometendo o futuro da sociedade, formando indivíduos que poderiam se sentir como “peixe fora d’água”. O histórico marco dessas crianças era organizado por três identidades. º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais (BRASIL, 2012, p. A família em comunhão com a sociedade e o poder público tem o dever de concretizar as necessidades básicas de uma criança, pois a mesma depende total e exclusivamente do acompanhamento para o seu crescimento base.

No proceder do desenvolvimento da criança é sucinto respeitar as fases de acordo com sua idade não querendo transpor etapas da vida que ainda não foram amadurecidas. De acordo com Ariès apud Sebastiani: Philippe Ariès foi buscar nas artes e na literatura da época medieval à ideia que prevalecia sobre a criança e a infância. “Até por volta do século XII, a arte medieval desconhecia a infância ou não tentava representá-la. Ficou convencionado que essa preparação fosse assegurada pela escola (ARIES apud SEBASTIANI, 2009, p. Segundo o autor, foi neste momento que começaram as preocupações e interesses pelo atendimento das crianças, de atitude repressora e compensatória. Sendo assim as escolas eram responsáveis de incumbir essa missão, com cuidado para que não houvesse a mistura de classes, com isso surgiu a discriminação entre o rico e o pobre.

De acordo com ARIES apud SEBASTIANI (2009), inicialmente somente estudava meninos, as meninas começaram a ingressar a partir do século XVIII. A terceira identidade pode-se dizer que é a criança de hoje, com semelhança cronológica, porém diferentes infâncias. que possui grande voracidade ‘cognitiva’ e saboreia uma descoberta após a outra, e que escolhe sozinha seus próprios itinerários formativos, suas trilhas culturais, livre dos elos que impediam o seu crescimento;[. sabe observar o mundo que a cerca; sabe perscrutar e sonhar com horizontes longínquos;[. sai do mito e da fábula porque sabe olhar e pensar com sua própria cabeça. SEBASTIANI apud FRABBONI, 2009, p. Esse é o momento que a criança saiu do mundo da fantasia e passa a ser um ser pensante sem depender de um adulto suas superstições.

Cada criança promove um crescimento pessoal e conquistas de acordo com suas rotinas, momento este onde se encontra suas limitações e escolhas pessoais. É através do Ensino Fundamental II que as crianças vão ser fincadas com outras havendo a relação social na qual estão inseridas, e assim aprender umas com as outras através de brincadeiras, jogos e brinquedos a se relacionarem com a maior variedade de cultura levada de suas casas. Sendo assim o RCNEI: A fonte original da identidade está naquele círculo de pessoas com quem a criança interage no início da vida. Em geral a família é a primeira matriz de socialização [. o ingresso na instituição do Ensino Fundamental II pode alargar o universo inicial das crianças, em vista da possibilidade de conviverem com outras crianças e com adultos de origens e hábitos culturais diversos, de aprender novas brincadeiras, de adquirir conhecimentos sobre realidades distantes.

LAKAKOS; MARCONI, 2009, p. Nota-se que toda pesquisa científica deve estar baseada com métodos e princípios que devem embasar cientificamente as descrições, fundamentos e teorias estudadas para que tenha algum valor. TIPOS DE PESQUISAS A pesquisa tem por finalidade ser bibliográfica apresentar e relatar os processos psicomotores no Ensino Fundamental II, através de vários teóricos para o esclarecimento do conteúdo. A pesquisa bibliográfica deve ser somada, necessariamente, a todo e qualquer outro tipo de pesquisa ou trabalho científico, constituindo uma base teórica para o desenvolvimento de todo trabalho de investigação em ciência (FONSECA, 2009, p. A natureza da pesquisa tem procedência qualitativa e linha fenomenológica. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar.

É um elemento básico de investigação científica, utilizado na pesquisa de campo e se constitui uma técnica fundamental da Antropologia. LAKAKOS; MARCONI, 2009, p. Ocorreu a observação direta intensiva para identificar o processo de desenvolvimento e aprendizado de cada criança e suas necessidades no processo de ensino regular. UNIVERSO DA PESQUISA As instituições de ensino a qual foram realizadas as pesquisas, ocorreu em duas escolas públicas de Ensino Fundamental I e II, a Escola Municipal João Anacleto e a Escola Municipal Manoel Germano dos Santos em que os espaços são pequenos, porém arejados e capacitados para o desenvolvimento progressivo das crianças. GIL, 2008, p. Na primeira parte do questionário, procedeu-se a uma análise com base dedutiva, onde Gil (2008, p.

descreve que é um método que “parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de maneira puramente formal, isto é, em virtude unicamente de sua lógica”. As outras etapas foram laboradas in loco. O Autor prezou pelo ato de não usar perguntas muito especificas, sempre tendo a ética como fator diferencial na atuação da pesquisa, as perguntas possuem caráter neutro, como maneira de não influenciar as respostas. A Ensino Fundamental I será oferecida em: – Creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; – Pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade. Art. Na Ensino Fundamental I a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental (BRASIL, 1996, p.

