LIDERANÇA E O PROCESSO DE RECRUTAMENTO:UMA REVISÃO DE LITERATURA
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Gestão de pessoas
Nome do professor ____________________________ Prof. Nome do professor RESUMO O mundo organizacional global vem passando por um período constante e crescente de mudanças tecnológicas, na qual a liderança vem ganhando espaço e se tornando cada vez mais crucial para o processo, visto que, representa um dos elementos propulsores dessas mudanças. Devido às mudanças citadas e a competitividade do mercado, vem sendo exigido cada vez mais dos profissionais que ocupam cargos de liderança. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo uma reflexão acerca da importância e desafios da liderança nas organizações. O presente estudo teve uma abordagem metodológica de revisão sistemática da literatura. RESULTADOS E DISCUSSÃO 11 4. TIPOLOGIA DAS LIDERANÇAS 11 4. MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA EM TRABALHO SINÉRGICO 12 4.
O NOVO PAPEL DE LÍDERES NAS ORGANIZAÇÕES 13 4. PROCESSOS DE RECRUTAMENTO FAZENDO A DIFERENÇA NAS ORGANIZAÇÕES NA BUSCA DE LIDERES E MOTIVADORES 15 5. Deste modo, a questão da motivação se tornou de suma importância para as organizações conhecerem meios de manter seus funcionários motivados e comprometidos a executarem seu trabalho e, assim sendo, alavancarem o sucesso e os lucros da organização. Como melhorar a produtividade e a satisfação dos funcionários é um dos temas que muito vem sendo discutido no mundo atual, em que o aperfeiçoamento, o desenvolvimento de talentos internos e o comprometimento das pessoas são essenciais para garantir o cumprimento da missão organizacional em uma sociedade globalizada. Apesar das discussões em torno de liderança estarem cada vez mais evidentes nas organizações, a quantidade ainda pequena de estudos que relacionam liderança com o processo de recrutamento, levando em consideração as necessidades e desafios do mundo organizacional torna o estudo proposto por este trabalho acadêmico relevante.
Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo principal realizar uma reflexão acerca da liderança e o processo de recrutamento de novos líderes. REFERENCIAL TEÓRICO O termo liderança surgiu por volta de 1300 da era cristã, mas já se retratava a figura de líder nas construções das pirâmides do Egito (BERGAMINI, 1994). Farey (1993) caracteriza o líder como uma força na organização, que influencia nos pensamentos e ações das pessoas, correndo riscos e ganhos em novas direções. Anderson (1993) já falava da necessidade de líderes competentes, tanto no setor público quanto no privado, nos mais diversos níveis das organizações. Ele remete essa competência à resolução proativa de problemas potenciais, visto que, os processos de mudanças emergentes acontecem em rápida escala no mercado de negócios.
Ainda numa pesquisa realizada pelo mesmo autor quanto aos valores e atitudes de um líder e se deparou com pessoas responsáveis pelo crescimento das organizações, tanto na vertente psicossocial quanto econômica. Conceitos vindos do exterior que inseridos no contexto das organizações e profissionais de recursos humanos nacionais, dentre eles encontra-se o coach, termo advindo dos Estados Unidos. Oliveira (1997) traz em sua pesquisa que as organizações, públicas e privadas, devem fazer suas adaptações quanto às mudanças políticas e econômicas, como também, à globalização, trazendo modernização de tecnologias, bem como, do gerenciamento de processos e pessoas. As organizações que focarem nessas adaptações deverão rever suas missões, democratizando sua cultura, realizando parcerias e assim, estará ganhando espaço nas novas exigências do mercado competitivo (OLIVEIRA, 1997).
Segundo uma pesquisa realizada por Keller e Dansereau (1995), foi possível observar que o líder permite que os seus liderados tenham expressão de ideias e ações, como também, deve dar apoio às habilidades dos mesmos, valorizando seus sentimentos e necessidades, tornando-os mais independentes. Neste contexto, Bergamini (1997) retrata a importância do líder ao momento que seus liderados são maduros emocionalmente para atingir metas. METODOLOGIA O presente estudo caracteriza-se como descritivo, com fontes de dados documentais e abordagem metodológica de revisão sistemática da literatura, cujo objetivo é realizar sínteses da literatura sobre um tema específico, mediante avaliação crítica e sumarizada das informações apuradas (SAMPAIO e MANCINI, 2007). Apesar desta dificuldade para definição do líder ideal, não impede uma análise macro sobre as diversas tipologias de líderes, como também, seus resultados alcançados e suas maiores deficiências.
