Lar de idosos Conferência de São Vicente de Paulo
Tipo de documento:Projeto de intervenção
Área de estudo:Gestão de pessoas
A partir do que foi observado percebeu-se que os idosos da instituição passavam grande parte do dia ociosos, revelando a importância da realização de atividades recreativas e de lazer para trazer benefícios a qualidade de vida desses idosos. Com isso em vista, foi elaborado o projeto Cortina Itinerante, onde por meio de atividades, brincadeiras e jogos lúdicos será buscado o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, bem como, a consolidação de novos vínculos. E ainda, o Projeto Horta terapêutica, que irá restaurar saberes dos idosos que em sua maioria já foram agricultores. CONTEXTUALIZAÇÃO A Conferência de São Vicente de Paula é uma organização sem fins lucrativos que surgiu em 1951, fundada por Osvaldo de Oliveira, conhecido como “Vadinho” e teve o início de suas atividades em um casarão no bairro Bairro Budag em Santa Catarina.
A primeira presidente foi Nanci Jensen, que permaneceu no cargo por 16 anos, juntamente a Rádio Mirador, ela realizava campanhas para acolher e ajudar idosos e pessoas abandonadas, as abrigando na casa. O voluntariado é fundamental para o funcionamento da organização, atualmente o Lar conta com a colaboração de médicos especialistas em clínica geral, nefrologista, psiquiatra, cirurgião, que prestam serviços voluntários semanalmente ou quinzenalmente. Além desses, a comunidade também demostra grande apoio ao lar, assim conta com ajuda de cabelereiros, manicures e barbeiros. Assim, diariamente, a Conferência de São Vicente de Paulo procura oferecer assistência e abrigo a idosos em vulnerabilidade social com auxílio da comunidade de Rio do Sul. Dessa forma, a partir das observações e entrevistas realizadas durante os estágios, foi notado que os idosos institucionalizados passam parte do dia ociosos, e isso desagravada os mesmos que muitas vezes se mostravam tristes, desmotivados e revelavam conflitos interpessoais.
Portanto, levar atividades estimulantes podem trazer de volta um sentimento de autonomia, autoestima, bem-estar, distração, assim como a aproximação desses idosos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como idosas a pessoas com 60 anos ou mais em países em desenvolvimento como o Brasil, onde estima-se que nos próximos 20 anos população idosa será de 30 milhões, ou seja, 13% da população (WHITAKER, 2010). Dentro do processo de envelhecimento, a OMS (2005) dá destaque ao conceito de “envelhecimento ativo”, que são medidas que buscam a qualidade de vida dos idosos, incentivando a participação dos idosos questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis. Se trata de um conceito que vai além de um envelhecimento saudável, considerando outros fatores que influenciam o modo como as populações envelhecem.
Diante das mudanças que a população idosa vem passando, se torna de extrema importância a conscientização sobre o bem-estar dessas pessoas, incluindo os idosos que residem em moradias coletivas ou instituições de longa permanência. Para isso, é necessário que essas instituições deixem de serem vistas como serviços de caridade e sejam reconhecidas como uma resposta as demandas atuais para atendimento dos idosos (MOURA; SOUZA, 2013). Dessa maneira, o idoso se vê obrigado a conviver com pessoas desconhecidas até então, com as quais passará a compartilhar sua vida. O processo de adaptação também pode ser difícil, dependo que a instituição os ofereça suporte para que o idoso possa enfrentar as dificuldades e limitações nesse momento. O novo contexto apresenta uma nova rotina a ser seguida, restrições de espaço, alimentação diferente e diminuição da proximidade com os familiares (BULLA; MEDIONDO, 2010).
Um dos grandes desafios na assistência do idoso institucionalizado, é a quantidade de tempo livre que esses dispõem durante o dia. Tempo esse que poderia ser aproveitado em atividades de lazer com o objetivo de promover a integração, saúde e acolhimento dos idosos (BALLA; SCORTEGAGNA, 2014). OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Proporcionar preenchimento do tempo ocioso dessa população; • Aproximar os idosos dos membros dos participantes do programa Centro Dia do Idoso, da equipe profissional, de seus familiares; • Estimular a socialização entre os idosos; • Trazer alegria e momentos de descontração melhorando a qualidade de vida dos idosos; • Regatar saberes das antigas profissões dos idosos aposentados. • Evitar o isolamento dos idoso, trazendo opções para estimular a memória e atenção. PUBLICO ALVO O projeto será aplicado em 64 idosos institucionalizados no Lar para idosos Conferência São Vicente de Paulo e 08 que participam do programa Centro Dia do Idoso.
PROCEDIMENTOS Para a realização do projeto da cortina itinerante e da horta terapêutica que têm objetivo de trazer do preenchimento do tempo ocioso e trazer benefícios biopsicossociais dos idosos do Lar e do Centro Dia, serão realizados os seguintes procedimentos: Primeira ação: Será realizado o levantamento do número de idosos que irão participar do projeto, para assim, fazer uma estimativa do quanto de material será necessário para a realização do projeto. Segunda ação: Em seguida, serão selecionadas as atividades que farão parte da cortina itinerante e o que será plantado na horta a partir da aplicação de questionários. Questionário Respostas 8 CRONOGRAMA Etapas/Meses 2019 Março Abril Maio Junho Julho Levantamento Bibliográfico X Planejamento das atividades X X Início das atividades – compra dos materiais, doações de muda, contato com as famílias, plantio X X X Avaliação do estágio X X X Apresentação dos resultados X X X Avaliação e controle do projeto X X 9 ORÇAMENTO (VALOR APROXIMADO) 9.
GASTOS COM PESSOAL Quant. Recurso Humano Horas/Trabalho R$ 01 Estagiária de Serviço Social 150 - 01 Assistente Social (Supervisora) - - Total - 9. GASTOS COM MATERIAL Quant. Recurso Material R$ - Enxadas, pás, caibro, mudas de chás, vasos pequenos/médios e grandes, terra, adubo, placas para identificação das plantas e regador. Revista do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Envelhecimento, Porto Alegre, v. n. p. BESSA, Maria Eliana Peixoto; SILVA, Maria Josefina da. Motivações para o ingresso dos idosos em instituições de longa permanência e processos adaptativos: um estudo de caso. Revista Kairós Gerontologia, São Paulo, v. n. p. dez de 2013. ESTATUTO. Revista Ciência em Extensão. v. n. p. MOURA, Giselle Alves de; SOUZA, Luciana Karine de. Trad. de S Gontijo.
Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2005. TEXEIRA, Solange Maria. Lazer e tempo livre na "terceira idade": potencialidades e limites no trabalho social com idosos. p.
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