Saara ocidental e conflito regional
Tipo de documento:Redação
Área de estudo:Ciências Políticas
O sexto e o sétimo capítulo decriptam as estruturas do Polisário no Brasil e a resposta às últimas publicações sobre o Saara marroquino. O autor, pesquisador académico e tradutor, ex-funcionário do Ministério da Comunicação do governo brasileiro1, ex-diplomado da Universidade de São Paulo 1994 e Doutorado da Universidade Mohammed V de Rabat 2014, levanta a questão da Frente Polisário na América Latina, e no Brasil em particular, apresentando as linhas gerais das últimas publicações nos sites webartículos e nos jornais, Mundial e-pt, Jornal do Brasil, glo-boonline. com, Correio Brasiliense, Correio internacional, Jornal digital, Jornal de Artes Angolano, bem como ns fóruns e nas redes sociais em torno do Saara marroquino. Sérgio Roberto Vieira da Motta, ex-ministro de comunicação do Brasil, 19951998 ( engenheiro, empresário, jornalista e político brasileiro).
SAARA MARROQUINO Sumário Prefácio. Antes da colonização. Era colonial. Resistência. Descolonização. IV- Criação da Frente de Polisário. Iniciativa maroquina. Génese da Iniciativa. Texto da Iniciativa. Engajamento marroquino. VI- Contexto: América Latina. Bibliografia. Anexos:. SAARA MARROQUINO Prefácio O presente trabalho visa analisar a questão do Saara ocidental e o quadro do plano de autonomia apresentado por Marrocos, apesar de muitas dificuldades que perduraram por mais de quatro décadas. O Saara marroquino, com pouca margem de interesse por parte da 2 política internacional , descreve a falta de meios de resolução, de influência e de propagação no âmbito académico. Sua produção científica conheceu nos últimos anos um nível do envolvimento tendencioso, refletindo por um outro lado o trabalho de poucos académicos que interessam pela questão em torno dos direitos humanos e das estratégicos, mas de forma pincelada.
Esta conferencia confirma a independência do Reino de Marrocos, e ao mesmo tempo abre o país aos interesses comerciais estrangeiros, tendo em conta a segurança dos portos e da firmação do regime franco-espanhol, etapa decisiva do projeto protetorado. Em março 1912, após uma fase de instabilidade política e económica, o Tratado do “Fez” levou a cabo o regime do protetorado francês. Em outubro do mesmo ano, com o subprotetorado espanhol introduzido no norte de Marrocos, no territórios sarauís de Tar-faya e de Río de Oro (Ouad Dahab), Marrocos acabou no jogo da dupla colonização, a França no meio e no centro e a Espanha no norte e no sul. SAARA MARROQUINO Este protetorado limita a ação política nacional que enfrenta o colonialismo europeu pela força do poder.
Esta tutela imposta no primeiro memorando, referente ao início do século, tem por objetivo os resistentes, as ações de injustiça e de afirmação do sentimento nacional, o que contribuiu ao acordo entre a França e a Espanha sobre a questão do Saara. O que afetou a Argélia, o Marrocos e o Egito, e por outro lado a Líbia, a Tunisia, a Mauritania e o Sudão, tal situação de insegurança acabou levando a uma reação para a proliferação dos separatistas na região do Magrebe e da África do norte. Em 1962, o Marrocos recuperou o sul, no âmbito do processo político de integração que deparou com a dupla colonização, a França no centro e a Espanha no norte e no sul.
Esta situação desencadeou uma luta feroz, no contexto de “Guerra Fria”, e da luta pela liberdade, esquemas da forte polarização regional. Desta forma, o Marrocos manteve suas tendências liberais e pluralistas, enquanto à Argélia, recém-independente do leste de Marrocos, mantém sua tendência ao lado do regime comunista. O que não se desmantelou a Argélia por dentro, razão pela qual continua sendo alinhada aos planos soviéticos, e aos esquemas separatistas em prol da Frente de Polisário. O império otomano, que dominou o destino do mundo muçulmano por mais de seis séculos, foi detido nas fronteiras de Marrocos. Em 1884 a Conferência de Berlim constituiu uma etapa importante no processo da integração, uma iniciativa que envolveu algumas potências imperialistas, elas objetivavam a colaboração europeia para a divisão da África.
Elas basearam-se sobre os vários tratados, assinados pelas colónias africanas. Em 1912 e após uma fase de instabilidade político-econômica, o Marrocos ficou sob a dupla colonização, a França no centro e a Espanha no norte e no sul3. O dossié do Saara, que foi o principal obstáculo, levantou uma simples questão da descolonização, a qual o Marrocos e a Espanha se entenderam sobre esta era colonial, um passo definido no quadro 3 Região de Saara. Em 1975, foi a data estabelecida como o período do génio visionário, falecido rei Hassan II em 1999, que soube como se desviar do impasse da Espanha, e organizar a ‘Marcha Verde’, momento decisivo no qual o Marrocos deixou de ser um colónia ocidental, definitivamente.
Este processo da unidade marroquina não deixou de ser uma crítica, perante uma sinecura estratégia da situação geopolítica da época, pois a forte polarização do leste e do oeste, principais blocos de oposição predominaram durate decadas no mundo. Eles não foram determinantes para o processo de paz. Em 1989, data que lembra também o papel da organização da União do Magrebe Árabe (UMA), fundada por cinco países do Norte de África, Mauritânia, Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia, cuja sede em Rabat, capital de Marrocos, mesmo se este grupo tinha defendido uma visão de integração, isso não foi inflezmente implementado, devido as “divergências profundas” de estratégia e de interesses socioeconômicos e políticos destes países, provocando um clima de tensão que persistiu desde os anos 94, o que determinou o fechamento das fronteiras de Marrocos com a Argélia.
SAARA MARROQUINO 3- Processo de instabilidade No início de 1976, a Frente Polisário foi um dos grupos separatistas, apoiados pelo exército argelino apesar das derrotas que soubiram nos oásis da Amgala. Estes interesses pelo qual o Marrocos reclama uma justa parte para negociar um plano de paz para a região. Isso depende além de tudo isso do típo de pressão a exercer sobre os adversários da Argélia que priorizam seus interesses alheios ao governo argelino, ao invés do povo sarauí dentido no campos de Tindouf, em Argélia. SAARA MARROQUINO II- Reação marroquina Diante de tudo o que foi sublinhado anteriormente e com o fim da Guerra Fria, o Marrocos se reduziu ao risco de um conflito armado, razão pela qual ele manteve uma posição de cautela e de respeito à boa vizinhança.
O ano 1991 carregou em sim um fardo decisivo, pois nele ocorreram fatos de extrema importância. Nesse ano, o fim do conflito no Saara ocidental que foi sob os auspícios do cessar-fogo da ONU e diante dos protagonistas a Argélia e a Polisário, por um lado e o Marrocos, por outro lado. Um momento A zona do Sahel foi um dos principais alvos da luta contra o terrorismo lança-da ultimamente, notadamente, por França 12 Os membros são repartidos em colégio. Formado de um presidente, 9 vice-presidentes eleitos e um secretário-geral. Seu orçamento de funcionamento é financiado pelo Palácio. SAARA MARROQUINO importante que visa virar a página do passado e entrar numa nova era de negociação e de conciliação. Uma mensagem que se entende no contexto de resoluções de conflitos artificiais entre os Arabes e os ocidentais, o que exige a defesa e o respeito à integridade territorial e às sensibilidades através do diálogo e de negociação.
com 13 La bataille d'Isly est le dernier affrontement de l'expédition de la France contre le Maroc; elle a été déroulée le 14 août 1844 à la frontière algéro-marocaine 14 SAARA MARROQUINO armamentos, dos exércitos, das políticas e do sistema económico, bem como das ameaças ao encontro da estabilidade regional. Vale ressaltar ainda que durante o século XIX, uma grande parte do mundo se transformou devido a revolução industrial, bem como ao desenvolvimento das ferrovias, das rodovias, da exploração do carvão e dos minerais, além da marinha, dos barcos a vapor e dos navios a motores de combustão interna, isso foi até no final deste século. Este progresso econômico do mundo ocidental se consolidou rapidamente, enquanto o Marrocos permaneceu na autarcia, fechado e ciosamente dobrado.
