TEOLOGIA - ESCATOLOGIA BÍBLICA - O MILÊNIO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:História

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Orientador: III FOLHA DE APROVAÇÃO ESCATOLOGIA BÍBLICA 2018 102 Pag. Tese de Doutorado submetida à Banca Examinadora de Pós Graduação da Universidade Para a obtenção do Titulo de Doutor em Tese aprovada em BANCA EXAMINADORA Orientador _______________________________________________________ Prof. Prof. AGRADECIMENTOS IV V RESUMO O propósito do presente trabalho é destacar a escatologia como área de extrema importância na Teologia. Inicialmente, o autor discorre sobre a escatologia do ponto de vista do povo judeu, passando a seguir, a um estudo cientifico da eternidade e do tempo na escatologia e busca por suas origens históricas na igreja dos primeiros séculos, descrevendo suas diferentes concepções e conceitos acerca da doutrina escatológica. L’auters aussi identifie la voie l’eschatologie à travers le Moyen Age jusqu’à la Renaissance et à la Réforme jusqu’à nos jours.

Enfin, l’auteur analyse brevemente les principaux sujets de l’eschatologie dans une perspective réformée. Mot-clés; L’éternité, Temps, Espérer. SUMÁRIO INTRODUÇÃO. CAPÍTULO I – ESCATOLOGIA NA TRADIÇÃO ISRAELITA. Na história acadêmica, saberes como a Teologia, a Filosofia, a Sociologia, a Antropologia e a Linguística contribuíram para demonstrar a riqueza de sentido, significação e amplitude que esse conceito reserva. Assim, o presente trabalho busca contribuir para novas compreensões e descobertas sobre esse tema. Para isso, serão utilizadas como referencial teórico duas análises distintas ao fenômeno: uma análise teológica, a partir dos estudos de Friedrich Dingermann; e uma análise a partir da história das religiões feita por Johann Maier. Como método de abordagem, utiliza-se o método dedutivo pelo qual é possível a partir das principais teorias apresentadas, analisar cada uma dentro de seu próprio conceito.

Além deste, utiliza-se como método de procedimento o método comparativo, pelo qual, através do entrelaçamento das teorias abordadas, se permite vislumbrar a evolução pela qual passou o pensamento acerca do tema na religião judaica. Fariseus – rigorosos e ascéticos na ortodoxia, criam na ressurreição do corpo (Atos 26:6), na imortalidade da alma, na bem-aventurança dos justos e na eterna perdição dos iníquos. Na crença judaica a regra de fé, prática e fonte de todo o conhecimento estava encerrada nas Escrituras (Torá). De início não há como falar a respeito dos conceitos de escatologia na religião do judaísmo pós-exílico sem antes entender o percurso pelo qual passou esse grande fenômeno na religião do Antigo Israel.

Ainda que a origem da religiosidade apocalíptica judaica possa ser situada a partir do século III a. C, com suas abstrações de conteúdo e dimensões próprias a esse período, ela ainda aproveita alguns resquícios da escatologia israelita. C. Teorias tentaram propor o início da escatologia israelita como originária das religiões babilônica e egípcia. Porém, o exame crítico das fontes que baseiam essas teorias, ricamente as inscrições arqueológicas, demonstrou serem elas insuficientes como prova. De fato, as religiões egípcia e babilônica são por naturezas não escatológicas, pois se apoiam mais em um conceito de mundo em que um movimento circular mítico é o que determina o funcionamento deste mundo; por isso, orientam-se mais pela ordem das causas naturais do que pela ordem de uma evolução histórica.

Enquanto isso, a escatologia israelita é essencialmente histórica, está ligada à sua própria história e na fé em Deus, o qual participa e age em favor dessa história, a qual também é constantemente dimensionada ao futuro, clímax da história. Nesse período, elementos como, por exemplo, a noção de identificação que Israel desenvolveu como “povo eleito de Deus” e a ideia de que Deus sempre iria agir em seu favor ainda não estavam presentes. Essas noções como visão escatológica foram desenvolvidas aos poucos durante esse período até que uma consciência coletiva fosse formada, produzindo o seguinte núcleo escatológico: povo eleito, certeza da intervenção divina de Deus, vitória e felicidade nacional. Essa visão escatológica, triunfalista, conduziria às aspirações de um dia de Deus; onde naquele dia (Am.

Israel poderia, portanto, gozar de todo um futuro tão cuidadosamente tecido pela escatologia deste período, • Depois, um período proto-escatológico, séculos VIII a VII a. C, marcado pela atualização das esperanças do primeiro período através de profetas como Isaías, Miqueias e Jeremias. Essa salvação parte de Israel para todo o mundo (Is. sua paz reconciliaria homem e natureza, fazendo de toda biosfera um novo todo coeso (Is. e os beneficiários dessa salvação escatológica seriam os sobreviventes do juízo (Is. • Tardiamente, surgiu o período propriamente escatológico, no qual a escatologia se torna essencialmente transcendente, séculos VI a IV a. C. C. ultrapassava as condições e circunstâncias intra-históricas e tornava-se também, agora, transcendente e metahistórica.

Esta atenção ao aspecto transcendente desenvolveu então uma nova forma de espera escatológica no século III a. C, aquela esperança nas intervenções salvíficas de Deus, necessariamente políticas e sociais, agora somente seriam realizadas na inauguração de um novo mundo. Surgiria, assim, uma nova forma de espera de futuro, de âmbito transcendente, meta-histórico e de proporções cósmicas. Por essas rupturas, as religiões identificam no espaço e no tempo porções qualitativamente diferentes umas das outras. Com isso, através de recursos mítico-simbólicos como estes, são operadas por elas novas constituições de mundo, nas quais lhes é permitido descobrir o ponto fixo, o eixo central do mundo e de toda a orientação futura. A partir disso, verifica-se que ano âmbito teológico, enquanto a escatologia israelita serviu-se de linguagem e referenciais intra-históricos para descrever sua espera de mundo nas dimensões política, econômica e social, ou seja, necessariamente diante de acontecimentos concretos e do presente, a apocalíptica judaica desenvolveu uma escatologia com linguagem essencialmente simbólica, intencionalmente velada e meta-histórica.

Enquanto a escatologia profética tinha mantido certo equilíbrio entre as esferas celeste e terrestre, permitindo à ação humana algum fim no desdobramento da história, a apocalíptica sinalizou a esperança somente para a ação divina e celeste. Visão e realidade, unidas na escatologia profética, ficaram divorciadas em sua sucessora apocalíptica. Assim, essas duas historiografias preconizam uma pré-história da escatologia judaica antes do Segundo Templo, orbitando quase sempre um único tema: a sorte do Templo em Jerusalém. Do ponto de vista literário, tanto a obra historiográfica deuteronomista como a do Cronista foram obras literárias espelhadas pela historiografia grega. Porém, a maneira com que o judaísmo deu forma narrativa à sua história em tom de edificação religiosa foi através do uso do gênero literário dos Testamentos.

