Sistemas de gestão como ferramenta de mudança na cultura organizacional
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Ciencias ambientais
SGA; SST; SGI; Gerenciamento de Riscos; Auditorias; Normas ISO. IMPLEMENTATION OF A GIS AS A TOOL FOR CHANGE IN ORGANIZATIONAL CULTURE ABSTRACT This article aims to provide a quality integrated management system , safety, environment and health - QHSE applied in an organization of scientific research branch, in accordance with the requirements of ISO 9001: 2015 ISO 14001:2004 and BSI OHSAS 18001 : 2007. The advantages can be highlighted the opportunity to improve their processes , ensure laboratory safety , take responsibility for the environment and its surroundings, responsibility for the welfare of its entire workforce, quality certification of their research processes and ensure security for its employees, as well as having access to the Brazilian Network of INMETRO laboratories. KEYWORDS: Paradigm Shifts ; Environment; DDT ; Management Systems ; QMS. EMS; SST ; SGI ; Risk Management; audits; ISO standards. James Lovelock por sua vez concebeu a “Teoria de Gaia”, uma tese de que a Terra é um macro-organismo vivo, que pulsa, que interage e sobretudo que reage aos nossos exagerados avanços exploratórios sobre seu domínio mais longínquo e suas reservas de vida.
Para esse autor, a Terra é um organismo inteligente, dotado da capacidade de se manter saudável e tem compromisso com todas as formas de vida - e não necessariamente apenas com o homem. Além do livro, Lovelock é o inventor do aparelho que permitiu detectar o acúmulo do pesticida DDT nos seres vivos, razão pela qual se interrompeu o uso da substância nas lavouras. O aparelho também ajudou a identificar o CFC, gás utilizado em aerossóis, como o responsável pela destruição da camada de ozônio, o que levou a sua proibição. Essas duas obras foram formadoras de opinião para comunidade científica da época e embasaram muitas das discussões sobre meio ambiente até hoje. Hoje é imprescindível ter um Sistema de Gestão para que uma empresa possa se candidatar não somente a bons contratos, mas a bons editais de fomento.
Essa consciência coletiva sobre o meio ambiente vem crescendo e perpassa todos os níveis da sociedade, que a cada dia apresenta uma pauta de reivindicações mais extensa e complexa. A implementação sistemática de processos de gestão ambiental tem uma das respostas das organizações a este conjunto de pressões da sociedade. A preocupação de muitas organizações com o problema da poluição tem feito com que elas reavaliem o processo produtivo, buscando a obtenção de tecnologias limpas e o reaproveitamento dos resíduos. Isso tem propiciado vultuosas economias, que não teriam sido obtidas se elas não tivessem enfocado o problema. Em termos de gerenciamento de riscos existem ferramentas, de diversos graus de complexidade, que podem ser aplicadas, dependendo do caso, do porte da empresa e do ramo de atividade.
Quando falamos em risco, falamos em índices e índices são controlados através de estatísticas. As ferramentas estatísticas mais usadas são: • Histogramas • Gráficos de Controle de Tendência (Curva) • Diagrama de Pareto Em relação às formas de gerenciamento, temos que avaliar a abrangência do problema, a profundidade, a perenidade e escolher uma ferramenta. Escolher o método é da responsabilidade dos profissionais que estão no nível tático ou estratégico das empresas. Os que estiverem no nível operacional em geral seguem o que for determinado pela alta direção. Uma vez analisadas, as evidências levam o auditor ao campo das constatações e ele emite um Relatório de Auditoria, onde deverá identificar o problema, o item da normativa que ele está ferindo e o grau desse desvio, que poderá ser: • Não-Conformidade, quando não atende ao requisito/desvio importante ou grave; • Oportunidade de Melhoria, quando desvio é passível de melhora; • Observação, quando o desvio é leve.
Auditorias podem ser: • Internas (de primeira parte), quando feitas pelos colaboradores da empresa; • Auditoria de Fornecedor/Provedor Externo (de segunda parte), quando a empresa audita seu fornecedor de insumos; • Externas (de terceira parte), quando feitas por auditores externos à empresa. Atualmente as empresas criam sistemas que seguem a ISO 14001 para obterem a certificação ambiental, uma vez que a citada norma não possui restrições. Empresas de qualquer porte ou ramo de atividade podem utilizar suas determinações e, por meio delas, conseguir, caso estejam aptas, a certificação do seu SGA ou SGI. A ISO 14001 é uma das normas internacionais de caráter voluntário, ou seja, adotá-la não é obrigatório e não penaliza a empresa que não aderiu a esse modelo de gestão. A atividade principal é a pesquisa científica de amostras de solo, onde as amostras são submetidas à análises físicas e químicas, de forma integrada.
