LOGÍSTICA E GESTÃO DE ESTOQUE
A justificativa se baseia na necessidade emergente e constante das empresas alcançarem competitividade devido aos efeitos da globalização que promove acirrada concorrência. Neste aspecto a gestão de estoques representa um diferencial, dependendo da forma como é conduzida. A conclusão aponta que a logística e seus processos, incluindo a gestão de estoque, está em constante evolução. A própria logística antes associada somente a questões que envolviam transporte e armazenamento, se tornou muito mais articulada, integrando todos os departamentos da empresa e suas funções específicas. Ainda assim, as empresas precisam continuar buscando novas estratégias para melhor aplicabilidade da logística e gestão de estoques. Keywords: Logistics; Stock management; competitiveness; cost reduction. SUMÁRIO INTRODUÇAO 4 1 TEMA 6 1. PROBLEMA 6 1. OBJETIVOS 6 1. Objetivos Específicos 6 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFIA 6 2.
Conceitos Sobre o Faturamento 21 2. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO COMO VANTAGEM COMPETITIVA 25 2. A Estratégia Realmente Funciona? 34 2. O NÍVEL DE SERVIÇO PRESTADO E A IMPORTÂNCIA DA CONSTANTE AVALIAÇAO DOS PROCESSOS LOGÍSTICOS 35 CONSIDERAÇOES FINAIS 38 REFERÊNCIAS 40 INTRODUÇAO A logística empresarial é uma ferramenta que deve desempenhar o papel funcional de agregar valor ao faturamento das organizações, mais expressivamente em dois caminhos: na redução de custos e no nível de serviço ao cliente. Na realidade, esses dois elementos, na visão de Barros (2005, p. Como complemento de tais considerações serão mencionados e elucidados outros elementos diretamente ligados a logística e gestão de estoques, sendo estes o transporte e o armazenamento. Estes elementos aparecem no segundo tópico da revisão.
Esta consideração é significativa, pois segundo Barros (2005, p. “a armazenagem e estocagem de mercadorias constituem funções essenciais do sistema logístico e que seus custos podem absorver de 12 a 40% das despesas logísticas de uma empresa”. Essa estimativa foi apresentada há mais de uma década, o que significa que atualmente sua expressividade é muito maior. No entanto, devido as demandas de mercado que foram surgindo de forma progressiva, o conceito de logística foi evoluindo e passou a englobar também os processos de obtenção de matéria-prima, transformação e distribuição. BULLER, 2012). Campos (2010) associa a logística como uma atividade presente desde os tempos mais remotos, inseridas até mesmo nas primeiras civilizações. O autor menciona: A logística é uma atividade humana que acompanha a própria evolução do homem.
Pode-se fazer um corte na história e pensar a partir dos homens das cavernas; veja que quando estes nossos ancestrais iam caçar, algumas questões se faziam presentes, como, por exemplo: Onde vamos caçar? Como transportar a caça? Como armazenar a caça de tal modo que esteja em condições de uso? Agora pense que atualmente as empresas executam essas atividades de compra, embalagem, transporte e armazenagem. Foi principalmente após a Segunda Guerra Mundial, quando os modelos logísticos foram amplamente empregados de forma a assegurar que as tropas, equipamentos bélicos, suprimentos etc. estivessem posicionados no lugar e no momento certos de sua utilização, que a logística começou a despertar interesse no meio empresarial. VIEIRA, 2009, p. Conforme exposto na consideração, as atividades logísticas utilizadas no meio militar tinham como objetivo aspectos similares aos das organizações empresariais, incluindo melhor movimentação de materiais, fazendo com que tais estivessem disponível no momento e nos locais necessários de acordo com a demanda.
