O petroleo, coral sol e as leis brasileiras
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Direito
RUA, NUMERO DA CASA, NOME E NUMERO DO PRÉDIO (CASO RESIDA EM APTO), NUMERO DO APTO, BAIRRO, CEP, CIDADE/UF E-mail e telefone TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO E APROVAÇÃO AUTOR (NOME DO ALUNO COMPLETO E EM MAÍSCULO) IMPLICAÇÕES DO CORAL-SOL (TUBASTRAEA) PARA AS PLATAFORMAS DE PETRÓLEO: UMA REVISÃO DA LITERATURA Autorizo que o presente artigo científico apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu da UniBF – União Brasileira de Faculdades, como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em (Nome do Curso), e aprovado pelos professores responsáveis pela orientação e sua aprovação, seja utilizado para pesquisas acadêmicas de outros participantes deste ou de outros cursos, afim de aprimorar o ambiente acadêmico e a discussão entorno das temáticas aqui propostas.
TÍTULO: IMPLICAÇÕES DO CORAL-SOL (TUBASTRAEA) PARA AS PLATAFORMAS DE PETRÓLEO: UMA REVISÃO DA LITERATURA AUTOR: NOME DO AUTOR ORIENTADOR: Prof. Especialista Adival José Reinert Junior RESUMO A Tubastraea spp. conhecida popularmente como coral-sol, é uma espécie oriunda do Oceano Pacífico, e que quando não nativa, como no caso do Brasil, é considerada uma espécie bioinvasora em potencial, por não apresentar predador local nativo. Visando compreender o cenário científico, no que tange a Tubastraea spp. INTRODUÇÃO A Tubastraea spp. conhecida popularmente por coral-sol, é uma espécie oriunda do oceano Pacífico, quando não nativo é considerado um invasor eficiente, por demostrar rápido crescimento e reprodução precoce. A espécie caracteriza-se pela capacidade de modificar o ambiente em que se instala, favorecendo e potencializando sua própria implementação (LÓPEZ et al.
SANTOS et al. ALMEIDA et al. Um estudo analisou as características de substancias metabólicas, secundárias, da Tubastraea tagusensis e da T. coccínea, através de um aparelho submersível que possibilita captar as substâncias diretamente da água do mar, coletadas na Baía de Ilha Grande, no estado do Rio de Janeiro, indicando a presença de química defensiva, utilizada pelas espécies invasoras, contra consumidores e concorrentes (LAGES et al. As substancias têm papel importante, como meio de implementação e potencialização na colonização local, possibilitando a perpetuação da espécie invasora em uma nova área. O estudo indicou que, a produção de substâncias defensivas, foi considerada uma ameaça, com potencial, para o desequilíbrio do ecossistema, em especial para as comunidades bentônicas da região, que incluem espécies endêmicas.
Embora de fundamental importância, o estudo indicou um quantitativo limitado de pesquisas, que abordam o tema sobre as interações químicas negativas geradas pela Tubastraea (LAGES et al. A Tubastraea possui elevada tolerância à temperatura, uma vez que foi encontrada em abundância, em águas rasas, com cerca de 0,1 a 0,5 metro de profundidade. Embora, o substrato denso, tenha sido encontrado, principalmente, profundidades maiores. Em média, as colônias apresentavam cerca de 0,25 metros2, ocupando encostas de diversos ângulos, do Canal Central da Ilha Grande. Indicando, insensibilidade aos ângulos de recrutamento e tolerância para diferentes profundidades (PAULA; CREED, 2005), caracterizando variáveis que predispõe a perpetuação da espécie, com alto potencial em colonizar novas áreas e, tornar-se, cada vez mais, um problema para os ecossistemas aquáticos (SANTOS et al.
ALMEIDA et al. Os artigos selecionados estão apresentados na Tabela 1. Após a avaliação dos estudos, os principais resultados foram extraídos e tabulados em uma planilha Excel, e, na sequência, após leitura cuidadosa, os dados foram extraídos dos artigos, que atendiam aos critérios de inclusão. Os principais resultados, dos artigos analisados, foram apresentados e discutidos, em forma de texto, considerando as informações de interesse, do presente estudo, conforme o objetivo apresentado na introdução. Figura 1 – Fluxograma da metodologia de coleta de dados, 2020. Fonte: Dados da pesquisa, 2020. Marine Pollution Bulletin Analisar a distribuição espacial e calcular o Índice de Abundância Relativa, para determinar a expansão do alcance dos corais escleractinianos, Tubastraea coccínea, em Cabo Frio. Almeida et al. The non-indigenous bryozoan Triphyllozoon (Cheilostomata: Phidoloporidae) in the Atlantic: morphology and dispersion on the Brazilian coast Zoologia (Curitiba) Apresentar o primeiro registro de Triphyllozoon arcuatum do Brasil e a suposta introdução das espécies no Atlântico.
Fonte: dados da pesquisa. Resultados e discussão O estudo de Santos et al. O estudo de Mizrahia et al. realizou a distribuição espacial de colônias adultas e de recrutas de pólipo único, do coral-sol (Tubastraea coccinea), estabelecidos em diferentes variáveis de substratos, que compreendiam desde colônias de metros de comprimento, até quilômetros. Na sequência, os pesquisadores avaliaram, as preferências larvais associadas, assim como, as taxas relativas de assentamento e de recrutamento, em superfícies com orientações diferentes, visando identificar, se os processos ocorridos durante os estágios larval e pós-larval iniciais, explicam os padrões de distribuição das colônias adultas e de recrutas. Os resultados indicam que, tanto a flutuabilidade passiva larval, quanto o comportamento larval ativo, embora não associados com as condições de iluminação, estabelecem o padrão de distribuição espacial das colônias adultas e dos recrutas, e, foi apontada a tendência de que quanto maior for a profundidade, maior a densidade das colônias (Mizrahia et al.
