A ABORDAGEM DA ENFERMAGEM EM SITUAÇÕES DE INTOXICAÇÃO
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Enfermagem
Essa questão complexa requer uma abordagem abrangente e integrada, envolvendo vigilância sanitária e atendimento emergencial. A conscientização da população, por meio de campanhas educativas e informações claras sobre o uso seguro de substâncias, é fundamental para prevenir intoxicações e proteger a saúde da população brasileira. Este estudo tem como objetivos realizar uma revisão bibliográfica abrangente sobre a abordagem da enfermagem em intoxicações por drogas recreativas e analisar as estratégias utilizadas pela enfermagem para enfrentar os desafios dessa prática clínica, visando identificar melhores práticas para o cuidado integral do paciente intoxicado. Para tanto, de modo a alcançar os objetivos aqui propostos, a metodologia de estudo consistiu em uma revisão bibliográfica, utilizando-se dos ensinamentos teóricos e estudiosos que se dedicam ao tema.
Por fim, constatou-se que os enfermeiros são fundamentais no atendimento e prevenção de intoxicações, atuando de forma imediata e específica no suporte aos pacientes intoxicados. This complex issue requires a comprehensive and integrated approach, involving health surveillance and emergency care. Raising public awareness, through educational campaigns and clear information on the safe use of substances, is essential to prevent intoxication and protect the health of the Brazilian population. This study aims to carry out a comprehensive bibliographical review on the nursing approach to intoxication by recreational drugs and to analyze the strategies used by nursing to face the challenges of this clinical practice, aiming to identify best practices for the integral care of the intoxicated patient. Therefore, in order to achieve the objectives proposed here, the study methodology consisted of a bibliographic review, using the theoretical teachings and scholars who are dedicated to the subject.
Finally, it was found that nurses are fundamental in the care and prevention of poisoning, acting immediately and specifically in supporting intoxicated patients. REFERENCIAL TEÓRICO 8 2. A INTOXICAÇÃO 8 2. CUIDADOS DA ENFERMAGEM COM O PACIENTE INTOXICADO 13 2. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PELA ENFERMAGEM PARA LIDAR COM PACIENTES INTOXICADOS 16 2. DESAFIOS ENFRENTADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO A PACIENTES INTOXICADOS 19 METODOLOGIA 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS 23 REFERÊNCIAS 23 1. Os objetivos deste estudo são duplos: primeiramente, realizar uma revisão bibliográfica abrangente sobre o tema, buscando compilar informações atualizadas e pertinentes sobre a abordagem da enfermagem em intoxicações por drogas recreativas. Em segundo lugar, analisar as estratégias utilizadas pela enfermagem para enfrentar os desafios emergentes dessa prática clínica, com ênfase na identificação de melhores práticas e diretrizes para o cuidado integral do paciente intoxicado.
A justificativa para a realização desta pesquisa reside no papel essencial da enfermagem no atendimento emergencial e na condução do tratamento em situações de intoxicação por drogas recreativas. Com o aumento do consumo dessas substâncias, é imprescindível o desenvolvimento de abordagens eficazes e seguras por parte dos profissionais de enfermagem, para lidar com essa realidade de forma adequada, reduzindo potenciais danos e impactos negativos à saúde dos pacientes. Logo, a pesquisa nessa área é fundamental para aprimorar os conhecimentos e as práticas dos profissionais de enfermagem no atendimento de intoxicação por drogas recreativas. Isto posto, pretende-se desenvolver uma monografia abrangente e fundamentada, que contribua para o aprofundamento do conhecimento sobre a abordagem da enfermagem em intoxicações por drogas recreativas, bem como para a melhoria dos cuidados prestados aos pacientes envolvidos nessas situações.
REFERENCIAL TEÓRICO 2. A INTOXICAÇÃO A intoxicação é uma condição de saúde complexa e crítica que ocorre quando o organismo é exposto a substâncias químicas, alimentos, medicamentos, drogas ou outras entidades em quantidades ou concentrações que ultrapassam os níveis seguros para o funcionamento saudável do corpo. Esse fenômeno bioquímico abrange uma vasta gama de substâncias, desde produtos químicos industriais até substâncias naturais, que, quando introduzidas no sistema biológico, podem desencadear respostas adversas, muitas vezes nocivas (SANTOS et al, 2014). A ingestão oral é um dos meios mais comuns pelos quais as substâncias tóxicas entram no corpo, seja através de alimentos contaminados, água poluída ou ingestão acidental de substâncias químicas. Também conhecidas como drogas de abuso ou psicoativas, são substâncias que alteram a percepção, o humor, a cognição e a consciência dos indivíduos que as utilizam.
