Pós graduação - GESTÃO DE RISCO OCUPACIONAL: UM MÉTODO A FAVOR DE EMPRESAS E COLABORADORES
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Engenharias
Lespinasse Sampaio RIBEIRÃO PRETO – SP 2020 GESTÃO DO RISCO OCUPACIONAL: UM MÉTODO A FAVOR DE EMPRESAS E COLABORADORES ResuMO O tema do presente trabalho foi é aa Gestão do Risco Ocupacional como método a favor de empresas e seus colaboradores, dando referência a um estudo de importantes métodos quanto á análise de risco, eventos e perigos, assim como suas diretrizes e objetivos. Este trabalho teve m o intuito de esclarecer questionamentos no que diz respeito a gestão de risco, por meio de pesquisas simplificadas sobre sua formação, ressaltando sobre sua assuntos práticos que possuem ligação com seja qual for a atividade de produtividade, seja a empresa de grande, médio ou pequeno porte. Levando a pA problemática da pesquisa respondendo a pergunta: sobre qual a importância da gestão de risco ocupacional dentro de uma empresa? A pesquisa apresenta como objetivo geral informar a importância da gestão de risco e demonstrar seus conceitos.
A metodologia utilizada foi em pesquisa de autores que descrevem sobre tema e sua bibliografia. Concluindo que toda a elaboração em se tratando de uma gestão de risco ocupacional certamente impossibilita que além de acontecimentos negativos, também evita prejuízos para a empresa e a rotatividade de colaboradores. Introdução De acordo com a Secretaria do Ministério do Trabalho (2019), Ppara que um trabalho de gestão de riscos ocupacionais seja realizado é preciso compreender os riscos e perigos no ambiente em que se trabalha, e a partir daí desenvolver maneiras a fim de gerenciar os dados informados por meio de um sistema de gestão dentro da empresa. Os procedimentos de empresas passaram por evoluções no decorrer dos anos, adquirindo ferramentas de alta tecnologia, onde a produção está gerando resultados que os seres humanos não conseguem produzir.
Porém, mesmo com esta tecnologia em ação, em todo e qualquer tipo de ramo de atividade de uma empresa é necessário pessoas para trabalhar, e assim sempre haverá riscos ocupacionais e a responsabilidade cabe a cada empresa juntamente com seus colaboradores e em especial as equipes de segurança do trabalho para reduzir ou até mesmo eliminar os possíveis riscos. Segundo a Secretaria Especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia (2019), a gestão de riscos ocupacionais afirma que no Brasil vem diminuindo cada vez mais o núumero de acidentes dentro do ambiente de trabalho de 21,64 para cada mil trabalhadores no ano de 2009 para 13,74 no ano de 2017, mas ressalta que ainda é importante reforçar sobre prevenções e ações de acidentes de trabalho.
Em uma campanha divulgada em 03 de abril de 2019, o Secretário de Trabalho, o Senhor Bruno Dalcolmo explica que “a proposta de trabalho está focada em quatro grandes áreas: atuação preventiva, simplificação das Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, otimização da atuação da fiscalização com tecnologia e reestruturação da Fundacentro, órgão fundamental na construção da cultura de prevenção e na garantia da segurança e saúde dos trabalhadores”. gov. br/noticias/6934-gestao-de-riscos-ocupacionais-e-tema-da-canpat-2019>. Acesso em 17 de Dez. Afirma Celso Amorim Araújo (2019), que “esses dados resultam do esforço coletivo da sociedade, de trabalhadores, empregadores e governo, que se unem para evitar a ocorrência de acidentes. No entanto, é preciso seguir no combate aos adoecimentos e acidentes laborais”.
