SISTEMA DE ENSINO GENOMA-UNIDADE DE CARATINGA /MG
Tipo de documento:Resumo
Área de estudo:Literatura
Atravessar a rua e olhar os dois lados era um dos aprendizados ensinado por Totóca. Dentro de casa Zezé que era muito esperto aprendia as coisas sozinhos e muitas vezes acabava tomando palmadas dos mais velhos. Zezé achava lindo cantar e gostava de cantar em silêncio só na imaginação seu irmão Totóca gostava de assobiar. Com a música Zezé se lembrava de uma canção que sua mãe cantava com ele ao lavar roupa para Dr. Faulhaber para ajudar nas despesas da casa. Zezé não perguntava ao tio Edmundo,senão descobriam. Dois irmãozinhos morreram pequenos e só ouvia falar. Contavam que eram dois bugrezinhos Pinagés. Bem queimadinhos de cabelos negros e lisos. A menina chamava Aracy e o menino Juracy.
E no quintal da nova casa, quando chegaram lá Glória correu abraçou um pé de mangueira,Antônio fez a mesma coisa com um pé de tamarindo. olhei quase chorando para a Glória. E eu,Godóia? Corre lá no fundo deve ter mais árvores, mas só tinha um pé capinzal crescido. Um bando de laranjeira velha e espinhuda. junto do valão tinha um pé de Laranja Lima. tique. Posso jurar. Uma fada me disse que quando um menininho igualzinho a você ficasse meu amigo, que eu ia falar e ser muito feliz. Você vai me esperar vou mudar vai demorar uma semana ,será que você nunca mais vou parar de falar. Você quer ver como sou macio? E o menino montou no galho, agora dê um balancinho e feche os olhos.
o menino começou a encher o saco de Glória para o levar até o caminhão de brinquedos. Mas Glória não o levaria,pois tinha muitas coisas para fazer. Zezé pensou se ele morresse,nunca iria ganhar um presente de natal,então ele montou um plano,em toda a janela ele iria aparecer para ela. Zezé pegou o irmão Luís e o arrumou ficou tão lindo parecia o menino Jesus, a irmã ficou comovida e disse que ficaria no portão aguardando alguém para levar eles ate o caminhão. Não passava ninguém só o tempo. O irmão Totóca riu e disse ele está bem não cresceu nada, e nem cresce se ficar espiando todo dia. Capítulo Quarto: O passarinho, a escola e a flor.
Zezé está de casa nova, vida nova e uma simples esperança. Agora Minguinho, a gente sempre perto um do outro. Vou te enfeitar você de tão bonito que nenhuma árvore pode chegar a seus pés. Observou que a carroça não era nova, porém era econômica para fazer mais duas viagens para carrear seus cacarecos. O menino era perto, quando mudou fez uma cerimônia porque queria impressionar os vizinhos. De repente avistou uma mulher, com uma bolsa pendurada nas mãos, Zezé correu e se escondeu no portão e experimentou o puxador de cobra. Quando puxou a corda, a mulher começou a deslizar na rua , só que Zezé não esperava isto, a mulher começou a gritar,acabou jogando a bolsa para o alto.
O menino saiu correndo e entrou na cozinha e se escondeu dentro do cesto de roupas. Depois Zezé descobriu também que ele, numa terça-feira, ia para as ruas do outro lado da estação e na rua, outra vinha para o lado da casa de Zezé. Então foi por isso que em uma terça-feira Zezé gazeteou a aula. Mas ele não queria que Totóca soubesse se não teria pagar bolas de gude para ele não falar nada em casa. Zezé foi dar uma volta pela sacristã do Cassino e seu Zacarias estava tirando as velas velhas dos castiçais e colocando as novas, juntava um bando de toquinhas de cera na calçada. No dia seguinte Zezé deu um belo bom dia para seu Rozemberg, mas ele deu um bom dia seco, e nada de dar doce.
Então Zezé começou a acordar seu lado arteiro,Zezé gostava mesmo, que Totóca se adiantasse pra Zezé reinar a vontade. O fascínio de Zezé era a estrada Rio – São Paulo. Morcego. Só para ver o morcego. De repente Zezé vê o carro do Português, Zezé se pendurou no pneu do carro, quando o Português deu partida,Zezé deu um grito bem alto para todos os alunos da Escola Pública vissem. Capítulo Terceiro: Conversa pra lá e para cá. Zezé descobriu tudo, ele descobriu o português mora na Rua Barão de Capanema. bem no finzinho. Ele guarda o carrão do lado da casa, tem duas gaiolas, um comum canário e na outra com um azulão. Zezé foi lá bem cedinho, como alguém que não queria nada com nada levando sua caixa de engraxate Zezé viu a casa e achou ela muito grande para uma pessoa só.