O que deixou o país numa situação de borbulha de medo e numa preocupação causada por uma política sócio-económica instável. Referendo-se a este contexto no quadro do saara, a anarquia do dossiê da integração e dos marroquinos ansiosos, logo isso se transformou numa certa relação com os sultões: uma grande dedicação a favor do reino que se parece como uma contra corrente. Diante de tudo isso, pergunta-se sobre o interesse pelo saara, desencadeado pela ambição de várias potências colonialistas? Recordando quando o Marrocos foi sob o protetorado ou a dominação estrangeira, o Makhzen se revelou uma forma do governo do Sultão, formado de um conjunto de instituições soberanas, as quais refletem esta posição do país, dividindo a imagem do Makhzen polícia, do Makhzen guerra, do Makhzen protecção, do Makhzen administração, bem como através de outros meios de intervenção ou de obsessão.
SAARA MARROQUINO Esta situação conheceu certas tradições que dominaram nos centros urbanos e rurais, bem como nas zonas montanhosas. Isso revela o porquê o momento não chegou para abordar o dossiê do saara, no qual não se pensa até então, o que foi seguido por um período de indiferença. Até para o movimento nacionalista integrador do processo da revolta, mas logo isso se tornou determinante para com o grupo separatista, suas manobras e suas difíceis condições sociais e econômicas refletem seu comportamento. O que reforça ainda mais as relações entre os resistentes e os combatentes, por um lado, e por outro o domínio colonial que instrumentaliza os conflitos de interesse do “Makhzen”, dos agentes económicos nacionais, e dos espanhoís e franceses.
Estas últimas mantiveram por muito tempo um bloco sob um regime de tutela e, tentaram influenciar os líderes como o caso do 'hajib', título respeitado dos islamistas, o equivalente ao ministro das Relações Exteriores, a 'Amin de Ouma', seja o ministro das finanças ‘Wazir Chikayate’. Tudo isso decorre de um modelo, razão colonial, que visa influenciar um dos aspectos mais importante do pensamento ideológico. O que evoca o papel do ministro da Justiça, tipologia criada tanto para os adversário, como para os inimigos, os oponentes ou os rivais, sob o jogo do interesse do país dividido, aberto sobre as negociações e as ações secretas, jogo também dos planos do regime colonial e suas falsas promessas. Imagem chocante A primeira situação a decriptar neste contexto dito chocante deriva do processo da exploração do país pelo colonialismo ocidental e das falhas promessas, uma forma para identificar os resistentes e aqueles que se esconderam das pessoas protegidas da amálgama do 18 SAARA MARROQUINO estado-Sultão e do regime colonial: o exemplo dos saranianos beduínos ou nómadas, imagem do que envolveu o dossiê do saara, imputado às expressões quasi esquecidas, dado o clima de conter a violência tanto no deserto como no caso dos centros urbanos, tendo em vista os combatentes e suas ações de resistência.
Voltando ao contexto do Saara, os Estados se preocupavam da origem do pensamento das facções do (Bukhara, Oudaïa, entre outros. Esta situação se baseou também sobre as atividades do comércio exterior, importação e exportação, um contexto conhecido pelos privilégios e pelas abertura, sob o domínio do protetorado. Dois acontecimentos recorrentes justificaram porque o Saara marroquino nunca foi levantado neste contexto de vantagens e dos sacrifícios do monopólio do Sultão ou da protecção dos interesses europeus. Outro aspecto desta história do Saara no qual o Sultão e os judeus investiram em negócios e comércio, tendo em vista garantir as vantagens econômicas e financeiras. Mustapha Bouaziz, historiador da Universidade Hassan II de Casablanca levantou esta questão do ponto de vista da segurança financeira, considerando-a como um meio de proteger os interesses dos europeus, dos comerciantes britânicos, bem como de outros países africános.
Esta situação instável serviu apenas os produtos europeus e seus interesses económicos e estratégicos. A primeira razão explorar a sociedade em termos econômicos e políticos. As pesquisas e as críticas do Eugène Delacroix, Pierre Loti, (1798- 1863), resumem claramente a visão crítica que defendemos num horizonte de conflito de interesses políticos e sócio-econômicos. A segunda razão foi a intensão de explorar o norte ao longo da costa marroquina, e a terceira razão foi o contexto da estratégia de dividir o país e camuflar seus legítimos direitos adqueridos. Hoje, depois de muito tempo e sob controle e pressão estrangeira, Marrocos optou pelas negociações e pelos privilégios dos grupos dominantes, o que justifica estas relações entre o sentimento de patriotismo, da liberdade e do protetorado, bem como da configuração da ideologia de interesses.
Ideologia emergente O infortúnio do reino foi associado ao declínio dos interesses que se coincidiram com o surgimento de uma nova ideologia, o colonialismo que exerce o poder através de uma política do 22 SAARA MARROQUINO controle sobre um território do saara marroquino. Isso tudo constitui um registro crítico para compreender o como o ocidente colonizou e utilizou a 'Guerra Fria', justificando o impasse da gestão das questões da independência econômica e social, bem como da liberdade do pensamento, e por outro lado do fracasso colonial ideológico, religioso e cultural. SAARA MARROQUINO III- Principais datas históricas Este capítulo pretende identificar os diferentes datas históricas da integração territorial de Marrocos, com a exceção de algumas períodos que marcaram os acontecimentos do colonialismo ocidental.
Trata-se de um espírito de luta pela independência, implícito no quadro de quem pertencia ao passado, à irrupção e ao mundo ocidental. Este contexto é que acolhou a crise do Saara Ocidental, escrito pela tinta vermelha e preta, sinónimo de uma crise inexistente em torno do saara marroquino e da sua história colonial. Em 1884, o Saara Ocidental situado no sul de Marrocos tornou-se colônia espanhola. Em fevereiro de 1976, a Frente Polisário, entidade criada com toda peça pelos serviços secretos argelinos, se proclamou a República Sarauí, sem atributos para tornar-se um país, conforme o direito internacional; razão pelo qual até hoje continua mergulhando na violência e no caos. Verde é a cor do Profeta 26 SAARA MARROQUINO Em 1979, a Mauritânia e o Marrocos entraram em um acordo de paz sobre o sul do Saara, conhecido até então sob o nome do Saara Ocidental.
O ano 1988 constitui uma data crucial, porque marcou uma fase crucial do conflito em torno do saara ocidental, levando a Frente Polisário ao acordo de cessar-fogo. Em 1991, uma étapa da história muito particular para o referendo, que vem de muito tempo e escrito de maneira diferene, e hoje o assunto entra numa fase do debate e da polémica, porque este referendo carece de estudos detalhados. A falta de um território próprio, de um povo e de uma história, bem como dos responsáveis, não os odiados vilões protagonistas, Argélia e Polisário. Palavra em árabe. justificar atos sem explicar os problemas, desordem e abu-sos. etc 17 28 SAARA MARROQUINO Nenhum documento sobre a lealdade contrária à realidade histórica foi denunciado, o que explica que existe uma realidade subjacente que sustenta todas as dimensões coloniais, apesar das populações do Saara que travessaram muitas lutas incessantes a favor das dinastias dos Almorávidas e dos Alauitas originários de Tafilalet, fundadores do reinado.
Ora, tanto no primeiro caso como no segundo, tem de levantar a questão se os argumentos que apoiam as potências estrangeiras sobre o Saara defendem os interesses econômicos e estratégicos do Sultão de Marrocos, ou foram apenas associados aos planos futuros do reino?. Tais fatos foram exarados pelas negociações e pelos Embaixadores estrangeiros que apoiam a marroquinidade do Saara Tais argumentos foram também implementados a Rabat, Paris, Londres, Madrid, Lisboa e Berlim, como justificativas que refletem esta posição oriunda de tensões, para a integração do Saara marroquino e da preservação da sua soberania de Tanger a Lagouira e no plano de regionalização avançada. Os homens e mulheres de todas as tribos sarauís filiaram-se ao exército de liberação, eles sacrificam suas vidas, apesar deste período da 'Guerra Fria, um período histórico de disputas estratégicas que antecedem o estado da pós-guerra.
Este exército de liberação conseguiu travar batalhas gloriosas, através das quais este movimento provou a coragem e a bravura para os Sarauís, aqueles que defendem os laços indestrutíveis das tribos sarauís para com o trono alauita. Diante disso os sarauís quadros e os combatentes formados em diferentes universidades marroquinas foram os elementos que a Argélia e a Espanha ia utilizar para seus planos separatistas, e numa percepção insensata destes adversários da legitimidade e da integridade do saara marroquino, mas a vitória dos saranians sobre os separatistas não demorou muito, o que levou Marrocos a denunciar as manobras falsas dos líderes da Polisário e da Argélia que pretendem torpedear as chances de acordo de paz entre o Marrocos e a Espanha.