Elas atuam no sistema nervoso central, interferindo na comunicação entre os neurônios e desencadeando diferentes efeitos no organismo (DOS REIS et al. Essas substâncias podem ser divididas em diversas categorias, conforme seus principais efeitos e propriedades químicas, como estimulantes, drogas que aumentam a atividade cerebral e a energia, resultando em sensação de euforia, aumento da atenção e da motivação, como a cocaína, anfetaminas e a metanfetamina, depressores, também conhecidos como tranquilizantes ou sedativos, essas drogas reduzem a atividade cerebral e provocam relaxamento e sonolência, como os benzodiazepínicos e os opiáceos, alucinógenos, que provocam alterações intensas na percepção e na consciência, levando a alucinações e distorções sensoriais, como o LSD (ácido lisérgico) e a psilocibina, presente em alguns cogumelos, a cannabis, que possui propriedades estimulantes, depressoras e alucinógenas, sendo classificada como uma droga mista e contém o princípio ativo delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC) e inalantes, que são substâncias voláteis, como colas, solventes, tintas e aerossóis, que são inaladas para obter efeitos psicoativos (DE ALBUQUERQUE, 2021).
O consumo de drogas recreativas tem se tornado uma preocupação crescente em nível global, afetando pessoas de todas as idades e estratos sociais. As intoxicações por essas substâncias podem resultar em complicações sérias à saúde física e mental dos indivíduos, além de acarretarem significativos impactos na saúde pública e nos sistemas de saúde. Dentro do contexto da contaminação dos alimentos, podem ocorrer três tipos distintos: infecção alimentar, intoxicação alimentar e toxinfecção alimentar. Todos esses tipos estão sujeitos a diversos fatores que facilitam sua ocorrência, abrangendo desde problemas relacionados à precariedade do saneamento básico até a falta de cuidado e fiscalização na fabricação e no manuseio dos alimentos (BERNARDES et al.
A intoxicação alimentar é uma condição causada pela ingestão de alimentos contaminados com bactérias, vírus, parasitas, toxinas ou produtos químicos nocivos. Esses agentes patogênicos ou substâncias tóxicas podem afetar a segurança e a qualidade dos alimentos, causando sintomas gastrointestinais desconfortáveis e, em casos mais graves, podem levar a complicações sérias. Mais da metade dos casos de intoxicação alimentar é causado por bactérias, sendo as principais, Salmonella spp, Staphylococcus aureus e Clostridium perfringens (SILVESTRE et al. A automedicação é comum no Brasil por fator principalmente sócio - econômicos como a dificuldade de acesso à saúde pública, que aliado às propagandas de medicamentos de venda livre, facilidade de acesso à informação, constituem fatores que influenciam diretamente na automedicação (DA SILVA, 2021).
Os medicamentos são projetados para tratar ou aliviar sintomas de doenças, mas quando tomados em quantidades superiores às recomendadas ou quando interagem com outras substâncias, podem se tornar prejudiciais e tóxicos para o corpo. Os efeitos da intoxicação por medicamentos variam dependendo do tipo de medicamento, da quantidade ingerida, da idade e da saúde geral do indivíduo. Os sintomas de intoxicação por medicamentos variam dependendo do medicamento envolvido, mas podem incluir náuseas, vômitos, dificuldade em respirar, sonolência excessiva, confusão, batimentos cardíacos anormais, convulsões e perda de consciência (SILVA et al. Prevenir a intoxicação por medicamentos é essencial e envolve seguir rigorosamente as orientações médicas em relação à dosagem e horários de administração dos medicamentos.