– Totóca, se eu fizer um balão sozinho você bota a boca para mim?Totóca muito aproveitador da situação já estava de olho nas coisas de Zezé, principalmente nas bolas de gude na coleção de figurinhas do Zezé, mais Totóca fez sem pedir nada mais da próxima vez Zezé vai ter que pagar algo. Zezé estava cheio de fome e entrou voando na venda da Miséria e Fome. Ninguém se lembrava mais daquelas cenas. De repente Zezé começou apanhar de Totóca e sendo xingado. A salvação de Zezé foi Glória que estava no quintal da vizinha conversando com D. Ela colocava figurinhas, saquinho e bolinhas de gude perto ás vezes nem mexia. Não sentia vontade de ir ao cinema, nem sair para engraxando sapatos.
Estava com dor de dentro. Glória perguntava pelo mundo de fantasias. Ela não sabia da revolução que realizava dentro de mim. Sem exagerar o menino contou tudo o que aconteceu ao portuga. E o portuga pode perceber o sofrimento que o menino apesar de tão pequeno percebia e vivia em sua familia. Zezé para o portuga comprar ele de seus pais. O portuga não acha certo tirar o menino da familia mais promete tratá-lo como filho. Capítulo Sexto: De pedaço em pedaço, é que se faz ternura. Mas tu deves admitir que ás vezes a gente também possa sonhar. Tudo que é sonho meu, portuga, eu boto você. Quando saio pelas verdes campinas com Tom Mix e Fred Thompson, já aluguei uma diligência para você viajar e não se cansar muito.
Você está em todo canto que eu vou. De vez em quando , na aula ,eu olho pra porta e penso que você chega lá me dá adeus. Agora que descobrira mesmo o que era ternura, em tudo que eu gostava colava ternura. Capítulo Sétimo: O Mangaratiba. Depois aparecem outros decididos para escrever uma frase. Mas o herói tinha sido eu. Alguém pediu licença para entrar na aula. Virei-me atarantado. – Que foi que você disse? – Disse isso: que o Mangaratiba pegou o carro do português na passagem da Rua da Chita. Foi por isso que eu cheguei tarde. O trem esmigalhou o carro. Tem gente á beça. Meus olhos começavam a se encher de lágrimas. Então me deu a loucura enorme, comecei a correr e sem pensar na sala da diretora, continuei correndo.
Alcancei a rua e me esqueci do Rio - São Paulo, de tudo. Só queria correr, correr e chegar lá. Meu coração doía mais do que o estômago e corri toda a Rua das Casinhas sem parar. – Então o Mangaratiba o matou. – Não. A assistência já veio. Só estragou muito o automóvel. – O senhor está mentindo, seu Ladislau. Vomitei mais umas duas vezes e pude ver que ninguém se incomodava comigo. Que não havia mais ninguém na vida. Não voltei para a Escola, fui seguindo o que o coração mandava. Durante três dias e três noites, fiquei sem querer nada. Só a febre me devorando e os vômitos que me atacava quando tentava me dar coisa para comer ou beber.
– Foi o choque mesmo, doutor. Desde que ele soube que iam cortar o pé de Laranja Lima, ficou assim. Então precisam convencê-lo que não é verdade. Capítulo Oitavo: Tantas são as velhas árvores. Parecia que uma nuvem de paz voltaria a reinar sobre a nossa casa e nossa familia. Ele também nunca mais ia esquecer daquilo para o resto da vida. – Vamos viajar muito. Mamãe não precisará mais trabalhar, nem suas irmãs. Você ainda tem medalha do índio? Remexi os bolsos encontrei a medalha. – Pois bem, vou comprar de novo um relógio e colocar a medalha. Papai tinha me seguido e viu que os meus olhos se encontram de novo molhados. Quase se ajoelhou para falar comigo. – Não chore meu filho.
Nós vamos ter uma casa muito grande. Um rio de verdade passa bem atrás. Inclui-se nesse trio o gaúcho Érico Veríssimo e o baiano Jorge Amado. José Mauro de Vasconcelos nasceu em Bangu,bairro do Rio de Janeiro,a 26 de Janeiro de 1920. Filho de familia pobre a ponto de viver com tios em Rio Grande do norte,cresceu em Natal. E aos nove anos aprendeu a nadar e fez dois anos de medicina. Jovem voltou ao Rio de Janeiro onde exerceu várias profissões como lutador,modelo e carregador de banana , em São Paulo foi garçom de Boate.
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