Embora as amostras sejam submetidas constantemente a produtos químicos perigosos, que exigem EPI, capela e cuidados especiais no descarte, o uso de um simples jaleco causa resistência geral nos usuários. Em uma frase: Não havia nenhum tipo de prevenção contra acidentes. Fazendo uma pausa para digressão, surge a pergunta: “Como em um laboratório de pesquisa de uma universidade federal pode ser permitido o manuseio de reagentes químicos sem EPI’s e que o descarte do material seja feito em esgoto comum? Sim, o caso é alarmante, mas real, eivado de vícios e de contrassensos, pois a pesquisa da universidade visa, em última análise, o respeito ao meio ambiente, através da preservação do solo. Para corrigir essa discrepância histórica, um SGI foi criado e será implantado até o final de 2016, visando combater fortemente a falta de segurança dos seus usuários, em todos os aspectos.
PE-NOACE - Acidente por Choque Elétrico PE-NOAF - Acidente com Ferimentos PE-NOAI - Acidente por Intoxicação PE-NOAQ - Acidente com Queda PE-NOAQC - Acidente com Queda de Carga PE-NOAQP - Acidente com Queda de Pessoas Em relação aos Procedimentos Operacionais (POP) do laboratório foram criados documentos que não só descrevem as práticas, como indicam o EPI adequado e alertam para os perigos do reagente que está sendo manipulado. A intenção é de conscientizar os usuários a se protegerem e a evitar acidentes que possam ferir outras pessoas. São eles: PE-POPCS – Coleta de Solo PE-POPDCO – Determinação de Carbono Orgânico PE-POPDP – Densidade de Partículas PE-POPDPh – Determinação de Ph PE-POPECaMgAl – Extração de Ca, Mg e Al PE-POPESM – Extração com Solução Mehlch PE-POPFQ – Fracionamento Químico PE-POPFSFO – Fracionamento de Fósforo Orgânico PE-POPMMT – Método Mesa de Tensão PE-POPMP – Método de Proveta A criação e a implantação do SGI irá corrigir desvios de conduta, solidificar as práticas de prevenção e ajudar o laboratório a cumprir sua missão e a alcançar seu objetivo estratégico, ligado à visão de futuro.
Para ser certificado, o laboratório deverá atender às normas ISO 9001:2015, ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007 e seu SGI foi criado nesse sentido. Foi feito um planejamento estratégico focado em gestão de riscos ligados ao gerenciamento de problemas ambientais que as atividades de pesquisa poderiam causar. Impactos Sócio-Econômicos: Problema: A área é predominantemente rural e a população ribeirinha consome água dos rios de forma direta. O uso é para higiene pessoal, para cozinhar alimentos, para regar pequenas plantações. Se houver contaminação por produtos químicos todas essas pessoas serão afetadas diretamente. Solução: Manter rigoroso controle com os descartes de resíduos, que é uma das prerrogativas do SGI a ser implantado no laboratório em questão, a fim de evitar derrames, vazamentos, ou qualquer forma de contaminação do meio ambiente e da biota; Contratar empresa especializada em coleta de resíduos; Monitorar a saúde do solo nas cercanias; Estabelecer um indicador de sustentabilidade para o laboratório.
CONCLUSÃO A conclusão deste artigo é a de que a implantação do SGI neste laboratório irá modificar a cultura organizacional a médio e longo prazo, na medida em que nas práticas do dia-a-dia serão introduzidos cuidados com segurança pessoal e com segurança coletiva. Referências Bibliográficas CARSON, Rachel. Primavera Silenciosa. Ed. Melhoramentos, 1962. CERUTI, Fabiane Cristina, SILVA, Marlon Luiz Neves. A vingança de Gaia. Livraria da Cultura. São Paulo, 2006. MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e Gestão Ambiental. Implementação do Sistema de Gestão Ambiental na Empresa FL Brasil Ltda – Estudo de Caso. Belo Horizonte Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT: • NBR ISO 9001:2015 - Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos • NBR ISO 14001:2004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos com orientação para o uso • BS OHSAS 18001:2007 - Occupational Health and Safety Management Systems – Requirements.
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