Planejamento e controle da produção

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Religião

Documento 1

Inicialmente o homem das cavernas era o produtor e o cliente. Seus utensílios e armazenam produzidos e consumidos por ele próprio e o comércio ainda não existia. A partir de invenções como a imprensa de tipos (séc. XV), e do tear hidráulico (séc. XVIII), fica demonstrada a possibilidade de mecanizar o trabalho e produzir um bem em série. O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fábricas até meados da década de 60, quando começam a surgir novas técnicas produtivas, que mais tarde viriam caracterizar a produção enxuta. É tão grande a atenção dispensada ao cliente atualmente, que em muitos casos já se especifica em detalhes o seu produto.

Para que este alto nível de customização dos produtos não atrapalhe os processos de produção do fornecedor, é necessário aumentar a flexibilidade e diminuir o tempo de resposta dos sistemas produtivos e, ao mesmo tempo, tornar a produção economicamente viável. Segundo Slack et al (2002, p. as atividades da administração da manufatura e suas responsabilidades diretas e indiretas podem variar de empresa para empresa, “[. ao denominado planejamento hierárquico da produção, uma metodologia que propõe decompor o problema do planejamento da produção de larga escala em subproblemas menores, resolvendo-os seqüencialmente – do maior horizonte de tempo para o menor – e interativamente – as decisões nas hierarquias superiores são restrições aos problemas seguintes, bem como são realimentadas por estes. É importante esclarecer que muitas vezes o planejamento e o controle da produção se confundem.

Isto faz com que o tema controle da produção seja abordado de forma indireta, devido ao fato de ambos (planejamento e controle) trabalharem de maneira complementar. Capitulo 3 Corrêa, Gianese e Caon (2001, p. chamam de sistemas de administração da manufatura aqueles que auxiliam especificamente na tomada de decisões, táticas e operacionais, da produção e cuja atuação pode ser resumida em quatros questões logísticas básicas: a) O que produzir e comprar; b) Quanto produzir e comprar; c) Quando produzir e comprar; e d) Com que recursos produzir. Para que isto ocorra o sistema MRP necessita de três entradas básicas: a) Plano-mestre de produção; b) Arquivos de listas de materiais – (bill of materials – BOM) – também chamado de árvore do produto ou estrutura do produto.

Contém a descrição completa do produto, listando não somente os materiais a serem utilizados, mas também as seqüências de operações para a confecção do mesmo; e c) Arquivos de registro de estoque – cada item em estoque é tratado como um arquivo separado. A partir das três entradas básicas são gerados os relatórios principais (ordens planejadas, liberação de ordens, mudanças nas datas de entrega, cancelamentos, status do estoque), e os relatórios secundários (planejamento, desempenho e exceção). A partir de uma demanda por produtos acabados, sua estratégia de trabalho é calcular o tempo de produção de componentes, matérias-primas e sub-montagens necessárias ao longo do horizonte de produção especificado. O principal objetivo a ser alcançado é a minimização dos estoques intermediários.

Além das quatro entradas básicas, são necessárias mais duas decisões antes de executar o sistema MRP: a) Horizonte de planejamento - não devem exceder a capacidade de previsão de tempo e devem, preferencialmente, contemplar períodos com pedidos confirmados (firmes); e b) Intervalos de tempo no horizonte (time buckets) - determinam o nível de controle desejado, podendo ser semanais, quinzenais, mensais ou outro espaço de tempo que a empresa julgue relevante. Apesar dos problemas descritos, a lógica do MRP se mostrou aplicável em várias áreas como capacidade, horas de trabalho, finanças, entre outras. Além disto, desde seu início o sistema foi amplamente aceito entre os supervisores e programadores de produção. Uma das principais razões para isto deve-se ao fato de ser uma ferramenta de programação de prioridades, planejando a partir das datas de entrega, o que permite um fácil entendimento de sua lógica.

De acordo com Ralston (1996, pg. As tarefas deveram ser processadas através de um único centro de trabalho. Existe uma parada definida para o período entre 10:30hs e 12:30hs. O método ICBP ignora a condição de existência de um único recurso no centro de trabalho. Todas as tarefas serão programadas para estarem concluídas as 16:00 hs. Segundo Plenert e Kirchmier (2000, p. Porém os autores admitem que em muitos casos um ajuste por parte do planejador da produção é imprescindível. Mais conhecido como simulação (simulation-based) ou carregamento vertical. Esta abordagem utiliza eventos discretos ou a combinação entre eventos discretos e contínuos para simular o modelo de produção, testando seqüenciamentos alternativos. Apesar da simulação ter sido tradicionalmente aplicada no projeto de sistemas produtivos, Miller e Pegden (2000.

p. ENADE Cálculo MRP Planejamento Necessidades Material PCP produção estrutura produto aula teoria Depois do período pós-guerra, na década de 1950, e com o aumento da quantidade de produtos, tornou-se difícil programar a produção manualmente como era feito, devido à diversidade cada vez maior das peças que estavam sendo colocadas na linha de produção. Segundo Lustosa (2008), na década de 50 diz que houve o aumento na diversidade de itens a serem produzidos e na década de 60, dessa forma diversos pesquisadores desenvolveram um método para realizar os cálculos de Gantt sob a mesma teoria: MRP (Materials Requeriments Planning), mas somente na década de 1970, com a utilização de computadores no ambiente fabril, foi então que abriu uma nova perspectiva para os softwares do tipo MRP serem difundidos amplamente.

Podemos dividir o MRP em dois momentos principais. O cálculo do plano mestre de produção (ou MPS – Master Production Schedule) e a explosão de necessidade das matérias prima e produtos semi-acabados (para listas com ‘n’ níveis). Os diferentes tipos de sistemas de produção também estão intimamente ligados ao papel do PCP nas empresas, especialmente a dimensão temporal entre o recebimento dos pedidos e a entrega ao cliente. As saídas e entradas são: • Entrada: Plano mestre de produção, lista de materiais, registros de estoque. • Saída: Ordens de compra, ordens de trabalho, plano de materiais. ◦ O que são estoques? Podemos definir estoque como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de produção e/ou operações.

De forma ampla e genérica, estoque pode ser entendido como qualquer recurso armazenado. Desta maneira, uma fila seria um estoque de pessoas a espera de atendimento; um banco teria um estoque de pessoas e de caixas eletrônicos para atender os clientes; um escritório de advocacia teria estoque de processos.

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