Devido ao sucesso que a logística representou no ambiente militar, acabou sendo adotada no meio empresarial. O autor continua sua consideração com respeito à definição de cadeia de suprimentos associando este elemento à logística: Uma definição mais clara de cadeia de suprimentos é a de integração dos processos de negócios desde o consumidor final até o fornecedor primário, sendo a logística parte dos processos da cadeia que liga clientes e fornecedores. Neste sentido, surge então a expressão logística integrada ou logística empresarial como sinônimo de cadeia de suprimentos. BULLER, 2012, p. A cadeia de suprimentos e a logística não representam a mesma coisa, são elementos distintos. A cadeia de suprimentos integra os processos de negócios que abrange deste o consumidor final até o fornecedor primário; a logística é parte dos processos desta cadeia que liga clientes e fornecedores.
Haja visto, na consideração apresentada, que a logística é um processo que visa integrar vários processos dentro de uma empresa. Tal integração permite atendimento de melhor qualidade. A logística passou a representar maior expressividade no ambiente corporativo a partir da década de 1980, onde foi possível reconhecer a relevância de seus processos bem realizados no fator atendimento prestado ao cliente. A logística passou a ser vista como elemento primordial para alcançar vantagem competitiva. Nas palavras de Buller (2012) esta afirmação é evidente: A evolução dos processos de administração, a partir dos anos 1980, conferiu papel de destaque à logística, que passou a ser agente de integração e coordenação de todos os processos internos e externos, fator este determinante na obtenção de vantagem competitiva para as organizações.
A logística administra elementos da cadeia de suprimentos, sendo eles gestão de transportes, armazenamento e estoques. Segundo Buller (2012, p. “a estrutura logística relaciona-se a áreas da decisão interligadas, porém com componentes gerenciais e operacionais específicos”. O autor aponta o marketing, operações ou manufatura, finanças e a logística. Segundo Campos (2010, p. Gerenciamento de transporte: elemento essencial das atividades logísticas na promoção da redução nos tempos logísticos. O transporte pode ser próprio ou contratado e a gestão de transporte visa o planejamento quanto aos veículos, a roteirização e o melhor meio de ser executado. Gestão de estoques: esta atividade é necessária para que seja possível atender e manter as demandas, bem como manter o tempo de suprimento de produtos.
Geralmente os estoques são produzidos com a intenção de evitar longos tempos de espera até satisfazer a demanda por produtos. A filosofia para manter estoques é evitar perdas de vendas. Com base nas considerações é possível concluir que para montar uma estrutura logística é preciso integrar vários departamentos, com suas várias atividades com o objetivo de atender as expectativas do cliente, mas sem comprometer os lucros da empresa. A logística tem uma estrutura articulada e complexa e sob sua responsabilidade giram um gama de elementos. Para criar uma estrutura eficaz, antes de tudo é preciso planejamento e depois de elaborada, constante manutenção e atualizações, de acordo com as demandas do mercado. Fatores críticos da logística Segundo Senai (2014, p. a logística apresenta problemas pontuais como “roteirização e dimensionamento de frota de veículos, localização, dimensionamento e leiaute de armazéns, seleção de fornecedores etc”.
A vantagem competitiva proposta pela logística é justamente integrar tarefas que antes eram feitas de forma separada. A integração oferece flexibilidade entre os processos e permite que a demanda seja atendida de forma mais rápida e com menor custo, ou seja, oferece otimização a todas as funções ao longo da cadeia de suprimentos. Caso esse elo de aplicabilidade seja rompido, o sistema se torna ineficaz. No estudo do autor Campos (2012) é apresentada detalhadamente esta realidade que certamente nenhuma empresa deseja vivenciar. O autor menciona: Em muitas empresas a gerência desconhece quais são os objetivos estratégicos da empresa, no entanto, compete ao gerente conduzir os destinos de um departamento. Existem basicamente duas estratégias voltadas à gestão de estoques, a saber: manter estoques ou reduzir estoques.
Cada uma delas representa retenção ou geração de custos, dependendo da forma como são geridas. O estudo apresenta considerações detalhadas sobre ambas as estratégias a partir deste ponto, iniciando por uma consideração sobre os conceitos de estoques, a saber, o que são estoques e os tipos de estoques. O que são estoques? Segundo informa Vieira (2009), o elemento estoques é considerado uma atividade primária de um sistema logístico, cujo objetivo primordial é não deixar faltar material ou produto. A gestão de estoques tem como objetivo gerir esta ocorrência evitando elevada mobilização de recursos financeiros envolvidos. descreve os estoques de matéria-prima: Estoques de matéria-prima: são constituídos por materiais básicos e necessários para a produção do produto acabado.