Para Maier, No judaísmo, esse gênero continuou a ser, até hoje, um recurso literário popular, tendo em Gn. Dt. Fundamental a esse pensamento foram as escolas sacerdotais de sábios e escribas que a isso se dedicaram. Para Maier, essas escolas sacerdotais de sábios fizeram com que o interesse sacerdotal e cultual sublinhasse toda a narrativa, a saber: o interesse pela ordem cronológica, a organização e o calendário do culto, cosmologia, astronomia e, consequentemente, o calendário cotidiano. Além dessas características estruturais do pensamento apocalíptico pós-exílico, destaca-se também a atribuição do conhecimento revelado nestes textos, que é geralmente atribuído à figuras da pré-história israelita ou universal. Como, por exemplo, pessoas antediluvianas, cuja sabedoria proveniente de vivências diretas com a divindade e que, portanto, dava o tom necessário de autoridade para a narrativa.

O livro de Enoque pode ser considerado o protótipo de tal estrutura. Essas experiências contribuíram para a formação de um quadro visionário abrangente da história com vista a um posicionamento político-religioso diante das novas e diversas situações que circundavam o povo judeu durante o período helenístico. Com isso, era traçado um percurso de toda a história universal e, principalmente, do povo judeu, com um início e um suposto final onde o presente era considerado a última e decisiva fase na transição para o futuro, ou melhor, para a consumação da história. O desenvolvimento da história, articulado pelos oráculos e pelas profecias unidos à historiografia deuteronomísta e do Cronista, resultavam em uma obra literária narrativa apocalíptica, em que todas as expectativas de transformação ou sujeição da realidade concentravam-se no presente e tendo no futuro imediato o esperado tempo de crise decisivo como transição para o futuro feliz.

Assim, por exemplo, depois da destruição do primeiro templo, durante o exílio e sob o poder estrangeiro, as calamidades preditas pelos profetas antigos já pareciam realizadas; só faltava, pois, a realização das promessas de salvação. Este conjunto de visões acerca do mundo e da história diante das grandes crises político- religiosas produzidas no período helenístico não pode ser reduzido à especulações históricas com tons escatológicos; trata-se porém, do início de uma concepção abrangente e religiosa das experiências humanas com o mundo e a história. Portanto, forjam-se assim, visões de história, presente e futuro altamente incisivas na vida em sociedade como um todo. Diversos grupos se opuseram ou se apoderaram desta visão, reinterpretando-a, atualizando-a ou mesmo alterando-a, desde que seu núcleo de história da Salvação permaneça intacto.

Com isso, vários grupos se identificavam e reivindicavam ser “Israel”; cada qual apresentando ou impondo sua visão escatológica da história. Seja como for, experimentar uma visão propriamente escatológica da história e principalmente, do presente, comprometia ou implicava em resultados por vezes de alto risco e até drásticos à vida religiosa e política do judaísmo. Vivenciar uma visão escatológica que põe fim a uma realidade concreta implicava também romper com qualquer poder soberano e estrangeiro diferente do idealizado pelo reino de Deus. Segundo Gustavo Gutiérrez, considerações como essas implicam para a Igreja a necessidade de ser um sinal criativo do Reino. Isto é, à medida que a Igreja cria espaços de liberdade e de participação, de respeito e de diálogo, de amor comprometido e perdão solidário, de defesa e de cuidado com a vida, ela estará concebendo um novo povo, uma nova criatura, um novo reino e, portanto, uma nova criação.

Pois, a escatologia é um fenômenos incisivo na história, concreta na sua esperança e decididamente engajada para o futuro. Cabendo, portanto, compromisso, fé e esperança necessariamente práticos. CAPÍTULO IV – A ETERNIDADE E O TEMPO NA ESCATOLOGIA. A Bíblia diz que Deus além de estabelecer um tempo devido para todas as coisas (Chronos), também pôs no coração do homem a eternidade (Kairós), sem que este possa descobrir as obras que o Criador fez desde o princípio até o fim (Ec. O tempo existe somente para os seres humanos. É filho da nossa consciência. Enquanto que os animais simplesmente vivem - para eles não há hoje, ontem nem amanhã. O dramaturgo Plauto (254-184 a. Os maias tinham até uma data específica para o fim do ciclo em seu calendário: Era o lamat, que se repetia a cada 260 anos.

Nesses dias seus templos eram destruídos e outros erguidos no mesmo lugar, simbolizando, assim, o recomeço. Mas, foi a cultura judaico-cristã que estabeleceu um ponto de partida para o tempo: A criação do Universo narrada no livro de Genesis. Como Deus é onipotente Ele não precisa ficar repetindo eventos. Surgiu assim, a ideia do passado, presente e futuro como uma sequencia linear. Para Einstein, o passado, o presente e o futuro não passam de três pontos no tempo, e, análogos aos três pontos no espaço ocupados, por digamos – Washington, Nova York e Boston, “cientificamente falando”, diz Einstein, “é tão logico viajar de amanhã a ontem como viajar de Boston a Washington”. Para um observador imparcial do Universo, todo o tempo, assim como todo o espaço, se tornaria presente a um único volver de olhos.

Einstein afirma que o tempo, assim como o espaço, é questão de movimento relativo. Se o homem conseguisse se deslocar com uma velocidade superior à da luz – o que, por certo, é absolutamente impossível – alcançaria o seu passado e teria a data do seu nascimento relegada para o futuro. Veria os efeitos antes das causas e presenciaria os acontecimentos antes que eles realmente sucedessem. Isto porque os fatos escatológicos embora se concretizem no Chronos, são arquitetados no Kairós. Não existe objeto mais digno de reflexão e estudo do que Deus eterno e sua relação com a eternidade e o tempo. A Bíblia revela o Deus eterno e o Seu propósito para com os homens. Esse propósito se concretiza no tempo e na eternidade.

O historiador cristão Earle E. nada passa, tudo é presente”, enquanto que no tempo as coisas passam. Nas palavras de Agostinho, a eternidade é um “sempre presente”, um “eterno hoje”, ou seja, uma espécie de Terra do Nunca onde as coisas acontecem, mas o tempo não passa e ninguém nasce, envelhece ou morre. Dentro da perspectiva bíblico-teológica, o tempo tem princípio e fim. De acordo com a nossa leitura lógica e cartesiana, o tempo é identificado em três dimensões: Passado, presente e futuro. Entretanto, a única parte do tempo que realmente existe é o presente, pois o passado já se foi e o futuro ainda não chegou. Por ser uma criatura intrínseca ao tempo, o homem busca enquadra-lo na dimensão da eternidade falando de “eternidade passada” e “eternidade futura”.

