Teorias éticas

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:Administração

Documento 1

C. A. de Paula(23539623); Thiago A. Pedrosa Moreira(22903437); Thiago Bortoleto Xavier(23507446); Wesley Reis dos Santos(22966200) RESUMO BARBIERI. José C. E, ao longo do texto, vai levando o leitor a conhecer as argumentações históricas aplicadas à ética empresarial. Antes de entrar nos tópicos principais, explica duas das muitas formas de classificar as teorias éticas: a Deontológica, entendida como obrigação ou dever. E, a Teleológica, baseadas no fim ou resultado de uma ação como critério fundamental. Ética da virtude – tem base na filosofia antiga cujos principais expoentes são: Sócrates. Platão e Aristóteles, sendo que este último, que baseia seu pensamento com foco na razão, terá grande influencia na história do pensamento sobre a ética. apud BARBIERI e CAJAZEIRAS, p. O autor, para ilustrar sua ideia, apresenta um quadro elencando as virtudes morais, com as questões envolvidas, considerando excesso, falta e virtude.

Onde, poderia-se dizer, que a virtude seria o equilíbrio entre uma e outra. Por exemplo: entre a temeridade e a covardia, a virtude seria a coragem. Ou, entre a inveja e o despeito, estaria a justa indignação. Os seres humanos, para Kant, são racionais e possuem valor intrínseco. Para ele “não é o efeito que confere valor moral a uma ação, mas o fato de ser praticada por dever” (p. O filósofo apresenta duas formas para explicar seu pensamento: o imperativo hipotético (necessidade de uma ação para se conseguir outra coisa) e, o imperativo categórico (a necessidade de uma ação por ela mesma). É por seu valor intrínseco que o ser humano deve ser respeitado pela sua dignidade e não usado como meio.

Como aplicar essa teoria na gestão de empresas? A ideia central é: “tratar as partes interessadas como um fim em si mesmo e não como meios para alcançar os objetivos” (p. C) e Epicuro (341-270 a. C) ou ainda os mais próximos: Francis Hutcheson (1694-1766) w David Hume (1711-1776). Hume aceita que a utilidade é agradável e pode ser comprovada a todo momento. Mas, ele pergunta: “Útil para quem”? Não para nós mesmos, mas para a felicidade da sociedade, responde o pensador. Este se tornará um pensamento central em todas as formas de utilitarismo. As ações certas promovem a felicidade enquanto as erradas o contrário. O que seria a felicidade: prazer ou ausência de dor e, infelicidade: dor e privação de prazer.

São princípios teleológicos. Quando se fala em teorias éticas, há uma pergunta a ser feita: “o que é bom do ponto de vista moral?” Ayn Rand – expoente do egoísmo ético: cada pessoa deve orientar sua ação para seus próprios benefícios, sem prejudicar, mas também sem se sacrificar pelos outros (p. O utilitarismo, no entanto, afirma que o bem é o útil endereçado ao outro, mesmo que afete o interesse próprio. O nível intuitivo contempla os ‘princípios prima facie’, aqueles percebidos de imediato, são evidentes, claros e até mesmo óbvios, pois representam boas disposições que a maioria das pessoas possui e cuja violação produz senso de culpa. O nível normativo crítico, por outro lado, visa as normas que exprimem valores fundamentais que resultam de reflexões e juízos morais consistentes.

Os dois níveis representam diferentes formas de pensamento moral sem ser rivais. “Ambos os níveis se influenciam reciprocamente, as normas do nível crítico funcionam como balizas para o intuitivo, promovendo modificações e ajustes para melhorar as decisões que são tomadas no dia a dia” (p. Peter Singer – um dos grandes filósofos da atualidade – discute vários aspectos propondo uma ética prática e utilitarista baseada no princípio da consideração da igualdade de interesse. Foi através das limitações e questionamentos que as arestas foram sendo aparadas para se chegar a modelos que levam em conta a busca pelo bem comum, uma teoria rival à do egoísmo. Peter Singer bem descreve a busca do bem estar numa perspectiva coletiva: a postura utilitária é uma postura mínima, uma primeira etapa que alcançamos ao universalizar a tomada de decisões interessada.

Se vamos pensar de forma ética, não podemos nos negar a dar esse passo. Se nos persuadimos de que devemos ir mais além do utilitarismo e aceitar ideais e normas morais não utilitaristas, necessitamos contar com boas razões para dar esse passo à frente. Até que não sejam oferecidas essas razões, temos motivos para seguir sendo utilitaristas (SINGER, 1995, p. isso implica, entre outras coisas, conservar o mundo físico de tal modo que as condições para a existência permaneçam intactas, o que significa protegê-lo, em sua vulnerabilidade, contra qualquer ameaça que coloque essas condições em perigo” (JONAS, 1992, p. apud BARBIERI e CAJAZEIRA, p. Essa preocupação de Hans Jonas leva a uma nova proposta sobre o imperativo categórico de Kant, diante da realidade moderna.

Aldo Leopold (1887-1948) – fala da ética da Terra, sobre o desenvolvimento sustentável a partir do princípio da precaução e da responsabilidade. O mundo globalizado tem promovido muitas discussões sobre diversos temas, dentre os quais, o Meio Ambiente. Essa mudança cria a base material para uma nova ética que atenda aos interesses de todos os habitantes do Planeta, coisa que, apesar de muita retórica, nenhuma ética precedente conseguiu (SINGER, 2004, p. apud BARBIERI e CAJAZEIRA, p. Se o mundo se globalizou e apresenta características novas, é necessário uma nova ética universal, segundo a conclusão da Comissão Mundial da Cultura e Desenvolvimento promovida pela Unesco. O relatório foi divulgado com o nome: “Nossa Diversidade Criadora”. E, as principais fontes de ideias norteadoras dessa nova ética universal são as seguintes: 1.

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