Estes materiais requerem alguma forma de processamento ou agregação de valor. No caso de empresas que fabricam produtos mais complexos onde estão inseridos vários componentes, o estoque de matérias-primas pode consistir em itens já processados, itens estes que foram comprados de outras empresas ou transferidos de outros setores dentro da própria empresa. Para estimar a real necessidade do volume de cada matéria-prima depende do tempo em que a empresa recebe seus pedidos, da frequência de uso, do investimento exigido e das características físicas do estoque. Outros elementos como tamanho e durabilidade influenciam no nível de matéria-prima que deve ser mantido pela empresa. Quanto às empresas que produzem visando acúmulo de estoques, o nível de produtos acabados é determinado em grande parte das vezes pela previsão feita pelo departamento de vendas.
Estoques de manutenção: a característica deste estoque consiste em produtos que não são regularmente consumidos pelo processo produtivo. Isso não quer dizer que sejam produtos de menor relevância, pois a falta deles pode representar perdas substanciais, uma vez que a falta destes pode acarretar em paradas nos processos produtivos, causando prejuízos em tempos de produção e caso ocorram de forma recorrente o prejuízo será maior ainda. Para evitar esse tipo de problema, pode ser feito um cálculo baseado nas horas de uso do equipamento e a frequência em que as peças de reposição precisam ser substituídas, processo conhecido como manutenção preventiva. Estoques de materiais de embalagem: Todo item que envolve a embalagem dos produtos, constituídos por caixas, recipientes, rótulo, paletts etc.
Desta forma, é possível entender qual um das principais motivos para manutenção de estoques. Segundo o estudo de Buller (2012, p. “uma das finalidades da manutenção de estoques, portanto, é a possibilidade de reagir imediatamente ás solicitações do cliente, o que contribui para a elevação das vendas, evitando pedidos em atraso e até mesmo perda do cliente”. As empresas que adotam a manutenção de estoques tentam se proteger contra aumentos de preços nas suas fontes de suprimentos. Ou seja, caso haja desabastecimentos por quaisquer motivos, a empresa não será punida pela perda de vendas devido á falta de estoques. A única opção para os japoneses eram se reinventar e foi o que fizeram. O seu exemplo de sucesso será considerado no tópico que trata da eficiência das estratégias.
O sistema de redução de estoques é conhecido no meio produtivo como estratégia de puxar. As empresas que adotam a filosofia de reduzir estoques usam como fator gerador da produção um pedido firme colocado pelo cliente final. Ou seja, a produção não é feita sem que tenha um pedido que justifique a demanda. Qual a relação entre a administração de estoques e o faturamento das empresas? A relação é direta, uma vez que estoques representam custos e se estes custos não forem bem administrados podem acarretar em prejuízos, às vezes irreparáveis. Vieira (2009) menciona sobre os estoques certos pontos, tais como: “os estoques produzem muitos custos, oneram o capital, ocupam espaço e necessitam de gerenciamento tanto na entrada como na saída, além de se tornarem obsoletos e se deteriorarem”.
A partir desta conclusão, a gestão de estoques é essencial para analisar tais fatores e praticar estratégias que reduzam os custos relativos aos estoques. Conceitos Sobre o Faturamento Dito de forma concisa, no entanto representativa, o faturamento é um dos principais indicadores do sucesso de qualquer negócio. SEBRAE, 2018). A conclusão não está incorreta, no entanto sua perspectiva é muito mais abrangente e seus impactos atingem um setor fundamental das empresas: o faturamento. É possível afirma que a gestão de estoques não é somente uma questão operacional. Se por um lado fazer uma gestão eficaz do estoque da empresa depende em partes do time de compras saber comprar bem, por outro a equipe de compras deve ter informações assertivas sobre as movimentações do estoque para comprar os produtos e materiais de forma correta.
