A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Pedagogia
LINHA DE PESQUISA 5 3. TEMA 5 3. PROBLEMA: 5 3. JUSTIFICATIVA 5 3. OBJETIVO GERAL 7 3. Com isso, passou a ser necessário que as organizações se ajustem, desenvolvam programas e criem um ambiente saudável de trabalho. Geralmente, esse novo tipo de gestão adota uma gestão na qual os funcionários são parceiros ou colaboradores da empresa. A área de Gestão de Pessoas tem sofrido diversas mudanças e transformações ao longo dos anos e ganhado uma visão muito diferente de sua tradicional configuração. Vários fatores são responsáveis por estas mudanças, por exemplo: mudanças econômicas, tecnológicas, sociais, culturais, legais, políticas, demográficas e ecológicas. Ambiente externo, ambiente empresarial e pessoas compõem uma sinergia, uma rede de relações, interações e interdependências tão fortes que a abordagem de uma dessas variáveis terá, necessariamente, que considerar as demais, no mesmo nível de importância.
Essa problematização gerou o seguinte questionamento: Quais desafios são enfrentados pelo pedagogo ao atuar em espaço não escolares? 3. JUSTIFICATIVA Por muito tempo, o pedagogo era somente visto como parte do corpo docente das instituições escolares, podendo apenas atuar ali. Atualmente a pedagogia permite ser não apenas mais uma especialidade da área da educação, ela adentrou no mercado de modo mais vasto, preenchendo necessidades da sociedade e das empresas no que tange a qualificação e ampliação das capacidades profissionais. A realidade das empresas hoje demanda uma base específica de profissionais que admitam a segurança de resultados e soluções para as dificuldades existentes, com agilidade e eficácia. Cada vez mais os gestores das empresas percebem a importância das pessoas para o sucesso de uma organização, já que não são apenas números que conceituam uma instituição.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Compreender a importância do pedagogo nas empresas, no contexto das mudanças no mundo do trabalho; • Conhecer a magnitude do trabalho do pedagogo e de como esta atuação pode contribuir nas mudanças sociais, construindo em diferentes espaços educativos a possibilidade de formar sujeitos capazes de pensar e agir criticamente. • Definir o papel do pedagogo que exerce suas atividades profissionais em espaços não escolares. BASE TEÓRICA Para Libâneo (apud Ghiraldelli,1997 p. pedagogia é uma área do conhecimento que busca a realidade educativa no geral e no particular, onde o conhecimento pedagógico pode demandar para si, isto é, partes de estudos competentes dedicados aos vários âmbitos da prática educativa, concluídos com a contribuição das demais ciências a educação, ou seja, a atuação do pedagogo é ampla e vai além do contexto escolar.
O conhecimento na área de Pedagogia se ampliou e os pedagogos que eram vistos apenas como docentes passam a ser requisitados em outros espaços assim como, instituições, empresas e espaços extraescolares para abordarem assuntos diferenciados de ensino, como, do ensino de métodos de trabalho, organização do espaço e planejamento. O pedagogo necessita ser crítico e reflexivo, ter habilidade de resolver situações inesperadas, circunstâncias do dia-a-dia que aparecem no decorrer da aula, pois bem sabe-se que as salas de aula são compostas da diversidade, ou seja, cada educando tem particularidades e dificuldades diferentes, e compete ao pedagogo promover táticas e metodologias que consigam atendem essas diversidades e limitações de cada aluno. Segundo Ceroni (2006), o perfil do pedagogo para atuar em espaços não escolares devem ser pautados em competência e habilidade para buscando soluções para enfrentar os embaraços que aparecem no dia a dia escolar, agilidade ao realizar ações propostas, informação e conhecimento sobre gestão participativa, devendo ter capacidades em planejar, liderar, explorar e monitorar, para poder ampliar um trabalho com aptidão garantindo um ensino pautado na qualidade e equidade para os alunos, dentro e fora da Instituição escolar.
Nesse sentido, Begot e Nascimento (2002) reforçam que as reflexões sobre a gestão democrática, mostrando que ela deve estimular os membros da equipe, gestores e funcionários, sem perder de vista as metas e perspectivas do planejamento de trabalho. Além disso, é fundamental que o gestor favoreça um ambiente com o apoio da amizade, descentralizando o poder, realizando um gerenciamento participativo da empresa em vários de seus aspectos. A dimensão nas relações humanas é a qualidade, que está diretamente relacionada ao modo como elas acontecem e aos conteúdos dessas. Nesse contexto, o pedagogo é o mediador para vencer as dificuldades de resistência que possam surgir, pois a mudança tira o individuo de sua zona de conforto e pode prejudicar seu desempenho no trabalho.
Muitas vezes, observando as características das relações que se repetem com frequência, entre colegas e gestores, consegue-se definir melhor que tipo de relação interpessoal está ocorrendo. É o que se observa, por exemplo, em relações de autoridade, nas quais o tom de voz é sempre ou quase sempre firme, seco, e o tempo do verbo é imperativo, como se, dessa maneira, o lugar de poder pudesse ser reconhecido e mantido. Pelos padrões, pode-se, então, perceber que as relações têm sido sempre as mesmas, se são contínuas ou descontínuas, e identificar a ocorrência de problemas que podem estar comprometendo o desenvolvimento do trabalho. É mais importante ainda, a partir da identificação dos problemas, faz-se necessário realizar as modificações adequadas. Desse modo, assume esse papel e entender suas nuances em si e nos outros permite o desenvolvimento de habilidades gerais e específicas, especialmente em termos da emissão de juízos acerca dos comportamentos, das competências e das habilidades a serem desenvolvidas.
