Logística em Hospital

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

DESENVOLVIMENTO. Passo 1. Passo 2. Passo 3. Passo 4. Assim, o hospital iria evitar muitas perdas desnecessárias. Isso vai interferir diretamente nos resultados ambientais que são produzidos a partir dos resíduos sólidos, que muitas vezes são descartados de maneira irregular. Bertaglia (2017) ao relatar sobre a situação e a interferência dos processos da cadeia de suprimentos, cita, a lei relacionada com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) que institui uma série de critérios, no tocante aos mais diferentes tipos de lixos oriundo de diferentes localidades, entre eles o lixo hospitalar. Segundo Bertaglia (2017) os responsáveis pela logística e descarte de lixos hospitalares, devem tentar diminuir a produção de lixo e tratar eles quando possível, os rejeitos devem ser destinados aos locais corretos, enfatiza pela redução do uso dos recursos naturais e entre outros deveres que todos as pessoas que estiverem relacionadas e envolvidas com essa cadeia precisam ter.

Dessa forma, é importante destacar que Sousa e Viagi (2020) mostram que o planejamento avançado da qualidade do produto (PPCP) pode auxiliar bastante em questões relacionadas com ferramentas e módulos de ERP, porque vai trazer mais eficiência e eficácia. Fica salientado que nas empresas do ramo de saúde do qual foram pesquisadas, a função do PPCP a um longo prazo era em prol de utilizar os pedidos dos clientes sem precisar necessariamente fazer uma previsão antecipada de suas demandas. A um médio prazo, nessas empresas de saúde, também a função do PPCP não era evidenciada de forma forte na empresa porque ela não seguia um plano-mestre, do qual este sim seria a função do PPCP trabalhar, mas não elaboraram nenhum plano devido o fato deles calcularem apenas em cima dos pedidos confirmados e suas respectivas demandas.

No curto prazo, foi visto que as empresas pesquisadas não usaram nenhuma ferramenta de qualidade total, mas ficou evidenciado que os gerentes e os próprios operários realizavam o acompanhamento e o controle. DOURADO; PINTO; ROCHA, 2009) Seguindo um planejamento todo desestruturado e informal, existe muito mais probabilidades de ocorrer falhas e uma série de erros, como é o caso do fato de que no pico dos casos do COVID-19, muitos hospitais ficaram com uma demanda acima da capacidade que ele poderia atender. Isso custa vidas, materiais, qualidade, tempo e produtividade, por isso existir um PPCP todo estruturado nas organizações é fundamental e de extrema importância. Jul. Ago. Set. Out. Nov. • Leitos de UTI: A falta de leito de UTI, fez com que muitas das vezes os médicos tivessem que encaminhar os pacientes novamente para suas próprias casas ou alguns em estado grave tiveram que ser transferido às pressas em avião ou ambulância de UTI móvel para outras regiões distantes que poderiam ter leitos de UTI disponíveis, o que deixou a sociedade e o próprio poderio medico sem capacidade de solucionar a problemática.

De acordo com Dallarmi (2020) não é uma tarefa simples trabalhar dentro da logística no setor hospitalar. Porque vai envolver uma série de fatores que podem acabar prejudicando o funcionamento dos processos logísticos, principalmente, caso a instituição hospitalar for pública. Podem aparecer diversas vicissitudes, como é o caso, por exemplo, da burocracia. Para evitar a parada total, erros, contaminação em massa nas equipes de saúde, e inclusive, para conseguir manter um bom funcionamento das operações. Dessa maneira será responsável pelo planejamento, controle das movimentações e dos estoques. Inserindo a logística de suprimentos no ambiente hospitalar de Santa Maria, ela se encontra em uma situação totalmente estarrecedora, visto que não está cumprindo de maneira efetiva por conta da gestão anterior que foi extremamente irresponsável ao permanecer com empresas contratantes que não cumprem com seus prazos de entrega, enquanto isso, a insituição passa por necessidades pela falta desses insumos.