Este movimento da Polisário foi acolhido no solo argelino, sob um pensamento irênico imaginário da ruptura de relações entre a Argélia e o Marrocos. Isso foi descrito por Charles Poncet (19091995), no círculo de amigos do Argel Camus, bem como pelo editor Edmond Charlot (1915-2004), cujo pensamento crítico se inspira da realidade argelina, e da culpa da maioria das dificuldades do Magrebe: “Estou muito angustiado pelos assuntos da Argélia, país que só preocupa em como prejudicar o desenvolvimento da cuasa marroquina. Este comportamento foi denunciado pelas organizações e pelas principais potências mundiais. O que se atribui também ao excesso das liberdades de expressão, dos direitos humanos e dos planos de paz, os quais prejudicam o contexto da estabilidade regional e africano.
Esta visão de Marrocos para resolver o dossiê do saara inspira-se do clima da coalizão dominante entre o povo e o rei. Os quais lutaram contra a instrumentalização dos fatos históricos e dos eventos, que se tornam doutrinas filosóficas ao encontro da integridade territorial, o que prejudica os interesses estratégicos da Argélia, e seu modelo da salvaguarda e das manupulações sociais e culturais. Em 2 de Março de 1956, o Marrocos destacou-se ao consolidar sua independência, depois de quarenta e quatro anos de protetorado. O que tornou o saara marroquino, mais tarde, a cobiça da Argélia e dos aliados. Hoje a ideologia socialista e o comando da Argélia continuam a refletir o slogan da Frente ‘nem com o capitalismo nem com o socialismo", uma reflexão que lembra o Martelo e Bigoma, isso traduz muitos atos da Polisário, inpensados, diante de um movimento que convive com a desordem e a anarquia, proclamador de um Estado rebelde, rígido e inflexível, sem razão de existir.
Génese do movimento As vicissitudes da história da Frente e da forte polarização do período da 'Guerra Fria' (1945. provocaram muitas mudanças ao El Ouli Mustapha Sayed, fundador e lider da Polisario morto em combate em 1976. SAARA MARROQUINO longo dos anos de repressão, os quais constituiram as evidências para o surgimento da Frente Polisário, além da ideologia radical que os ligam com muitos outros grupos como o ‘Boko Haram’ [na Nigéria], o Al Gaida, o Daich ( na Síria e no Iraque), entre outros que se atuam em difrente regiões da África, eles semeiam à desordem e à insegurança, referendo aos grupos separatistas ou à facção armada do Exército de Liberação do Povo sarauí (A. SAARA MARROQUINO A memoria da luta dos jovens sarauís foi um passo para o país se reconciliar no âmbito do processo do regulamento do Saara marroquino, bem como das consequências do golpe militar do General Oufkir do dia 16 do mês de Agosto de 1972, e do Caid da região, ator da prisão dos perturbadores da ordem.
Um dos fatos considerados inadmissíveis pelos estrategistas, e pelo risco da confusão dos jovens do Tan-Tan, encarcerados e revoltados face à política do Makzine, concebida no quadro da luta contra às opressões. O Marrocos não percebeu este erro histórico, a não ser mais tarde quando as interpretações e ascríticas foram propagadas pelos adversários da integridade de Marrocos, além disso esta fase foi marcada pelas revoltas contra as condições degradantes e humilhantes destes jovens que viviram situações duras e de desprezo. O que deu por finda a tentativa de reconciliaçãoe para com o povo sarauí. Outros fatos a recordar no quadro da revolta das tribos e das aldeias sarauís foram sobre os motivos sociais, a falta de asfalto, do pavimento e de água corrente, bem como do saneamento, da eletricidade e da comida.
Estes resistentes desafiaram o Califa do bairro (interpretado como Sucessor do Mensageiro), eles 45 SAARA MARROQUINO buscavam salvar os sonhos de quem se permitia sonhar para um estado indenpendente. Uma situação exprimida pelos “exaltados”, jovens integrados, ex-polisário, até hoje eles sentiram as consequência do clima de detenção e da pressão por parte dos elementos separatistas. Um cenário que reflete uma época de violência, que se iniciou no norte em um Sítio denominado Bouizakarne, desconhecido até então como uma seção adapatada para a tortura e a humilhação. O que exacerbou esta tensão do sufrimento e da dor implacável dos atos cruéis e desumanos. Algumas imagens persistem até hoje, cujos parentes separtistas continuam reclamando uma reconciliação e acordo de paz.
Hoje o extremismo não tem lugar de existir, suas circunstâncias agravantes foram dos anos 70. O Marrocos traversou os contornos da história da ‘Guerra Fria’ marcado pelo poder colonial, o que exerceram uma influência negativa sobre a posição saraniana e sua integridade territorial. A partir daí nasceu o sentidmento do separatismo, tal sentimento derivou dos fatos históricos os que levaram a Frente a revoltar-se contra o governo do Makhsin, da corrupção, da burocracia e dos interesses coloniais. O que os separatistas tentaram explicar é 47 SAARA MARROQUINO politizar a imagem das revoltas seja dos guevaristas ou dos castristas, diante disso o movimento da Polisário se vê dividido entre aqueles que estão dentro e fora, sem identidade nacional nem direitos sociais, politicas, econômicas, e em relação aos laços históricos, tanto quanto dos defensores dos direitos humanos e dos ativistas saranianos, bem como dos separatistas e das tribos saranianas.
Scepticismo dos manifestantes Um outro elemento a levantar neste dossiê do saara marroquino foi em relação à revolta do povo sarauí, devido as condições inhumanas nos campos de Tindouf abertos sem lei, nem direito à integração ou a uma vida digna e natural. Esse desconforto no qual o Marrocos atribui suas crenças decorre da uma falta de debate e de diálogo com a oposição, que seja no 49 SAARA MARROQUINO mundo académico de origem sarauí, bem como no seio dos diplomados sarauís em Rabat, ou ainda face aos ativistas maustratos, os quais criticaram o percurso da história contemportânea de Marrocos. Sr Mohamed Cheikh Bia-Dillah (Smara en 1949-), exmilitante sarauí, saraniano optou a defender a causa nacional e lembra os acontecimentos do ponto de vista da repressão do TanTan, dos aprisionamentos e das torturas.
Com tudo isso, a Polisário foi formado por um grupo de marroquinos de origem sarauí, eles mudaram de cor da sua caneta e por razões pessoais ou políticas, enquanto a Argélia revelou sua marca quando, ela mudou de visão do ponto de vista das manobras, tornando a Polisário uma moeda de troca. Com isso ela alimenta o sentimento da vingança, da expressão dos anos de chumbo, refletindo assim a tradição da Europa Ocidental, e a tensão da ‘Guerra Fria’. Esta situação lembra os anos 72, um período histórico do sultão Mohammed V (1956-1961), bem como do Rei Hassan II (1961-1999). Esta situação em torno do dossiê do saara marroquino interpelou a Espanha para tomar nota da oposição da Argélia e da sua obra a Polisário, isso levou o Marrocos a exigir o fim das manobras.
Apesar da Argélia insistir até hoje a acolher um movimento do Polisário no seu território, em Tindouf, sem razões a não ser prejudicar a integridade territorial de Marrocos e impedir um processo a avançar a favor da União do Magrebe Arabe22. Sistema protetoral O protectorado francês e espanhol foram obrigados a proclamar a independência de Marrocos em 1956, mas isso foi de forma gradual, começando pela zona de Tânger, de Tarfaya e Tan Tan, bem como de Sidi Ifni e do Saara marroquino. Após esta independência em 1956, as aliança políticas que patrocinaram o processo da independência mantiveram seus protestos para que o saara marroquino esteja incorporada sob os A União do Magrebe Árabe foi criada em 17 de fevereiro de 1989, através do Tratado de Marrakech, Os Estados-membros são a: Argélia, Tunísia, Líbia, Marrocos e Mauritânia.