Isso ajuda a evitar que sejam comprados itens desnecessários (gastando dinheiro com itens que não serão vendidos ou materiais que não serão utilizados) ou então deixando itens em falta no estoque que ocasionarão perda de dinheiro em decorrência da perda da venda. BITTENCOURT, 2015, p. “um bom controle de estoque é uma atividade fundamental para aumentar a competitividade dos negócios, uma vez que os processos são otimizados e os riscos mitigados”. O resultado desta proposta reflete de forma direta no atendimento aos clientes e na gestão financeira da empresa. Certamente, é necessário que as empresa encontrem um ponto de equilíbrio, escolhendo a melhor estratégia na gestão de estoques e conseguindo através desta gestão aumentar as receitas e reduzir os custos, o que impacta diretamente no faturamento, demandando planejamento e adequação.
Segundo Vieira (2009, p. esta realidade é evidente na seguinte análise: Deve haver uma grande harmonia entre a programação da produção e a gestão de estoques e o departamento de vendas, para que a produção forneça uma quantidade suficiente de produtos acabados, para satisfazer as previsões de vendas, sem criar estoques em excesso. No entanto, o prejuízo pode ganhar maior abrangência, a partir do momento em que o cliente perde a confiança na empresa e deixa de fazer pedidos futuros. A entrega atrasada também impacta nos custos. Embora o cliente não cancele a compra e se disponha a aguardar, a entrega de pedidos atrasados geram custos no manuseio de transportes e canais de distribuição que não estavam na programação.
VIEIRA, 2009). O fator globalização gera uma competição acirrada entre as empresas e estas são pressionadas a mudar ou complementar suas estratégias. Gonçalves (2013, p. afirma que “o transporte é um dos vetores-chaves para o desenvolvimento econômico de qualquer país”. O estudo trata do transporte de cargas. Como o transporte pode ser definido? Como um método destinado a movimentar pessoas ou bens de um local para o outro. Desenvolve-se dentro de duas utilidades básicas: a utilidade temporal, derivada do intervalo de tempo que o produto leva entre o momento do seu despacho até o seu recebimento no local de destino, enquanto a utilidade espacial está relacionada ao fluxo de grandes volumes ao menor custo possível. Assim, quanto menor for a variação entre a data prometida e a data real de entrega (transporte entre o ponto de origem e o ponto de destino da carga), mais confiável é o transporte.
Conforme a consideração apresentada na citação, a competitividade tão almejada pelas organizações pode ser conquista através do transporte, sendo este realizado no tempo definido ou mesmo antes do previsto. O cliente ou consumidor que recebe seus produtos no prazo combinado certamente se sente satisfeito e provavelmente voltará a comprar daquela mesma empresa em futuras ocasiões. A escolha de modal de transporte tem impacto no custo de armazenagem. Armazenagem: Qual o conceito de armazenagem? Segundo Silva (2012) a armazenagem constitui o conjunto de funções onde estão inseridas atividades de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação, seja de matérias-primas, produtos acabados ou semiacabados. “o fluxo de caixa passa a ser comprometido, pois o dinheiro empregado na compra desses produtos não será reposto.
Sem contar os custos que são inerentes à operação”. No entanto, os prejuízos não se limitam ao valor dos produtos que não serão repostos, inclui também custos relacionados à mão de obra utilizada para realizar a movimentação destes itens. Houve um período em que a atividade de armazenagem ganhava pouca ou nenhuma atenção por parte dos gestores. Segundo Barros (2005, p. BARROS, 2005). Um fato que merece consideração é que costumeiramente os depósitos são confundidos com centros de distribuição (CDs). No entanto, são elementos diferentes na cadeia logística. Os depósitos são estruturas físicas para armazenamento sem que haja nenhuma operação logística e ali são estocados peças para reposição, de limpeza e escritório, entre outros incluindo para consumo próprio.
