LOGISTICA REVERSA FORMAS DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS FARMACÊUTICOS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Logística

Documento 1

a) ____________________________________________ Prof. a) DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, minha família, meus colegas a instituição e principalmente aos professores que contribuíram para minha formação. AGRADECIMENTOS Dedico este trabalho primeiramente a Deus e em segundo a minha família, que me deu suporte em todos os desafios na minha vida pessoal e também na minha vida universitária ao longo desse curso. Tenho e sempre terei minha família como base, norte e fonte de sabedoria. Aos que de alguma forma contribuíram para minha formação, desde um amigo próximo que começou essa caminhada universitária junto e terminará junto, até aquele que de alguma forma dividiu bons momentos e conhecimentos esporadicamente. The reverse logistics at this point appears as a means that manages these disposal actions, so the objective of this work is: to analyze how reverse logistics can offer forms of pharmaceutical waste treatments, such as their disposal characteristics.

The study was carried out through a bibliographic review of articles already published with different approaches, and had as main focus the theme: Ways of treating pharmaceutical residues. At the end of the research, it is concluded that it is essential to have a Health Services Solid Waste Management plan (PGRSS), which complements any hospital organization, due to the type of material handled. Keyword: Reverse Logistics. Medicines. Máquina para o Tratamento por incineração. Figura 5. Lixo hospitalar descartado em local inadequado. LISTA DE QUADROS Quadro 1. Classificação RSS. Definições de tratamentos de resíduos farmacêuticos 20 2. Tipos de classificações 21 2. Acondicionamento, preparação 22 2. OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 23 3 FORMAS DE TRATAMENTOS 24 3. Tratamento por Pirólise 25 3. Nesse contexto o trabalho visa apresentar diversas formas de tratamento como seu armazenamento da forma correta por meio da logística reversa, passando por legislações aplicadas ao segmento e responsabilidades adquiridas pelos geradores.

Nos últimos anos diversos segmentos vêm se aperfeiçoando para que consiga lidar com os resíduos oriundos tanto de serviços de saúde como de farmácias, órgãos esses tantos públicos como privados. O trabalho busca formula medidas e ações para que ocorra um tratamento adequado como leis vigentes por meio da seguinte problemática, “Formas de Tratamentos de resíduos farmacêuticos”. JUSTIFICATIVA: O alto grau de risco de contaminação que os resíduos apresentam a sociedade e meio ambiente, proveniente de serviços de saúde, traz não só as empresa como a sociedade a buscar meios que evitem a contaminação do meio ambiente e até mesmo da saúde humana. O estudo tem sua relevância em apresentar diversas formas de tratamento, em que terá como base a logística reversa dos resíduos de saúde e farmácias.

define logística reversa como: Instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros produtivos, ou outra destinação (BRASIL, 2010, p. A logística reversa chegou com o intuito de colaborar para diminuir os impactos provocados pelo acúmulo de resíduo. Deste modo, a responsabilidade esta começando a ser divida, devido antes ser apenas do governo pela sua destinação, agora as organizações também tem sua responsabilidade (LEITE, 2009). Entretanto para que isso ocorra, a Logística Reversa necessita de apoio fundamental da sociedade no que pese a divisão de responsabilidade, da seguinte forma: consumidor tem a tarefa de devolver a locais específicos produtos que não utilizam mais; já o comerciante necessita disponibilizar locais adequados para que essa devolução ocorra; as indústrias por sua vez têm como papel recolher tais produtos por meio de um sistema logístico, que englobe a reciclagem e o reuso; e o governo tem como obrigação promover campanhas que eduquem a população e façam com que entendam que todos têm responsabilidade nessa cadeia, além de promover a fiscalização das operações realizadas durante o processo de Logística Reversa (LEITE, 2003, p.

Definições de tratamentos de resíduos farmacêuticos Em um cenário onde o meio ambiente tem sido discutido com grande ênfase, devido a crise ambiental que o mundo atravessa os resíduos de serviços de saúde e um grande problema por ser considerado resíduos altamente contaminantes principalmente aos seres humanos. São classificado em 5 subgrupos :A1; A2; A3; A4; A5. Placas e laminas de laboratórios, carcaças peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas de transfusão de sangue etc. Grupo B Resíduos químicos Contem substancias químicas que podem apresentar riscos á saúde ou ao meio ambiente dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Produtos hormonais e antimicrobianos, medicamentos apreendidos, reagentes de laboratórios resíduos contendo metais pesados, etc.

