TUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE NO CENTRO CIRÍRGICO

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- A prática cirúrgica evoluiu em conjunto com a tecnologia e dessa forma, com a descoberta da anestesia, criação de instrumentos cirúrgicos e a inserção da antissepsia nos procedimentos o número de indivíduos que são submetidos a essas intervenções cresceram de forma significativa ao longo dos anos. Porém, com isso também aumentaram os erros advindos das cirurgia e enfim, foi percebido a necessidade de se instituir medidas que garantissem a segurança do paciente, sobretudo no bloco cirúrgico. O objetivo desse trabalho foi compreender a atuação da enfermagem na segurança do paciente no centro cirúrgico. Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada através de um levantamento de estudos que abordassem a atuação da enfermagem na segurança do paciente no bloco cirúrgico.

Assim, devido a complexidade crescente dos procedimentos cirúrgicos surgiram diversos erros atrelados a cirurgia que comprometiam a saúde e qualidade de vida do paciente. Diante disso, iniciou-se uma discussão dentro da área de saúde sobre meios de reduzir os riscos inerentes a essas intervenções e como tornar a cirurgia um procedimento livre de danos para todos, instituindo o debate sobre segurança do paciente. Dentro desse contexto, destaca-se a enfermagem como ferramenta crucial para a proteção integral do paciente no âmbito dos centros cirúrgicos. Os profissionais de enfermagem possuem a maior carga de trabalho quando diz respeito a assistência direta ao paciente, por esse motivo se constituí como a categoria profissional que pode atuar de forma decisiva na redução dos erros cometidos nos centros cirúrgicos.

Assim, o objetivo desse trabalho foi compreender a atuação da enfermagem na segurança do paciente no centro cirúrgico. Baseado nestes resultados, foi estimado que os danos que ocorreram naquele ano contribuíram com 180. óbitos no país (OLIVEIRA, 2014). Em 2002 com o apoio dos países membros a Organização Mundial de Saúde (OMS) , foi lançada uma discussão sobre a segurança do paciente. Em 2004, através do programa da Aliança Mundial para Segurança do Paciente, foram criadas diretrizes e estratégias para promover e divulgar as práticas para pudessem ser garantidas a segurança do paciente. Esse programa foi destacado como prioridade e que o desenvolvimento de pesquisas sobre o tema fosse baseada em evidências científicas com as melhores práticas, tal como estimular pesquisas que possuam um impacto maior, que tenham como objetivo promover medidas que elevem segurança do paciente e aumentem a qualidade dos serviços de saúde, firmado pelo compromisso político dos estados (SILVA, 2016).

A terceira fase compreende o registro que acontece antes do paciente sair da sala cirúrgica, o coordenador da lista analisa o procedimento, contam-se as compressas, os instrumento e identificam-se as peças anatômicas ou outros materiais que serão enviados para análise (PANCIERE, 2014). Nesse contexto, as evidências apontam que a lista de verificação de cirurgia segura reduz as complicações e salvam vidas. Estudo realizado em oito países encontraram uma redução de 11% para 7% da ocorrência de complicações em pacientes cirúrgicos e uma diminuição de mortalidade de 1,5% para 0,8% com a adoção dessa lista de Verificação. Um estudo realizado na Holanda mostrou uma queda nas complicações entre pacientes cirúrgicos de 15,4% para 10,6% e da mortalidade de 1,5% para 0,8% (BRASIL, 2013). O desenvolvimento de checklist’s auxilia a equipe de enfermagem na tomada de decisões no que concerne a segurança do paciente pois, são ferramentas que podem fornecer informações relevantes e permitir que esses profissionais façam uma identificação precoce dos eventos adversos e intercorrências que possam vir a ocorrer no período transoperatório (ALPENDRE, 2017).

Os profissionais de enfermagem para garantir a segurança do paciente dentro do bloco cirúrgico se concentra desde o início até o término do procedimento, de forma a certificar a identificação e consentimento do paciente, o local e procedimento a ser realizado, verificar os seus sinais vitais e mantê-lo em monitorização, com acesso venoso pérvio, identificando de forma precoce os riscos de ocorrência de distúrbios como hemorragias, dificuldades respiratórias, reações alérgicas e complicações no pós operatório (HENRIQUES, 2016). Miranda (2017) afirmou em seu estudo: A contribuição da equipe de enfermagem vai desde métodos educacionais de reeducação para que haja uma cultura de segurança até a identificação de erros, não como método punitivo, mas como auxílio para o aprimoramento da segurança do paciente.

A enfermagem desempenha papel fundamental com vistas a uma assistência segura e eficaz, sendo responsável por supervisionar e anotar os EA como procedimento de segurança e expondo aos demais profissionais da saúde a importância de proporcionar um ambiente que seja seguro para si e para o paciente (MIRANDA, 2017,p. Dentro da equipe de enfermagem, o enfermeiro enfrenta um grande desafio na identificação de possíveis eventos adversos no centro cirúrgico que podem ocorrer devido a defeitos em equipamentos de anestesia, ausência de recursos humanos capacitados, equipe cirúrgica sobrecarregada, utilização de novas tecnologias com pouco conhecimento, dentre outros. Assim, o enfermeiro deve buscar novos conhecimentos com a finalidade de garantir a segurança do paciente no âmbito do centro cirúrgico tendo em vista a constante ocorrências de erros e acidentes devido a essas condições (SALES, 2015).

M. et al. Cirurgia segura: validação de checklist pré e pós-operatório. Rev. Latino-Am. et al. A atuação do enfermeiro na segurança do paciente em centro cirúrgico de acordo com os protocolos de cirurgia segura e segurança do paciente. Centro Universitário Celso Lisboa, 2018. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. NOGUEIRA, L. T. et al. Cuidado seguro ao paciente: contribuições da enfermagem. Revista Cubana de Enfermería, v. RIBEIRO, L. MENDONÇA, E. T. et al. Checklist de cirurgia segura: conhecimento e utilização do instrumento na perspectiva dos técnicos de enfermagem. Boas práticas para segurança do paciente em centro cirúrgico: recomendações de enfermeiros. Rev Bras Enferm, v. n. p. HENRIQUES, A. p. MIRANDA, A. P.

CARVALHO, A. K. Jun. PANCIERE, A. P. CARVALHO, L. BRAGA, E. M. T. A. SILVA, L. M. R. A relevância do enfermeiro no protocolo de cirurgia segura salva vidas: revisão de literatura. Faculdade Promove de Brasília, 2015. SILVA, A. C. p.

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