Observa-se, desta forma, a importância que deve ser dada ao ensino de criança. Não se pode pensar somente em preencher o tempo delas com atividades rotineiras. Não existe nessas escolas. sequer uma área de lazer específica para as crianças poderem aproveitarem melhor esse tempo livre , o que demonstra um espaço minimizado impossibilitando o desenvolvimento psicomotor de seus alunos, apresentando, assim, uma grande deficiência para cumprir com seu papel de proporcionar o crescimento intelectual associado ao físico, podendo comprometer o futuro dos mesmos. Na realização do estudo, também foi observado dentro da sala de aula da Escola João Anacleto do 5º que continham 27 alunos sendo um autista, a professora trabalhava com o auxílio de uma estagiária que segundo a coordenadora e professora Vânia Duarte era ciente do grau do espectro autista do aluno, durante os dias de pesquisa nessa escola perdemos perceber que o discente com autismo conseguia acompanhar os outros discentes no que diz respeito ao material lecionado pela professora.

Pela falta de uma quadra esportiva tinha momentos que as professoras usavam a própria sala para desenvolver as atividades psicomotoras já que o pátio estava ocupado por outra sala (série). Por isso, também as crianças tinham momentos que faziam as refeições na própria sala, uma coisa positiva era que todas as salas que tinham crianças especiais possuíam auxiliares dando suporte a professora titular. Os dias que as crianças vão para a quadra, são os dias que a criança autista não frequenta a escola. O momento que as crianças são levadas para o parquinho, que fica na quadra, elas apenas correm e as professoras olham até dar o horário de voltar para a sala, como se fosse somente um passa tempo.

Para os professores, o baixo rendimento escolar é a manifestação mais evidente das dificuldades de aprendizagem, pode servir como indicativo de que a criança apresenta ou pode vir a apresentar dificuldades, não se pretende dizer com isso que a psicomotricidade é a solução para todos os problemas de aprendizagem e nem tão pouco afirmar que o desenvolvimento psicomotor inadequado pode ser a causa ou motivo de todas as dificuldades escolares. O que se busca é analisar dentre os inúmeros obstáculos de aprendizagem observáveis em sala de aula, como aquelas que se relacionam com fraco desenvolvimento psicomotor. Como exemplo das dificuldades usualmente apontadas são as disgrafias também chamadas de “letras feias” ocorrem geralmente da dificuldade de recordar a grafia correta para representar um determinado som ouvido ou elaborado mentalmente.

Ficando clara, a função do professor como orientador. Pessoa responsável em direcionar todas as atividades realizadas pelos alunos, a fim de promover um ambiente propício ao aprendizado. Tentando, a todo o momento, despertar na criança a vontade de conhecer o novo, retirando da mesma o medo que tanto atrapalha adultos pelo fato de não terem recebido no passado o ensinamento adequado para encarar as mudanças tecnológicas, por exemplo, como oportunidade de crescer. Tudo isso, por mais absurdo que possa parecer, tem início nos primeiros anos de idade de uma pessoa (OLIVEIRA, 2010). A psicomotricidade trabalha a teoria com a prática. Para que isso aconteça, é preciso a ação de um adulto neste processo. É neste momento que há a necessidade da atitude de buscar, trabalhar e ajudar na construção desta criança.

Segundo Meur e Staes: A criança se sentirá bem na medida em que seu corpo lhe obedece, em que o conhece bem, em que pode utilizá-lo não somente para movimentar-se, mas também para agir. Uma criança que se sinta disposta em seu corpo e capaz de situar seus membros uns em relação aos outros fará uma transposição de suas descobertas: progressivamente localizará os objetos, as pessoas, os acontecimentos em relação a si, depois entre eles. MEUR; STAES, 1991, p. “A Ensino Fundamental II, primeira etapa da educação base, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”. De acordo com o trabalho elaborado pela docente cada aluno executava corretamente, com exceção de algumas crianças que por não serem acompanhadas pelos responsáveis as mesmas não tinham interesse.