Grupo C Rejeitos Radioativos Materiais com radionuclideos em quantidades superiores aos limites específicos nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEM). Dominciano (2014) complementa que o acondicionamento deve ser realizado em embalagens compatíveis como o tipos de resíduos e resistentes e impermeáveis. Grupo A Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente, impermeável utilizando-se saco duplo para os resíduos pesados e úmidos, devidamente identificado com rótulos de fundo branco, desenho e contorno preto contendo símbolo e a inscrição de “Risco Biológico”. Grupo B Devem ser acondicionados em saco branco leitoso resistente, impermeável utilizando-se saco duplo para os resíduos pesado e úmidos, devidamente identificado com rótulos de fundo vermelho, desenho e contornos pretos, contendo símbolo de substancia tóxica e a inscrição de “Resíduo Químico” Grupo C Devem seguir as normas de uma legislação própria da CNEN (Comissão Nacional De Energia Nuclear) Grupo D Os materiais reutilizável e recicláveis devem se separado e acondicionado de acordo com as normas dos serviços locais de limpeza.

Os demais são acondicionados em sacos pretos. Grupo E Devem ser acondicionados em recipientes resistentes, rígidos, com tampa e identificados como resíduos perfurocortantes, sendo proibido o reaproveitamento desses recipientes. as instituições prestadoras de serviços de saúde, e definida como; “Hospitais, postos de saúde, prontos-socorros, clinicas médico-odontologicos, clinicas e farmácias com atendimento ambulatorial, laboratórios de analises clinicas e os similares relacionados aos serviços veterinários (podem conter germes patogênicos causadores ou disseminadores de diversas doenças, dentre eles: órgãos e tecidos removidos, algodões, bandagens, seringas e agulhas, meios de cultura). ” Figura: 1 lixo hospitalar Fonte: Residuoall (2017) 3 FORMAS DE TRATAMENTOS Abaixo será citado alguns referências referente a formas de tratamento que a literatura apresenta. TRATAMENTO DE RESÍDUOS O procedimento para que ocorra o tratamento de resíduos de serviços de saúde e relacionado ao método em que os resíduos são transformas a fim de diminuir ou eliminar com o intuito de impedi a contaminação (BAGIO E JÚNIOR, 2013).

E importante que ressalta para que aconteça um tratamento adequado identificar o tipo resíduo e se esta sendo descarto dentro ou fora de uma unidade de saúde ou similar. Assim, quem gera esses tipos de resíduos precisa e deve ter a responsabilidade em como será destinado esse tipo de dejetos. Figura 3: Máquina que promove o Tratamento por Autoclaves Fonte: MFRural 3. Tratamento por Micro-ondas Tratamento este feito através de ondas de lata ou baixa freqüência com o objetivo de descontaminação a uma alta temperatura. Consiste em um vapor que tem como características a destruição doa agentes patogênicos, entretanto deve haver um trituramento e umidificação do resíduo para que o método seja aplicado com eficiência. De acordo com (KOPP et AL, 2013) feitos todos os procedimentos os resíduos devem serem levados para aterros sanitários devidamente licenciados.

É uma inovação recente de forma que e necessário tempo por trazer dificuldades na aplicabilidade. Figura 6: Lixo hospitalar descartado em local inadequado Fonte: residuobioquimico (2014) 3. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS) De acordo com uma resolução do CONAMA através da (Resolução n° 283/01) o PGRSS e considerado um documento que faz parte do processo de licenciamento ambiental, documento esse elaborado para diminuir o distanciamento da geração de resíduos, em que e descrita na manipulação, abrangendo os aspectos relacionados á geração, incluindo acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, assim como a proteção á saúde pública. Para a ANVISA (RDC33/03) o gerenciamento dos RSS consiste em um agregado de procedimentos de gestão, planejamento e implementados a partir de bases cientificas e técnicas, regulamentações legais, com o objetivos de minimizar a produção de resíduos e proporcional aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro.

Mercado privado de resíduos sólidos Quando o poder público não conseguem atende a demanda independente de qual segmento seja ocorre oportunidades para empresas privadas, no caso do tratamento de resíduos não e diferente, ainda mais um segmento que tem uma importância tão grande para a sociedade como para as empresa, de maneira que a empresa que pretende contratar uma especializada no serviço do que depender do poder publico. “O mercado privado de resíduos sólidos começa quando uma empresa pode contratar outra para resolver seus problemas com resíduos. A lei n° 12. sugere que “todas as pessoas física ou jurídica, de direto público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos, que desenvolvam ações relacionadas á gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos”.