Além disso, os depósitos resumem-se a estocagem de uma única unidade. Estocagem: função relacionada diretamente com a guarda do material. Os estoques podem se constituir como de produtos em processo, matéria-prima e materiais auxiliares, operacional, produtos acabados e materiais administrativos. Distribuição: esta atividade se destina a expedição do material, o que envolve o acúmulo do que foi recebida pela estocagem, a embalagem que deve se adequar e desta forma realizar a entrega no seu destino final. Esta atividade envolve nota fiscal de saída, que permite o controle do estoque. Existem outros fatores que interferem diretamente na eficiência da atividade de armazenagem, como por exemplo, os locais para armazenamento. Na visão de Gonçalves (2013) esta mudança brusca é relatada da seguinte forma: Se, no passado, a existência de um local de guarda de materiais era considerada um custo para o negócio; atualmente, sua finalidade é criar um impulso competitivo frente à concorrência.
Assim, um armazém ou centro de distribuição tem hoje como foco criar vantagens competitivas permitindo de um lado fazer um adequado gerenciamento do fluxo de materiais que escoa ao longo de uma cadeia logística e, de outro, disponibilizar um fluxo de informações em redes online que subsidie o processo decisório quanto ao suprimento aos mercados e aos clientes em geral. GONÇALVES, 2015, p. A autora Silva (2012) cita especificamente quais as vantagens e desvantagens do sistema de armazenamento: Vantagens da armazenagem: • Melhor aproveitamento do espaço; • Redução dos custos de movimentação bem como das existências; • Facilidade na fiscalização do processo; • Redução de perdas e inutilidades; Desvantagens da armazenagem: • Materiais estão sujeitos a capitais que se traduzem em juros a pagar; • Necessidade de serviços administrativos • Mercadorias têm prazos de validade que precisam ser respeitados • Se o armazém for de grande porte, requer máquinas com tecnologia; Para maior eficiência, a armazenagem precisa de planejamento quanto aos aspectos de sua responsabilidade, como o próprio layout, manuseio de matérias-primas, embalagens, forma de identificação dos produtos ou materiais, métodos de manuseio e localização.
Quanto a questão pouco observada do layout, Campos (2010, p. Quatro carregamentos são transportados até um armazém, as mercadorias são retiradas dos caminhões que chegaram e transferidas para outro caminhão e a partir daí as mercadorias são entregues ao cliente final. O autor Reis (2015) cita um exemplo prático do sistema ilustrado acima: Um exemplo prático dessa operação é realizado pela rede de supermercados Dia. Essa empresa consiste em uma rede de pequenos varejistas franqueados, que adquirem os produtos diretamente da rede franqueada, a Dia. Eles possuem um armazém na cidade de Guarulhos (São Paulo), onde recebem os carregamentos dos diversos fornecedores. Nesse depósito, as cargas são armazenadas e, depois, são consolidadas em carregamentos com mercadorias mistas, que são transportadas às lojas da rede.
Há evidência nesta afirmação a necessidade do equilíbrio, independente do segmento ou porte da empresa. Caso o uso da estratégia no âmbito de transporte e armazenamento, especificamente, seja escolhida de forma equivocada, o impacto negativo pode ser desastroso, pois afeta o faturamento da empresa e deixa de agregar valor ao produto. Ou seja, uma estratégia usada teoricamente para alcançar vantagem competitiva, pode se tornar uma proposta oposta, resultando em prejuízos. A Estratégia Realmente Funciona? A teoria quanto às funcionalidades dos sistemas logísticos é muito expressiva, temática de vários autores e especialistas da área. Muitos destes apontam as vantagens propostas através de gráficos e estatísticas, incluindo cálculos e exemplos de sucesso quanto a aplicabilidade dos processos logísticos.
CHOPRA, MEINDL, 2011, p. Os mesmos autores trazem o exemplo de outra empresa conhecida mundialmente, a Dell Computadores. Uma peculiaridade no caso da Dell é que a mesma era resistente quanto às vendas para distribuidores e varejista, sendo seu público alvo somente os clientes finais. No entanto, a partir de junho de 2007, a visão administrativa e comercial mudou. Operacionalmente, a Dell centralizou sua manufatura e estoques em poucos locais e adotou a estratégia de adiar a montagem final para somente quando entrassem os pedidos. Na visão de Buller (2012, p. o nível de serviço consiste no seguinte: Por nível de serviço, entende-se a entrega de valores ao cliente que assegurem a fidelidade. Nível de serviço consiste no processo integral de atendimento ao cliente considerando o desempenho do fornecedor em custo, qualidade, velocidade, flexibilidade e confiabilidade; critérios competitivos cujos níveis definem um potencial fornecedor em um mercado.