É importante utilizar recipientes adequados e identificados corretamente, para evitar confusões e riscos de acidentes. Além disso, é essencial seguir rigorosamente as instruções de uso de produtos domésticos, como produtos de limpeza e inseticidas. Muitas intoxicações ocorrem em residências devido ao uso inadequado desses produtos, seja pela mistura indevida de substâncias químicas ou pela não observância das precauções recomendadas (DA SILVA QUEIROZ; FONSECA; DA SILVA, 2013). A conscientização sobre os riscos associados ao uso de drogas ilícitas também é uma importante estratégia de prevenção. Drogas como drogas ilícitas, solventes e outras substâncias psicoativas têm grande potencial de causar intoxicação e danos graves à saúde. O atendimento inicial a vítima de intoxicação deve visar à estabilidade hemodinâmica, em que o enfermeiro deve estar atento a alterações respiratórias, cardiovasculares, rebaixamento do sistema nervoso central.
Além disso, deve estar atento para as alterações emocionais e condições sociais que o indivíduo possui (DO AMARAL TINOCO; REIS; FREITAS, 2014). Em serviço de emergência, segundo Silva (2008), o enfermeiro irá realizar medidas terapêuticas gerais, e ainda as medidas específicas, e neste processo de avaliação, a interdisciplinaridade aliada a um conjunto de ações assistenciais subsidiadas pelo conhecimento técnico-científico do enfermeiro, irá proporcionar a vítima de intoxicação uma assistência holística e individualizada, colocando-lhe ao centro do cenário do cuidado. Por meio de uma escuta qualificada, tenta-se obter o maior número de informações possíveis quanto à intoxicação, como o agente causal, quantidade, hora da exposição, via e a hora da última refeição realizada pelo cliente (SILVA, 2008).
Durante a elaboração deste trabalho enfatizamos algumas das técnicas fundamentais à assistência de enfermagem, utilizadas em casos de emergências toxicológicas, que são: sondagem nasogástrica, administração do carvão ativado, restrição física, acesso venoso periférico e sondagem vesical. Isso requer habilidades de avaliação clínica e conhecimento sobre as diferentes substâncias químicas que podem causar intoxicação. Além disso, o enfermeiro deve tomar medidas rápidas e eficazes para prevenir complicações e danos adicionais ao paciente. Isso inclui a administração de tratamentos específicos para neutralizar ou eliminar as substâncias tóxicas do organismo, bem como medidas de suporte para garantir a estabilidade das funções vitais (DO AMARAL TINOCO; REIS; FREITAS, 2014). Portanto, a prática de enfermagem no contexto brasileiro acontece muitas das vezes sem que as pessoas percebam o que realmente os profissionais desenvolvem e qual realmente seu potencial para implantação, manutenção e desenvolvimento de políticas de saúde tanto no âmbito curativo quanto preventivo.
Não podemos negar que o enfermeiro é o eixo principal para suportar qualquer política saúde que tenha como objetivo assistência eficaz e de qualidade (BARBOSA et al. A equipe de saúde da família pode adotar medidas preventivas importantes para evitar intoxicações, como orientar sobre os riscos de intoxicação e o armazenamento seguro de medicamentos e produtos químicos em casa. É essencial conscientizar sobre a importância de seguir corretamente as orientações médicas, evitar a automedicação e estar atento aos grupos de risco, como crianças, idosos e pessoas com condições médicas pré-existentes, para prevenir casos de intoxicação (SOUSA et al. Como causa externa destaca-se a intoxicação, que do ponto de vista econômico pode ser classificado em duas categorias: custo direto e custo indireto (JORGE; KOIZUMI, 2004).
Custo direto diz respeito aos custos médico e hospitalares em geral relacionados ao diagnostico, tratamento, recuperação e reabilitação da doença. Os custos indiretos referem-se à perda de produção e produtividade trazida pelo problema de saúde como a perda de dias de trabalho e menor produtividade causada por limitação física (JORGE; KOIZUMI, 2004). Ao educar a comunidade e enfatizar a importância do uso adequado de medicamentos, essa equipe contribui significativamente para a redução dos casos de intoxicação, principalmente entre os grupos vulneráveis. Por fim, a abordagem econômica das intoxicações revela a importância de considerar não apenas os custos diretos associados ao tratamento, mas também os custos indiretos relacionados à perda de produtividade e à limitação física resultante das intoxicações.
