A Arte para Desenvolvimento Profissional

Muitos autores afirmam e definem esse desenvolvimento, logo, temos Max que afirma o ser social como algo que vai ser compreendido na raiz histórica e no material, assim tem-se a visão da concepção do homem e suas necessidades. Dessa forma, o objetivo geral desse trabalho é sobre o desenvolvimento profissional através da arte, por intermédio de um levantamento bibliográfico qualitativo de livros, artigos científicos, dissertações e Sites. Assim, ficou evidente que foram necessários muitos anos até que a Arte passasse a ser vista além de uma simples manifestação artística. Atualmente temos no trabalho artístico uma representação cultural, histórica, subjetiva e que contém todo elemento inerente ao estilo e história do artista. Palavras – Chaves: Arte. INTRODUÇÃO A arte é um instrumento propício, que funciona como ambiente ou um tipo de ateliê interno, onde podemos desenvolver novas experiencias e diferenciar os níveis de consciência e formação de si mesmo e dos diversos aspectos da personalidade.

Max define o ser social como algo que deve ser compreendido na raiz histórica e material, um trabalho que tem uma visão da concepção de homem como ser que tem a necessidade de realizar os seus próprios meios de existência, seja de maneira material ou simbólica (FERREIRA, 2007). Esses pontos e espaços apresentam uma facilidade para o reconhecimento e a experimentação de novas formas e possibilidades de ser, podendo assim serem manifestadas em todas as formas e jeitos. Assim, o que temos como arte não é uma classificação de um padrão estético, não segue normas de doutrina, ou qualquer que seja um conceito pré-estabelecido (BITTENCOURT, 2011). De tal modo, que não existe uma prisão, mas sim uma via de liberdade que vai conduzir o seu caminho para a essência.

Por causa disso os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), afirmam que desde o início dos tempos a humanidade usa a arte como meio presente nas formações culturais. Isso ocorreu pela necessidade da transformação do homem e da sua adaptação ao meio. Ela era uma ferramenta mágica, uma arma coletiva humana que tinha o foco na luta pela sobrevivência, assim era uma mistura de valores, hábitos, costumes e de necessidades através das manifestações artísticas (BIESDORF; WANDSCHEER, 2011). Dessa maneira, esse artigo tem como objetivo principal falar sobre como foi A Arte para o Desenvolvimento profissional. Através de um levantamento bibliográfico qualitativo de livros, artigos científicos, teses, Dissertações e Sites sobre a temática. Para Knoener (2006) a arte foi ser valorizada pelo DBAE (Disciplines Based Art Educacion), realizando uma sugestão de ensino que venham a estudar nos contornos da coesa e a produção, crítica e a biografia da arte.

No Brasil essa adaptação ocorreu através da Professora Ana Mae Barbosa em 1978 (BIESDORF; WANDSCHEER, 2011). Esses momentos evidenciam o senso comum de uma precisão de uma natureza diferente, a alfabetização é vista como uma obrigação de desenvolvimento técnico e a adolescência como uma indigência de um controle emocional. Podemos pensar que uma apresenta somente o foco no domínio cognitivo ou intelectual e a outra é a existência da crise de um domínio afetivo, entretanto, estaríamos fazendo uma discriminação da razão e da emoção. Pois, não se desenvolve conhecimento ou alfabetiza somente ensinando as crianças a juntar as letras, temos também a alfabetização cultural onde a letra, por si só, não apresenta grandes significados. Assim, temos que alfabetizar através de leitura de imagens, como obras de artes plásticas podendo assim preparar as crianças para uma decodificação da gramática visual, da imagem e, além disso, as instruções através de leitura do cinema e da televisão onde pode-se aprender a gramática da imagem em movimento.

Esse processo de decodificação tem que estar associado ao julgamento da qualidade do que vamos ver e ainda uma relação com o passado, preparando assim os entendimentos das artes para que as crianças possam compreender a imagem que seja artística ou não, fazendo assim a existência de um currículo que seja interligado com o fazer artístico, juntando a história da arte e a análise das obras organizadas de forma que a criança, suas necessidades, interesses e desenvolvimento sejam respeitados, e de forma que exista compreensão (BARBOSA, 2004). A arte no ambiente escolar tem seu estudo muito importante para os estudantes possam abranger a arte como algo que é obra da afinidade do sujeito com o meio em que a mesma vive.

As crianças elas tendem a refletir consecutivamente suas admirações através de abrangência do real que se faz com uma inter-relação das suas impressões. A relação entre a arte e os alunos precisa ser conhecida e compreendida, as produções culturais devem ser vistas pelos alunos pelo fato de que é na cultura que somos constituídos como seres humanos. Dessa forma, o ensino só vai ser bem-sucedido quando existe uma união dos objetivos entre o professor e o aluno, tudo voltado para o aumento dos seus alentos intelectuais (BIESDORF; WANDSCHEER, 2011). Assim, esse processo de ensino vai proporcionar aos discentes uns meios de assimilar os seus conhecimentos e o trabalho do professor vai ser a mediação existente entre o educando e os métodos, além da didática de ensino e os conhecimentos (BIESDORF; WANDSCHEER, 2011).

Dessa maneira, a magia da arte está no processo de recreação, mostrando assim uma realidade como passível de ser modificada, dominada e tornando a mesma como um brinquedo. Temos como estudar a arte de maneira agradável, que vai despertar no aluno mais interesse para conhecer a história. Por causa disso, o professor precisa compreender como as crianças veem o mundo pela arte, dessa forma ele precisa mergulhar fundo nesse meio, em que as mesmas estão percebendo como eles compreendem a arte, o que eles entendem como arte, além de ensinar a arte de forma conjunta com os seus alunos. Uma vez que ao desenvolver esta habilidade o indivíduo estará aperfeiçoando a sua comunicação interpessoal e tambem desenvolvendo uma autocrítica através deste autoconhecimento.

Sendo assim de extrema importância o trabalho dessas habilidades para o crescimento pessoal e profissional da pessoa, pois todo ser humano necessita da comunicação para se relacionar, não apenas com o seu meio social familiar, como também com o mundo externo. Por meio dessas relações interpessoais que cada pessoa vai construindo sua história e se autoconhecendo, logo, através dessa autocrítica, o sujeito reflete sobre seu lugar no mundo e qual papel ele deseja desempenhar em sua vida. Para que este processo seja eficaz é preciso o apoio de professores e profissionais do meio artístico na disseminação da ideia de arte como instrumento fundamental no desenvolvimento profissional e pessoa de cada pessoa, de forma a permitir uma educação mais democrática e receptiva para todos os tipos de culturas e representações.

De forma a explorar a arte no jeito mais íntimo e receptivo para cada pessoa. l. Editora Perspectiva SA, 2020. BEST, D. A Racionalidade do Sentimento: O papel das Arte na educação. Portugal: Porto Códex, 1996. Monografia apresentada para o Programa de Pós-graduação em artes do Instituto de Artes da UNESP. São Paulo, p. BRASIL. Lei 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação, Brasília, 1996. FERREIRA, N. B. D. P. A Arte e a formação Humana: Implicações para o ensino de Literatura. FUZARI, M. H. FERRAZ, H. Metodologia do Ensino da Arte. ed. Desenvolvimento Profissional de Professores da Educação Infantil. Reunião Científica Regional da ANPED, Curitiba, 24 a 27 de Julho de 2016. MATTOS, M. B. D.