Os dados ainda indicam, o papel do escoamento costeiro na inibição do desenvolvimento de corais, assim como, as possíveis interferências competitivas e interações com outros corais. Em suma, os resultados corroboram que, as plataformas de petróleo são contributos importantes na indução de corais não nativos, e que emerge a necessidade de estudos locais apurados, visando elaborar políticas públicas de controle (LÓPEZ et al. Em relação à Oculina patagônica, o estudo de Rubio-Portillo et al. indicou os resultados dos padrões de distribuição, na Região Valenciana, visando compreender possíveis fatores ambientais contribuintes do aumento significativo, previamente analisado. O estudo foi justificado, tendo em vista que, a Oculina patagonica é considerada uma espécie invasora, oriunda do Atlântico Sudoeste do Mar Mediterrâneo, com distribuição espacial ampliada na costa sudeste espanhola (RUBIO-PORTILLO et al.
Para Rubio-Portillo et al. A Baía de Todos os Santos é marcada tráfego marítimo comercial intenso, e pela exploração de petróleo. Como a espécie é invasora, com potencial impacto, e encontrada em uma plataforma de petróleo, é recomendado o desenvolvimento de estudos que analisem, monitorem e controlem a expansão (ALMEIDA et al. Considerando a relação entre a propagação de espécies, com as plataformas de petróleo, vale citar o estudo de Kolian et al. que defende a utilização de plataformas inativas de petróleo, para geração de emprego e renda, através da reimplantação para usos alternativos, como, por exemplo, a coleta e o armazenamento de CO 2, para estabelecimento de energia eólica renovável, e de pesca sustentável.
As plataformas inativadas são removidas após sua vida útil na produção de minerais, justificando que, essas estruturas geram ecossistemas, abrigando invertebrados que possuem compostos bioativos. Entre os grupos marinhos mais analisados, destacam-se os peixes (23%) e os moluscos (16%), principalmente em vista da importância comercial, e os mamíferos marinhos (14%), com intuito da relevância para a conservação. No âmbito dos estudos, grande parte buscou a análise do impacto gerado pelas mudanças climáticas (19%), outros visando o desenvolvimento de estratégias de conservação (11%), e a principal técnica encontrada para análise foi a abordagem de aprendizado de máquina Maxent (46%) (MELO-MERINO et al. Os autores concluem a falta de compreensão, e de discernimento, entre os modelos de nicho ecológico e os modelos de distribuição de espécies.
Propõem também, a inclusão dos reinos marinhos, em uma terceira dimensão ao processo de modelagem utilizado, e, maior atenção para a dinâmica espaço-temporal dos ecossistemas marinhos, em particular, para as espécies altamente móveis (MELO-MERINO et al. Um novo esteroide 2-etoxicarbonil-2-β-hidroxi-A-nor-colest-5-eno-4ona (ECHC), antimicrobiano, foi isolado a partir do coral Acropora, um gênero de pequeno coral pedregoso do pólipo no filo Cnidaria, que possui algumas de suas espécies conhecidas como coral de mesa, coral elkhorn e coral staghorn. e de outros corais similares, indicada como fator prejudicial para o desenvolvimento das atividades em plataformas de petróleo, por se integrar às estruturas, comprometer a funcionalidade dos equipamentos e bloquear a mobilidade dos compostos, sendo necessário recursos financeiros, não orçados, para a limpeza e liberação das estruturas.
A presença ou ausência de luz não foi um fator determinante para a propagação de colônias de coral-sol, indicando maior potencial para propagação, uma vez que não apresenta sensibilidade. Em suma, os resultados corroboram que, as frotas marítimas são contributos importantes na indução de corais não nativos, e que emerge a necessidade de estudos locais apurados, visando elaborar estudos de enfrentamento à bioinvasão, assim como, de implantar e/ou implementar políticas públicas de controle. A tendência da espécie, em colônias, a menos de 5 km do porto é um indicador importante, assim como, que a colônia de macroalgas contribui na facilitação do recrutamento de corais. Uma plataforma de petróleo originária de Cingapura, implantada na Baía de Todos os Santos, pode ter sido responsável pela implantação da espécie, na região.
n. p. doi: https://doi. org/10. s1984-46702015000600007. doi: https://doi. org/10. j. ocecoaman. LAGES, Bruno G. S1679-87592010000800007. LEOPARDI, Maria T. Metodologia da pesquisa na saúde. ed. Florianópolis: UFSC, 2002. Pesquisa em marketing: uma orientação aplicada. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MELO-MERINO, Sara M. REYES-BONILLA, Héctor; LIRA-NORIEGA, Andrés. C. C. P. GALVÃO, C. M. Uneven abundance of the invasive sun coral over habitat patches of different orientation: An outcome of larval or later benthic processes? Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, v. p. org/10. j. jembe. p. doi: http://dx. doi. org/10. S1519-69842005000400014. R. Distribution patterns of alien coral Oculina patagonica De Angelis D'Ossat, 1908 in western Mediterranean Sea. Journal of Sea Research, v. p. doi: https://doi. FLEURY, B. G. CREED, J. C. Environmental matching used to predict range expansion of two invasive corals (Tubastraea spp.
Eleven years of range expansion of two invasive corals (Tubastraea coccinea and Tubastraea tagusensis) through the southwest Atlantic (Brazil). Estuarine, Coastal and Shelf Science, v. n. p. doi: https://doi.
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