SAARA MARROQUINO acordos e os planos do rei Mohammed V, (1927 a 1953 ), até então exilado em Madagascar. A revolta dos sarauís se prossegue em condições instáveis e nas quais os atores de perturbações e extremistas implicaram a América Latina, onde encontraram um apoio ideológico e uma afinidade junto a esta propaganda radical. Sob um sistema desiquilibrado de falhas, principalmente por parte dos colonos espanhois. Os quais prolongaram a luta da Polisário, premeditada sob a orientação da Argélia. Com tudo isso a pergunta é sobre a viabilidade da Frente Polisário, obra de Argélia, que visa desiquilibrar a região e criar o impasse ao encontro das novas gerações saranianas que inspiram a liberdade?. Estado sarauí O estado saraniano não existe, razão pela qual as populações sarauís monitoradas pelo Polisário sob o ensino da ideologia separatista acreditam que o estado mental do ódio e do desespero possa levar a uma separação de Marrocos.
O que alimenta a imposição de um controle armado do terror sobre as pessoas nos campos de Tindouf, bem como através de certos metodos de chantagem correspondendo a um sistema de cotas raciais. Isso não beneficia, portanto, nenhuma das partes a não ser os argelinos e Polisário, através de um sistema racial, do controle físico e psicológico, bem como via a intimidação e o isolamento, além da exclusão dos grupos, da discriminação e do abandono. Hoje estes gestos da Frente afeta a credibilidade da Argélia, em primeiro lugar, nos Estados Latino americanos em relação aqueles que estabeleceram parcerias econômicas e sociais com o Marrocos e depois asseguram o plano de paz da ONU. Diante disso a Frente da Polisário aliado da Argélia não pode subsistir ainda por muito tempo, devido a uma crise existencial, assombrada pelo fantasma do Estado sarauí e pelo qual o movimento se auto-destrõe, a medida que o Marrocos voltar a defender a sua causa no seio dos organismos internacionais e da Unão Africana.
RASD, Mito e paradoxos Muitos sarauís se juntaram a este movimento dito a Polisário, achando fosse diferente de Marrocos, em termos de uma pretendida 55 SAARA MARROQUINO entidade independente, a República Árabe Sarauí Democrática (RASD). Auto-determinação A Polisário adota uma concepção na qual se consta o Princípio de autodeterminação dos povos, a idéia é de transformar o projeto saraniano num projeto humano, apesar de manobras da “RASD” encarada como a doença e o desvio da pessoa em torno do conceito da autodeterminação, o que impede a resolução da causa do povo saraniano e consolida o processo de paz. Além disso esta ação provoca o rapatriamento desse povo saraniano em diferentes países, sem nenhum direito a tornar-se o dono de seu próprio terra dentro de Marrocos.
O que a filosofia da Rasd levanta num contexto de um Estado independente, onde o sarauí permanece confiando a uma propaganda, enganosa das instituições fictícias ou do território sob a posse de um grupo extremista, sem lei nem poder. Esta descripção foi para que a Frente Polisário entenda que seu governo depende da Argélia que o acolheu em Tindouf, instituído graças a algumas instituições fictícias. Isso é graças à Cruz Vermelha sarauí (SRC), à União das Mulheres Sarauís, à União da Juventude sarauí, todas foram nomeadas, mas sem a razão de existir a não ser por um motivo supostamente produzido pelas datas 57 SAARA MARROQUINO simbólicas e emblemáticas, 27 de fevereiro, 10 de Maio, 20 de Maio ou 12 de Outubro, as quais refletem um realiade distorcida de um estado inventado em torno de uma estrategia fictícia da proclamação, da revolução e da independência.
Caminhos A pergunta pela qual se incia neste parte do trabalho é Por que se insiste em trilhar os caminhos que se saiba que são inúteis. Trata-se dos caminhos de negociação em torno do saara marroquino, menos complexos e flexíveis. O caso do plano de autodeterminação levanta a questão da identidade saraui, do típo da raça humana, da religião, ou da definição dos grupos. Essa 59 SAARA MARROQUINO problemática se estende muito além dos acampamento e do movimento separatista da Frente Polisário. Por conta desses riscos o sudoeste da Argélia, o Bechar e a fronteira entre a Mauritânia e o Mali foram espaços migrados por várias tribos, dos nomades e dos líderes do território noroeste da Mauritânia, do extremo norte do Mali, bem como do Timbuktu e nas fronteiras entre a Argélia e o Marrocos, por um lado e a Líbia e a Mauritância, por outro lado.
O que tornou o reconhecimento do desenvolvimento das províncias do sul, parte do plano da regionalização, avançado marroquino. Enfim hoje, a cultura do conflito conheceu novos desdobramentos naturais impostos pelo plano de autonomia, o que se concebe adequadamente no sentido da Argélia que se oponha definitivamente ao plano marroquino. Neste contexto, Marrocos, país dividido entre os estados rivais, passou a agir e a exercer sua influência, através do plano de autonomia, apoiado pela ONU. O 23 US Committee for Refugees and Inmigrants (USCRI) ", Fundaçao France-liberté y European Strategic Intelligence And Security Center (ESISC). SAARA MARROQUINO que traduz o compromisso do sarauí a gerir seus bens, conforme as perrogativas de um plano de autonomia, sob a soberania marroquina. RASD, Desvio e ajuda humanitária Em 2015, o dossiê do Saara marroquino estagnou, o plano de intercâmbio da ajuda internacional foi objeto da denúncia de muitos organismos e de Marrocos.
Eles envolvem as manobras dos separatistas, se não forem instrumentalizados diante da assistência internacional que continua sendo desviada de seu objetivo principal. Porém a confiabilidade e a segurança, não mais foram instrumentos capzes de levar a cabo esta missão sob o controle da Polisário e da intermediação dos membros da ajuda humanitária de vários ONG internacionais, do “Comitê dos EUA para Refugiados e Imigrantes (USCRI)”, bem como da “ Fundação France-Libertés” e do “ European Strategic intelligency and Security e Center “(ESISC). Todos os últimos relatórios publicados pelo escritório 63 SAARA MARROQUINO europeu da luta e da fraude (OLAF/ 2015)24, desvendam estes segredos ligados aos separatistas apoiados pela Argélia. Estas organizações de ajuda alertaram a comunidade internacional sobre o impacto da situação humana que torna os campos de Tindouf, na Argélia, lugar de máfia de tráfico de drogas e de armas.
Neste sentido o plano de autonomia foi definido como a proposta que possui o maior apoio, cuja principal mensagem é convencer as organizações internacionais, a Argélia e a Frente Polisário para não atormentar a proposta marroquina. Neste sentido o Sr. Antonio Gutierres, do Alto Comissário da ONU para os Refugiados (ACR), o James Morris, director executivo do Programa Alimentar Mundial (PAM) foram uns primeiros a serem informados e a tomar nota do plano da ajuda humanitária e do seu desvio dos campos de Tindouf, em Argélia. O que torna-se primordial a qualificação dos principais atores envolvidos no processo, a exemplo do Presidente do Corcas, Khalihenna Ould 65 SAARA MARROQUINO Errachid, o qual o discurso visa a garantir o apoio dos organismos internacionais e dos altos responsáveis das Naçoes Unidas, junto a Sra Naila Sabra, Directora Regional de Oriente Médio, da Ásia Central e da Europa Oriental do Programa Alimentar Mundial (PAM), bem como junto aos organismos da ACR e do PAM, tendo em vista assegurar as perrogativas do plano de autonomia para o saara marroquino.
Iniciativa maroquina A iniciativa marroquina proposta do reino foi apresentada em 11 de Abril de 2007, ela foi dirigida pela primeira vez ao Secréraire Geral da ONU, cujo objetivo negociar um Estatuto de Autonomia para a região do Saara marroquino. Esta resolução do compromisso da ONU levou ainda as partes em torno do litígio a decidir sobre uma solução justa, duradoura e mutuamente aceitável. O Corcas, interlocutor do povo sarauí foi considerado como um elo para as partes em torno do conflito artificial do saara marroquino. Ele visa instaurar a confiança e as negociaçoes diretas, bem como reforçar os laços entre as tribos e os líderes sarauís. O que ficou desnorteado e confuso, durante muitas décadas, mas Marrocos logo se engajou sob as instruçoes reais e apresentou um Estatuto de Autonomia para resulver este conflito sarauí, sob a soberania marroquina.