Ora, na eternidade tudo é atemporal, pois a eternidade não é uma extensão do tempo. Não existe passado, nem futuro, apenas o presente. Alguns estudiosos afirmam que existe tempo na eternidade em razão das vicissitudes, da sucessão de acontecimentos, mas é preciso entender que os termos bíblicos “antes” e “depois” usados para designar os decretos de Deus não correspondem a uma ordem cronológica no sentido utilizado pelo homem, uma vez que tais decretos foram firmados na eternidade e, portanto, fora dos limites do tempo. Todavia, para facilitar a nossa compreensão, os escritores inspirados por Deus utilizaram uma linguagem de modo a nos conduzir a uma ideia de que um decreto torna-se a base para outro decreto. Em sua obra Eternity and Time (Eternidade e o Tempo), W.

E. Best apresenta alguns dos diferentes conceitos de tempo. Segundo Best os puritanos costumavam referir-se à eternidade como “duração eterna” ou “período eterno”. No entanto, a duração é algo mensurável enquanto a eternidade é imensurável. A eternidade de Deus tem que ser focalizada a partir de um ponto de vista qualitativo (altura e profundidade), diferentemente da temporalidade do homem que é intrinsicamente mais quantitativa (largura e extensão). Em assim sendo, a vida que é outorgada por Deus aos Seus eleitos necessita de ser focalizada segundo a mesma perspectiva. Ainda que os eleitos de Deus sejam por natureza criaturas temporais, eles possuirão uma vida eterna em seus corpos mortais. Depreende-se, portanto, que o homem é eterno apenas nos propósitos de Deus. Sua existência se iniciou no tempo, mas transcende o tempo.

No entanto, Jesus deixou bem claro que os fatos relativos aos tempos últimos não estão sujeitos à temporalidade humana, mas à eternidade divina. À semelhança do que ocorreu naquele tempo, as perguntas que hoje mais afligem os cristãos são: • “Quando se dará a segunda vinda de Cristo”? • “O milênio será um período literal de mil anos ou apenas simbólico”? • “Os acontecimentos narrados por João no livro do Apocalipse já aconteceram, estão acontecendo ou ainda virão a acontecer”? • “Quem é o Anticristo”? • “Quem é o falso profeta”? • “Quem é a Grande Babilônia”? E muitas outras perguntas sem respostas. Tentar identificar datas ou períodos nos quais os fatos escatológicos se concretizarão, é, no mínimo, cometer o erro de submeter a escatologia à testes laboratoriais de “ensaio” e “falha” e, consequentemente, lança-los no descrédito popular.

Estudar escatologia não é tentar responder perguntas para as quais não existem respostas, mas, sobretudo, procurar compreender os e fenômenos à luz da vontade soberana do Deus Criador. CAPÍTULO V – FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA DA ESCATOLOGIA. Os apóstolos estavam diante de um grave problema a ser resolvido. A solução seria criar uma esperança escatológica no coração dos cristãos. Uma esperança forte e suficientemente capaz de transcender o tempo e a história. Mas, por quê? Porque “ainda que o advento do reino de Deus sofra atraso, a esperança não frustra”. exegeta crítico católico, em sua obra L’evangile et L’eglise -citação conforme Clodovir Boff, Sinais do Tempos p. Havia, portanto, uma expectativa geral em torno do Dia do Senhor.

Os cristãos de Tessalônica, por exemplo, demonstraram uma preocupação tão intensa com essa questão que passaram a viver sob o signo da escatofobia e escatomania. A igreja de Tessalônica havia sido erigida pelo apóstolo Paulo por ocasião da sua segunda viagem missionária (At. e dentre os seus membros havia judeus, gregos, mulheres nobres e muitas pessoas oriundas do paganismo gentio e alguns transtornos começaram a afetar o seio daquela igreja. A perseguição era uma constante (1ͣ Ts. e, portanto, as preocupações relativas à sorte dos mortos se revelam como absolutamente infundadas. Por fim, Paulo os exorta à vigilância e à conduta ordeira na assembleia e na vida diária (1ͣ Ts. Timóteo envia um segundo relatório, dando assim, um retorno do que foi conseguido por força da primeira epístola, a qual, segundo Timóteo, produzira naquela igreja excelentes resultados, além do crescimento espiritual.

Paulo, naturalmente, sentiu-se imensamente consolado com tais informações, entretanto, constava ainda do relatório que certo ensinamento pernicioso, que supostamente fora ministrado por ele, havia chegado a Tessalônica por meio de uma epístola forjada ou por relatórios apócrifos dando conta de seus ensinos. Resultado: Estavam distorcendo completamente o que Paulo havia ensinado. d. C) e Irineu (c. d. C) bispo da Igreja católica e um dos “pais da Igreja”, citam, ambos, em seus escritos; ad verbum (palavra por palavra) e a Igreja ocidental recepciona-o prontamente como Livro Canônico. No entanto, a Igreja oriental demonstrou certa resistência em aceita-lo com tal, vindo a recebê-lo somente por volta de 500 d. Esse indivíduo teria chegado a essa conclusão por meio de um estudo arbitrário das setenta semanas de Daniel.

Violentando a aritmética e tratando as profecias de maneira aleatória, ele teve a pretensão de afirmar que a vinda de Cristo se daria no último ano do reinado de Severo – 203 d. C. O presbítero Hipólito de Roma (170-235 d. C) o mais importante teólogo da Igreja antiga no século III e martirizado em 235 da era cristã, informou em sua Tradição Apostólica que em certa vez, um bispo sírio retirou-se para o deserto levando consigo toda a sua igreja a fim de recepcionar O Cristo que estaria vindo por aqueles dias: Retornara tristemente aos seus lares e não foram poucos os que apostataram e naufragaram na fé. C) primeiro autor cristão a produzir uma obra literária em latim, acrescenta: “Os mártires não tinha necessidade de passar por tal processo ; seu sofrimento garantia-lhes acesso direto aos Céus”.