Toda criança tem o direito de ser desenvolvidos nessas quatro etapas da vida (aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social) até os seis anos de idade, pois é neste período que o indivíduo está desenvolvendo a todo vapor o seu aprendizado com o meio que vive. Para que isso aconteça é necessário o acompanhamento não só do docente, mas, também dos familiares que é essencial. Segundo Meur e Staes (1991, p. MEUR; STAES, 1991, p. Sabe-se que a brincadeira é importante para o desenvolvimento de uma criança, porém é necessário que haja a escrita seja ela através de desenhos ou em letras, são esses exercícios que constituirão a aprendizagem de manipular um lápis. Há crianças na escola que nem segurar lápis corretamente sabe, pois foi negligenciada esta etapa, nas coisas mínimas deixadas para depois, um pouco adiante alguém vai encontrar onde começou essa dificuldade e justamente é na educação base.

De fato, para que o lápis seja sustentado na mão é necessário exercício motores. Deste modo, Meur e Staes (1991, p. Cada um conhece bem seus alunos, a ponto de perceber algo diferente em seu comportamento e também sua ausência na sala de aula, em que estão sempre em harmonia no ambiente escolar, mais na hora de cobrar, não dão moleza, a relação com os pais não é tão diferente, estão sempre em comunicação para uma boa atuação desse aluno na sala de aula. Conforme Cunha, que destaca sobre o papel do professor: [. a importância e significado do papel do professor não dependem exclusivamente dele. Compreendendo a escola como uma instituição social, reconhece-se que o seu valor será atribuído pela sociedade que a produz.

Reconhece-se, também, que a importância do papel do professor varia em função dos valores e interesse que caracterizam uma sociedade em determinada época. No gráfico abaixo estão as seguintes respostas: Gráfico 2 - Afetividade no aprendizado Autor (2019). Percebe-se que 66,7% dos professores, diz que sim, se o aluno não gostar do professor, não tem interação de ambas às partes e 33,3% relataram que não interfere, pois, o professor se dedica aqueles alunos que se envolvem e participam ativamente nas aulas, mas que na hora de cobrar é igual para todos. Com esse resultado, nota-se que a afetividade pode interferir já no primeiro dia de aula, onde nos confirma Morales, que ressalta: [. as primeiras impressões que temos da classe, ou a primeira impressão que os alunos têm de nós, são importantes e se traduzem em um modo de nos comunicar que pode ser muito condicionalmente, para o bem ou para o mal.

As expectativas, os medos, a disposição da classe depende em boa parte das primeiras aulas. Onde muitas vezes alguns desses fatores levam ao fracasso do aluno em seu desenvolvimento intelectual. O gráfico abaixo revela que: Gráfico 4 - Fatores que dificultam o relacionamento no processo de ensino-aprendizagem Autor (2019). Na maioria das respostas, 66,7% os professores dizem ser a família o fator principal, pois sem o acompanhamento dos pais eles se tornam autoritários, e para o restante (33,3%), a indisciplina é o fator principal que contribui para o fracasso não só do aluno, mas da classe inteira no aprendizado da Língua Portuguesa. O resultado acima, nos mostra que a família é o fator principal, tanto que pode tornar um filho indisciplinado sem sua participação, como nos mostra a LDB (2015, pag.

“não há desenvolvimento equilibrado e saudável da criança, sem a família. Na sexta e última pergunta ao professor, questionou-se das suas dificuldades em sala de aula para efetivação da leitura. Onde muitas vezes essas dificuldades encontradas prejudicam um bom processo de ensino-aprendizagem. O gráfico descreve as respostas: Gráfico 5 - Dificuldades em sala de aula Autor (2019). Observa-se que na maioria de (66,7%), diz ser pela falta de recursos para materiais didáticos e jogos para se trabalhar o desenvolvimento das crianças e os 33,3% restantes, diz ser pela falta de interesse dos alunos. No segundo momento, estudo vem exibir a descrição dos dados obtidos através do questionário feito com cinco alunos do 6. Sujeitos Respostas Aluno 01 Não todo dia, porque às vezes esqueço meu livro e a professora briga, ai não falo mais nada.

Aluno 02 Sim, todos os dias estou disposta para estudar e interagir não só com a professora. Aluno 03 Sim, todos os dias e eu gosto, principalmente com a professora. Aluno 04 Sim, todos os dias e eu gosto, ela é legal. Aluno 05 Todos os dias quando venho para escola eu interajo. Nesse sentido tiveram as seguintes afirmações: Quadro 4 - Estimulação em sala de aula Sujeitos Respostas Aluno 01 Às vezes sim, às vezes não. Aluno 02 Sim, porque eu gosto da professora. Aluno 03 Sim, eu tenho que aprender, por isso eu gosto. Aluno 04 Sim, gosto, a professora é legal. Aluno 05 Sim. Todas responderam que é uma das melhores escolas do (a) bairro (cidade), por ter um ensino muito bom, com excelentes professores e que a estrutura melhorou bastante depois da reforma que a escola passou.

