O USO DA DIETA LOW-CARB NO CONTROLE DO DIABETES
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Administração
Ao final foi possível concluir que a alimentação está relacionada diretamente a alguns fatores que interferem na prevenção e/ou controle e do agravo do Diabetes. Neste sentido, é fundamental que haja a orientação do profissional nutricionista ao paciente para que este possa seguir a dieta recomendada às suas necessidades. Segundo os autores utilizados ao longo desta pesquisa, a dieta low- carb pode ser oferecida aos diabéticos, tendo em vista alguns benefícios, no entanto, os autores alertam que é preciso avaliar os efeitos dessa do uso dessa dieta a longo prazo. Palavras-chave: Diabetes; Alimentação; Low-carb. INTRODUÇÃO O diabetes é uma doença que atinge um percentual significativo da população brasileira e, atualmente, têm-se observado o aumento da doença de modo alarmante. Isso porque se fará uso de material que já foi objeto de publicação anteriormente para a parte de referencial teórico do estudo.
A esse respeito, importante é a lição extraída de Vergara (2013, p. segundo quem a pesquisa bibliográfica é a que se realiza “[. com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral” (VERGARA, 2013, p. Para Beuren (2006, p. No rol das doenças crônicas, pode-se ressaltar a diabetes mellitus que representa uma das maiores ameaças à saúde pública do século 21, em decorrência das alterações no comportamento humano e no estilo de vida (MIRANDA et al, 2015). Segundo Vieira (2012, p. O diabetes trata-se de uma doença que requer atenção por parte dos profissionais da saúde, uma vez que, vem sendo demonstrado que o número de mortalidades referentes a pacientes portadores da doença corresponde a uma parcela significativa da população brasileira, com indícios de aumento para os próximos anos.
O diabetes é se apresenta como uma doença que abrange uma parcela significativa da população brasileira, sua definição faz-se necessária para que se possam compreender quais as suas características, ressaltando que o seu tratamento é possível, possibilitando aos pacientes uma vida satisfatória por meio de seu controle (VIEIRA, 2012). O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. A expectativa de vida é reduzida em média em 15 anos para o diabetes tipo 1 e em 5 a 7 anos na do tipo 2; os adultos com diabetes têm risco 2 a 4 vezes maior de doença cardiovascular e acidente vascular cerebral; é a causa mais comum de amputações de membros inferiores não traumática, cegueira irreversível e doença renal crônica terminal.
Em mulheres, é responsável por maior número de partos prematuros e mortalidade materna (BRASIL, 2006). Além dos custos financeiros, o diabetes abrange também outros custos associados à dor, ansiedade, inconveniência e menor qualidade de vida que afeta doentes e suas famílias. O diabetes representa também carga adicional à sociedade, em decorrência da perda de produtividade no trabalho, aposentadoria precoce e mortalidade prematura (BRASIL, 2006). CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES Existem dois tipos de diabetes, onde cada um apresenta suas características próprias, que precisam ser identificadas como meio de promover o tratamento adequado, o que requer a conscientização dos usuários em promover a prevenção contra a doença para que, por meio do diagnóstico precoce, possa se evitar as consequências mais graves que são apontadas para o diabetes (VIEIRA, 2012).
Dessa forma, o que é percebido, corresponde ao fato de que, o diabetes não se trata de uma doença que não requer preocupação e acompanhamento intensivo, os fatores sociais, as transformações no que se refere ao nível emocional e psíquico dos indivíduos, vêm contribuindo significativamente para o aumento do índice da doença entre a população brasileira (VIEIRA, 2012). CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE COM DIABETES Tendo em vista a elevada carga de morbi-mortalidade associada, a prevenção do diabetes e de suas complicações é atualmente prioridade de saúde pública. Na atenção básica, ela pode ser realizada por meio da prevenção de fatores de risco para diabetes como sedentarismo, obesidade e hábitos alimentares não saudáveis; da identificação e tratamento de indivíduos de alto risco para diabetes (prevenção primária); da identificação de casos não diagnosticados de diabetes (prevenção secundária) para tratamento; e intensificação do controle de pacientes já diagnosticados visando prevenir complicações agudas e crônicas (prevenção terciária) (BRASIL, 2006).