Essa análise econômica enfatiza a necessidade de priorizar estratégias preventivas e investir em políticas de saúde voltadas para a educação e a conscientização da população, com o objetivo de mitigar os impactos negativos das intoxicações tanto no sistema de saúde quanto na economia como um todo. A ENFERMAGEM DIANTE DE PACIENTES INTOXICADOS O profissional de enfermagem desempenha um papel fundamental no primeiro atendimento, tratando casos frequentemente graves que requerem uma resposta rápida e eficiente. O foco principal durante o atendimento emergencial é proporcionar assistência eficaz às vítimas, e para alcançar esse objetivo, é reconhecido que os profissionais devem dedicar-se a estudos e práticas clínicas extensas. Pode-se identificar algumas etapas básicas no atendimento do intoxicado, como: verificar se o paciente apresenta distúrbios que represente risco iminente de vida, e corrigi-los, estabelecer diagnóstico, diminuir a exposição do organismo ao tóxico, aumentar a excreção do agente tóxico á absorvido, utilizar antídotos e antagonistas e realizar tratamento sintomático e de suporte (CINTRA, 2008).
Independentemente do agente tóxico, a prioridade, ao atender um paciente vítima de intoxicação, é a avaliação e manutenção das funções vitais. É também importante dar suporte às funções respiratória e cardiovascular e a preocupação maior deve ser dada aos pacientes inconscientes, cujas vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas e as secreções nasais e orofaríngeas aspiradas. Quando indicado, iniciar oxigenoterapia. A entubação orotraqueal e a ventilação mecânica devem ser utilizadas sempre que necessário. Esses exames são fundamentais para acompanhar a evolução do quadro clínico do paciente intoxicado e avaliar a eficácia do tratamento. Através da análise dos resultados laboratoriais, os enfermeiros podem tomar decisões informadas em relação ao manejo do paciente e ajustar o tratamento conforme necessário (SOUSA et al.
Ademais, outra importante responsabilidade dos enfermeiros é fornecer suporte emocional e psicológico aos pacientes intoxicados e seus familiares. Enfrentar uma intoxicação pode ser uma experiência assustadora e estressante para o paciente e seus entes queridos. Nesse contexto, os enfermeiros desempenham um papel crucial em oferecer apoio, esclarecer dúvidas e acalmar os pacientes, ajudando-os a lidar com a situação de forma mais positiva e confiante (SOUSA et al. Gonçalves e Tavares (2007) enfatizam que a experiência com a atenção a usuários de álcool e drogas coloca o enfermeiro face a face com inúmeros desafios. Em primeiro lugar, trabalhar numa perspectiva diferente daquela aprendida na formação acadêmica, altamente prescritiva e centrada na doença, e deve enfrentar a sua própria ansiedade, insegurança, preconceito e até incapacidade para lidar com o usuário de álcool e drogas.
Além disso, deve ser capaz de programar atividades com base em políticas ministeriais que ainda não estão consolidadas na região e nem valorizadas pelos gestores locais. E criar protocolos de atendimento que permitam o monitoramento e avaliação de ações de enfermagem desenvolvidas junto ao usuário de álcool e drogas na região. Além disso, é essencial trabalhar em equipe e em rede, de forma a assegurar a integralidade da assistência (GONÇALVES; TAVARES, 2007). Isto posto, sabe-se que a intoxicação é um problema gravíssimo da saúde pública, e que ainda acaba por envolver demais áreas quando necessário o seu enfrentamento. Sendo assim, evidencia-se a necessidade de variadas abordagens aos sujeitos envolvidos neste quadro clínico, entretanto a assistência aos mesmos ainda é considerada como precária por muitos no contexto literário.
Na visão de Costa e Castro (2001, p. o treinamento adequado de todos os profissionais de saúde, em todos os níveis de atenção, permitirá um diagnóstico adequado e a superação das barreiras culturais no diálogo entre profissionais de saúde, em todos os níveis de atuação, permitindo um diagnóstico adequado e a superação das barreiras culturais no diálogo entre o profissional de saúde e pacientes e poderão contribuir para uma melhor aceitação desses doentes nos serviços de saúde, maior adesão e reconhecimento da oferta de ajuda por parte dos serviços de saúde formais e, consequentemente, para intervenções mais efetivas (COSTA; CASTRO, 2001, pg. De acordo com Lopes e Pessanha (2008), o profissional de enfermagem assume importante função em promover, prevenir, reduzir danos e reinserir socialmente os dependentes químicos – quer seja de drogas lícitas ou ilícitas.