Isso só vem enaltecer a relevância dos sistemas de ensino e as escolas, como unidades sociais, e na medida em que ocorre a compreensão desse significado, a partir da dinâmica de seus múltiplos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Assim a afetividade entre professor-aluno pode ser caracterizado através de uma rede de relações entre os elementos que nelas interferem, de maneira direta ou indireta. Quadro 6 - Como os pais veem a escola Sujeitos Respostas Mãe 01 O ensino é muito bom, e estão sempre em comunicação com a gente. Mãe 02 O ensino é muito bom, comparado a outros daqui do(a) bairro (cidade) e depois da reforma a estrutura da escola ficou melhor. Mãe 02 Sim, sempre que é preciso estou aqui. Mãe 03 Sim, em todos os momentos estou presente.

Mãe 04 Sim, sempre presente, pois é fundamental nossa participação. Autor (2019). Na quinta pergunta, obteve-se a informação de que 25% das mães já perceberam algo errado no aprendizado de seu filho, pois o mesmo apresenta imperatividade, outras 25% tem dificuldade no desenvolvimento por problemas de vista e o restante (50%), não apresentam dificuldades. Mãe 04 Nunca tive problemas com a professora, mais já fui chamada, porque de vez em quando meu filho apronta na sala. Elaborado: Autor (2019). Por fim cabe destacar que através da análise do questionário, pode observar que de maneira geral. Dessa maneira tem-se que a prática educativa tem surgimento na construção coletiva dos sujeitos. CAPÍTULO IV – DISCUSSÕES SOBRE O TEMA O século XX pode ser considerado como um marco divisor na ampliação do acesso universal da população ao ensino fundamental e médio, infelizmente o Brasil ainda enfrenta os problemas com insucesso de seus estudantes nas escolas, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN,1998) o fracasso escolar no Ensino Fundamental reside no que se refere à leitura e a escrita.

Ao idealizar a escola como um lugar de interação, tendo os alunos agentes de interlocução, Geraldi (2002, p. em sua literatura propõe para o ensino da língua portuguesa atividades baseadas em três praticas interligadas: I. Leitura de textos; II. Produção de textos; III. Análise linguística. Em complemento a este cenário Silva discorre: O papel da escola é o de formar leitores críticos e autônomos capazes de desenvolver uma leitura crítica do mundo. Contudo, na prática, essa noção ainda parece perder-se diante de outras concepções de leitura que ainda orientam as práticas escolares. Na escola, a leitura é praticada tendo em vista o consumo rápido de textos, ao passo que a troca de experiências, as discussões sobre os textos, a valorização das interpretações dos alunos tornam-se atividades relegadas em segundo plano.

A quantidade de textos “lidos” (será que de fato são “lidos” pelos alunos?) é supervalorizada em detrimento da seleção qualitativa do material a ser trabalhado com os alunos. SILVA, 2003, p. A tarefa não pode, portanto, restringir-se à alfabetização ou às primeiras séries do ensino fundamental, mas deve estender-se durante toda a vida escolar, e é imprescindível ter como meta a formação de leitores, não meros "ledores". Além disso, a leitura de textos orais, defendida nos PCN como essencial no processo de formação do leitor, nem sempre ocorre na escola, e os próprios professores enfatizam a leitura de textos escritos – nem sempre, porém, com aprofundamento crítico (SANTOS, 2002). Silva (2013) completa dispondo que a medida que as leituras são impostas, objetivando o cumprimento de tarefas puramente escolarizadas, o ato de ler passa a ser compreendido pelos alunos como uma obrigação e as escolhas pessoais dos leitores não são privilegiadas.

Essa concepção autoritária da leitura promove um apagamento da voz do aluno enquanto leitor e produtor de textos. Para o professor trabalhar a leitura com os seus alunos é necessário que ele seja um leitor competente, ou seja, um leitor “que seja capaz de ler as entrelinhas, identificando, a partir do que está escrito, elementos implícitos, estabelecendo relações entre o texto e seus conhecimentos prévios ou entre o texto e outros textos já lidos” (BRASIL, 1998, p. É preciso evitar que o conflito entre obrigação e prazer se instaure na sala de aula, afastando o aluno-leitor desse sedutor objeto de estudo (FERRAZ; KOMADA, 2008). Zilberman e Silva discorrem que: A escola e o texto literário, por seu caráter formador, estabelecem uma relação perfeitamente amigável, já que ambas sintetizam a realidade que circunda o aluno-leitor, a primeira, “transformando a realidade viva nas distintas disciplinas ou áreas de conhecimento apresentadas ao estudante” e a segunda, comunicando-se com destinatários de todos os tempos, falando “de seu mundo, com suas dificuldades e soluções, ajudando-o, pois, a conhecê-lo melhor” (grifos originais dos autores).

