Marketing Imobiliário nas redes sociais
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Fisioterapia
Observa-se a crescente necessidade das imobiliárias em se adequar à nova realidade do mercado e aderir ao marketing digital. Considera-se que o marketing imobiliário tem sido mais frequentemente observado nas redes sociais e isso proporciona ao usuário das redes sociais, mais opções para adquirir e alugar seu imóvel. Já as imobiliárias, conseguem atingir públicos específicos de forma mais ampla, facilitando processos de compra, venda e aluguel. Conclui-se assim que o marketing imobiliário nas redes sociais é uma realidade e que atualmente, grande parte dos clientes são oriundos das campanhas de marketing na internet em sites e aplicativos como Facebook, Instagram e outros. SUMÁRIO 1. Com o advento da internet e principalmente o advento das redes sociais, as estratégias de marketing foram significativamente afetadas.
Para Amaral (2011), tais ferramentas e técnicas proporcionam maior interação entre os usuários e as informações disponíveis na web e, como tal, podem levar a alterações nas leis que regem as campanhas de marketing. Na prática, esta tendência pode ser vista como uma vantagem no fornecimento de produtos e serviços de informação personalizados que são cada vez mais exigidos por indivíduos e organizações. Assim como outros setores, o mercado imobiliário utiliza essas ferramentas para divulgar seus produtos, negócios e projetos. Além disso, há sempre a necessidade de gerar leads para corretores que trabalham com construtoras e incorporadoras, e os custos de marketing variam entre diferentes ferramentas de comunicação online e offline, dependendo da eficácia e variabilidade das vendas.
Isso mostra o enorme desafio que as empresas enfrentam para melhorar o desempenho de suas atividades de marketing. Para Kotler (1999), a pesquisa é o ponto de partida para o marketing. Sem ele, as empresas iriam ao mercado cegamente. Por isso, entender o mercado e seu público é muito importante. Segundo Ambrósio (2007), o marketing simboliza uma filosofia organizacional focada em atender as expectativas dos clientes com o objetivo de trazer resultados positivos para a empresa. Com o advento da Web 2. houve uma mudança de paradigma no mundo da web. Conforme O'Reilly (2004), a Web 2. é a mudança para a Internet como plataforma, e uma compreensão das regras para o sucesso desta nova plataforma. A mais importante delas é o desenvolvimento de aplicações que exploram os efeitos de rede, permitindo que mais pessoas possam usa-la, tornando-a melhor, mais inteligente e coletiva.
Portanto, estudar o impacto das redes sociais é relevante porque uma presença forte e uma boa comunicação nas redes sociais é um ativo para a maioria das empresas hoje. Primeiro, como a maioria das empresas não tem muito dinheiro para investir em publicidade e comunicação hoje em dia, elas estão cada vez mais recorrendo às redes sociais, blogs e sites gratuitos, pois isso permite que alcancem mais pessoas. Portanto, otimizar essa presença e consequente propagação é fundamental para o sucesso (COSTA, 2013). Porém, antes de discutir a respeito das redes sociais, é necessário diferenciar redes sociais das mídias sociais. De acordo com Fontoura (2008), a mídia social é a tecnologia e a prática online que as pessoas (incluindo empresas) usam para divulgar conteúdo, inspirando o compartilhamento de opiniões, ideias, experiências e perspectivas (essa é sua primeira grande diferença).
Muitas pessoas ainda confundem os termos mídia social e rede social, porém, eles não são a mesma coisa. Um é uma categoria do outro. A mídia social é uma ferramenta que as pessoas usam para compartilhar conteúdo, visualizações, opiniões, opiniões e perfis, facilitando a interação entre diferentes grupos de pessoas. Eles permitem interação e distribuição de conteúdo por qualquer um. Essas ferramentas incluem fórum, blog, lifestreams, bookmarks, podcasts, redes sociais, wikis e etc (BRAGA, 2012). Essas mudanças de paradigma, assim como os processos de vendas, são fundamentais atualmente, e é fundamental que as empresas as acompanhem e estejam preparadas para implementá-las. AS PRINCIPAIS REDES SOCIAIS USADAS PARA PROMOÇÃO DE MARKETING De acordo com Chaffey et al. as redes sociais possuem o intuito de facilitar o processo de interação entre as pessoas, com a troca de informações e serviços.
Dionísio et al. complementa afirmando que os consumidores usam a rede de internet para publicar suas ideias, compartilhar informações nas redes sociais, comunidades, etc. As próprias redes sociais representam um conjunto de relações sociais entre indivíduos autônomos que unificam ideias em torno de valores e interesses compartilhados (MARTELETO, 2001). São comunidades de pessoas que se encontram e compartilham interesses, atividades, curiosidades ou passatempos na Internet (ZAVIŠIĆ; ZAVIŠIĆ, 2012). Também permitem recreação, entretenimento, manutenção e desenvolvimento de relacionamentos, acesso a apoio social e busca de informações (BAEK et al. O sucesso das redes sociais representa uma mudança na forma como as pessoas passaram a utilizar a Internet, onde os usuários deixaram de buscar apenas informações, mas passaram a participar dos espaços sociais (ZAVIŠIĆ; ZAVIŠIĆ, 2012).
Isso prova ser uma excelente plataforma para as empresas mostrarem e comercializarem seus produtos e serviços. e deu origem ao marketing de mídia social (SIMMONS, 2008). O escopo das mídias sociais não se limita às redes sociais, mas também inclui outras plataformas, como mensagens instantâneas, blogs e sites de compartilhamento de conteúdo multimídia. Conforme o estudo Wave. da Universal McCann (2010), um diferencial das redes sociais é que elas integram recursos dessas mesmas plataformas, como compartilhamento de vídeos e fotos, blogs e recursos móveis, levando à escolha dessas, para compartilhar rapidamente uma variedade de conteúdo e expressões pessoais. É importante que as empresas construam uma presença social nessas redes, o que lhes permita se envolver mais com os consumidores e moldar sua experiência para eles sentirem uma conexão emocional com a marca.