Agostinho, no entanto, fazendo uso de uma reflexão de natureza extra bíblica concluiu que no Hades, as almas eram submetidas a um processo de amorosa purificação, para em seguida, serem recolhidas pelo Senhor ao paraíso. Estava assim, concebido o embrião da doutrina do purgatório que viria a ser um golpe de morte no cristianismo. Segundo o ensinamento, o purgatório, que estaria localizado na fronteira do hades com o inferno, seria um estado a que se submetem as almas que, embora aliadas de Deus, necessitam purificar-se dos pecados veniais: Um fogo purificador vai de maneira paulatina limpando-as de todas as imperfeições e resquícios do Pecado Original. Esse fogo, em imagem, alimenta-lhes a esperança do regozijo eterno. como quando saíram da pia batismal [.

todos os delitos se redimem com um pouco de dinheiro, e de tal maneira se redimem que se julga poder voltar a cometer de novo toda sorte de más ações”. A doutrina do purgatório foi veementemente combatida pelos reformadores protestantes. Nos artigos de Esmalcald, Martinho Lutero declarou que a ideia de purgatório pertencia à “geração pestilenta da idolatria, gerada pela cauda do dragão”. Os artigos de Esmalcald fazem parte de uma confissão luterana escrita pelo próprio Lutero em 1537. O Montanismo foi um dos primeiros movimentos a se preocupar com a questão do milênio. Seu fundador e organizador, Montano (século II d. C), havia chegado a conclusão de que o Fim estava próximo e partindo dessa premissa anunciou aos seus seguidores que a Nova Jerusalém estava na iminência de descer do céu sobre a Ásia Menor Romana, hoje a Turquia.

Há relatos de que muitos habitantes daquela região abandonaram suas posses e até romperam laços com a família a fim de melhor se prepararem para o grandioso acontecimento – somente para sofrerem um amargo desapontamento. Acrescenta-se ainda a esses relatos, que alguns cristãos ortodoxos tornaram-se simpatizantes do movimento, como Cipriano de Cartago (sec. Em solução de continuidade, a igreja dos mártires recebe o indulto de martírio: A ameaça constante de testemunhar a fé sob pena de morte é afastada mediante a Pax Constantiniana. Por outro lado, veio o desapego àquela habitual e rigorosa vigilância escatológica. A Igreja troca as sepulturas por palacetes suntuosos. Em vista dessas favoráveis circunstancias, o desejo ardente da proximidade da Epifania se desvanece. A tarefa agora é cumprir a Nova Ordem: A construção da Cidade de Deus na Terra ou da Cidade Espiritual da Terra.

Ao ler essa passagem Agostinho aplicou de imediato o texto à Igreja, procurando mostrar que o milênio referia-se à Igreja cristã. Essa interpretação condicionou os fiéis a pensarem que o mundo acabaria no ano mil. Ao chegar ao ano mil, porém, absolutamente nada aconteceu em termos escatológicos. Forçando um casuísmo e tratando a escatologia de maneira artificiosa, as autoridades eclesiásticas resolveram alterar os cálculos e tomando por base, agora, não o nascimento, mas a crucificação de Cristo, chegaram a conclusão de que o mundo acabaria em 1030. Como novamente nada houvesse acontecido, acharam de bom tom dar uma interpretação mais alegórica aos versículos que discorrem sobre o reinado do Messias. Apesar de sua inabalável convicção acerca da justificação pela fé, Martinho Lutero deixa-se influenciar pelas doutrinas de Agostinho, chegando inclusive a acreditar que o mundo teria uma duração derradeira de seis mil anos.

Portanto, a humanidade já estava vivendo o início do fim. O clérigo luterano pietista Johan Albrecht Bengel (1687-1752), anunciou que a derrubada da Besta, referindo-se ao papa, se daria em 1836 e, então, a Parousia ocorreria em 1837. O clérigo anglicano e teólogo cristão britânico John Wesley (1703-1791) seguiu a “escatologia” de Bengel, mas ambos não viveram o suficiente para se darem conta de seus erros teóricos. Jesus não retornou em 1837. assumiu a liderança sobre um grupo de aproximadamente seiscentos menonitas que seguiram em uma caravana de vagões. Partiram do sul da Rússia na região do Volga e rumaram para o oriente até chegarem no deserto da Rússia oriental. Eles esperavam, ali, sair ao encontro de Cristo e o ano era 1889.

Consternados, alguns dos seguidores emigraram para a América do Norte, outros permaneceram na Rússia e milhares continuaram vivendo na mesma região e cujos descendentes lá vivem até os dias de hoje. O teólogo estadunidense Cyrus Ingerson Scofield (1843-1921), que formulou sua Bíblia de Referencias com notas e de ampla circulação, estava convencido de que a Primeira Guerra Mundial marcava o início de um conflito final que poria fim a esta era, afirmando essa teoria em seu artigo publicado no jornal evangélico The Sunday School Times em outubro de 1914. Ensinavam, ainda, que esse mesmo reino havia sido rejeitado e adiado, com o período da Igreja interpondo-se como um parêntese no plano de Deus e que ao final do período da Igreja Jesus voltaria para estabelecer um reino para Israel.

Esse reino é mencionado como o “Reino dos Céus”, em contraste com o “Reino de Deus, apesar dos evangelhos mostrarem que essas expressões foram usadas de forma alternada possuindo o mesmo significado. Existem diversos sistemas dispensacionalistas e o mais notório deles é o que contém sete dispensações e foi divulgado por Scofield. São elas: 1. Inocência; 2. Os ensinos foram instituídos em estabelecimentos religiosos e em seminários, recebendo, por conseguinte, ampla divulgação. É a escatologia básica dos cristãos contemporâneos que veem muita significação profética na restauração do Estado de Israel. No segundo quarto do século XIX, houve uma verdadeira profusão de estudos críticos com abordagens, sobretudo, no Novo Testamento, trazendo em seu bojo, um renovado interesse pelas questões escatológicas.

A ideia de que Jesus possuía conhecimentos dos fatos futuros em termos precisos foi abandonada por muitos estudiosos, dando início a um sovo segmento do estudo: a busca pelo “Jesus Histórico” em detrimento ao “Jesus Teológico”. Alguns teólogos chegaram à conclusão de que as profecias bíblicas acerca do futuro do mundo e da humanidade nada mais eram do que frutos da imaginação da igreja primitiva, em razão do amargo desapontamento ante ao fracasso da esperada parousia. Em sua obra The Quest of Historical Jesus (A Busca pelo Jesus Histórico), publicada em 1906 e que marcou época nos meios acadêmicos de estudos dos evangelhos, Schweitzer lançou uma bomba no mundo teológico, alegando que a escatologia deveria ocupar uma posição central e não periférica no ensino de Cristo.