Assim sendo, o Pedagogo Empresarial está implantado ajudando no desenvolvimento das competências e habilidades de cada sujeito, para que cada profissional consiga lidar com várias demandas, com dúvidas, com diversas culturas ao mesmo tempo, direcionando o resultado positivo num mercado onde a concorrência provoca mais competição. Gestão de Pessoas A Gestão de Pessoas se caracteriza na contemporaneidade por meio da participação, desenvolvimento e envolvimento dos colaboradores de uma empresa, que se constituem seu capital humano. A gestão de pessoas possui a responsabilidade de cuidar da formação profissional dos funcionários de uma empresa, para que eles se tornem o mais qualificados possível tanto para a instituição quanto para eles próprios. De acordo com Dutra (2004), a abordagem por competência na gestão do desenvolvimento das pessoas acrescenta exatidão e qualidade no trabalho.
O processo de recrutamento começa pela divulgação da vaga, oferecendo-a ao mercado de trabalho para ser preenchida. Para mais eficácia na escolha do profissional, é preciso de um número de candidatos suficientes para que a seleção seja adequada. O recrutamento pode ser interno quando seleciona candidatos da própria empresa para o preenchimento de vaga para promoção ou transferência de atividade. Esse tipo de seleção de funcionários tem o foco na competência e é um benefício tanto para o funcionário quanto para a empresa (CHIAVENATO, 2010). Recrutar pessoas já de dentro da empresa é um bom meio, pois os indivíduos já são conhecidos e a empresa lhe é familiar. Já de acordo com Ribeiro (2008), o desafio na carreira do pedagogo está pautado na necessidade do educador desenvolver diariamente a habilidade de trabalhar em equipe, dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões, enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, e os problemas profissionais existentes na empresa.
Clima Organizacional Para Coda (1993) citado por Bessa (2001, p. em Administração, o clima organizacional indica o grau de satisfação dos colaboradores de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como: política de RH, modelo de gestão, missão da empresa, processo de comunicação, valorização profissional e a identificação com a empresa. Nessa afirmação, pode-se compreender que a comunicação faz parte e pode auxiliar na formação de um bom ambiente de trabalho. Segundo Souza (1978, p. Segundo Carbonell (2016, p. a comunicação funciona como mediadora de acordos e entendimentos. Há um diálogo e cooperação profunda que “incorpora a pergunta, a reflexão, a crítica, o dissenso e o consenso” que desenvolvem a competência comunicativa, compreensão subjetiva do mundo e a consciência crítica, sendo condições necessárias para a emancipação individual e coletiva.
Por isso, é importante que as empresas não descuidem da comunicação. A gestão de pessoas pode cuidar disso por estar bem próximo dos funcionários. Pensando nessas condições, o cliente de uma empresa requer a atenção e esclarecimentos a respeito do serviço ou produto. O sistema de comunicação funciona bem se os usuários da língua souberem atuar para que ela seja eficaz. O que traz preocupação no que diz respeito à comunicação empresarial é a necessidade de informações que o trabalho requer. Por isso, esse profissional precisa entender sobre as técnicas de comunicação e ter uma boa interação com o coletivo da empresa para que as informações ocorram na medida certa. Os funcionários de uma empresa podem ser muito influenciados pelos processos de interação dispensados a eles, tais como, um sorriso, uma palavra amável, humor, brincadeiras, respostas para suas indagações (ARGENTI, 2006).
Para saber fazer isso, faz-se necessário aprender a controlar os sentimentos e as opiniões e ser mais receptivos aos sentimentos de outras pessoas. O que se vê é que as pessoas julgam frequentemente com os sentimentos alheios, assim há uma defesa contra a leitura dos próprios significados, embasando-se no que as outras pessoas estão dizendo. Não se podem permitir as conclusões apressadas. A comunicação é essencial à existência e manutenção das sociedades. Da mesma forma ela o é no ambiente mercadológico. Este projeto propõe a escrita de um artigo por meio de pesquisa bibliográfica referente à pedagogia não educacional, mais precisamente a empresarial. O presente projeto parte da abordagem qualitativa, que se embasa, com já mencionado, em pesquisa bibliográfica que recorrerá de dissertações, artigos livros e teses que abordam a temática como Souza (1978), Aquino (1998), Libâneo (1999 e 2001), Pimenta (2001), Dutra (2004), Lucena (2004), Resende (2004), Penha (2005), Argenti (2006), Ceroni (2006), Holtz (2006), Ribeiro (2008), entre outros.
Para Gil (2008) a pesquisa é um “processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas. É um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução para um problema, que têm por base procedimentos racionais e sistemáticos. Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998. ARGENTI, P. A. Comunicação empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. CARBONELL, Jaume. Pedagogias do século XXI. Trad. Juliana dos Santos Padilha. ed. CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na empresa. ed. Barueri: Manole, 2009. CHIAVENATO, Idalberto. p. DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1996. DUTRA, Joel de Souza. ed. São Paulo: Atlas, 2008. HOLTZ, Maria Luiza M.
Lições de pedagogia empresarial. SP: MH Assessoria Empresarial Ltda. Minas Gerais: Unialgar, 2005. PIMENTA, Selma Garrido. Org. Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2001. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. p. RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia empresarial: atuação do pedagogo na empresa. ed.
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