Bortolo (2011) afirma que quando falamos do negócio imobiliário, as empresas do setor utilizam alguns critérios para vender imóveis, destacando a localização, que é um dos mais relevante, sendo os principais: • Qualidade Ambiental e Vizinhança: Consiste em atributos relacionados ao ambiente natural e construído (por exemplo, presença de parques, nível de poluição). • Sistemas de Acessibilidade, Rodoviários e Transportes: Aborda o caráter e conveniência da área em relação ao emprego, lazer, centros de serviços e demais funções relacionadas ao uso residencial. • Comércio e serviços: Serviços complementares de habitação, incluindo serviços menos especializados e mais utilizados, como padarias e minimercados, e serviços mais especializados, como restaurantes e cinemas. • Infraestrutura urbana: inclui redes de utilidades como redes de água e esgoto, iluminação pública, pavimentação e coleta de lixo; • Aspectos socioeconômicos: Abrange atributos decorrentes de características socioeconômicas, como nível socioeconômico de uma comunidade, proximidade de favelas e índices de violência na área (BORTOLO, 2011).
Dito isso, ao considerar os empreendimentos habitacionais, as empresas envolvidas levam em consideração todos os critérios apresentados na hora de determinar onde implantar (BORTOLO, 2011), principalmente porque enfrentamos um boom imobiliário, construção e promoção de imóveis que criam um mercado altamente competitivo Nesse contexto, destacou-se que o mercado imobiliário brasileiro cresceu significativamente nos últimos anos devido aos investimentos nas políticas público voltadas para habitação ("Minha Casa, Minha Vida" que é um projeto de construção e habitação do governo Lula iniciado em março de 2009), que oferece incentivos financeiros, levando a uma parcela significativa da população realizou o sonho da casa própria por meio do financiamento do financiamento imobiliário, uma das maiores fontes de recursos do Fundo de Garantia do Empregado (FGTS) (MELO; BORTOLO, 2017).
Portanto, diante dessa nova situação, as empresas do setor imobiliário precisam se adequar a essa nova forma de comunicação por meio da Internet, pois uma ferramenta utilizada em um plano estratégico para divulgar e comercializar seus serviços. Ávila (2015) afirma que uma das fragilidades do setor imobiliário em seu posicionamento online é a falta de qualidade das apresentações dos imóveis, identificando a qualidade das fotos, cômodos desarrumados ou móveis antigos como principais problemas. A apresentação adequada de um imóvel ao nível estético e informativo, fornecendo características detalhadas do imóvel deve ser uma preocupação dos departamentos de marketing imobiliário, pois é importante dar visibilidade gráfica aos produtos, incluindo fotos e vídeos (AVILA, 2015). Sobre essa questão, um estudo de Zhang et al.
sobre o impacto econômico das fotos nas reservas de imóveis no portal Airbnb argumentando que a qualidade das imagens é um fator preponderante no aumento do número de reservas de imóveis. As empresas possuem páginas da empresa nas redes sociais e na internet cujo objetivo é fornecer aos clientes informações sobre o processo imobiliário e mais para destacar informações básicas personalizadas sobre a empresa para potenciais clientes (BARRETO, 2019). Por outro lado, o marketing de relacionamento busca estabelecer relacionamentos de longo prazo e mutuamente satisfatórios com parceiros-chave – clientes, fornecedores, distribuidores – para ganhar e manter suas preferências e oportunidades de negócios de longo prazo (KOTLER, 2000). Desta forma, o resultado do trabalho empresarial não é uma venda, mas sim uma relação duradoura baseada na confiança e na satisfação do cliente, mais do que um cliente disposto a voltar a utilizar os serviços da empresa, mas também publicá-los e recomendá-los a outros consumidores.
Essas relações são baseadas na lealdade, um conceito que tem sido objeto de múltiplas definições. Devido às peculiaridades do mercado imobiliário, o conceito de lealdade mais adequado é proposto por Branco (2014), que designa a lealdade atitudinal como a tendência psicológica do cliente em relação a uma marca ou empresa, condensando o objetivo de buscar construir um relacionamento estável com clientes (BRANCO, 2014). As empresas imobiliárias precisam essencialmente realizar diagnósticos para sentir os desejos do público e entender o comportamento do público com o objetivo de desenvolver estratégias que possam atingir seu público-alvo, onde o marketing entra em cena fundamental, pois transforma o produto em objeto de desejo, repleto de símbolos e significados que o tornam "mágico" As imobiliárias não podem ficar de fora da realidade atual que a tecnologia trouxe.
É necessário interagir com o público, mostrar seus produtos, incentivar a compra e aluguel de imóveis através do marketing digital, proporcionando um engajamento nas campanhas. Diante do exposto, é possível concluir que as imobiliárias hoje estão inseridas no mundo digital através das redes sociais mais utilizadas como Instagram e Facebook, onde a captação de clientes é possível através do marketing tanto de relacionamento como de conteúdo, que possibilita a interação entre empresa e clientes e distribui de maneira mais efetiva, conteúdo específico para um público específico. REFERÊNCIAS AMARAL, S. A. br/ciinf/article/view/1327. v40i1. Acesso em: 20 Fev. AMBRÓSIO, Vicente. Planos de Marketing: passo a passo. BABAJIDE, O. OLUWATOFUNMI, A. Assessment of Use of Social Media in Real Estate Transactions in Lagos Property Market.
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