Outro ponto que vale destacar antes de adentrar nas tipologias de líderes, é que existem conflitos entre os que defendem a pessoa que já nasce com particularidades na personalidade para liderança e os que acreditam que a competência para liderar pode ser adquirida com experiências de vida. Na prática, percebe-se que ninguém nasce para liderar sempre, em qualquer situação, sendo assim, os traços de personalidade não têm muita sustentação. Chiavenato (2002) retrata que a teoria referente à liderança por meio de estilos de comportamento, sem levar em consideração os traços de personalidade do líder, refere-se aos estilos de liderança com denominação de “autocrática” e “democrática”. Vale destacar que essa teoria é antiga e simplista. De acordo com ela, as pessoas quando aceitam um novo emprego estão cheias de esperanças e acalentam expectativas, por conta disto, são um rico manancial de motivação (BERGAMINI, 1997).
Todavia, nem sempre o líder terá uma equipe voluntariamente motivada, sendo necessário, o mesmo criar um ambiente para que sua equipe possa despertar o potencial motivador. Vale ressaltar que fazer esta tarefa é muito mais complicado do que, apenas, manter o liderado motivado. Diante disso, é fundamental para rotina do líder, o esforço para sua equipe motivada. Diante do exposto, é possível notar que cabe ao líder dois papéis fundamentais: 1) Auxílio para impulsionar a energia motivacional da equipe, lembrando que, não se trata de incentivar os liderados quanto ao objeto proposto, mas sim, o desenvolvimento da motivação intrínseca. É o descobrimento e desenvolvimento de novos talentos e, muitas vezes, isso significa confrontar antigos conceitos. Outro aspecto é a inspiração de credibilidade, onde pode-se identificar várias tipologias de novos líderes.
Os visionários, que são aqueles que recrutam os talentos e são peças fundamentais das organizações de sucesso a longo prazo. Os negociantes da esperança, que são os fanáticos por talentos. Já a última tipologia de líder é apaixonada por números, apaixonadas por lucro (PETERS, 1989). Em princípio, a agenda de transformação das pessoas nas organizações, encontra-se: - Como desenvolver e gerenciar a equipe de trabalho para os novos papéis que deverão assumir; - Como utilizar novos modelos de avaliação de desempenho, remuneração e educação de pessoas; - Como criar uma organização em que cada pessoa esteja voltada para à criação de valor para os clientes; - Como saber empregar técnicas para reformular a cultura, adequando-a ao novo mundo organizacional.
PROCESSOS DE RECRUTAMENTO FAZENDO A DIFERENÇA NAS ORGANIZAÇÕES NA BUSCA DE LIDERES E MOTIVADORES Diante do exposto neste tópico do trabalho, nota-se que os conceitos desenvolvidos com o passar do tempo quanto à liderança são importantes para definição de programas de recrutamento realizados nas organizações. Isso porque, auxilia na identificação dos tipos de líderes que as organizações querem formar, quais habilidades querem desenvolver nos seus líderes, como também, as metodologias que serão utilizadas para que a liderança ocorra de modo efetivo nas organizações. Os recrutamentos realizados pelas organizações terão mais eficácia quando sejam identificadas as particularidades do líder de sucesso, como também, tenham a capacidade de mudança em seus pontos de vista e comportamentos, para que assim, caminhem em direção aos objetivos da organização que estão inseridos.
O processo de recrutamento tem grande importância, pois acarreta na minimização dos conflitos entre os participantes, pois facilita o desenvolvimento da comunicação, do comprometimento e da negociação. REFERÊNCIAS ARCHER, E. R. O mito da motivação. In: BERGAMINI, C. CODA; R. BAGGIO, M. A. O (des)cuidado de si do profissional de enfermagem [dissertação de Mestrado em Ciências da Saúde Humana]. Concórdia: Universidade do Contestado; 150 f. BERGAMINI, C. How can we train leaders if we do not know what leadership is? Human Relations. New York, v. n. p. BUENO, M. São Paulo, ano VI, ed. p. DRUCKER, P. F. O líder do Futuro. Teorias de motivação: uma análise da percepção das lideranças sobre suas preferências e possibilidade de complementaridade.
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São Paulo, Atlas, 1969. TOURINHO, N. Chefia, Liderança e Relações Humanas.
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