O novo diretor do hospital deverá encerrar contrato com todas as empresas que não prestaram o serviço conforme era esperado. Para que assim, a logística de suprimentos que é responsável pelo planejamento das compras de tudo aquilo que for necessário para o hospital, trabalhando inclusive com números, deverá trazer ou receber aquilo que foi comprado e administrar esses produtos no estoque hospitalar, faça tudo da maneira correta e garanta a devida qualidade para os pacientes da insituição. Aumentando assim o índice de entregas dentro do prazo e com insumos com maior qualidade, podendo ser desde medicamentos, uniformes, materiais para cirurgias, equipamentos, luvas, macas, respiradores e uma série de outros materiais. Por conta disso, foi criada a lei 12. exatamente para atribuir quem deve gerir esses resíduos.

A lei classifica que tanto as pessoas físicas como as pessoas jurídicas estão sujeitas a essa lei, ela instituiu que quem produz mais lixo deve pagar mais caro e quem produz menos lixo, deve pagar menos. A lei estabelece várias definições, como por exemplo, ela fala sobre o que é área contaminada, área órfã, gestão dos resíduos, reciclagem, logística reversa, ciclo de vida dos produtos, reutilização, rejeitos e entre outros significados. A lei tem como princípio prever e prevenir a grande produção dos lixos em prol de um desenvolvimento sustentável, em prol da necessidade dos órgãos públicos se relacionarem para atingir os objetivos da lei, além de trazer mais ecoeficiência para o Brasil. A responsabilidade compartilhada deve estimular o uso de materiais recicláveis, reduzir resíduos sólidos, poluição, desperdício e impactos ambientais.

O desenvolvimento sustentável, pode ser considerado aquele tipo de desenvolvimento que considera as necessidades do planeta, da natureza. Ou seja, não simplesmente explora o que se tem, mas explora e também recoloca na natureza aquilo que foi utilizado, o que pode possibilitar um desenvolvimento sem trazer graves consequências negativas para o meio ambiente. De acordo com Gonçalves (2011) o PGRSS, pode ser considerado da seguinte forma: “O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é um documento integrante do processo de licenciamento ambiental, sendo definido como um conjunto de procedimentos de gestão que visam o correto gerenciamento dos resíduos produzidos no estabelecimento. São planejados e implementados pelo responsável legal do estabelecimento gerador, baseados em diretrizes científicas, normativas e legais” (GONÇALVEZ, 2011, p.

CONCLUSÕES Neste trabalho abordamos a realidade vivenciada em uma insituição hospitalar no interior do Paraná, e constatamos que é preciso rever uma série de questões relacionadas a logística, é preciso que tenha uma logística reversa e uma logística de suprimentos mais estruturada, além da necessidade da criação de um setor de PPCP e entre outras mudanças que trariam mais qualidade e benefícios para os pacientes do Santa Maria. Diante do que foi estudado, fica constatado que todos os objetivos estabelecidos foram cumpridos, uma vez que foi visto que a função do PPCP é deixar um planejamento estruturado e aumentar a qualidade e que ele poderia auxiliar no Santa Maria na produtividade, planejamento e outros aspectos. Foi calculado a previsão de demanda de casos de COVID pela média móvel simples e a taxa de ocupação de leitos.

Foi também demonstrado a importância da manutenção organizada dos estoques, foi destacado os subprocessos da cadeia de suprimentos relacionando com a realidade do Hospital, foi exposto sobre as lei dos resíduos sólidos, além de expor sobre FOB, CIF e CFR e entre outras questões. REFERÊNCIAS ALVARENGA, Antônio Carlos; NOVAES, Antônio Galvão N. gov. br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305. htm > Acesso em novembro de 2020. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Materiais: Uma abordagem introdutória. Gestão de suprimentos na farmácia hospitalar pública. Visão Acadêmica, v. n. DAVID, Pierre A. Logística Internacional: gestão de operações de comércio internacional. n. p. MADUREIRA, Omar Moore. Metodologia do Projeto: Planejamento, Execução e Gerenciamento. ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

SOUSA, Alexandre Aparecido; VIAGI, Arcione Ferreira. Logística avançada na gestão de novos projetos. Revista Latino-Americana de Inovação e Engenharia de Produção. v.

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