ZILBERMAN; SILVA, 1998, p. Para isso, a escola como instituição deve selecionar e planejar os livros que contemplam os textos literários tendo como ponto de partida o leitor. Zilberman e Silva (1998) afirmam que “a escola atua desde o século XVIII como mediadora entre a criança e a cultura, dessa forma, a leitura é a ponte entre ambas, funcionando como porta de entrada do jovem no universo do conhecimento. Norma culta escrita: construção de imagem de estabilidade – a escola desconsidera as variedades ditas não-cultas. “O que se propõe não é que as normas ortográficas não sejam seguidas, mas que os erros, os estrangeirismos, os neologismos sejam objeto de reflexão nas relações de ensino, de forma que, na escola, se estude uma língua viva e não uma língua morta” (grifos originais da autora) (MENDONÇA, 2001 apud GAFFURI e MENEGASSI, 2007).

Dessa forma temos nas palavras de Bordini que: A escola não permite a entrada no mundo dos livros de forma completa e sim cortando aos pedaços, como no livro didático. Ensina-se literatura para aprender gramática, para revisar a História, a Sociologia, a Psicologia e para redigir melhor. Tornando-se matéria para adornar outras ciências, o texto literário descaracteriza e afasta de si o leitor. Pode-se ir ao texto em busca de respostas a perguntas que tenho, é o caso de perguntar ao texto. Nesse sentido, raramente os textos lidos em aulas de português respondem a uma necessidade do aluno, [. eles respondem a um conteúdo a ser visto nas aulas. II. Pode-se lê para retirar do texto tudo o que se pode extrair dele.

muitas vezes os alunos: - Leem para provar que se sabe ler (leitura vozeada – oralização do texto escrito). Tomam a leitura por ser uma motivação para a produção de outros textos – o texto transformado em objeto de uma imitação. Leem o texto para transformá-lo em objeto de uma fixação de sentidos. Contudo, parece que o contexto escolar privilegia mais o ensino da literatura, no qual a leitura de textos literários com apoio do professor é diferente daquela leitura efetivada pelos alunos, pois a diversidade de repertórios, conhecimento de mundo, experiências de leitura influenciam diretamente o contato do leitor com o texto. A UTILIZAÇÃO DE TEXTOS LITERÁRIOS, JUNTO A PRÁTICA DE LEITURA COM OS ALUNOS DOS 5. leciona que: Na linguagem como representação do pensamento e de sujeito, como senhor absoluto de suas ações e de seu dizer, o texto é visto como produto – lógico – do pensamento (representação mental) do autor, nada mais cabendo ao leitor/ouvinte senão “captar” essa representação mental, juntamente com as intenções (psicológicas) do produtor, exercendo, pois, um papel essencialmente passivo.

KOCH, 2002, p. Percebe-se que os textos literários transcendem os demais textos em vários aspectos, e é passível, por isso, de múltiplas interpretações. Aguiar (2003) concorda com os PCN, afirmando “que textos informativos, apelativos, argumentativos e os demais, estão mais comprometidos com os referentes externos, pretendem dar ordens, influenciar comportamentos [. enquanto os literários se ocupam bastante com o interno e se preocupam em dar vazão à imaginação”. Silva leciona que: O aluno deveria ser orientado para compreender o papel estético da literatura, bem como a função social desta manifestação artística. Não encontrando uma relação direta entre o texto literário e o seu cotidiano, o aluno não percebe a literatura como espaço de construção de mundos possíveis que dialogam com a realidade.

É fundamental que a escola aborde a função social da literatura como uma possibilidade de "ler o mundo", contribuindo, assim, para a formação de leitores críticos, capazes de articular a leitura de mundo à leitura produzida em sala de aula (SILVA, 2003, p. Considerando a importância representada pela leitura, não somente para o sucesso das atividades escolares, como também para a vida pessoal, é imprescindível o estabelecimento de políticas que privilegiem a leitura em todos os níveis da sociedade (ZINANI; SANTOS; WAGNER, 2007, p. Essa é o início de uma postura frente à leitura, uma vez que maiores responsabilidades serão cada vez mais recorrentes na vida dos alunos e estas não se enquadrarão dentro das leituras prazerosas. Os alunos afastam-se, assim, dos textos literários, encaram a literatura como algo antiquado, complexo, distante de sua realidade (SILVA, 2003).

