LIDERANÇA ESTRATÉGICA E CRIAÇÃO DE VALOR

Tipo de documento:Resenha Crítica

Área de estudo:Administração

Documento 1

A partir deste ponto é possível verificar uma analogia entre o tema do artigo e a intenção do autor ao apresentar este caso, que é mostrar um exemplo de como a priorização dos funcionários concorre para o fortalecimento da relação entre eles e os clientes. O exemplo empregado é pertinente, pois antecipa a importância do tema e a relevância de seu objetivo, que é discorrer sobre o conceito de liderança estratégica, definida como a capacidade de influenciar pessoas a tomarem decisões viáveis ao desenvolvimento da organização em longo prazo, com a manutenção da saúde financeira em curto prazo. Embora correta, é conveniente adicionar à definição a necessidade de alinhamento entre o líder e a cultura e interesses da organização. Ainda na introdução, é declarado que a falta de liderança estratégica, contrabalanceada pela liderança gerencial, pode causar problemas financeiros que somente serão resolvidos quando executivos entenderem as diferenças características entre esses dois tipos de liderança.

Por fim, a introdução traduz a interpretação do sentido de liderança estratégica de acordo com o autor, que pretende diferenciar esta expressão das lideranças gerenciais e visionárias. Esta impressão é corroborada por uma afirmação do próprio autor, que coloca que o líder pode ser desprovido de empatia e provavelmente evite o envolvimento emocional. O último parágrafo do tópico que trata das características do líder gerencial destaca que esta não é uma má atribuição, e muitas empresas precisam desse perfil de liderança. A ressalva é oportuna, uma vez que este tipo de gerente é marcado, conforme verificado no texto, pela frieza na gestão. Seria oportuno dizer, aqui, que este profissional está perdendo espaço para o líder estratégico, que, além de ter absorvido as habilidades gerenciais daquele, também oferece os aspectos inovadores contemplados pelo líder visionário, e que são tratados neste estudo.

O conceito de líder visionário é apresentado com um alerta: o de que este tipo de líder não é bem assimilado pelas organizações, podendo ser inadequado se não apoiados pelos líderes gerenciais. O texto que envolve essas afirmações – tanto a figura como a afirmação atribuída a Zalesnik – também não esclarece a questão. O último tipo de líder retratado no artigo é o líder estratégico. Conforme plenamente previsível pelo leitor, este é o líder que reúne as atribuições positivas do líder gerencial e do líder visionário. Este conceito, por si, já contradiz as declarações que explanam as características dos outros líderes. Até este ponto, o leitor pode estar convencido de que não é possível haver meio termo entre os dois.

O artigo é encerrado com comentários adequados acerca do paradoxo existente entre liderar e gerenciar, posto que estas duas qualidades se contrapõem. Entretanto, de modo inesperado, o autor chama atenção dos executivos para que estes assumam o papel do líder estratégico, conciliando os líderes visionários e gerenciais sob seu comando. Embora faça sentido, o desenvolvimento do artigo apresenta poucas características necessárias ou reconhecidas nos executivos, de modo que o encerramento com esta informação denota fraca correlação entre os executivos e a argumentação em favor da liderança estratégica. Em síntese, pode-se admitir que o estudo aborda o tema com propriedade, tratando dos aspectos característicos dos líderes gerencial, visionário e estratégico, especialmente em relação a este último, trazendo à luz do debate suas propriedades profissionais e pessoais.

Contudo, a despeito das sutis variáveis pertinentes a cada perfil de liderança, que variam muito de indivíduo para indivíduo, as classificações dadas a cada tipo de líder são taxativas e até mesmo cansativas.

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