BARTHOLOMEU et al, 2011, p. De acordo com ANVISA (RDC 306/04), resíduos de serviços de saúde são produzidos por todos os serviços relacionados com o atendimento á saúde humana ou animal, inclusive os serviços da assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerários e serviços onde se realizem atividades de embalsamento (tanatopraxia e somatoconservação), serviços de medicina legal; drogarias e farmácias, inclusive de manipulação. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia utilizada nesse trabalho envolve Políticas de Descarte de medicamentos, assim como lidar com os resíduos vindos do segmento farmacêuticos, também ressalta os danos que o descarte incorreto causa ao meio ambiente, dessa forma a pesquisa inicialmente e constituída de pesquisas bibliográficas em relação ao tema, foi realizada também pesquisas na legislação associada ao tema que constavam em livros, revistas e documentos na internet, assim possibilitou um maior embasamento teórico para elaboração do trabalho, e conseqüentemente atingindo os objetivos apresentados.

No âmbito nacional foi criado mecanismos para que tenha critérios para que essa destinação seja feita da forma correta o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e um exemplo, nele estão leis que dão suporte para um descarte correto como os riscos provenientes deste tipo de resíduo, alem de estratégias a serem utilizadas pelos seus gestores. O gerenciamento do RSS e outro mecanismo que visa forma de proteção do meio ambiente diminuindo o impacto causado nos dejetos em que refletido em matérias pré-hospitalar intra-hospitar e extra-hospitar em que sua elaboração e fundamental para que possa manuseia esses tipos de resíduos. O tratamento pode ser feito de varias formas como o estudo analisou, etapas essa que precisam serem acompanhadas, contudo, para que se possa haver esses tipos de ações se torna-se fundamental o apoio do poder público por meio de legislações que façam que as organizações relacionadas à área (Hospitais, farmácias, clinicas entre outras do segmento) cumpra com o compromisso e não descarte resíduos hospitalares em lixões e locais inapropriado para tal.

O risco da contaminação pode acontece não apenas no descarte incorreto mais na manipulação de forma inadequado e preciso que se tenha cuidado e que os profissionais da área sejam preparados para os serviços requisitados. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS Devido a importância do tema referente a “Formas de tratamento de resíduos farmacêuticos” vale ressalta que esse tema se constitui como um grande problema que inúmeras empresas enfrentam principalmente as próprias farmacêuticas produtoras de medicamentos por nem sempre ter locais adequado para fazer o descarte de seus resíduos, além de encontrar uma legislação que ainda requer de atualizações. iff. edu. br/publicacoes/publicacoes-cientificas/pirolise. pdf>. Acesso em: 10 de Jul de 2020. ABRELPE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZAS PÚBLICAS E RESÍDUOS ESPECIAIS – ABRELPE.

Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2013. Disponível em: https://observatoriopnrs. files. wordpress. BAGIO, J C. JÚNIOR, C. M. Importância do plano de gerenciamento de resíduo de serviço de saúde. SIMPOI, 2013. de 4 de maio de 2005, Seção 1, páginas 63-65. Disponível em: http://www. siam. mg. gov. planalto. gov. br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305. htm. Acesso em: 25 de Jun de 2020. dez. Disponível em: https://www. scielo. br/pdf/inter/v16n2/1518-7012-inter-16-02-0301. pdf. br/sla/download. pdf?idNorma=5046. Acesso em: 10 de Jul de 2020. COSTA, W. M. Acesso em: 10 de Jul de 2020. DELTABRAVO. O que é. Deltabravoreciclagem. Disponível em: http://www. ufu. br/index. php/hygeia/article/view/16924. Acesso em: 10 de Jul de 2020. GIL, A. aedb. br/seget/arquivos/artigos14/25920227. pdf. Acesso em: 25 de Jun de 2020.

LEITE, P. Rev. Elet. em Gestão, Educação e Tecnolo­gia Ambiental. v. n. De 25 de fevereiro de 2003. Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Disponível em: http://portal. anvisa. gov. br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004. html. Acesso em: 10 de Jul de 2020. MFRURAL. Autoclave Tratamento do Lixo Hospitalar. P. et al. Gestão dos resíduos sólidos hospitalares: estudo de casos em hospitais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 10, n. p. SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ. Incineração de lixo hospitalar reduz volume de resíduos em 90%. Santacasademaceio. Disponível em: http://www. santacasademaceio. n. Rio de Janeiro. set. out. Disponível em: http://www. Illinois: Council of Logistics Management, 1998.

TOCCHETTO, M. R. L. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS. Residuoall. Disponível em: http://residuoall. com. br/tag/residuo-hospitalar/. Acesso em:. jul. p. Disponível em: https://periodicos. ufsm. br/reget/article/download/2299/1399.

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