Silva (2004) apud Lima e Lago (2011) divide os benefícios do texto literário em duas dimensões: a da linguagem e a social. Na dimensão da linguagem o autor defende que o uso do texto literário promove aquisição de linguagem no aluno; desperta motivação, já que o professor sai da rotina do livro didático; chama a atenção do aluno para outras culturas e principalmente; mostra ao aluno novas formas de construção de sentido e construções linguísticas presentes nesse tipo de texto. Ao trazer a literatura para a sala de aula, o professor estabelece uma relação dialógica com o aluno, o livro, sua cultura e a própria realidade. Além de contar ou ler a história, ele cria condições em que a criança trabalhe com a história a partir de seu ponto de vista, trocando opiniões sobre ela, assumindo posições frente aos fatos narrados, defendendo atitudes e personagens, criando novas situações através das quais as próprias crianças vão construindo uma nova história.

O professor ao introduzir o texto literário na sala de aula tem um leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá-los. Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática. Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a que aprendam melhor. Além disso, é preciso também, inter-relacionar as atividades de leitura, de escrita e de oral, potenciar o trabalho por projeto de forma a atribuir sentido próprio à tarefa, combinar o enfoque cronológico com os gêneros, os temas e os tópicos, integrar o conceito de intertextualidade promovendo o diálogo entre textos de áreas diferentes e épocas diferentes, evitar a prática tradicional da explicação rígida do texto, E para finalizar, pode-se ainda, substituir a história da literatura pelo estudo histórico dos textos, desenvolver a criatividade, selecionar obras que vão de encontro aos interesses dos alunos, levar à reflexão sobre os aspectos formais e de conteúdos e sobretudo potenciar uma avaliação que valorize mais os processos do que os produtos (SOARES, 2010).

Na atualidade o ensino de forma geral está mais envolvido com a utilização de novas mídias, devido ao contexto de uma crescente globalização e comercialização. Os processos tecnológicos no campo das comunicações desenvolvem-se de forma cada vez mais acelerada. A relação professor-aluno exige afetividade e eficiência no preparo do educando para a vida, onde o professor tem que ter seu papel definido no contexto social, e esta relação devem ser primordial na busca da interação, diminuindo assim o trabalho individualizado. Essa interação, deve sempre buscar o diálogo como forma de construção do espaço escolar. Pois os alunos consideram como um bom professor, aquele que é competente, que domina os conteúdos, que dá boas aulas e que principalmente interage de maneira positiva, se tornando um professor querido e respeitado, esta aceitação afetiva é o tipo de professor que os alunos esperam para ser bem aceito na sala de aula.

“O cuidado com o aluno vai muito além de dar beijinho, elogiar e acarinhar. Se ele é justo e chama a atenção de forma respeitosa, o aluno passa a admirá-lo e busca não decepcioná-lo. ” (CALVACANTE, 2005, p. Com base nessa premissa, tem-se que na sala de aula o professor deve preservar a inteligência emocional, e por vez, os alunos como seres capazes de compreender e questionar com uma contribuição significativa no ensino. Nesse interim a contação de histórias é um recurso potencializador da aprendizagem que contribui para o desenvolvimento cognitivo das crianças de maneira significativa. Ao ouvirem histórias, as crianças se sensibilizam com as emoções das personagens como tristeza, alegria, segurança, pavor, raiva, amor, entre tantas outras. Assim, ler as histórias e conta-las é despertar o imaginário, e conhecer as possibilidades de solucionar problemas.

E ao se identificarem com as personagens, ou características, das histórias que escutam elas começam a criar sua própria identidade. No tocante da escrita, levando em conta que as crianças estão inseridas em um ambiente letrado, destaca-se que o escrever significa desempenhar uma função social fundamental, pois constitui-se como mecanismo de comunicação e de expressão, também proporcionará no futuro, maior independência e socialização. Observou-se que contar histórias é uma arte muito antiga; elas possuem um extraordinário saber experiências que é transmitido geração após geração. São formas de expandir a visão das crianças e aprimorar seus saberes em relação ao mundo. É por essa satisfação que as emoções das histórias favorecem que o simbolismo, contido nelas e em seus personagens, vão agir no inconsciente do ouvinte.

Os conteúdos simbólicos das fabulas e contos estão relacionados aos inúmeros problemas que as pessoas enfrentam no percurso de seu amadurecimento emocional, quando evolui e faz a transição do eu para nós. A literatura, em especial os contos, podem se tornar fatores relevantes para a construção da criança em relação a si mesma e ao seu entorno. ORG Nota-se a importância do professor se ater às reações dos alunos diante das histórias que lhes são contadas, podendo ser fator decisivo para identificar a vulnerabilidade dos mesmos. Os dez mandamentos da contação de histórias: 1. Escolha uma história que você goste bastante e anseie contar. Leia a história várias vezes. Deslumbre o cenário, os personagens, o tempo e todos os elementos necessários ao contexto.