O comprador potencial avalia não apenas preço e qualidade, como também lead-time, grau de utilidade e impacto nos seus custos, serviços pré e pós-venda, decidindo pelo fornecedor que apresentar o maior número de critérios competitivos que satisfaçam suas necessidades. É possível concluir, segundo a citação apresentada, que oferecer um bom nível de serviço ao cliente envolve várias questões. Chopra e Meindl (2011, p. afirmam que “decisões de projeto, planejamento e operação em cadeia de suprimentos desempenham um papel significativo no sucesso ou no fracasso de uma empresa”. O autor Buller (2012) apresenta informações que denotam a relevância da avaliação constante de desempenho ao mencionar: A avaliação do desempenho visa obter informações sobre atividades que não estão adequadas às metas estabelecidas para redirecionar seu curso e também identificar oportunidades de melhorias.
Tanto quando a performance é inferior à meta e requer ação imediata para não impactar o resultado financeiro como quando a performance repetidamente é superior e determina nova meta, a avaliação de desempenho é necessária e dever ser abordada e gerenciada de forma sistêmica em uma organização. BULLER, 2012, p. CONSIDERAÇOES FINAIS O estudo propôs apresentar considerações sobre a temática cadeia de suprimentos, enfatizando o elemento logístico e gestão de estoques com o apontamento sobre como estes elementos podem se configurar em vantagem competitiva para as organizações. As duas maneiras que permitem alcançar tal vantagem, abordadas neste estudo, são a redução nos custos que impacta diretamente no faturamento empresarial e a imagem positiva da empresa. Visando dar maior coerência a linha de investigação, foram abordados os conceitos da logística e da gestão de estoques, quanto a definições, atividades inseridas e relevância de cada um destes elementos, bem como o histórico e evolução da logística e da gestão de estoques no passar das décadas.
Na consideração sobre a logística, houve a identificação de dois objetivos específicos apresentados no início do estudo. O primeiro deles mencionou como construir uma estrutura logística, o que envolve primariamente o planejamento seguido da proposta de harmonia e integração entre todos os departamentos e atividades da empresa. O transporte deve ser encarado como elemento essencial na estratégia logística uma vez que representa dois terços do custo logístico. Os estoques representam igual relevância na cadeia logística e impactam diretamente no lucro ou prejuízo da empresa. Com esta realidade em mente, as empresa elaboram suas estratégias. Quanto aos estoques, duas estratégias são mais comuns no meio empresarial, a saber, a manutenção de estoques e a redução destes mesmos.
Cada proposta defende sua existência e apresenta suas justificativas. Warehouse management system (WMS): conceitos teóricos e implementação em um centro de distribuição. Rio de Janeiro, 2005, 132p. Disponível em: <http://www. lambda. maxwell. BULLER, Luz Selene. Logística empresarial. Curitiba: IESDE Brasil, 2012, 126p. CAMPOS, Antônio Jorge Cunha. A gestão da cadeia de suprimentos. Logística e cadeia de suprimentos: o essencial. Barueri: Editora Manole, 2015, 330p. REIS, Joao Gilberto Mendes. Gestão estratégica de armazenamento. Curitiba: InterSaberes, 2015, 226p. Disponível em: <http://www. sebrae. com. br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/como-estimar-o-faturamento-mensal-de-uma-empresa,a3c40409d95cf510VgnVCM1000004c00210aRCRD?origem=tema&codTema=3> Acesso: 19/06/2018. SENAI. VIEIRA, Helio Flavio. Gestão de estoques e operações industriais. Curitiba: IESDE Brasil, 2009, 316p.
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