O cuidado integral ao paciente com diabetes e sua família é um desafio para a equipe de saúde, especialmente para poder ajudar o paciente a mudar seu modo de viver, o que estará diretamente ligado à vida de seus familiares e amigos. Aos poucos, ele deverá aprender a gerenciar sua vida com diabetes em um processo que vise qualidade de vida e autonomia (BRASIL, 2006, p. Portanto, trata-se de um processo contínuo, que tem por objetivo facilitar o conhecimento, habilidades e capacidades necessárias ao cuidado do paciente (CYRINO, SCHRAIBER, TEIXEIRA, 2009). O profissional nutricionista é o principal responsável pela educação nutricional, que favorece a mudanças de hábitos, com contribuições na saúde do paciente. Os cuidados recomendados preconizam a normalização da glicemia; diminuição dos fatores de risco cardiovasculares; fornecimento suficiente de calorias para obtenção e/ou manutenção do peso corporal desejável; prevenção de complicações agudas e crônicas; e promoção do crescimento e desenvolvimento adequados, no caso de crianças.
Para alcançar tais objetivos é necessário que este profissional se aproxime do paciente ao repassar informações, o que estimula o interesse do mesmo pelo tratamento e a consciência de segui-lo. Neste cenário, é necessária que a dieta seja individualizada, de acordo com a idade, sexo, estado nutricional, fisiológico e metabólico, atividade física, doenças intercorrentes, hábitos socioculturais, situação econômica, disponibilidade de alimentos, dentre outros. O termo "baixo-carboidrato" não é definido com precisão na literatura. No estudo de Wylie-Rosett em uma dieta de baixo carboidrato (Low Carb), a ingestão de carboidratos é definida como 20-60 g/d. Dyson define que uma alimentação Low Carb teria uma quantidade de carboidratos inferior a 50 g/dia, enquanto Westman define que a quantidade de carboidratos deve ser 50-150 g/d.
Ao mesmo tempo, deve-se notar que em muitas pesquisas, a quantidade original da ingestão de nutrientes durante a dieta é analisada e expressa como uma percentagem das necessidades diárias de energia(MAJCHRZAK et al, 2019). Os benefícios imediatos de restrição de carboidratos em pacientes com diabetes compreendem a redução de glicose elevada no sangue, menos necessidade de perda de peso, menos efeitos colaterais do que a terapia medicamentosa e a redução ou eliminação de medicamentos (FEINMAN,2015). Entretanto, para uso de uma dieta baixa em carboidratos é preciso avaliar os efeitos a longo prazo do menos consumo desses nutrientes. Os estudos científicos disponíveis indicam os efeitos deste modelo de dieta apenas por um período relativamente curto de seu uso (MAJCHRZAK et al, 2019). CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa, resultado de pesquisas bibliográficas, teve por objetivo discutir o uso da dieta low-carb para portadores de diabetes.
Ao final foi possível concluir que o diabetes é uma doença que atinge um percentual significativo da população e configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. Foi salientado ainda, que o diabetes apresenta sob três diferentes tipos, sendo o diabetes tipo 1, o diabetes tipo 2 e o diabetes gestacional, desenvolvendo cada qual, características próprias que permitem a sua identificação, e a realização de tratamento adequado para cada um. Por fim espera-se que as discussões viabilizadas pelo desenvolvimento desta pesquisa possam trazer contribuições significativas, pois ampliarão o escopo de estudos acerca do uso da Dieta Low carb para pessoas com Diabetes. Além disso, espera-se despertar o interesse de pesquisadores, estudantes e demais profissionais da área, no sentido de expandir as pesquisas que versam sobre esse tema, contribuindo, dessa forma, para agregar conhecimento à sociedade em geral.
REFERÊNCIAS BARROS A. C. M; ROCHA M. BEUREN, I. M. et. al. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: Teoria e prática. PDF. Acesso em 20/05/2019. CARDOSO, R. R. Diabetes Mellitus. Ed. nº 9. CYRINO A. P, SCHRAIBER L. B, TEIXEIRA R. abr. jun. MAJCHRZAK, T. C; GRZELAK, T; KRAMKOWSKA, M; CZYZEWSKA, K; WITMANOWISK, H. THE USE OF LOW-CARBOHYDRATE DIET IN TYPE2 DIABETES – BENEFITS AND RISKS. S; CARVALHO, S; ANDRADE, T. M; COELHO, J. M. F; FILHO, I. S. Saúde Coletiva, 2004. VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. ed.
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