Projetos educativos em salas de recursos multifuncionais
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Gestão ambiental
O presente estudo objetiva em seu bojo alinhar projetos que contribuam com as estratégias de aprendizagem adotadas como um repertório de recursos na escola que mobilizam e incentivam os alunos a se apropriarem do conhecimento. A metodologia adotada é um estudo de caso sobre a escola X, nos segmentos de educação básica que começou a viabilizar projetos educativos com ações coletivas para a promoção da aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: SALA DE RECURSOS – PROJETOS EDUCATIVOS – INCLUSÃO Introdução O desenvolvimento do aluno na escola revela, a cada fase de avanços pedagógicos, a forma como o indivíduo se apropria do conhecimento. As suas expectativas, a forma como ele enfrenta o ato de aprendizagem e como ele desenvolve as suas competências ao passo que põe em prática o que aprende.
Todavia, nem todos os alunos participam com eficiência desses espaços de diálogo e de crescimento individual e coletivo exatamente porque apresentou alguma deficiência. Como incluir em um espaço aparte e tratar da formação integral e educacional na escolarização? Será que o trabalho diferenciado garante a educação de qualidade para esses alunos que estão sendo atendimentos nos níveis de complementação/suplementação? Logo o problema da pesquisa reside em entender como os referenciais do projeto educativo podem proporcionar uma qualidade de trabalho na Sala de Recursos Multifuncionais, desde então pergunta-se: Como as atividades do projeto educacional integral pode desenvolver a capacidade do aluno com deficiência e déficit para possibilitar novos caminhos para o pensamento operatório na sala de recursos multifuncionais? Presume-se que as atividades são planejadas para atender um público específico e destina-se a um público alvo.
Gomes (2010) ressalta a importância do professor da sala de recurso multifuncional como aquele que faz o mentoring das atividades estimuladoras para o desenvolvimento conceitual, psicomotor, cognitivo e propõe transferências de linguagens generalizadora que repercutem nas situações vivenciais do aluno. Considerando que através dessas atividades auxiliam na organização do operatório, a sala de recurso multifuncional segue um plano com previsões de aprendizagem para os alunos atendidos em regime especializado. A metodologia do estudo direciona para um revisão de literatura seguida por um estudo de caso de uma escola X, municipal, que adota a projeção de Projetos Educativos tendendo aos jogos didáticos, contextualizando atividades que favoreçam a mediação pedagógica. O jogo simbólico suscita atividades para o desenvolvimento sociocognitivo fazendo emergir o desenvolvimento da linguagem e do raciocínio lógico.
A sala de recurso terá uma disposição em que favorecerá de alguma forma, a interação daquele aluno com o ambiente. Essa dialética absorve a ação significativa inserida nas habilidades que devem ser adotadas com um comprometimento para suprir déficit e outros problemas já previamente diagnosticados. É um local plural e ao mesmo tempo irradiado de possibilidade concreto para uma prática decorrente de várias teorias (1988). Não é um ambiente formal. Dele, o lúdico deve sair para a sala de aula convencional e vice-versa. Esse espaço será o responsável por abarcar o público alvo que são os alunos diagnosticados com transtornos específicos e altas habilidades. Uma dimensão relacionada à complementação e outra à suplementação. Esse atendimento se fará por um plano educacional específico com atividades específicas e que atende a cada um dos alunos em sua necessidade.
As salas de recursos multifuncionais seguem um documento orientador do MEC o qual prevê mobiliários específicos, pedagógicos para que a oferta de material didático possa configurar os ambientes seguindo um padrão de referência para as necessidades especiais. A sala de recurso deve ser incluída no projeto político-pedagógico da escola e contemplado também no espaço físico, incluindo as tecnologias assistivas que complementam o ensino regular. É importante considerar no processo de formação continuada o saber que provém da experiência de vida, a história profissional, as contingências que marcaram a escolarização, as múltiplas relações de sala de aula, o modo como cada professor compreende e significa o ato educativo. Não há dúvidas de que estamos lidando com uma abordagem metodológica complexa, problemática e difícil.