SAARA MARROQUINO 4- Engajamento marroquino Em 2004, o Conselho de Segurança apresentou uma abordagem política de negociação sem condições prévias para envolver as partes do conflito em tono do saara marroquino. O Orçamento e os impostos da Região decorrem: - Da infra-estrutura e da reestruturação das economias da rede de agua, das instalações hidráulicas, das elétricas, bem como das obras públicas e do transporte. Do desenvolvimento da educação, da saúde, do emprego, do desporto, da segurança e da protecção social. Do sector Cultural que se basea sobre a integração do património cultural sarauí, hassani, bem como do meio ambiente e da econômia solidária. A Região autônoma do Saara tem os recursos financeiros, necessários para o desenvolvimento de outras regiões do reino.
Estes recursos vão ser gerados graças aos: - Impostos, as taxas e as contribuições territoriais concebidos pelos órgãos competentes da Região. c) Organismos da região: 18/ O Parlamento da Região Autônoma foi composto por membros eleitos de diferentes tribos sarauís, dos quais os membros foram eleitos graças ao sufrágio directo universal e no qual toda a população da região ingressou. A composição do Parlamento da Região Autónoma deve ser composto por uma importante representação feminina. O Poder Executivo da Região deve incluir ainda; - O plano de Autonomia deve se exercer por um chefe de governo eleito pelo Parlamento regional, investido pelo rei, chefe de governo e representante do estado na região. O Chefe do Governo da Região Autônoma forma o governo da região e nomea os administradores necessários para exercer os poderes atribuídos em virtude do Estatuto da Autonomia.
O responsável perante o Parlamento representa a região: 21/ Os órgãos judiciais do Parlamento regional a serem estatuados, em relação aos litígios e às normas dos órgãos competentes da região autônoma. O Reino adotará de uma anistia geral, ela visa os direitos dos saranianos. E ele exclui todos os procedimentos da arrestação ou de detenção ou da intimidação, conforme a constituição marroquina. O Projeto de autonomia refere-se ao plano do Conselho da Transição, ele é composto dos representantes da proteção do repatriamento, da operação do desarmamento, da desmobilização e da reintegração dos elementos armados provenientes do exterior do território. A comunidade internacional acompanha o Reino de Marrocos, e o plano do regulamento do diferendo do Saara, que se baseou sobre as negociações.
O espírito da proposta marroquina visa unir os saranianos sobre o plano do consenso, apresentado às Nações Unidas, susceptível a ser uma solução negociada e definitiva no âmbito do direito internacional e da Carta da Nações Unidas. As declarações do Secretário da ONU provocaram uma crise diplomática entre as instâncias da ONU e de Marrocos, o que foi dissipado, apesar destes termos “ocupação”, e “plebiscito” que continuam a alimentar uma crise que depende da gestão do novo Secretário Geral, da ONU envistido em 2017. SAARA MARROQUINO VI- Contexto: América Latina O extenso território latino-americano foi um dos destinos da Frente da Polisário no começo do século XIX, trata-se de um movimento migratório para muitos países latinos.
Isso constitui um verdadeiro desafio para o Marrocos que enfrenta um movimento separatista que promove a tradição e a cultura no continente latino americano, bem como no meio das línguas indígenas e ameríndias. Os espanhóis e os portugueses, principais colonizadores deste continente sul americano colocam o Marrocos numa prova, por um lado os regimes militares e políticos e por outro lado as transições socio-econômicas e políticas. O que envolve uma estrutura complexa, mas ao mesmo tempo um terreno de confrontação e de abordagem em torno dos conflitos artificiais, a exemplo do Saara marroquino. Tudo isso tem um significado distinto do projeto político, que destrui a família e o núcleo das tribos saranianas, segundo o conceito: 'não se sabe quando, o bem ou o mal possa se identificar para o povo saraui'.
Marrocos e Argélia parecem dois principais protagonistas, mas a 78 SAARA MARROQUINO Polisário age pela manobra dos planos expancionistas, o que se repercute negativamente sobre o plano de paz. Veja a tabela a seguir, ela resume a tendência dos aliados da ideologia separatista, País 1-Venezuela Tipo de manifestação Estrutura (Missões civicomilitares de grande propagação popular /poder de habilitação revolucionária) Partidos da esquerda (PSUV- PCV- PRS) 3-Guatemala Revolução guatemalteca e Reforma Agrária ((Frente de Convergência-Nacional FCN) e (União Nacional de expectativa-A) 4-Chile Guerrilha e ditadura militar / 1960 FARC/90 (PPD e PC; coalizão de esquerda). Partido Conservador, Partido Social da Unidade Nacional do Partido de Mudança Radical, Centro Democrático). Bolivia 5-Colômbia Brasil, Argentina, Paraguai. Estes conceitos decorrem de uma visão da Frente Polisário, dos tempos da revolução e dos regimes militares, totalitários da África e da América Latina.
Eis a seguir os principais conceitos de duelos que assimulam as manobras de guerra que a Polisário pretende contra à integridade marroquina: 25 Guerra de manobra é um termo usado por teóricos militares, para um conceito de estratégia militar que advoga a tentativa de derrotar o adversário incapacitando-o nas suas tomadas de decisão 81 SAARA MARROQUINO Polisário/ conceito/ Conceito/ Referendo Autodeterminação Algéria Guerra Fria RASD Refugiados / Tindouf / Argélia Comunidade Internacional Ideologia / divisão Propaganda Ilusão Discurso racista Ajuda humanitária Direitos etnia / povo /raça humanos Projecto marroquino de autonomia Estes conceitos não devem fornecer mais as sólidas bases de conclusão, se o plano marroquino se posicionar estrategicamente nos principais contextos sociais e políticos. Tal conceito não ficará mais prisioneiro a um sistema fechado da Frente e da Argélia, como foi no caso do Presidente Collor de Mello, eleito pelo Brasil e destituído em 1994 e do Dilma em 2016.
Os separatistas da Frente investiram manobras radicais, através das quais as petições e as queixas influenciaram negatiamente os partidos da coalizão no parlamento ao encontro da causa marroquina. O que tornou os ativistas do Polisário, elementos da distorção, do distúrbio, da interferência e do barulho indesejável, sob os moldes da bandeira artificial da Frente da Polisário. A pergunta é se este movimento separatista admite sua complexidade e sua diferença ideológica? 84 SAARA MARROQUINO Ilustra-se neste contexto alguns posições e tendências sobre as quais a Frente Polisário investiu seus projetos e manobras de guerras no âmbito das crises políticas e junto aos principais estados da América Latina: Períodos de Intervenção Países 2000 2009 1990 2006 2013 2015 Posição Tendência Argentina Repartição do poder 70% Uruguai Guerrilha urbana Brasil Paraguai Chile Transição política Origem militar Origem militar Outros países Instabilidade e influências latinos 26 80% 50% 60% 55% 50 et 60 % Citações inspiradas dos jornais do Brasil A ideia é de ter uma opinião sobre a situação e a estrutura da Frente Polisário que investe no processo de intervenção, onde vários relatórios revelaram o rol da manifestação social da Frente da Polisário que se envolve cada vez mais no tráfico de drogas e da influência, isso torna o movimento separatista e seus militares uma simples transcrição destes conceitos presa a uma espiral de contradição e de conspiração da Argélia.
Em 1990 assiste-se às manobras do polisário que se intesificaram, devido aos contextos de trasições políticas da maioria dos países em América Latina, os partidos políticos PMDB, PT e PSDB, os grandes rivais nas urnas para a presidência (1994-2017), a imagem do ex-Presidente Lula, do ex-Presidente José Sarney, Presidente do Senado brasileiro. Bem como do ex-presidente Collor de Melo. ueline. uevora. O que se deve definir no contexto do Ministério do interior marroquino no sentido de rechaçar as aspirações separatistas dos movimentos terroristas, dos aliados aos grupos de crimes e ao trafico nas fronteiras do reino e da Argélia. A questão, é o que explica que a Frente Polisário foi trazida pela força, arrancada da sua terra, natal Marrocos, é implantada num outro espaço, Tindouf, em Argélia? A batalha diplomática de Marrocos constitui o único meio pelo qual deve denunciar esta situação, que é o respeito do Saara marroquina num ato de conscientização coletiva, e na qual os adversários do plano de autonomia, apresentado em 2007, manifestam em América Latina revoltas, tendo em conta a posição marroquina e de outros grupo dos países que denunciam junto à 87 SAARA MARROQUINO maioria dos departamentos do Conselho da Segurança, acerca da história do povo sarauí e dos laços históricos.