Analisando a etapa de cada processo de produção ou mesmo de cada tarefa executada pelos colaboradores, é possível listar todo perigo que existe, e para auxiliar na tarefa, existem diversas ferramentas que podem ser utilizadas, baseando na OHSA 18001 (2007) que para procedimento faz uso de um questionário, contendo informações a respeito do acidente e com perguntas como: há uma fonte de dano?; Quem ou o que poderia sofrer com este dano?; Como o dano poderia acontecer? Com esses questionamentos elaborado para cada etapa dentro de uma empresa, é possível a identificação de perigos para que avaliações futuras sobre riscos e ações possam ser realizadas. É importante que ao proceder com a identificação de perigos, seja levantado informações por categorias, como por exemplo: mecânico, elétrico, químico ou outros; e assim efetuar questionamentos durante a tarefa executada, como por exemplo: Existe a possibilidade de quedas por conta da altura, escorregões, veículos que transitam?; dentre outras.
Cada empresa elabora seus questionamentos com informações necessárias para se identificar perigos e a partir daí poder identificar os riscos existentes. Para a OHSAS 18001 (2007), risco é “a combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição”. Já o autor TORREIRA tTorreira (1997), enfatiza que risco é “a medida das probabilidades e consequências de todos os perigos de uma atividade ou condição. Como podemos pode-se perceber, a tabela é subdividida pelos riscos e cada um possui uma cor diferente. Isso é uma normativa adotada em todo o mundo, a fim de facilitar a identificação dos riscos por parte dos trabalhadores de uma empresa, de modo que, ao visualizarem um mapa de riscos, por exemplo, eles sejam identificados apenas por suas cores.
O planejamento das ações para o controle de riscos é uma das atividades do departamento de segurança. Até a década de 70, a estruturação e a prática das organizações para o controle de emergências eram baseadas em fundamentos empíricos. A ocorrência de acidentes e o posterior estudo dos mesmos eram, praticamente, as únicas fontes de informações que podiam ser analisadas para a elaboração de procedimentos e técnicas. Figura I: Pirâmide de Controle de Perdas – Fonte: Cicco; Fantazzanni, 1986. O estudo demonstrado na figura I foi elaborado pela Insurance Company of North America (Companhia de Seguros da América do Norte), nomeado de Fletcher de “Controle Total de Perdas” que mostra como se consegue obter bons resultados com a gestão de risco.
Como mostra a pirâmide, para cada 600 (seiscentos) quase-acidentes mapeados podem ser evitados 30 (trinta) acidentes com perdas à empresa, bem como 10 (dez) acidentes com lesões leves evitando assim lesões graves. OBJETIVO Atualmente são diversas as preocupações em relação aos riscos e perdas dentro de empresas que buscam por inovação e qualificação de maneira a agregar qualidade, competitividade e confiabilidade em um mercado tão competitivo seja ele qual for sua área de atuação. Empresas estão buscando se conscientizar sobre a segurança dentro do ambiente de trabalho para alcançar seus resultados e objetivos. Para tal, foi destacado como se elaborar uma gestão de risco, foi apresentado os cuidados com a saúde e segurança no trabalho e se estabeleceu os principais fundamentos sobre o tema e como conseguir alcançar o sucesso e tranquilidade com tal gestão dentro de qualquer empresa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise de risco se faz com seriedade e se encontra a características dos eventos que ocorrem, podendo ser denominada como análise qualitativa. Contudo, os resultados de gestão de risco ocupacional não acontecerão apenas com esta análise, é necessário gerar números, assim, a análise quantitativa também é realizada no processo. Análise quantitativa atua com dois fatores que são a seriedade do evento e a probabilidade do mesmo. Diversas estratégias certas são traçadas para que seja evitado o mínimo que seja de acidente, como por exemplo: análises, prevenções, ações, e investigações, que carecem de início de serem encaminhadas para aqueles acidentes de trabalho que poderão acontecer com frequência.