No entanto, esse é o desafio a ser enfrentado e superado para que a formação continuada deixe de ser um discurso retórico e ocupe o lugar que merece no cenário educacional. A formação para a utilização da sala de recursos multifuncionais, ainda que seja base para atendimento, é um apelo à transformação para a própria sala de aula convencional, uma vez que o rendimento do aluno no processo de inclusão depende do desempenho desse profissional e de sua formação apropriada. A capacitação é o meio para um nobre fim. “Ora, se os alunos são tomados por seu diagnóstico de deficiência e devem gerenciar sua aprendizagem por meio de instrumentos de acessibilidade, nada mais coerente do que instrumentalizar o processo que irá atende-lo.
Nada mais certo, para esta proposta, do que fazer com que o professor do AEE domine técnicas e recursos de comunicação e acessibilidade para aplica-las ao seu aluno. Para isso, uma formação pragmática é proposta, dentro da ideia de que o professor instrumentalize seus alunos em uma sala de recursos multifuncional, dotada de equipamentos, dentro da escola regular. Estes, devidamente instruídos, podem realizar suas aprendizagens de forma autônoma. BOROWSKY, 2010, p. A dimensão inclusive traz necessidades de mudanças e muito trabalho direto na mediação de alunos que precisam de um novo olhar em sua adequação formativa inicial (PCN, 2010). Um outro documento que consolida a questão do direito à liberdade fundamental de atendimento, é a Convenção de Guatemala. A educação especial é reinterpretada de forma que seja realçada eliminando as barreiras de acesso à escolarização.
Vários documentos convergem para mudanças dos paradigmas educacionais. Acordos internacionais e nacionais influenciaram no quadro atual da educação brasileira promovendo uma universalização do acesso básico fundamental e garantir todas as metas para a inserção social e para o desenvolvimento de habilidades intelectuais para sujeitos portadores de necessidades especiais. • Articulação intersetorial para que as políticas públicas possam ser implementadas. O plano nacional de educação preconiza por decreto que: “é dever do Estado com a educação das pessoas públicas alvo da educação especial, será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes: I - A garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades; III – a não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência.
PNE, P. Questiona-se até que ponto as propostas para se cumprir as políticas inclusivas estão concretizando um autêntico AAE (Atendimento Educacional Especializado) nas salas multifuncionais e quais implantações das salas de recursos precisam de uma formação com docentes e devida acessibilidade para acompanhar tudo o que os documentos garantem. As salas de recursos multifuncionais, de acordo com o MEC, aderem a uma definição de ambiente adotado para que toda a sua parte física possa atender alunos com todos os tipos de necessidades, desde viso-motoras até as psicomotoras. O documento ressalta outro ponto interessante. A Educação Especial, dentro do processo inclusivo e com as adaptações curriculares e atividades alternativas tende a enquadrar os alunos portadores de necessidades especiais em releituras concretas, incisivamente com realidades concretas, subestimando-os a uma realidade mais simbólica e mais abstrata (BRASIL, 2014).
Algumas adaptações e integrações curriculares e de rotina ainda são praticas remanescentes de uma psicologia curativa a qual prepara o aluno especial para atingir a mesma rotina de uma classe regular. Incluir não requer preconizar as mesmas atividades da classe regular, e sim, proporcionar ao aluno outrora desvinculados dos meios sociais uma nova dimensão. O atendimento educacional especializado para as pessoas com deficiência mental está centrado na dimensão subjetiva do processo de conhecimento complementando [grifo do autor] o conhecimento acadêmico e o ensino coletivo que caracterizam a escola comum. Percebera-se que a proposta atual da Sala de Atendimento Educacional Especializado é um espaço individualizado em atender necessidades específicas com propostas igualitárias a partir do aspecto psicológicos dos alunos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A trajetória da Psicologia face aos aspectos psicológicos do portador de necessidades especiais atualmente ainda congrega reminiscências dos séculos anteriores em que o patológico precisa ser identificado.
Atualmente, o patológico é diagnosticado para ser incluso. Sem a diagnose de uma equipe multidisciplinar não será possível dar o encaminhamento burocrático nas salas de AEE. Concebe-se que há uma grande avanço do ambiente escolar para que as salas temáticas propostas pelo Ministério de Educação e Desporto. GONÇALVES, A. A criança na clínica psicopedagógica. BOROWSKY, F. Fundamentos teóricos do curso de aperfeiçoamento de professores para o atendimento educacional especializado, 2007. f.
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