Importância da Enfermagem em UTI

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Enfermagem

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Seu curso). Local Ano Resumo O objetivo deste trabalho foi apresentar qual a importância dos cuidados de enfermagem na prevenção de lesão por pressão em UTI. A lesão por pressão (LPP) está entre os problemas de enfermagem mais frequentes em unidade de terapia intensiva (UTI). Desta forma, quais são os cuidados de enfermagem para prevenir a lesão por pressão em UTI? Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada com 10 artigos pesquisados na base de dados do BIREME-BVS, com os termos do DeCS: lesão por pressão, enfermagem e unidade de terapia intensiva. Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis na íntegra, língua portuguesa, estar dentro do tema de pesquisa e data de publicação entre os anos de 2013 a 2017.

Um deles é a prevenção de LPP. A incidência de lesão por pressão tem sido consequência de alguns fatores, entre eles a longa permanência em hospitais, as características dos pacientes, a idade, entre outros. Um estudo realizado no Brasil revelou que a incidência de lesão por pressão em pacientes hospitalizados é de 39,81% (ROGENSKI E SANTOS, 2005). Esta taxa varia conforme as características citadas e o ambiente de permanência do paciente. Para pacientes submetidos a cuidados de longa permanência, a incidência varia de 2,2 a 23,9%; pacientes submetidos a cuidados agudos teriam a incidência variada entre 4 e 38%. Os critérios de inclusão utilizados foram artigos disponíveis na íntegra, língua portuguesa, estar dentro do tema de pesquisa e data de publicação entre os anos de 2013 a 2017.

Os critérios de exclusão foram textos duplicados e fuga do tema. Foram identificados 16 artigos nas bases BDENF-Enfermagem (10), LILACS (06) e MEDLINE (1). A taxa de duplicação de artigos foi de 0,32% (n=2). Todos os artigos foram filtrados inicialmente pelo título. As comorbidades mais frequentes foram Hipertensão Arterial Sistêmica (80%) e Diabetes Mellitus (40%). Os fármacos mais administrados entre os pacientes que desenvolveram LPP foram antiinflamatórios não-esteróides, em 80% dos casos. A região de maior acometimento sacroccígea e região ilíaca, em 22,2% dos pacientes. Observou-se que pacientes que já foram internados com LPP apresentaram como região de maior acometimento a sacra (43,5%). A taxa de óbito dentre os pacientes que desenvolveram LPP foi de 75% (PETZ et al, 2017). A superfície utilizada para apoio do paciente pode reduzir a incidência de LPP.

Materiais têxteis sintéticos, colchões de ar com pressão alternada, colchões pneumáticos e o uso de sobreposição especial de mapeamento contínuo de pressão de cabeceira foram citados como tecnologias que reduzem a incidência de LPP em pacientes críticos (BENEVIDES et al, 2017). Verificou-se que a mudança de decúbito em posições lateralizadas não diminui o risco de ruptura da pele, bem como o aumento da frequência da mudança de decúbito não resultou em melhorias na incidência, além de aumentar a carga de trabalho da equipe de enfermagem. O uso do filme de poliuretano em calcâneo foi eficaz na prevenção da LPP nessa região (BENEVIDES et al, 2017). A identificação dos fatores de risco, uso de colchão “caixa de ovos”, uso de coxins para proteção, uso de placas de hidrocolóide e soluções hidratantes para a pele são medidas eficazes de prevenção da LPP (BENEVIDES et al, 2017; BARBOSA, BECCARIA E POLETTI, 2014).

A avaliação de riscos de LPP mostrou-se indispensável para a classificação correta do paciente, de modo a aumentar a vigilância dos pacientes que possuem maior risco de lesão, em detrimento daqueles que não o possuem, cumprindo por meio disso um dos princípios de sustentação do SUS, a equidade. A adoção de um plano assistencial eficaz está diretamente relacionada aos riscos que o paciente possui, bem como às características específicas de sua lesão. O tratamento adequado deve ser estabelecido conforme esses parâmetros, de maneira individualizada. Os protocolos de LPP mostram-se como uma ferramenta eficaz na realização dos cuidados de enfermagem para pacientes com LPP, de forma que sua adesão é imprescindível para uma assistência qualificada. REFERÊNCIAS BARBOSA, T.

BENEVIDES, J. L. et al. Estratégias de Enfermagem na prevenção de úlceras por pressão na terapia intensiva: revisão integrativa. Rev. MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. FIOCRUZ. Protocolo para prevenção de úlcera por pressão. Brasília, DF, 2013. dez. DANTAS, A. L. M. et al. C; BORGES E. L. Manual para prevenções de lesão de pele. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2014. C. C. P; GALVÃO C. M. Revisão integrativa: Método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. RIOS, B. L. et al. Prevenção de úlceras por pressão em unidade de terapia intensiva: um relato de experiência. Revista de enfermagem UFPE online, Recife, v. Carga de trabalho de enfermagem e ocorrência de eventos adversos na terapia intensiva: revisão sistemática.

Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. n. p. OLKOSKI, E; ASSIS, G. Revista de enfermagem UFPE online, v. n. p. Disponível em: < https://periodicos. ufpe. n. p. SILVA, M. L. N. Ações de enfermagem antes e após um protocolo de prevenção de lesões por pressão em terapia intensiva. Escola de Enfermagem Anna Nery, v. n.

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