TEOLOGIA -A BÍBLIA E A HUMANIDADE
CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESUMO “Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. ” (Mt. Cada indivíduo tende a vivenciar as histórias que vieram a influenciar e moldar a sua identidade. A Bíblia, portanto, vem dar molde ético e moral àqueles que chamam a si mesmos de cristãos. Ela contém luz para a direção, alimento para a sustentação espiritual e fiel consolo para o animo. É um manancial de riquezas, um paraíso de glória e um rio de prazer. Os pensamentos, pois, devem-se dela ocupar, governe-se por ela o coração e os pés sejam por ela guiados. A Bíblia serve-se de imagens de figuras poéticas e de alegorias sugestivas: O Éden, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, a Serpente, o Fruto Proibido, etc.
Ela nos conta de forma didática e popular, acessível, portanto, à mentalidade de um povo simples de qualquer nação que seja, acontecimentos reais como a origem do mundo, a revolta dos primeiros homens contra Deus, sua condenação e a promessa do Salvador. E sendo Deus o criador de todas as coisas inclusive das ciências conhecidas, a Bíblia não carece de experimentação, demonstração e comprovação como critérios da verdade, pois a fonte é a própria autoridade de Deus que inspirou àqueles homens, não existindo, portanto, nenhuma elucidação particular ou profecias dadas por vontade humana2·. São verdades imutáveis, perfeitas e eternas3. A palavra “inspiração” usada pelo apóstolo Paulo possui o significado em seu original grego theopneustos de “o sopro de Deus”.
Portanto, o Eterno supervisionou os homens, dando-lhes a capacidade e orientação necessárias, afim de que não se desviassem de seus propósitos. Destarte, já que o homem por si mesmo é totalmente incapaz de chegar ao conhecimento de Deus quer seja por intermédio de seu raciocínio ou por outros métodos que lhe são peculiares, as Santas Escrituras, cuja genuinidade tem sido estabelecida e cuja credibilidade tem sido comprovada, declaram a sua própria inspiração e autoridade divinas – Deus se faz conhecido aos homens e comunica seus propósitos por meio de revelações. Martinho Lutero, uma das figuras centrais da Reforma protestante foi um dos primeiros teólogos a sugerir que as pessoas deveriam ler e interpretar a Bíblia por si mesmas e considerava que o amor de Cristo era alcançável gratuitamente por meio dos escritos bíblicos8.
Baseados no livro de Genesis 9:25 onde Noé amaldiçoa Cannaã (filho de Cam) condenando-o a servidão, os escravocratas justificavam religiosamente a escravidão9. No âmbito dessa dissertação segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, se considerados os 400 anos do chamado período interbíblico que compreende o ultimo profeta do Antigo Testamento (Malaquias) até o nascimento de Cristo e considerando que o ponto final das Escrituras foi dado quase 100 após seu nascimento, temos que a Bíblia foi escrita em espaço de tempo de aproximadamente 1600 anos10. Assim, num espaço aproximado de 16 séculos Deus dirigiu homens de diferentes condições sociais para apresentar a revelação que tinha para o seu povo. A quantidade dos livros contidos no Antigo Testamento é variada de conformidade com a denominação cristã, ou seja, a Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico11 incluem 39 livros enquanto que na Bíblia Católica foram recepcionados 46 livros e a Igreja Ortodoxa com 51.
C) aos dias atuais calcula-se um tempo decorrido de cerca de 3500 anos, ou seja, quase quatro milênios de inspiração e orientação para o homem que um dia perdeu sua direção em razão da sua natureza decaida. Os Livros contidos na Bíblia são colocados em um pilar de autoridade literária não alcançado por qualquer outro livro na medida em que possuem simultaneamente na sua essência a genuinidade e a veracidade intrínsecas. Palácios e catedrais foram construídos perpassando os séculos e são historicamente conhecidos como edificações monumentais famosas por suas imponências, suntuosidades e estilos arrojados. Empregaram centenas e milhares de trabalhadores especializados para executarem serviços esmerados nos mais variados materiais, tais como pedras (mármores e granitos), metais (bronze e prata), vitrais, madeira (cedro), etc.