O que foi justificado pela pressão das manobras de Polisário, aliado da Argélia. A questão, é como o Marrocos deve valorizar hoje os traços culturais provenientes de muitos cantos do país, bem como do saara para reforçar ainda mais sua posição?. A posição a prever neste comportamento do polisário foi a imposição dos fatos, o que significa o desvio da proposta argelina associada à reflexão lapidada nas conferências, por um punhado de cientistas e dos ativistas pró-Polisários. SAARA MARROQUINO A questão agora, é até quando a Frente vai coexistir entre os dois pensamentos, o ideológico e a ilusão? Este pensamento dos adversários que se oponha a um acordo entre o Marrocos e a Frente por um lado, e os adversários e ativistas por outro lado, acentua a crise em torno do reconhecimento do Rasd, segundo o qual a indecisão dos países e das organizações internacionais permite que surja uma onda de protestos nos campos contra a Rasd.
Por fim denunciar esta estrutura da Frente Polisário na América Latina e notadamente no Brasil necessita de planos e de adaptações, sob uma posição envistida por Argélia no sentido da dominância dos países aliados à Venezuela, ao Chile, ao Paraguai e à Cuba. Etc. O que de fato explica o rol da ideológica separatista e da ilusão pela qual se deve agir em consequência das aliaças tradicionais; isso reflete por outro lado um pensamento de libertação que se inspira num roteiro, caminho de reforço dos parceiros do MERCOSUL. Apesar dos laços culturais que hoje o Marrocos implementa, através de um programa de ciência e de investigação académica, bem como através da diplomática que enfrenta as teses comunistas e socialistas em (Cuba, Venezuela, Chile ou no Paraguai etc.
A este respeito os livros a seguir revelam esta posição marginal da proposta de ocupações do Saara ocidental, seja no contexto de plano argelinos ou dos separatistas, os quais defendem um cultura colonial que ilude o povo no contexto da liberatação das terras e da pós-guerra. Titre Auteur Traduction Semente da Primavera”. Oiren Rasec, A Revolta Saharaui que inspirou o Mundo Árabe, 2015/2016 Semence du printemps: la révolte sahraouie qu´inspire le Monde Arabe “O deserto do deserto” Samir Abujamra, Tito Estado das coisas, 2016. Gonzáles Garcia. Le desert du desert: Etat des choses 91 SAARA MARROQUINO SAARA e o seu POVO Rede Globo / canal TV - Missão de Paz, 2012. Algumas dessas manobras levam a marca da Polisário e sua ideologia prega a separação e a 92 SAARA MARROQUINO emancipação de certos territórios marroquinos, sendo que a maioria dos jornalistas brasileiros pró-argelinos, mandatados dos Canais de comunicações “Rede Globo” entre outros, procuram a polémica em torno dos graves conflitos separatistas, “deserto do deserto” estado de coisas’’.
Os autores, Tito Gonzalez Garcia e Samir Abujamra, refletem uma certa manobra de uma reflexão sobre um país onde se fabricam os fatos, o que leva a marca da Frente polisário, bem como os documentários que foram produzidos, reletindo as difíceis condições da população sarauí, sem perspectivas nem futuro, uma mensagem assim de manutenção dos grupos de identidade e da ação crítica do programa do Jô Soares, da Rede Globo e do SBT, em torno do saara marroquino. Brasil O Brasil, em razão de suas dimensões e sua posição a nível continental, constitui o berço da Frente Polisário, várias práticas dos ativistas visam as manifestações sociais e políticas em torno da causa sarauí e do reconhecimento, junto aos países emergentes BRICS ( o Brasil, a Rússia, a China, a África do Sul).
O que se sobressai na tese da Frente Polisário em relação à proposta dos recursos naturais, dos direitos humanos ou do plano da autodeterminação. No período 2009-2012, os acontecimentos que sucedem as revoltas no mundo árabe têm levado a Frente a pensar como envolver o Brasil, tendo em vista as ameaças que se associam às instabilidades política e econômica, onde a Polisário não tem como sobrevivir a não ser, através da moção levada pelos ativistas junto aos partidos do PT e do PCB no Congresso Nacional. No final de 2012, o deputado da esquerda MÁRCIO Marinho, do Partido Republicano Brasileiro30 tentou apresentar uma moção a favor da tese da Frente polisário, dos 137 deputados num total de 513 apoiaram a petição no contexto do reconhecimento do RASD, em torno da petição que foi encaminhada à Ministra-Chefe da Casa Civil31, e ao ministro de Relações Exteriores.
Esse tipo de postura levou o Marrocos a agir, mas os documentos da Frente pretendidos junto aos Deputados da posição oficial do Brasil não foram acabo, o que sem dúvida ameaça a tese do separatismo do grupo da Polisário em América Latina e no Brasil em particular. Em 29 de maio 2013, uma data significativa que lembra para a diplomacia marroquina um fato histórico, quando a iniciativa do deputado Geraldo Tadeu32 provocou uma crise sob a margem de uma audiência da Comissão de Relações Exteriores e da Defesa da questão humanitária, envolvendo os campos de Tindouf, um documento que denuncia o desvio da ajuda provenientes das associações e das organizações caritativas. Em Julho 2010 e Setembro 2012 lembram respectativamente as datas, nas quais o Brasil tinha concedido as ajudas financeiras de 300 mil e de 120 mil, do Programa Ali-mentar Mundial (PAM) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR).
Primeiro Ministro brasileiro) Pretendido representar um pseudo pais, financiado por Argélia durante os dias nacionais e comemorações no Brasil e na América Latina. Esta agência de noticias, fundada em 1945, revelou ainda os planos da corrupção no qual envolve a Polisário no tráfico e nos crimes organizados, neste quadro a pergunta é se pode falar de um típo da Polisário que se adapta à cada país? Neste contexto, precisamente em 2005, o discurso do Presidente Lula na cerimônia da Assinatura da Declaração de Intenções sobre Cooperação Técnica, Brasil e Paraguai. Tal oportunidade não deixou de ser uma prova para a celebração dos 20 anos da aproximação entre os países da América Latina34, mas esse contexto da Frente Polisario a desvendar junto às manobras publicadas no Uruguai, no Paraguai e na Bolívia, e através dos canais de informação Rasd, que levam as marcas do pretendido 34 Promovida pelos ex-presidentes Jose Sarney e Raul Alfonsin.
Puerto Iguazu, em 30 de novembro de 2005. SAARA MARROQUINO embaxador da Rasd em Argentina, Mustafa Mohamed Salem Bachir35 e Mustapha Munir. Desafios sarauís A Argentina foi um dos países que nunca reconheceu a entidade do pseudo RASD, mas as pretenções do Salem Bashir marcou o início de uma nova fase da missão de manobras do aproximação com o Ministério das Relações Exteriores da Argentina. Política de radicalização Todo o contexto da Polisário conhecido como conflituoso se agravou ainda mais quando instalou uma política de radicalização em Tindouf, sudeste da Argélia. O diplomata paraguaio, exministro das Relações Exteriores, Ruben Ramirez Lezcano reflete esta linha da conduta radical da Frente Polisário a qual ele engendrou. O que significa que hoje estas controvérsas do Paraguai vão se dissolver no passado do pensamento separatista, dadas as situações nas quais foram o reconhecimento do Paraguai37.
A RASD em 2000 reflete um processo de bloqueio e de crises. O que levou ao congelo da entidade da Rasd no mesmo ano38, bem como ao impasse do plano marroquino de paz39, isso foi atribuído ao ativismo do pretendido embaixador, Chibani Abbas, em Montevidéu. SAARA MARROQUINO Marrocos e a Uruguai que se reforçam as parecerias no sentido de ultrapassar o impasse causado por Rasd. Salem Bashir Mohammed Zug, Laaroussi Bahia foi um dos ativistas, leais que o regime militar e os movimentos da independência criaram diante das manobras radicais objeto de protestos e de queixas em torno dos direitos humanos, em Tindouf, sudeste da Argélia. Neutralização do Rasd O voto do Uruguai sobre o dossiê do saara no âmbito da resolução do Conselho de Segurança, em 29 de Abril 2016, marcou uma nova fase para as relações entre Marrocos e este país.
o Uruguai tem uma posição neutra sobre a missão da MINURSO, mas sua posição desconforta a Frente Polisário, aliado de Argélia. O que faz do projeto do ator espanhol Javier Bardem, Oscar do Melhor, uma manobra a recordar que envolve um filme do segundo rol em 2008. Efraim Leshala Mminele, representante da África do Sul “sua delegação visa o legítimo direito dos povos sob o domínio colonial e que exerce o seu direito junto à autodeterminação. Sr. Sabri Bugdom, representante à Argélia na ONU. Resultado dos pontos de vistas: Posições Tendências “O fracasso de reconhecer a República saraui se tornou cúmplice na ausência da vontade de reconhecer o direito do povo saraui para desfrutar de seu direito à liberdade. ” Propagar um pensamento preconceituoso de ignorância e de manipulação.