Segundo ele, a escatologia ensinada por Cristo representava a “chave” para uma correta compreensão de sua vida e de sua doutrina, e afirmava: “E aqueles que não aceitam uma escatologia coerente, centrada nos ensinamentos de Jesus, terminarão caindo no ceticismo”. De acordo com Schweitzer, os autores do Novo Testamento não forneceram uma orientação segura que levasse a um perfeita compreensão da pessoa de Jesus. Em vez disso, criaram a figura de um Jesus teológico, obscurecendo a sua historicidade. O pastor presbítero, teólogo, escritor e professor Augustus Nicodemos faz suas considerações a esse respeito: “Schweitzer analisa os esforços de reconstruir a vida de Jesus pelos pesquisadores críticos a começar do século XVII. Considerando a escatologia de Jesus ultrapassada, ele revela a sua desilusão e argumenta que na questão do reino de Deus a ação dos homens é fundamental e decisiva, enquanto que o alento com a ação de Deus é alienável.

O conceito de Schweitzer sequer é sustentado nos dias atuais, mas ao menos serviu para trazer de novo à mente dos teólogos liberais que a escatologia em si, é uma parte central da teologia do Novo Testamento e não parte de um “invólucro externo” que poderia ser facilmente relegado. Diga-se de passagem, que muito embora diversos estudiosos tenham rejeitado a teoria de Schweitzer, esta exerceu certa influencia no meio acadêmico. Na década de 1930 Charles Harold Dodd (1884-1973), teólogo protestante e influente estudioso do Novo Testamento revigorou um pouco e equilíbrio do raciocínio teológico ao mostrar que o Novo Testamento, sobretudo, no livro de Atos dos Apóstolos e nas cartas paulinas, já se cogita acerca de um reino acessível aos homens, cujo advento não se condiciona ao aguardo por acontecimentos cataclísmicos para poder se tornar uma realidade.

Por assim dizer, desde “agora” já existe um reino pelo qual se pode e deve-se lutar sem que haja a necessidade de se preocupar somente com a expectativa futura ou esperança escatológica de que o reino de Deus enfim virá, pois o Reino de Deus não é algo que está para vir, mas uma “experiência presente”, porque veio com Jesus. É a presença do Eterno de Deus que rompe com todo o equilíbrio temporal e que deflagra o não-ser da nossa realidade, revelando a nulidade da história humana que é de caráter meramente temporal. Acompanhando o raciocínio inicial de Dodd, o bispo anglicano John Arthur Robinson (1919-1983), escreve o livro intitulado In The End, God (No final, Deus) defendendo a ideia de que a Paurousia de Cristo deve ser entendida não como uma série literal de eventos futuros, mas antes, como “o que deve acontecer, e já está acontecendo, todas as vezes que Cristo se manifesta em amor e poder, onde possam ser detectados os sinais de sua presença, sempre que as marcas de sua cruz puderem ser vistas.

O Juízo Final seria um quadro dramático e idealizado de todos os dias”. A escatologia tradicional estava pronta para responder às perguntas acerca das relações com o além. Tais perguntas eram formuladas de diferentes maneiras, pois, ora vinham da consciência de nossas fraquezas, projetando, então, para o futuro a compensação última dessa penúria; ora se configuravam como a tentativa de assegurar, já e aqui, nesta Terra, a vida futura. Uma grande ajuda para melhor compreensão dos aspectos que pavimentaram a estrada para a demitização de Bultmann, foi dada pelo padre jesuíta brasileiro João Batista Libânio (1932-2014), e pela teóloga também brasileira, Maria Clara Bingemer, segundo os quais, a pergunta por uma configuração descritiva do destino final do Cosmo, fundamenta-se em uma imagem pré-Galileana do mundo e num universo sagrado de significações.

A revolução Galileu-Copernicana desestruturou aquela figura do mundo que sustentava as descrições apocalípticas. Segundo essas, o céu se situava na parte superior com o Trono de Deus no seu ápice. Abaixo, os diversos coros angelicais ordenados em diferentes hierarquias e ordens de dignidades, sendo que os mais dignos – querubins e serafins – ladeavam o Trono do Altíssimo. O céu sustentava-se apoiado sobre colunas, como fundamento fixo na Terra. Há, portanto, a necessidade de uma desmitologização da linguagem escatológica”. Bultmann eliminou o conteúdo imaginário da escatologia, acabando por reduzi-la ao momento existencial, trazendo, portanto, à existência o Eschatón (futuro absoluto), interpretando-o como a passagem de uma existência não autentica (sem fé) para uma existência autentica (de fé); um deslocamento do Eon antigo (passado do pecado), para o Eon futuro (livre do pecado).

A demitização passou a ser a expressão para representar o esvaziamento de uma escatologia tradicional onde o Eschaton foi relegado ao confinamento da existência, e, sendo retirado do horizonte pré-moderno é colocado como pergunta radical pertinente à nossa existência, exigindo, portanto uma resposta de caráter pessoal. Isso trouxe à tona a questão metafísica da própria estrutura do conhecimento no seguinte sentido: que nossas ideias não sentem a necessidade de elemento visual, que seja representativo, na medida em que o futuro absoluto, o “último” de todas as coisas, não pode ser imaginado sem o mínimo de representação. Doutra sorte, as imagens e as representações não denotam necessariamente a maneira pré-moderna e pré-científica de se reconhecer que devem ser superadas, mas constituem elementos fundamentais de nosso conhecimento.

Em sua obra “Os Sertões”, Euclides da Cunha (1866-1909), descreve esse movimento que traz em si as marcas de uma cosmovisão escatológica. Tudo se inicia com um pregador leigo e popular de nome Antonio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido pelo vulgo de Antonio Conselheiro. Pelos idos de 1837, inicia sua vida de beatificação e peregrinação. O conteúdo dos seus sermões reflete toda uma escatologia circunstancial face ao clima de destruição iminente de Canudos, cuja causa foi por ele liderada. Diante de supostas circunstancias de proporções apocalípticas, Conselheiro levanta sua voz. Em trovas populares dos sequazes desse reino messiânico, que seria introduzido por D. Sebastião, como antecâmara do Paraíso, a nova terra de Canaã, podem-se ler versos reproduzidos por Euclides da Cunha: “D.

Sebastião já chegou e traz muito regimento, acabando com o civil e fazendo casamento! O anticristo nasceu para o Brasil governar, mas aí está o Conselheiro para dele nos livrar! Visita nos vem fazer nosso rei D. Sebastião, coitado daquele pobre que estiver na lei do cão! Saiu D. Pedro para o reino de Lisboa, acabou-se a monarquia, o Brasil ficou atôa! Garantidos pela aqueles malvados estão, nós temos a lei de Deus, eles têm a lei do cão! Bem desgraçados são eles para fazerem a eleição, abatendo a lei de Deus suspendendo a lei do cão! Casamento vão fazendo só para o povo iludir, vão casar o povo todo no casamento civil!”. Ainda que o diálogo seja lacônico, percebe-se claramente que as questões escatológicas eram temas que angustiavam o coração de Agostinho.

