O USO DE APLICATIVOS MÓVEIS COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM NO ENSINO MÉDIO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Tecnologia da informação

Documento 1

O artigo apresenta de modo conciso os motivos que fazem da tecnologia uma aliada importante no ensino, algumas formas de aplicação e os benefícios propostos. A metodologia de pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica em livros e artigos científicos na área da educação e da tecnologia. Apesar de ser uma necessidade emergente, o uso de recursos da tecnologia, como os aplicativos móveis, ainda é bem modesto no ambiente escolar, o que faz das instituições de ensino organizações desprivilegiadas em relação a globalização. Ainda existe muita carência de tecnologia nos recursos pedagógicos e tal cenário somente deixa a desejar, quando na verdade poderia ter maior potencial na formação satisfatória de cidadãos e profissionais. Palavras-chave: Tecnologia.

Além disso, alguns professores utilizam material diversificado como massas de modelar, cartolinas para confecção de projetos, planilhas com tabuada e assim por diante. Atualmente, a tecnologia tem surgido como uma ferramenta em potencial para auxílio no ensino. O presente artigo, intitulado “O uso de aplicativos móveis como ferramenta de aprendizagem no ensino médio” tem como principal objetivo apresentar o uso de tecnologias disponíveis, especificamente os aplicativos móveis, no ambiente pedagógico, enfatizando seu uso durante o ensino médio e esclarecendo como tais aplicativos podem contribuir de modo significativo para que o aluno aprenda de forma mais adequada e eficaz e desta forma tenha satisfação em estudar. A justificativa para a pesquisa se baseia no fato da escola, uma instituição formadora de cidadãos e de profissionais, ainda não ter aderido de forma plena os conceitos da tecnologia em seu ambiente de ensino.

As escolas têm ficado para trás no sentido de acompanhar os avanços tecnológicos e os efeitos da globalização e este cenário acaba contribuindo de forma negativa no interesse dos alunos. Ela tem verdadeira influência na formação do aluno como cidadão e como profissional. Por esse motivo, a preocupação com o ensino adequado é tão expressiva atualmente. De acordo com a Constituição, promover educação adequada e satisfatória, é dever do Estado. David et. al. chama a atenção para a necessidade emergente das escolas se ajustarem a nova realidade no cenário educacional, a saber, quanto ao uso da tecnologia: “hoje, o acesso a tais ferramentas de aprendizagem não é apenas opção, é necessidade incontornável, porque os estudantes precisam saber lidar com isso.

” Ou seja, os docentes não podem fechar os olhos ou simplesmente ignorar a influência que as ferramentas tecnológicas têm na atualidade. Estes precisam enxergar essas ferramentas não como uma moda passageira ou um bicho de sete cabeças, mas sim como estratégias que representam um diferencial no ensino. Este diferencial pode representar o sucesso ou fracasso escolar. A tentativa de inserir modelos tecnológicos nas escolas não é um processo novo. Atualmente, os dispositivos eletrônicos e seus recursos ficam obsoletos num período muito curto de tempo e são substituídos constantemente. A presença da tecnologia atinge todas as camadas da sociedade e influencia em todas suas atividades. Os autores Dantas e Machado (2014, p. informam a realidade em que toda a sociedade está inserida: “uma transição no modelo de formação profissional, que atinge diversos segmentos da sociedade, resultante da adoção das tecnologias.

” Essa realidade surgiu mais expressivamente na década de 1980, uma vez que nesta década o uso de computadores pessoais se tornou mais evidente. Atualmente, muito tem se usado o termo reinventar. Essa é a proposta para as escolas que se preocupam com seu ensino: reinventar-se. No entanto, ainda existem muitos desafios por parte até mesmo da postura dos docentes, que acabam resistindo a adotar recursos tecnológicos no ensino. O próximo capítulo informa algumas características do ensino médio e porque este período educacional é tão importante na vida dos alunos. O ENSINO MÉDIO COMO DIVISOR DE ÁGUAS NA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO A pesquisa do artigo teve como foco o sistema educacional, com ênfase no ensino médio. O objetivo, resumidamente, é fazer com que os alunos nesta fase educacional terminem seus estudos e sejam ensinados com conteúdo relevante e adequados para sua formação educacional e profissional.