Dessa forma, vale salientar que as causas de envenenamento proporcionam um impacto social na população afetada, os custos com os serviços de saúde também devem ser considerados, já que muitos dos casos necessita de hospitalizações, sendo necessário compreender melhor o tipo de ocorrência por parte da equipe de enfermagem, tornando de suma importância um planejamento de ação educativa eficiente com orientações de medidas que visam a restrição e o acesso a agentes tóxicos para prevenção de intoxicações (REISER et al. Diante do abordado é de grande importância que o enfermeiro e a equipe de saúde estejam aptos a buscar informações relevantes ao caso do paciente e tomar medida de intervenções adequadas para cada caso, tomando-se como ferramenta o histórico de enfermagem importante na coleta de dados, como também tomar medidas de proteção durante a prestação da assistência junto ao cliente.
Assim, para prestar uma assistência de qualidade os profissionais de enfermagem podem realizar diversos cuidados de urgência como manter vias áreas pérvias, aspirar secreção oral, separa materiais de emergência, auxiliar em procedimentos de alta complexidade dependendo do caso da vítima. No que se refere ao exame físico e ao reconhecimento do quadro clínico do paciente, Melo et. al (2015) justificam que todo paciente que é admitido na Sala de Urgência de uma Unidade por intoxicação exógena, intencional ou acidental, é avaliado por uma equipe de profissionais preparados para o atendimento clínico. Essa abordagem colaborativa possibilita uma compreensão mais abrangente das situações, levando em consideração não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais e psicossociais envolvidos.
Dessa forma, é possível traçar planos de tratamento mais completos, que atendam tanto às necessidades imediatas de desintoxicação quanto às demandas subjacentes de cuidados psicológicos e sociais. A comunicação eficiente também surge como um elemento crucial nesse cenário. Martins e Alves (2018) enfatizam que o enfermeiro desempenha um papel central ao estabelecer uma relação empática com os pacientes e suas famílias, transmitindo informações claras sobre o quadro clínico, os tratamentos propostos e as medidas preventivas. Além disso, a educação voltada para a conscientização sobre os riscos das intoxicações e a promoção do autocuidado ganham destaque. A pesquisa qualitativa permite avaliar, através de observações e constatações, o problema a ser estudado por meio dos dados coletados.
Assim, pode-se descrevê-la como sendo, A pesquisa qualitativa envolve o estudo do uso e a coleta de uma variedade de materiais empíricos – estudo de casos; experiência pessoal; introspecção; história de vida; entrevista; artefatos; textos e produções culturais; textos observacionais/registros de campo; históricos interativos e visuais – que descrevem momentos significativos rotineiros e problemáticos na vida dos indivíduos. Portanto, os pesquisadores dessa área utilizam uma ampla variedade de práticas interpretativas interligadas na esperança de sempre conseguirem compreender melhor o assunto que está ao seu alcance. DENZIN; LINCOLN et al. p. Em relação a técnica de análise e interpretação usada, este estudo utilizou-se da Análise de Conteúdo, uma vez que, segundo Bardin (1977), consiste em uma técnica de análise que busca, através de procedimentos sistemáticos e objetivos, descrever conteúdos de mensagens de forma a possibilitar a inferência de conhecimento quanto a produção destas mensagens.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do abordado, algumas considerações podem ser estruturadas. A enfermagem desempenha um papel fundamental ao oferecer atendimento imediato e específico aos pacientes intoxicados, desde a avaliação inicial até o monitoramento contínuo durante a recuperação. Além disso, os enfermeiros têm um papel relevante na prevenção de intoxicações através de ações educativas e informativas direcionadas à comunidade e aos pacientes em risco. O estudo ressaltou a necessidade de aprimorar a capacitação dos profissionais de enfermagem, proporcionando-lhes conhecimentos atualizados sobre os diferentes agentes tóxicos, sintomas e protocolos de atendimento. n. p. jan. abr. Disponível em: https://www. br). Acesso em: 26 jul. BERNARDES, Nicole Blanco; FACIOLI, Larissa de Souza; FERREIRA, Maria Luzia; COSTA, Raissa de Mour; SÁ, Ana Cristina Fonseca de.
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