Entretanto, os antigos teólogos reformados não hesitaram em desenvolver a escatologia, a qual era mantida como fragmento de uma disciplina teológica que ora se alternava com o dogmatismo, ora com a soteriologia, ou seja, ao mesmo tempo em que era um área interdisciplinar, na medida em que “dialogava” com as demais disciplinas teológicas, era também preservada como uma área intradisciplinar, permanecendo, portanto, submissa a uma sistemática disciplina teológica. Tal fato, não permitiu que a escatologia avançasse como disciplina curricular teológica, trazendo como consequência, a impossibilidade da compreensão dos seus temas. O fato dos reformadores não se aprofundarem nos temas escatológicos, provavelmente, pode ter contribuído para o surgimento da teologia liberal que estigmatizou a história da Igreja, restringindo a escatologia a uma visão do reino de Deus a um caráter puramente ético.

É possível que a ausência de uma esperança escatológica mais consistente, mais descritiva e não tanto normativa, como propõe a teologia dogmática, tenham sido as causas mais prováveis que influenciaram o “surrealismo” escatológico que nasceu das reflexões livres dos séculos passados. Sob influencia da filosofia evolucionista e seu ideal de progresso infinito, a escatologia tornou-se antiquada e decadente. A teologia ignorou por completo os ensinamentos escatológicos de Jesus e concentrou toda a sua ênfase nos preceitos éticos. Como resultado, não existe nada que seja digno do nome da escatologia”. O teólogo luterano teuto-brasileiro, Gottfried Brakemeier (1937), concorda com Berkhof, segundo ele escatologia cristã não se resume numa esperança individual e pós-mortal, nem tampouco como objetivo primeiro a beatitude pessoal numa forma de existência.

Escatologia, portanto, é uma área multidisciplinar que encerra em si muito mais do que uma simples expectativa de morte, ressurreição e completa regeneração. Existem três verdades de natureza escatológica acerca da vida após a morte, que são inquestionáveis: 1. O triunfo de Cristo, 2. A vitória da vida sobre a morte por meio da ressurreição, 3. O início do Julgamento. A Bíblia vem referir-se à morte por meio das seguintes expressões: • Tempo de partir do mundo (2 Tm. • Morte espiritual – a alienação do espírito humano da presença de Deus (Is. Rm. Rm. Ef. • A segunda morte – o banimento dos ímpios da presença de Deus e o flagelo final que sofrerão seus corpos e espíritos (Ap. Ocorre, que com o pecado veio à morte, frustrando esse ideal.

Entretanto, a alma humana, como sede da personalidade do indivíduo, em sua essência e natureza intrínseca, reivindica a continuação de sua existência para a plena satisfação dos seus ideais diante de Deus. Contudo, a justiça dos homens, por sua vez não é judiciosa. Vejamos o lamento do profeta Habacuque: “Tu és tão puro de olhos que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar; por que, pois, toleras os que procedem perfidamente e te calas quando o perverso devora aquele que é mais justo do que ele?” Existem pessoas do bem que não obstante, passam por sofrimentos dolorosos e até indeléveis, enquanto que há indivíduos insidiosos, de caráter duvidoso e com toda a propensão para perpetrarem o mal, e, no entanto, gozam de toda uma vida de luxúria.

• Todos os povos, de todas as culturas, de todos os tempos (até mesmo os egípcios e babilônios cujas religiões eram de naturezas não escatológicas), têm crido na existência da alma após a morte. • Após a morte terrena, o espírito dos crentes entra no paraíso de Deus (Ap. • Os eleitos de Deus preferem mais viver com Cristo a viver neste mundo (Fp. • Os crentes que morreram já se encontram vivos diante de Deus (Mt. Lc. Jo. Co. ª Co. • Ocorrerá em cumprimento à promessa feita pelo próprio Cristo de que Ele virá da mesma forma em que ascendeu aos céus (At. • Absolutamente ninguém conhece o tempo em que Cristo retornará, pois é o tempo pertencente aos desígnios de Deus. Os eleitos de Deus, portanto, devem assumir uma postura de intensa vigilância, enquanto aguardam a parousia, que pode ocorrer a qualquer momento (Mt.

• Ocorrerão duas ressurreições, a saber: a dos justos e a dos iníquos (1 Ts. Lc. Co. Ap. Existem diferentes interpretações acerca do milênio que se iniciam a partir de uma metodologia aplicada na exegese dos textos escatológicos e apocalípticos. • Pré-Milenismo Dispensacionalista – Interpretação de caráter literal, dividindo a história em sete dispensações. Afirma que o milênio advirá quando Jesus Cristo retornar e passar, então, a reinar em Jerusalém com os eleitos ressurretos, durante o período de mil anos. Sustenta a distinção entre Israel e a Igreja, afirmando que o templo de Deus será reconstruído e o sistema de sacrifício será restaurado. Insere o Novo Testamento no Antigo Testamento, intercalando-os. • Pós-Milenismo – A ênfase da corrente pós-milenista encontra-se na ideia de que a segunda vinda de Cristo acontecerá após o milênio.

Os sequazes dessa corrente aduzem, portanto, uma dicotomia significativa. Se por um lado adotam uma postura de recusa, afirmando que não haverá o milênio, por outro, sustentam um conceito que vem afirmar e justificar o milênio. Trata-se de uma postura que geralmente é acolhida por alguns cristãos reformados. A recusa da existência do milênio é mantida com base nas seguintes argumentações: a) O testemunho dos símbolos da fé: a confissão de fé; o ensino de princípios e tradição da cristandade não propõe uma ideia acerca de um reino milenar; b) O silencio da comunidade protestante que gira em torno do milênio; c) Nos tempos da Igreja primitiva havia grande expetativa do breve retorno de Cristo. Sendo assim, os ensinos dos apóstolos, incluindo os de Paulo, não abordaram o milênio cronológico.

Assim, o estado de felicidade somente será pleno após alcançarem a ressurreição do corpo, quando então, passarão a habitar na nova terra, a qual, não obstante o nome, não será outra senão o planeta Terra hoje habitado por bilhões de seres humanos, mas definitivamente redimido, regenerado e restaurado pelo sacrífico vicário e obra redentora de Jesus Cristo. À luz do texto de Apocalipse 20 assim como, outras passagens bíblicas os eleitos de Deus viverão a eternidade na nova terra, que por sua vez, será uma extensão do novo céu (Is. Ap. O Paraíso de Deus e o planeta Terra serão fundidos em um cenário único em decorrência da fusão do universo espiritual e o material.