Os dois aspectos principais que a reforma do ensino médio propõe são: aumento na jornada de estudo e diminuição na grade de matérias. A Reforma do Ensino Médio está embasada legalmente. Segundo Neto, Lima e Rocha (2017, p. a reforma “teve início com a discussão do PL nº 6840, resgatada em 2016 pelo governo Temer e aprovada em 2017 pelo Congresso Nacional e, automaticamente, homologado pela Presidência da República”. ” O fato fundamental que deve ser isolado, é que uma reforma só é proposta quando existe algo que não está funcionando bem e precisa de ajustes. Assim acontece com o ensino médio. No tópico seguinte será considerado um dos maiores problemas inseridos neste período educacional: a evasão. O maior índice de abandono escolar está presente durante o ensino médio.

A Evasão Escolar – Principais Motivos Conforme já considerado em tópicos anteriores, o ensino médio apresenta muitas possibilidades para os alunos, no entanto, apresenta também grandes desafios. Embora aconteça em outros períodos educacionais, a evasão é mais expressiva durante o ensino médio. Quanto às estatísticas, o estudo de Barros (2017) informa: A faixa etária padrão que compreende o ensino médio é dos 15 aos 17 anos de idade. Contudo, muitos dos alunos que estão nessa faixa ainda não alcançaram essa etapa do ensino. Esse atraso escolar é devido as inúmeras reprovações e ao abandono da escola. Entre os 10 milhões que têm entre 15 e 17 anos, só a metade está no Ensino Médio. Mas o cenário é bem diferente. Muitas escolas são responsáveis, em grande parte, pelo abandono escolar.

No estudo de Diniz (2015) existe uma afirmação preocupante: de acordo com a autora, algumas escolas, já sabendo e se conformando que haverá abandono durante o ano letivo, abre um número maior de matrículas, aceitando um número maior de alunos. Será que a estratégia é eficiente? A resposta é não. “Tal procedimento tende a piorar a situação, já que, com turmas cheias, a qualidade da aula ministrada pelo professor tende a diminuir, o que pode contribuir para o abandono do aluno. Como já explanado anteriormente, é importante conhecer os motivos que causam a evasão escolar para poder buscar soluções na tentativa de combater ou ao menos amenizar a situação atual. Sem dúvida, tornar o ensino mais atrativo representaria um grande aliado no combate ao abandono e evasão escolar.

Intervir nesta questão ao menos isentaria a escola de responsabilidades. Talvez outros fatores levariam o aluno a abandonar seus estudos, mas seriam fatores extraescolares, conforme presentes no quadro, e não mais por fatores causados pela escola propriamente dita. A tecnologia, abordada no primeiro capítulo deste artigo, tem se tornado um elemento presente e fundamental nas várias relações humanas. Os alunos querem aprender de modo mais articulado, mais inovador, mais atraente. Entre uma das características da atual geração de adolescentes, está a habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Desta forma, aprender de uma forma monótona, sem desafios e sem a possibilidade de interação, acaba desmotivando o aprendizado e o maior prejudicado são os alunos. No artigo de Oliveira et.

al. Na pesquisa de Soad (2017, p. informa que este tipo de ensino “é definido como qualquer tipo de ensino ou aprendizagem que ocorre quando o aluno não está em algum lugar predeterminado ou fixo. ” Segundo o autor, esse tipo de possibilidade é benéfico para o aluno, uma vez que ele se aproveita de oportunidades para aprender oferecidas pelas tecnologias móveis em harmonia com a questão da mobilidade. Essa modalidade de ensino elimina tempo ocioso. Diante de todas as informações expostas, quanto a necessidade da adoção da tecnologia ambiente educacional, surge então a pergunta crucial: quais são as ferramentas disponíveis e como aplica-las na prática? No livro do autor Lopes (2018) é mencionada a disciplina história especificamente. AL. Outros exemplos de aplicativos móveis desenvolvidos para auxiliar no processo ensino-aprendizagem, embasados no estudo de Soad (2017): Blackboard Mobile Learn: aplicativo desenvolvido para utilização em sistema Android e IOS, oferece aos alunos acesso aos cursos e conteúdos por meio de dispositivos móveis.