Essas aspirações dos povos saranianos constituem um acordo de paz para os países hispânicos, mas a Frente polisário continua contrariando a abordagem de paz para ganhar tempo e o espaço entre os países Latino-americanos. Este tipo de comportamento provoca as reações marroquinas e dos líderes reformistas que reconhecem o rol dos principais acordos entre as comissões interparlamentares, sob os auspícios das Nações Unidas. Isso é para interrogar sobre os resultados nos quais se aprende a negociar a paz? Os líderes anti-marrocos, ou seja os argelinos e as ativistas da Polisário enfrentam as contradições históricas da composição do povo sarauí, além dos planos da Frente polisário e das ideologias do pensamento separatista. SAARA MARROQUINO Esta ideologia afasta o rol de negociação sobre a causa saraniana, devido à sensiblidade desta questão e da forma pela qual as relações foram batidas com estes países sul-americanos.
O que prejudica o processo de negociação e o rol das principais atores marroquinos PAM, PDJ, eles são capaz de abrir um canal de negociação com o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. e até hoje. Os países pró-argelinos em torno da RASD levaram o plano de autodeterminação como uma forma de luta. O que o Marrocos refuta num contexto de influência e de controvérsia dirigida ao 108 SAARA MARROQUINO encontro dos países que reconheceram RASD, e a Frente Polisário que se apoia graças a uma propaganda socialista e comunista de Cuba, sob o regime comunista do Fidel Castro, a morte deste último aos 28 de novembro de 2016 pretende ser uma nova fase para as negociações, bloqueiadas tanto com Cuba, bem como com a Venezuela, a Guatemala, a Uruguai, o México e a Colômbia, mas a cada vez que o Marrocos reage surge uma nova necessidade para quem quer cooperar pela paz e pela integridade territorial.
Manejo separatista A Frente Polisário que defende o separatismo constitui um adversário da reviravolta da ideologia dos anos 70 e da ‘Guerra Fria’, o que se manifesta no contexto da destituição da exPresidente Dilma Roussef do Brasil, onde a Frente intervém com a manobra equivocada dos rebeldes separatistas, junto aos novos partidos e ao governo, bem como junto aos líderes dos ativistas associativos dos países do MERCOSUL e dos estados Andinos. O que necessita uma diplomacia presente e próativa, perante a posição das manobras do movimento separatista da Polisário. SAARA MARROQUINO * Sob pressão argelina Os separatistas dos campos de Tindouf, sudeste de Argélia, continuam sob poder de novas circunstâncias dos países da América Latina, eles investem as condições difíceis de vida política e socioeconômica das minorias separatistas, conjugado aos interesses da Argélia, e ao preço dos planos do reconhecimento da RASD.
Marrocos assimila esse problema à falta de conhecimento destes ativistas como Baba Ould Mohamed Bakhili, Laroussi, Haj Ali, Ahmed Boukhari e Brahil Ghali, bem como do pretendido exministro da defesa do RASD, Mahjoub Salek, embaixador em Espanha e Ahamed Fal Emhamed no Portugal, os quais constituem as percussões durante todos os anos posteriores, em torno de um movimento da pressão sobre os campos de dedenção em Argélia. A interrogação é sobre o único problema que a Polisário tem que errar para aprender o certo?. A Argélia considera-se a questão da democracia para a Polisário como uma forma de assegurar o plano de autodeterminação, uma das razões pela qual ela exerce uma pressão sobre os ativistas para que se saibam como assimilar os fatos do Rasd que se divulgam junto aos países da América Latina.
A campanha frustrada no Brasil do Rasd e seus planos revelam, o fim da proposta que arrecada as ajudas e as caridades para Tindouf, sudeste da Argélia. O Marrocos tem a preocupação em como afstar a ilusão da Frente que considera o conflito artificial como do grupo da “mãe corvo”, relativo ao Caribe ou a Cuba, isso significa que os marroquinos não podem esperar que os políticos e os associados liberassem o povo, as verdadeiras questões existenciais são em torno da paz, da segurança e da estabelidade socio-econômicas e políticas. Referendo a Mohammed Ould Sidi Mouloud Salma, o qual se engajou na defesa dos direitos humanos, denunciando a Argélia e a frente Polisário, sua corgagem decorre do desafio face aos argelenos e aos separatistas, depois de muitos anos de tortura nos campos de Tindouf, sudeste de Argélia, das manobras da politicagem e das influências dos países aliados da Argélia.
O Brasil constitui um exemplo no continente Americano, onde os livros publicados sobre o Saara marroquino explicam o dilema que envolve o plano estratégico das ações da Argélia. Em 2013, as publicações no Brasil em torno do saara ocidental interessam apenas a questão dos direitos humanos. A Frente publica livros subjetivos, através de manobras ilícitas do adversário, enquanto o Marrocos se mostra objetivo nas negociações, sem condições prévias para impedir os sarauís dos campos de Tindouf, presos em Argélia, os quais enfrentam à discrição do pensamento e da cultura separatista. O que foi denunciado a nível da Comissão Europeia e das organizações de direitos humanos, bem como nas instituições internacionais de caridade. Bem como dos planos da distribuição e do paradoxo que envolve estes planos diante do comportamento do polisário e dos homens políticos, os que utilizam os relatórios dos organismos da instituição do Fórum e dos Presidentes dos Poderes Legislativos da América Central e do Caribe (FOPREL ), para denunciar o enriquecimento ilícito dos líderes da polisário e dos generais da Argélia.
Denunciação A Frente Polisário, como movimento separatista, tem por objetivo levar uma causa que não a pertence, ele defende um plano em torno de uma vítima camuflada. Seus contatos com os governos e os universitários dependem da cultura do conflito, o que dissimula a verdadeira face dos países da América Latina, aqueles que criam o impasse neste dossiê que não atende às decisões a não ser unilaterais do plano argelino e da polisário. A Argélia evita um enfrentamento direto com o Marrocos, o que levanta a interrogação sobre as manobras do Twitter do Chris Coleman, o qual deflagrou os planos camuflados do Saara e do Departamento ministerial dos Negócios Estrangeiros do Rasd, e bem como dos ativistas do polisário, bem como suas decisões externas em torno dos países latino-americanos.
O que foi dissuadido em 2016, mas a estratégia do Rei Mohammed VI de Marrocos assegura a diplomacia do reino para denunciar as manobras do movimento separatista da Frente do polisário, bem como da dupla mensagem na cimeira Marrocos-países do Golfo, em Riad, na Arábia Saudita. Onde o rei de Marrocos mandou 117 SAARA MARROQUINO mensagens para os países aliados de Marrocos e na América Latina, em torno da historia da paz para frustrar as estruturas criminosas e extremistas dos separatistas em América Latina e na Africa. Comentários Em 2011 foi um ano difícil para discutir deste dossiê do Saara, um ano que foi também da eclosão das revoltas democráticas árabes, bem como da execução do guia da revolução da Jamahiriya Árabe Líbia, Muammar al-Gaddafi, (1969 – 2011), aliado estratégico da Frente Polisário.
Além da guerra da Síria e do Iêmen 2012-2017, o que explica um começo dramático para a resolução dos conflitos artificiais e o fenômeno do fluxo dos imigrantes ilegais que provocaram as situações do terrorismo, da violência e dos planos separatistas. Isso revela por outro lado um levantamento dos planos da Polisário no Brasil junto à classe política, aos partidos sensíveis á propaganda das informações da Argélia. A questão é como prever os planos da nova estrutura da Polisário em América Latina? 119 SAARA MARROQUINO O Marrocos e o Brasil devem tomar consciência das manobras mentirosas e dos pontos de vista dos líderes associados ao estatutos-quo, o que Argélia não consegue traduzir até agora em crise política e econômica, que se inflige aos detidos de Tindouf, sudeste da Argélia.
