O GERENCIAMENTO LOGÍSTICO COMO ESTRATÉGIA DE COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
Palavras-chave: Gerenciamento Logístico. Logística. Vantagens Competitivas. Gestão da Cadeia de Suprimentos. INTRODUÇÃO A globalização das economias mundiais abriu espaço para a internacionalização das empresas, fazendo com que os produtos sejam comercializados no global conforme Robinson, 2004, (apud BENTO, 2007 p. REFERENCIAL TEÓRICO 2. CADEIA DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA: CONCEITUALIZAÇÃO Os administradores estão cada vez mais melhorando as práticas nos processos de marketing, gestão, compras e logística a fim de melhorar a entrega e assim, melhor atender às necessidades dos consumidores. Entre as estratégias empresariais, a gestão da cadeia de suprimentos tem se mostrado uma prática comum para o ganho de valor nas empresas. sendo que dentro do contexto de cadeia de suprimentos, Bowersox et al. p. O Gerenciamento Logístico da Cadeia de Suprimentos Num mundo altamente conectado, com possibilidades de negócios e compras internacionais, um gerenciamento eficiente no setor de transportes e logística tem um papel cada vez mais importante (CENIGA; SUKALOVA, 2015, p.
A logística, segundo os autores, é um dos principais impulsionadores do crescimento econômico, criando riqueza e gerando empregos, pois não só facilita o fornecimento de matérias-primas e suprimentos, como é fundamental na montagem e armazenamento de produtos, além da aquisição dos produtos acabados para o mercado. Conforme Ceniga e Sukalova (2015), para manter a competitividade e sua sobrevivência no mercado, as empresas devem otimizar seu planejamento operacional, reduzir os estoques e os custos administrativos. Desta maneira, aportar recursos para às necessidades dos clientes, como, atender os serviços nos prazos acordados, promover a confiabilidade quanto a entrega, praticar preços baixos, flexibilizar, disponibilizar e utilizar a capacidade de produtividade a favor do cliente. Segundo Daher, Silva e Fonseca (2006), o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, do inglês Supply Chain Management, trata-se do, gerenciamento do fluxo de materiais, informações e fundos através de toda a cadeia de suprimentos, desde os fornecedores dos produtores de componentes, passando pelos montadores finais, distribuidores (atacadistas e varejistas) e chegando por fim ao consumidor final.
O estudo de Borges, Campos e Borges (2010, p. cita as principais funções do controle dos estoques a fim de organizar o setor. Dentre as funções citamos: estipular o que deve ser mantido em estoque; quando reabastecer; as prioridades; qual a quantidade necessária para um período em questão; quando acionar o departamento de compras para a reaquisição; praticar as atividades de receber, armazenar e dispor do material estocado quando solicitado; levantar informações sobre a quantidade e valor do estoque; fazer inventários que sirvam de informação para avaliação além de desfazer os itens danificados ou que não são mais úteis à produção. Assim, gerir a cadeia de suprimentos, estabelecendo estreito e duradouro relacionamento com parceiros operacionais tornou-se fundamental para criar vantagem competitiva para as empresas, segundo Brito e Berardi (2010).
Segundo as escritoras, as demandas ligadas ao meio ambiente, bem como a visão competitiva de redução de custos, aproximaram os conceitos de sustentabilidade e gestão operacional da cadeia de suprimentos, levando em conta a finitude dos recursos, e ainda o reaproveitamento de produtos, materiais e serviços (BRITO; BERARDI, 2010, p. Mas importante frisar que ambas têm importância enquanto ferramenta para redução de custos e agregação de valor à cadeia do cliente. Conforme Garcia et al. empresas com uma logística de alto nível, oferecem serviços superiores aos seus clientes, obtendo vantagens competitivas baseadas neste esforço. Financeiramente, as práticas da logística nas organizações podem parecer de pouco resultado, se apenas analisado os dados contábeis, conforme observa Garcia et al.
p. Desta maneira, o melhor desempenho que o dos concorrentes se dá pela minimização dos impactos das falhas ocorridas no gerenciamento logístico, pois o atraso na entrega do bem comprado ou a ausência do produto no ponto de venda, recaem sobre a relação custo-benefício e à importância dada ao serviço para ao cliente. CONSIDERAÇÕES FINAIS As empresas de maneira geral estão em busca de processos e práticas gerenciais que valorizem a maximização dos recursos empregados com eficiência nas atividades que realizam, pois, atender o cliente na medida das suas necessidades e de maneira satisfatória, com relação à qualidade, preços e tempo de entrega, pode ser fundamental para sua sobrevivência no mercado. O reaproveitamento de materiais ou a sua correta destinação, tem recebido importância das empresas, que pensando no ciclo de vida desses materiais, desde sua aquisição até destinação após uso, visam ganhos ambientais, econômicos e sociais.
Dentro desta visão, o gerenciamento logístico é de grande importância para as empresas, pois representa um diferencial nos investimentos de recursos aplicados tanto à melhoria dos processos, como na redução dos custos com materiais eficientemente gerenciados. Este trabalho abordou o gerenciamento logístico como forma das empresas adquirem vantagem competitiva no seu mercado de atuação. de Mendonça; GOMES, Roberto Alvez. Logística Reversa no setor de celulose e papel: um estudo inicial sobre as vantagens econômicas e ambientais da reciclagem de aparas. XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção – ENEGEP. Belo Horizonte: out/2011, p. Disponível em: <http://www. br/bitstream/handle/123456789/89641/245534. pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em 26 jan. BINOTO, Renato. Especial: Logística Reversa: No fluxo reverso, Papel vira papel. n. p. Disponível em: <http://www.
revistaproducaoengenharia. org/arearestrita/arquivos_intern os/artigos/03__Formatacao_COD_205. Lei No 12. de 2 de agosto de 2010. Dispõem sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Brasil, 2010. BRITO, Renata P. pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 26 jan. CALLEFI, Mario H. B. M. net/publication/322728652_O_papel_da_logistica_reversa_para_as_empresas_fundamentos_e_importancia>. Acesso em 27 jan. CENIGA, Pavel; SUKALOVA, Viera. Future of Logistics Management in the Process of Globalization. Procedia Economics and Finance, n. Ribeirão Preto, 24 a 27 de Julho de 2005. p. Disponível em: <http://sober. org. br/palestra/2/699. DAHER, Cecílio E,; SILVA, Edwin Pinto de La Sota; FONSECA, A, P. Logística Reversa: Oportunidade para Redução de Custos através do gerenciamento da Cadeia Integrada de Valor. BBR – Brazilian Business Review, Vol. No. Vitória: Jan/ Jun 2006.
GUARNIERI, Patrícia. Logística Reversa: em busca do equilíbrio econômico e ambiental. Recife: Ed. Clube dos Autores, 2011. GURGEL, Floriano do Amaral. pdf>. Acesso em 26 jan. MARTINS, Ricardo Silveira. Operador logístico. Instituto para o Desenvolvimento da Qualidade nos Transportes. Acesso em 26 jan. SANTOS, Greyciane P. dos. A cadeia do papel/papelão comum e o reciclado: uma análise comparativa na indústria de embalagens. ENEGEP – XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. TAYLOR, D. A. Logística na cadeia de suprimentos: uma perspectiva gerencial. São Paulo: Pearson Addison-Wesley, 2005. jan.
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