Esse cenário deslumbrante, porém, somente virá a existir quando Deus houver por bem, redimido e posto a termo todas as consequências advindas do pecado (Rm. Tais assertivas remetem aos vaticínios do Antigo testamento que falam de um futuro de glória para a Terra, ensejando ao entendimento de que o paraíso perdido será, por fim, restaurado. Ao utilizar uma contextualização elaborada, pode-se dizer que a Terra será revestida de glória, tornando-se demasiado produtiva (bilhões de toneladas de alimentos) em contraste com seu Status Quo. O deserto florescerá e o lavrador suplantará aquele que ceifa. As armas dos soldados serão readaptadas para servirem de arado e seus uniformes serão lançados ao fogo. O lobo habitará com o cordeiro (Is. Com a expansão de cristianismo a ideia cristalizou-se e acreditar em seres intergalácticos tornou-se uma heresia.

Apesar da rigorosa proibição imposta pela igreja romana, outros pensadores continuaram a contestar a solidão do homem no universo. O ex-dominicano Giordano Bruno (1548-1600) sustentou com veemência que o universo não era finito e limitado como pretendia a concepção medieval, mas infinito e ilimitado e que não continha apenas o nosso sistema solar, mas um sistema de infinidades de mundos com vida fora da Terra. Acusado de heresia pela inquisição, foi torturado e mandado para a fogueira em 1600. Refutar o dogma aristotélico era o equivalente a assinar a própria sentença de morte. O radiotelescópio, uma antena gigantesca em forma de concha é o mais expressivo exemplo da obsessão dos cientistas em encontrar civilizações equivalentes à humana ou mais avançadas.

Existem dezenas delas espalhadas pelo planeta. Para estabelecer contato vale a regra usual para se escutar um rádio, ou seja, é preciso que o ouvinte esteja sintonizado na mesma frequência da estação emissora. Desta forma seria necessário definir qual o canal de ondas a ser usado para “ouvir” os sons do firmamento. Partindo do pressuposto de que o hidrogênio é o elemento mais abundante do universo e de que a água seria condição indispensável à existência de vida, os cientistas optaram por emissões de frequências compreendidas entre o hidrogênio neutro e a hidroxila – elemento resultante da composição da água – a chamada frequência aquosa. • Na realidade, são pouquíssimas as galáxias que poderiam abrigar formas de vida. Embora sejam compostas de bilhões de estrelas, por possuírem um núcleo extremamente congestionado em razão das altíssimas frequências causadas por explosões e colisões de outros corpos celestes, essas regiões certamente apresentam esterilidade sendo ambientes hostis do ponto de vista biológico.

• Sabe-se que a forma de vida mais antiga na Terra é de natureza microscópica, surgida há cerca de 4 bilhões de anos. Partindo desse pressuposto, é até possível que formas de vida elementares possam ser encontradas em outros planetas, pois, segundo pesquisas recentes, formas de vida microscópicas podem ser encontradas em materiais rochosos nas camadas profundas do solo, a algumas centenas de metros abaixo da superfície. O telescópio espacial Hubble trouxe imagens produzidas pelas câmeras de espaço profundo, das mais distantes regiões do universo, revelando imagens de galáxias e nebulosas a bilhões de anos-luz de distancia, gerando uma grande quantidade de trabalhos científicos subsidiados e abrindo uma janela para o Universo Primordial. Se adotarmos a interpretação literal, fica claro que o milênio será um período de mil anos de reinado de Cristo sobre a Terra.

Apocalipse 11:15 – “[. O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. ” O milênio será o período da plena manifestação da glória do Senhor Jesus Cristo. Ele receberá o domínio universal, poder absoluto para governar e restabelecer plena justiça. Isaías 32:1 – “Eis aí está que reinará um rei com justiça, e em retidão governarão príncipes. Como mencionado anteriormente com base nos escritos bíblicos (Ap. no Milênio, Satanás já tem o seu destino. Como deus desse século, vem realizando as suas obras com claros objetivos de frustrar os desígnios de Deus. No período milenar a justiça divina será proclamada anulando toda a influencia do diabo sobre a terra (Is.

• Os remanescentes selados em Israel (Ap. Rm. • A Igreja (a noiva de Cristo) (Ap. No período milenar nos perguntamos qual será a fonte de luz que iluminará a Terra. Tomemos por base o que nos dizem as Escrituras: Isaías 60:19-20 – “Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória. Desde a criação, nos planos organizados de Deus para o louvor de Sua glória e manifestação de Sua soberania, estava incluso, sobretudo, a teocracia. A Teocracia (do grego Teo: Deus + cracia: poder) é um sistema de governo em que o poder político se encontra fundamentado no poder religioso. Portanto, nos planos do Altíssimo, a teocracia é um governo com a imediata e plena direção de Deus, onde Jesus Cristo no advento do milênio será o supremo governante na Terra.

A teocracia restaurada será marcada pela adoração ao Senhor Jesus Cristo (Is. Jr. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores”. Isaías 60:12,14 – “Porque a nação e o reino que não te servirem perecerão; sim, essas nações serão de todo assoladas [. Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; prostrar-se-ão até às plantas dos teus pés todos os que te desdenharam e chamar-te-ão Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel”. Todas as nações serão julgadas e governadas por Cristo. Regimes e sistemas de governo deixarão de existir e o Senhor regerá as nações com cetro de ferro. Esse fato é mencionado amiúde nos escritos proféticos, enfatizando o papel da cidade, senão vejamos: • Jeremias 3:17 – “Naquele tempo, chamarão a Jerusalém de Trono do Senhor; nela se reunirão todas as nações em nome do Senhor e já não andarão segundo a dureza do seu coração maligno”.

• A cidade será gloriosa, glorificando a Deus (Is. Jr. Zc. e o rei estará tão associado a Jerusalém, que partilhará de sua glória; • A cidade será protegida pelo poder do rei (Is. Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações [. O fato de o mundo milenar estar sob o domínio do rei de Israel, fará da Palestina o centro de todo o mundo e muitas nações irão visitar Jerusalém, pois de lá serão provenientes a lei e a Palavra de Deus (Is.

Mq. Ezequiel 34:23-24 – “Suscitarei para elas um só pastor, e ele as apascentará; o meu servo Davi é que as apascentará; ele lhes servirá de pastor. Eu, o Senhor, lhes serei por Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; eu, o Senhor, o disse. ” Em grande parte das passagens proféticas acerca do milênio é manifestado tanto o seu caráter quanto as suas condições. Com base nas Escrituras, verificam-se os fatos e os aspectos essenciais desse reino teocrático. Uma vez Cristo como "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores", não haverá parte da Terra que não se submeta à Sua autoridade (Dn. Sl. Sl. Sl. Is. Dn. No milênio, Deus dará longevidade para que todos seus eleitos possam viver por mil anos.