Pressão da Argélia A Frente Polisário foi um aliado estratégico da Argélia, ela exerce uma pressão sobre o povo saraniano. A ONU e Marrocos asseguram o plano de auto-determinação, em torno do plano de autonomia apesar do processo de negociação ser bloqueado pelos planos da Argélia que mantém a pressão sobre os saranianos. O Marrocos e Brasil têm chegado a uma conclusão, em torno dos acordos de parceria no plano da cultura, bem como nos planos sociais, econômicos e culturais. O que posiciona a Argélia na região como um adversário inatento e cobiçado pelas iniciativas geo-políticas, pelas quais ela assegura os planos das tribos saranianas que apoiam os planos de autodeterminação.
etc). O que se pretende com o progrma cultura é apoiar esta iniciativa através de parceria e dos acordos. Em abril 2014, um início entre a Universidade Mohammed V – Rabat, e a Univates do Brasil, celebrando um acordo entre as duas partes. O que é considerado como um meios capaz de levar a cabo a cooperação académica nos planos de publicações e dos pesquisadores. O primeiro diploma do doutrado, entre as duas instituições, para o pesquisador desse ensaio, Lahcen EL MOUTAQI que coloca a disposição do leitor brasileiro esta reflexão modesta sobre a Polisário na América Latino e no Brasil em particular. O público brasileiro deve anotar ainda a importância da história do conflito artificial do Saara marroquino, o rol da [Marcha Verde1975], bem como de seus fatos históricos que levaram ao plano de autonomia para o Saara, sob a soberania marroquina.
O resultado de tudo isso foi de apresentar um esboço dos planos marroquinos e da perspectivas da ONU e do povo saraui que reivindica uma saída para o movimento separatista da Frente Polisário, em torno do consensus sobre um plano de paz e da 123 SAARA MARROQUINO autonomia, o que é o desejo do povo saraniano, diante do impasse e das manobras do plano do referendo da Argélia e da Polisário. Hoje a lógica das eleições nacionais e subnacionais de Marrocos nas províncias do sul do Saara ( 2007-2016) revetiram a imagem em efeito negativo da Frente em torno dos planos do desenvolvimento das províncias do sul do reino, bem como da promoção da cultura saraniana, do processo econômico, social e cultural. A questão, porque esta abordagem coloca os separatistas e o Polisário em apuros? Os Saranianos que vivem no reino disfrutam de direitos sociais e econômicos, e aqueles que apoiam o referendo da autodeterminação continuam acreditando num plano fictício da Polisário e da Argélia, sob a pressão dos generais e dos separatistas da Frente.
O que foi denunciado no Fórum Internacional da Grans Montana em Dakhla, em 2016, na 10º sessão anual da África. A questão final é como envolver este povo sul americano para a prevenção das ações e dos métodos de publicações em torno do Saara marroquino e de forma a preservar a integridade territorial?. O que se revela ser o processo das organizações, dos partidos políticos, dos dirigentes e dos ONGs, no processo da implementação da autonomia como a solução definitiva para o conflito artificial em torno do saara marroquino. SAARA MARROQUINO Bibliografia • Les frontières mouvantes du Sahara occidental, illusion cartographique au nord, barrière de sable à l’est, par Karine Bennafla, in L’Espace Politique (2013) • El Mapa del África occidental española de 1949, orgullo militar, camelladas y juegos poéticos saharauis, par José Antonio Rodri-guez Esteban, in Cybergeo (2011) • La lutte pour le Sahara occidental par Arnold Hottinger, in Politique étrangère (1980) • Le Maghreb, le Sahara occidental et les nouveaux défis de sécurité, par Aomar Baghzouz, in L’Année du Maghreb (2007) • Sahara occidental, divergences profondes autour d’un mode de règlement, par Khadija Mohsen-Finan, in L’Année du Maghreb (2009) • Mohammed Boughdadi, le conflit saharien dans le contexte sécuritaire euro-magrébin, 2007 • Les « dissidences non dissidentes » du Front Polisario dans les camps de réfugiés et la diaspora sahraouis, par Carmen Gómez Martín & Cédric Omet, in L’Année du Maghreb (2009) • Politiques publiques et lien national au Sahara occidental, le corporatisme territorial contre l’État-nation ? par Abderrahim El Maslouhi, in L’Année du Maghreb (2011) • Le couloir ouest-saharien : un espace gradué par Claire Cécile Mitatre, in L’Année du Maghreb (2011) 127 SAARA MARROQUINO • La notion de « biens de prestige » au Sahara occidental par Pierre Bonte, in Journal des africanistes (2006) • L’institution de la famille à l’épreuve de l’exil dans les camps de réfugiés sahraouis par Sophie Caratini, in Insaniyat (1998) • Les tribus de la Haute Mauritanie par Paul Marty (1915) • Laroui, Abdallah ; L’Algérie et le sahara marocain, SERAR Casablanca, 1976 • EL OUALI A.
Autonomie au Sahara, Londres, Stacey International, 2008 • Ould Errachid, Khalihenna ; Sahara Marocain : Intégration et développement, Mohamédia, 1987 • LEVEAU R. et MOHSEN-FINAN K. SAARA MARROQUINO • ZOUBIR Y. «In search of hegemony: The Western Sahara in Algerian-Moroccan relations», Journal of Algerian Studies, Vol. Publication web • Lahcen EL MOUTAQI : • http://e-global. pt/noticias/mundo/magrebe/mohamed-vi-nomeou-78-novos-embaixadores-a-maior-mudan-cana-historia-da-diplomacia-marroquina/ • https://www. webartigos. php?searchword=lahcen+el+moutaqi&ordering=&searchphrase=all&option=com_search • http://oglobo. globo. com/ece_incoming/revolu-cao-do-rei-dopovo-no-marrocos-3975770 • http://www. jornaldigital. com/noticias. fatimamissionaria. pt/artigophp?cod=10730&sec=8 • http://umbalaiodenoticias. blogspot. com/2012/08/reporte-sessem-fronteira-com. html • http://jornalggn. org/outros/marrocos-as-expectati-vas-demudancas/ 130 SAARA MARROQUINO Anexos: Tabela dos Alauítas, dinastia marroquina do reino de Marrocos desde 1666. Moulay Rachid 1727-1728 : Moulay Ahmed (1er règne) 1728-1729 : Moulay Ahmed (2nd règne) 1734-1736 : Moulay Ali 1736-1738 : Mohammed II 1672-1727 : Moulay Ismail 1728 de mars à juillet : Moulay Abdelmalek 1729-1734 : Moulay Abdallah II (1er règne) 1736 de mai à août : Moulay Abdallah (2nd règne) 1738-1740 : Moulay Mostadi (1er règne) 1741 juin à novembre : Moulay Zine El Abidine 1742-1743 : Moulay Mostadil (2nd règne) 1747-1748 : Moulay Mostadi (3e règne) 1757-1790 : Mohammed III 1740-1741 : Moulay Abdallah (3e règne) 1741-1742 : Moulay Abdallah (4e règne) 1743-1747 : Moulay Abdallah (5e règne) 1748-1757 : Moulay Abdallah (6e règne) 1790-1792 : Moulay Yazid 1792-1822 : Moulay Slimane 1822-1859 : Moulay 1859-1873 : Mohammed IV Abderrahmane 1873-1894 : Hassan Ier 1894-1908 : Moulay Abdelaziz (Ahmed ben Moussa régent de 1894 à 1900) 1908-1912 : Moulay Abdelhafid 1912-1927 : Moulay Youssef 1927-1961 : Mohammed V 1961-1999 : Hassan II depuis 1999 : Mohammed VI Prince héritier : Moulay Hassan 131 SAARA MARROQUINO Artigo publicado no Jornal e-Global pela ocasião da nomeação do rei de Marrocos dos embaixadores e abertura de novas Embaixadas na America Latina http://e-global.
pt/noticias/mundo/magrebe/mohamed-vi-nomeou78-no-vos-embaixadores-a-maior-mudanca-na-historia-dadiplomacia-marroquina/ 132 SAARA MARROQUINO Autor, Lahcen EL MOUTAQI, Professor Universitário, Doutorado da Universidade Mohamed V do Rabat, Marrocos, Licenciado da Universidade-SP em Sciên-cias econômicas e Tradução Espanholportuguês do Brasil e Mestrado em Manegement do Canada, cronista de vários artigos da atualidade internacional e do diferendo artificial do Saara marroquino, publicados no Jornal do Brasil, do Correio Braziliense, do Globo e online, do Jornal de Angola, do Correio Internacional, do e-Global, bem como do webartigos e do correiocid-adania. etc.
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