◦ Com fanelógrafo: gravuras coloridas, dobraduras, sombras – usar o velcro atrás. ◦ Com desenhos: desenhar as personagens enquanto vai contando a história. ◦ Fantoches: de varetas, dedoches, de caixinhas, de papel machê, de meias, de EVA, de espuma, de feltro ou qualquer outro material que sua criatividade permitir. Observações importantes ao contar uma história: ◦ Conversa prévia: Receba os alunos individualmente, dando o máximo de atenção que puder para cada um, sempre de forma muito afetiva. Converse com o grupo e estabeleça algumas regras para a contação. “Não estrague o momento” (grifo nosso). Atividades artísticas decorrentes da história Após a contação, é sempre importante realizar um trabalho em que os alunos se envolvam e relembrem o que foi contado. Nessa hora, é preciso considerar a psicomotricidade de cada turma, o que vai guiar você a realizar diferentes tipos de atividades.

Abaixo, algumas possibilidades que podem ser aplicadas, modificadas e expandidas conforme cada caso: ◦ Dobraduras das personagens ◦ Desenhos das personagens ◦ Construção com sucatas ◦ Música sobre a história ◦ Fantoches diversos ◦ Bonecos com papel machê ◦ Máscaras ◦ Construção de livrinhos ◦ Dramatizações ◦ Fantasias ◦ Teatro de sombras ◦ Painéis Permita que os alunos entrem nesse mundo fantástico das histórias, que se entusiasmem e cresçam apaixonados pela leitura. Grandes clássicos em quadrinhos Analisar a transposição de uma obra clássica para os quadrinhos, conhecidos como nona arte, bem como nortear as possibilidades didáticas para explorar essa narrativa visual no processo de aquisição da leitura é explorar uma fonte de inesgotável valor e significância para os alunos. após o investimento do governo, ao aderir aos programas das bibliotecas nacionais das escolas públicas, passou a ser ainda mais notória a variedade de obras que se pode encontrar no mercado nacional.

Para reforçar essa visão, apoia-se em conceitos sustentados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), no Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) e em críticos, linguistas e estudioso ligados à literatura, histórias em quadrinhos, arte e educação. Figura 1 – Foto capa da obra: Clássicos da Literatura em Quadrinhos Fonte: Universo dos leitores Por muitos anos as histórias em quadrinhos sofreram grande resistência por parte da sociedade e do meio acadêmico. Contudo, apesar de todos os empecilhos, elas vivem agora seu melhor momento, após o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) incentivar as publicações do gênero em 2006, e convocar os quadrinistas a editarem obras voltadas para finalidades didáticas. Outro fator de grande importância foi à inclusão do gênero textual nos PCN, fato que acabou “impulsionando ainda mais a produção e trabalho com o gênero” (MOYA; D’ASSUNÇÃO, 2002 apud PIROTA, 2014, p.

As leituras devem ser trabalhadas em várias aulas, assim contribuirão para uma melhor compreensão do contexto apresentado, dramatização, valores, dentre muitos outros benefícios que este método poderá ofertar. Conscientes dessas e de muitas outras possibilidades de trabalho com os quadrinhos, o professor pode explorar diversas maneiras de interpretação de uma mesma obra clássica, de acordo com a autora Ferro (2014, p. destaca-se: • Prática leitora: para estimular o trabalho fonético, e interpretação das imagens ao contexto; • Expressão escrita: há a possibilidade de avaliar a escrita sobre a obra estudada, através de diagnósticos; • Criatividade: os alunos podem produzir, com o auxílio do professor, suas próprias produções das histórias, através de seus desenhos; • Conhecimento cultural e social: trabalhando períodos literários e históricos, costumes, valores e diversidade cultural; • Acesso aos clássicos literários: Por meio de uma leitura singela e lúdica, as histórias em quadrinhos permitem construir no aluno o gosto pela leitura e pelos clássicos, de maneira a respeitar o nível de interpretação e maturidade de cada um; • Atuações dramaturgas: após uma leitura cuidadosa e interagida com os alunos, o professor pode organizar falas e papéis para que eles encenem a obra de maneira muito divertida.

Essa atividade promove a socialização e combate a timidez, uma vez que o educador pode intervir nos papéis que cada um irá representar; Figura 2 – Obra Dom Quixote, do autor Miguel de Cervantes versão quadrinizada Fonte: Fatality literário. A obra de Miguel de Cervantes, Dom Quixote, é carregada de uma linguagem rebuscada, arcaica e extremamente formal, sem esquecer da extensão do romance, composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615. Lembrou-se que, foi então que houve a busca de compreender os movimentos corporais e suas bases desde a Grécia Antiga que antes apreciava a beleza física e a agilidade do corpo humano. Porém o corpo humano de uma criança de aproximadamente 11 anos está em processo de aprendizado gradativo, ela já é capaz de simular acontecimentos internamente (estabelecer sequências de atos na reprodução, ou raciocinar) e não mais depender das ações sensório-motoras como já foi ressaltado por Wadsworth ao longo desse trabalho.