Esse aplicativo possibilita, para alunos e professores, criar tópicos de discussão, acessar documentos, criar e postar comentários, verificar notas e demais funcionalidades; Duolingo: desenvolvido para Android, IOS e Windows. O objetivo é o ensino de idiomas. Os recursos oferecidos pelo aplicativo permitem realizar exercícios de leitura, escrita e dicção relacionados ao idioma que se deseja aprender. Como o artigo tem como foco o ambiente educacional, é interessante detalhar algumas características relacionadas à pedagogia: • O aplicativo deve disponibilizar vários métodos de aprendizagem e teorias didáticas; • Oferecer modelos de projeto com possibilidades de análise, projeto, desenvolvimento e avaliação; • Os conteúdos devem ser confiáveis e precisos e motivar o aluno; • Abranger temas principais, ideias e pontos-chave, na quantidade adequada; • Adequar as mídias que devem ser de qualidade e sem excessos, evitando assim prejudicar a atenção do usuário; • Organização de conteúdo, oferta de navegação fácil e instrutiva.

Existem muitas outras características que precisam ser apresentadas pelos aplicativos móveis educacionais. Acima foram alistadas algumas das principais no viés pedagógico. Toda e qualquer mudança gera polêmica e até mesmo certo desconforto. O uso de tecnologia massiva no ambiente escolar não deixou de causar polêmicas e resistências. Outra questão relevante a se considerar, não deve ser encarar a tecnologia como uma inimiga das formas de ensino mais tradicionais. Na realidade, a tecnologia pode ser adaptada e usada como complemento no ensino. Não é coerente querer reformar completamente os métodos de ensino utilizados há décadas, mesmo porque se mostraram satisfatórios até o momento. Os recursos usados durante a história educacional não devem ser considerados ultrapassados, mas devem ser combinados “às novas tecnologias, de acordo com os objetivos de aprendizagem pretendidos e com as variáveis do contexto em questão”.

DANTAS E MACHADO, 2014, p. Nas ruas, estabelecimentos públicos, comércios, praças e outros locais, existe a facilidade de se conectar com as redes sociais sem a necessidade de nenhum fio ou cabo. Os smartphones, como são popularmente conhecidos os aparelhos celulares, são acessíveis e dificilmente existem pessoas que não possuam pelo menos um aparelho, incluindo os adolescentes. É cada vez mais comum crianças com cada vez menos idade possuir seu próprio celular. Estes pequenos aparelhos substituem uma série de outros. Realizam e recebem chamadas telefônicas; permitem acesso à programação da TV; oferecem a possibilidade de ouvir músicas ou assistir filmes; possuem calendário, calculadora, entre outras funções. DANTAS E MACHADO, 2014, p. O olhar dos professores deve ser diferente. Mesmo ministrando suas aulas, talvez durante anos, com métodos considerados tradicionais, os professores podem se tornar menos resistentes e considerar a possibilidade de aderir recursos tecnológicos em suas aulas.

Oliveira et. al. Um fator que dificulta os avanços quanto a aplicar a tecnologia por meio de aplicativos móveis, por exemplo, nas salas de aula é a prerrogativa que dispor de dispositivos móveis somente atrapalhariam os alunos, uma vez que causariam distração. Por outro lado, é reconhecido que uma forma de ensino baseada em aplicativos móveis é mais atraente, articulada, interativa e consequentemente, mais atraente para os alunos. O fator-chave é saber conciliar os métodos tradicionais aos métodos inovadores e testar a qualidade dos aplicativos antes de aderi-los. A hipótese de estudo se debruçou sobre a questão se o uso destes aplicativos ajudariam ou não a amenizar a evasão escolar. Os alunos abandonam os estudos por motivos diversos, sendo os mais relevantes ter que trabalhar para prover o sustento e falta de motivação.

UFMS. Disponível em: <http://epds. ufms. br/wp-content/uploads/anaisencontroiepds/pdfs/09089548750. pdf> Acesso: 06/02/19. ª edição. São Paulo: Editora DTD, 2014,190p. DAVID, Célia Maria et. al. Desafios contemporâneos da educação. ª edição. Curitiba: Editora Appris, 2018, 179 p. NETO, Edgar de Campos; LIMA, Edméia Maria; ROCHA, Ana Carolina. Breve reflexão acerca da reforma do ensino médio e seus impactos na formação do estudante. Disponível em: <http://educere. uniaraxa. edu. br/ojs/index. php/evidencia/article/view/585> Acesso: 06/02/19. SOAD, Gustavo Willians.

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