Mas por trás de todo esse intenso labor houve um brilhante arquiteto que já concebera mentalmente todas as estruturas dessas colossais edificações e, antes mesmo de ter sido lançada a pedra fundamental já havia traçado todos os planos que foram estabelecidos e postos em pratica com especificações minuciosas objetivando obter nas majestosas construções simetrias inigualáveis. Diferentemente, portanto, de qualquer livro, o Livro por Excelência vem desnudar o individuo de todas as suas desculpas e salienta a sua culpabilidade. A autenticidade da Bíblia também é confirmada pelo milagre de sua sobrevivência ao longo dos séculos e a despeito das múltiplas e intensas perseguições sofridas pelos cristãos não houve o impedimento do seu sucesso em ter sido traduzida e publicada em centenas de idiomas e dialetos, nas mais variadas formas e tamanhos.
A Bíblia representa a palavra de Deus expressada em um composto de livros que giram em torno de uma concepção única: Deus se revelando à humanidade segundo a sua vontade. Mas consiste também num composto de livros que registra toda a historia de judeus e cristãos com o Criador que se revela através de fatos e acontecimentos extraordinários na historia da vida de personagens reais que possuem nome e família e que são cidadãos inseridos nas sagas bíblicas e reconhecidos por povos e nações do mundo. Como uma ciência moderna considerada recente a arqueologia bíblica surgiu como um precioso instrumento de estudo que vem sendo explorado há poucos séculos (acerca de 200 anos), mas que tem enriquecido sobremaneira o conhecimento dos locais e das pesquisas relacionadas aos personagens que fizeram parte dos relatos bíblicos.
Foi descoberto em 1920, no deserto do Médio Egito e tornou-se público em 1935. • Descobertas por beduínos em 1947 as cavernas de Qumram (Cisjordânia) tiveram suas escavações iniciadas em 1950. • A tumba de Caifás (sumo sacerdote) descoberta em 1991. • A sinagoga de Jericó datada de 75 A. C, descoberta em 1998. A tumba escavada remonta a 1450 a. C sugerindo assim, que quando “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor” (Êxodo 24. não foi àquela época o pioneiro a se utilizar da escrita semítica. • Na antiga cidade de Abel Beth Maacah ao norte de Israel foi encontrada por uma equipe de escavação arqueológica, uma minúscula cabeça confeccionada em pedra que data de 2800 anos. Não há nome ou inscrição na escultura de apenas 5 centímetros. Segundo a tradição local existe a teoria que sustenta o fato de que a Arca teria sido trazida por Menelik I (imperador/governador da Etiópia) após sua visita ao rei Salomão.
Por absoluta falta de provas cabais essa teoria é objeto de muitos questionamentos. Lamentavelmente a arqueologia bíblica também é utilizada em favor de interesses múltiplos e inidôneos acabando por se tornar um instrumento de falsificações. Uma das mais célebres e atuais foi publicada em 2002 com o achado de um ossuário que continha a inscrição “Tiago, filho de José e irmão de Jesus”. O artefato na realidade havia sido confeccionado apenas duas décadas antes de sua descoberta e suas características não correspondiam aos padrões do século I d. Aparentemente, portanto, a igreja encontra-se “às portas” de seu arrebatamento. Não há dúvidas que hoje já se vivem tempos difíceis e de intensa apostasia, o que reforça a necessidade da constante permanência em alerta para aquilo que brevemente pode acontecer – a revelação do anticristo.
É imperioso ressaltar, no entanto, que embora as Escrituras vaticinem acerca da revelação do anticristo, não entram, contudo, no mérito de nenhum governo ou reinado da parte deste, servindo apenas para que a igreja possa identifica-lo como uma grande autoridade mundial, ou seja, não haverá nenhum destaque de sua aparição como sendo o anticristo. Essa revelação ocorrerá de forma surpreendentemente rápida, porém perfeitamente discernível para os que observam atentamente as profecias bíblicas. O homem como sendo criatura de Deus e por não saber qual a razão de sua existência, vem nutrir em seu íntimo, mesmo na ignorância, a maior das esperanças em uma realidade abstrata que possa satisfazer suas necessidades espirituais. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Berkhof, Louis F.
Teologia Sistemática. Trad. Felipe Delgado Cortés. Grand Rapids, Michigan: 1983. • Lutero, Consulado, 7 de junho de 2011. • Rainer Souza, Criacionismo, Consulado 31 de março de 2011. • Rainer Sousa, Hebreus, Consulado, 30 de março de 2011. • Evolução e Religião – Ciência, Consulado de outubro de 2009.
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