Desta maneira, a análise quantitativa apresenta sua necessidade para que seja comprovado por meio de números, identificação do trabalho, e esta numeração geralmente demonstra um elemento de decisão diante de sua administração, por conta de ser mais acessível. Mas, para que o trabalho de gestão de risco seja realizado, precisa-se também da análise qualitativa. Para o autor Cicco (2002), a análise qualitativa faz uso de palavras ou escalas que expliquem a fim de descrever a importância das consequências e probabilidade de que tal dano aconteça. Essas escalas podem ser integradas ou mesmo ajustadas de acordo com as circunstâncias, dando a liberdade da empresa em usar descrições diferentes para tipo de risco. A análise qualitativa é realizada como uma atividade de averiguação de início para que se possa identificar riscos que exigem uma análise com mais detalhes; quando um nível de risco não é justificado por seu esforço e tempo; ou ainda quando as informações dos números não são suficientes para uma análise quantitativa.
Severidade Frequência Risco Desprezo Totalmente Remoto Desprezado Marginal Remoto Baixo Crítico Difícil Com moderação Catástrofe Fácil Sério Frequentemente Crítico Fonte: Elaborado pelo autor. Já no próximo exemplo abaixoexemplo a seguir será foi possível avaliar os resultados de todo o processo para se identificar os perigos, riscos, probabilidades e frequências dentro de uma empresa. Após a gradação de riscos, é possível elaborar a matriz de risco e por meio da colaboração e ferramentas planejadas, a visualização final fica sendo feita com praticidade e facilidade quando o plano de ação para que a gestão de riscos ocupacionais é feita de forma a contribuir tanto para empresa quanto para os colaboradores de qualquer empresa. Frequência 1 2 3 4 5 Consequência A 3 4 5 5 5 B 1 2 4 5 5 C 1 2 3 5 4 D 1 1 1 3 2 Fonte: Elaborado pelo autor.
A gestão ocupacional de risco é de suma importância juntamente com a matriz elaborada, assim as definições e prioridades dentro do ambiente de trabalho será de forma justa, equilibrada e com responsabilidade entre todas as análises realizadas dentro da empresa. Gestão de Riscos – AS/NZS 4360: a primeira norma de âmbito mundial sobre sistemas de gestão de riscos. Para o autor Cicco (2002), aCicco, a análise qualitativa faz uso de palavras ou escalas que expliquem a fim de descrever a importância das consequências e probabilidade de que tal dano aconteça. Essas escalas podem ser integradas ou mesmo ajustadas de acordo com as circunstâncias, dando a liberdade da empresa em usar descrições diferentes para tipo de risco. TORREIRA, Raul Peragallo. São Paulo: Editora MCT, 1997.
Um trabalho de análise é de suma importância, pois além de se trabalhar com dados dos eventos que ocorreram se pode também trabalhar com dados de incidentes ou eventos com probabilidade de ocorrer. Após um trabalho de análise tem-se a matriz de risco, mostrada neste trabalho como resultado de toda a gestão do risco, pois nesta etapa a organização já possui em ordem de prioridades (de acordo com suas políticas) em quais pontos irá agir primeiramente, elaborando assim seu plano de ação e metas. A gestão de risco ocupacional como apresentada, não termina na matriz de risco, ela atua também nas ações a serem tomadas, e com o planejamento destas ações realizado, serão feitos os planejamento dos investimentos para a realização destas mesmas ações mantendo uma atualização constante das análises e matriz de risco buscando uma melhoria contínua, seguindo os mesmo princípios dos demais sistemas de gestão.
REFERÊNCIAS BERGAMINI JUNIOR, Sebastião. Controles internos como um instrumento de governança corporativa. Portaria 25 de 29 de dezembro de 1994. Disponível em < http://www. trabalhoseguro. com/Portarias/port_25_1994_mapa_de_risco. html>. Gestão de Riscos – AS/NZS 4360: a primeira norma de âmbito mundial sobre sistemas de gestão de riscos. Risk Management, 2002. DUARTE, Moacyr. Riscos Industriais: etapas para a investigação e a prevenção de acidentes. Rio de Janeiro: FUNESEG, 2002. CICCO F. M. G. A__________. Prevenção e Controle de Perdas. Acesso em 15 de Dez. TORREIRA, Raul Peragallo. Segurança Industrial e Saúde. São Paulo: Editora MCT, 1997.
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