Isaías 65:20-22 – “Não haverá mais nela criança para viver poucos dias, nem velho que não cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar só aos cem anos será amaldiçoado. Eles edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque a longevidade do meu povo será como a da árvore, e os meus eleitos desfrutarão de todo as obras das suas próprias mãos”. • Pelo combate ao pecado - O governo milenar tratará com todo o rigor e de maneira sumária qualquer manifestação de pecado (Is. Zc. Sf. Ml. Ap. Zacarias 13:2 – “Acontecerá, naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo”.

Cristo promulgará o direito em verdade (Is 42. e revelará a abundância de paz e verdade (Jr 33. A verdade brotará da terra (Sl 85. O trono será estabelecido, e Cristo se assentará nele em verdade no tabernáculo de Davi (Is 16. A fidelidade será o cinto de seus lombos (Is 11. Isaías 2:4 – “Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra”. • Pela Glória de Deus - Será um reino glorioso, no qual a glória de Deus encontrará plena manifestação (Is. Isaías 40:5 – “A glória do Senhor se manifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do Senhor o disse”.

• Pela harmonia da criação - No reino milenar de Cristo será trazida de volta toda a harmonia de sua criação, como no princípio, antes do advento do pecado (Is. Is. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”. Apocalipse 20:5 – “Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos [. Nos anais da historia da humanidade, todos os impérios que chegaram ao apogeu colapsaram.

Assim foi com os assírios, babilônios, persas, egípcios, gregos e romanos cujos reinados tiveram tanto os seus momentos de glória quanto de derrocada. E terão um corpo revestido de glória: Filipenses 3:20-21- “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas”. ª Coríntios 5:4 – “[. Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida”. Às multidões, Jesus falou acerca do sinal dos tempos, o arrebatamento, a época de Sua vinda: “Disse também às multidões: Quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece; e, quando vedes soprar o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece.

Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu e, entretanto, não sabeis discernir esta época?” (Lc. Essa palavra profética proferida por Jesus evidencia que o tempo, a época de Sua vinda (guerras, pestes, fome, corrupção e degradação da raça humana) já está próximo e que aparentemente alude a atual geração. “Aprendei a parábola da figueira. ” – é uma narrativa alegórica, uma comparação analógica para mostrar realidades de ordem superior, senão vejamos: • A Figueira, representada na parábola, significa Israel. quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam [. No ano 70 d. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”.

De acordo com as Escrituras, “dessa geração não passará sem que tudo isso aconteça” Aparentemente, portanto, a igreja encontra-se “às portas” de seu arrebatamento. O apóstolo Paulo vem corroborar a profecia em suas 1ª e 2ªepistola aos Tessalonicenses: “[. depois, nós, os vivos os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1ª Tes. Hebreus 10:35-39). Não há dúvidas que hoje já se vivem tempos difíceis e de intensa apostasia, o que reforça a necessidade da constante permanência em alerta para aquilo que brevemente pode acontecer – a revelação do anticristo. É imperioso ressaltar, no entanto, que embora as Escrituras vaticinem acerca da revelação do anticristo, não entram no mérito de nenhum governo ou reinado da parte deste, servindo apenas para que a igreja possa identifica-lo como uma grande autoridade mundial, ou seja, não haverá nenhum destaque de sua aparição como sendo o anticristo.

Essa revelação ocorrerá de forma surpreendentemente rápida, porém perfeitamente discernível para os que observam atentamente as profecias bíblicas. Apocalipse 16:12-16 – “Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol. E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda”. ª Tessalonicenses 2:9-12 – “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.

É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça”. Apocalipse 13:16-18 – “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Sanders se opôs ao uso da bateria de Lithium alegando que caso ocorresse a ruptura do invólucro do microchip, o hospedeiro seria tomado de agonia e dor intensa que poderia leva-lo à morte.

Após a saída do Dr. Sanders do projeto, foi apresentado a ele as escrituras proféticas de apocalipse 13 sobre a marca da besta. Ele se converteu então a fé Cristã e agora administra seminários com abordagem especifica nesse tópico. Sanders sente-se desolado por ter participado da invenção e desenvolvimento de um dispositivo que faz cumprir uma das maiores profecias do final dos tempos. CONSIDERAÇÕES FINAIS. “Deus quer prevenir o mal, mas não consegue? Então ele não é onipotente; ele consegue, mas não quer? Então ele é malevolente. Ele quer e ele consegue? Então por que o mal acontece? Ele não quer e não consegue? Então por que chama-lo de Deus?”. Epicuro-Filósofo grego (341-271 a. C. Enquanto nela viver nunca deve se deixar abater pelas vicissitudes da vida terrena, mas deve desenvolver com temor e tremor a sua santidade com vistas à Nova Terra a ser transformada por Deus no advento do reino milenar.

O Altíssimo encontra-se assentado em seu trono sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, mantendo o governo do Universo sobre seus ombros, regendo toda a mecânica celestial, todas as nações da Terra, o tempo e a eternidade. Jesus Cristo o Cordeiro que foi morto ressuscitou, vive e reina, constitui a base da esperança escatológica e vivendo essa esperança em um mundo de escuridão onde são geradas imensas incertezas dos tempos, a doutrina escatológica do milênio permanece para iluminar os caminhos da humanidade, em nome daquele que a traçou na comunhão do Pai e do Espírito, sendo como é a via única da Verdade e da Vida. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGOSTINHO, Confissões. Trad. Grand Rapids, Michigan: 1983. BESTA, W.

E. Eternity and Time, Houston, Texas: 1986. BÍBLIA DO ESTUDO DE GENEBRA. Reino de Deus e Esperança Apocalíptica, São Leopoldo: Sinodal, 1986. BOFF, Clodovir. Sinais dos Tempos, São Paulo: 1979. CAIRN’S, Earle. O Cristianismo Através dos Séculos. CLOUSE, Robert G. Milênio: Significado e Interpretações. ª ed. Trad. Glauber Meyer P. DAVIES, Philip R. O mundo social dos escritos apocalípticos. In: O Mundo do Antigo Israel. São Paulo: Paulus, 1995. III parte, Cap. O anuncio da caducidade deste mundo e dos mistérios do fim: os inícios da apocalíptica no Antigo Testamento. In: Palavra e Mensagem. ed. São Paulo: Edições Paulinas, 1987. Cap. e BINGEMER, Maria Clara L. Escatologia Cristã. Petrópolis: Vozes, 1985. HENDRIKSEN, Willian. A Vida Futura Segundo A Bíblia.

Londres. SCM, 1972. QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. O Messianismo no Brasil e no Mundo. São Paulo: Dominus, 1965.

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