No entanto, o trabalho elaborado proporcionou o aprendizado da importância da psicomotricidade no Ensino Fundamental II. Através de atividades elaboradas em sala de aula e fora de sala para a observação mais eficaz no decorrer da pesquisa, foi analisado o dinamismo e a desenvoltura de cada criança no seu dia a dia na vida escolar. Viu-se que o estudo da psicomotricidade dar-se de acordo com a importância e a apresentação de alguns feitios na antiguidade no qual afetava as relações psíquicas e relações motoras. Portanto, está nas mãos do professor com o auxílio da escola, da comunidade e da família o desempenho de suas crianças para que sejam futuramente cidadãos que tenham um bom entendimento, percepção visual e auditiva, o cognitivo desenvolvido, a postura adequada e a linguagem perceptível.

É preciso estar capacitado para o trabalho no Ensino Fundamental II pois muitos acreditam não ser de importância essa educação básica, mal sabem que é através desta base que as crianças poderão apresentar suas dificuldades e suas conquistas e escolhas nesta fase, onde ainda se pode reeducar para que lá na frente não venha a ter problemas na sociedade. Enquanto profissional de educação posso salientar que poucas crianças têm o hábito de ler, em sua maioria o primeiro contato com a literatura ocorre somente quando estas chegam à escola, e essa experiência ocorre muitas vezes de forma distorcida, pois dependendo da forma trabalhada vira obrigação, revertendo assim às possibilidades de captação em termos de linguagem. Isso poderia ser revertido se o estímulo à leitura ocorresse desde cedo, não só pela escola, mas também pela família, por toda a sociedade, para que isso aconteça no âmbito da sala de aula, torna-se necessário que a leitura se desvincule da obrigação do ato de ler, passando a provocar no aluno a curiosidade, o ir além do texto.

Diante deste panorama o papel do professor deve ser regido para um trabalho que mobilize os alunos a participar da história lida como coautores do texto. Curitiba: Ibpex, 2007. BARBOSA, A. et al. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. ed. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. BRASIL. Lei Darcy Ribeiro (1996). LDB: Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9. Nova Escola. São Paulo: Abril, nº. FATALITY LITERÁRIO. Figura da Obra Dom Quixote Disponível em: < https://fatalityliterario. files. com. br/>. Acesso em: 20 mar. FOLLADOR, S. F. FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do trabalho Científico. Curitiba: IESD, 2009. Disponível em: <https://books. google. lendo. org/guia-definitivo-contacao-historias/ Acesso em: 25 mar. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa.

ed. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. ed. São Paulo: Atlas, 2009. LEFRANÇOIS, Guy R. Teoria da aprendizagem. Psicomotricidade, Educação Física e Jogos Infantis. ed. Ibrasa. Disponível em: <https://books. google. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. OLIVEIRA, Zilma Moraes Ramos de (org. Ensino Fundamental II: muitos olhares. rev. – Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. PIROTA, P. Palimpsestos Machadianos. In: VERGUEIRO, Waldomiro et al. SILVA, Andréia Beatriz da; BORGES, Patrícia Ferreira Bianchini. A importância da psicomotricidade na Ensino Fundamental II. ed. Ano 1. Revista de Pedagogia Perspectivas em Educação. E colaboradores. Disponível em: <https://books. google. com. br/books?>. WADSWORTH, Barry J.

Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. Ed. Tradução: Esmeria Rovai. Brasil, 2003. P), regimento escolar ou planejamento anual; Verificar se a escola oferece recursos didáticos apropriados para a idade das crianças e quais são; PEDAGOGO: Observar se ele recebe bem a comunidade escolar, quando necessário; Observar se existe clima de cooperação entre ele e o professor; Observar os pontos positivos na pratica pedagógica; Observar os pontos negativos na pratica pedagógica; Verificar se ele oferece formação continuada para os professores; PROFESSOR: Observar a interação do professor com os alunos; Observar se a relação desenvolvida na sala está em harmonia; Observar como e a rotina que ele trabalha com os alunos; Observar como ocorre a relação do professor com os pais; Observar como age com as diferenças em relação a aprendizagem em geral; ALUNO: Observação geral, tanto do seu desenvolvimento, como de suas relações com o seu meio escolar.

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