Jogos Intelectivos na Educação Física
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Educação Física
A prática dos jogos intelectivos no cotidiano escolar é muito importante para o aumento da capacidade de concentração, atenção, raciocínio lógico e socialização que são alguns fatores inerentes a essa atividade. Os jogos são comumente associados a um divertimento, brincadeira, passatempo que obedece à regras observadas durante a realização dessas atividades, contudo se sabe-se que o jogo é um processo lúdico e criativo que possibilita ao sujeito da ação um elo integrador entre os domínios psicomotor, cognitivo e o afetivo-social. Palavras-Chaves: Jogos Intelectivos, Educação Física, Habilidades Cognitivas. ABSTRACT In the field of education, physical education with a diversity of games enables the creation of challenging conditions, leading students to the exercise of creative and intellectual skills that expand their knowledge and contribute to the development of their cognitive abilities more playfully.
The student needs a context that stimulates and develops his / her abilities, providing challenging situations. Logo, o lúdico deve ser usado pelos educadores para fomentar uma aprendizagem mais prazerosa e significativa por meio de jogos e brincadeiras que agregam no desenvolvimento e nas potencialidades das crianças. Os jogos intelectivos podem ser largamente baseados em um conhecimento amplo ou profundo, visando desenvolver principalmente o raciocínio, a memória, a observação, a atenção e a concentração entre outras capacidades. São jogos baseados nos aspectos neurocomportamentais e nos aspectos cognitivos como, por exemplo, memorização, categorização, comunicação, atenção, percepção e avaliação de situações, táticas e estratégias, síntese, sequência de pensamento, linguagem (oral e escrita). Eles podem ser jogados por uma única pessoa, por duas pessoas competindo umas contra as outras, por um número de pessoas competindo entre si, ou por equipes que competem contra todas as outras.
Eles podem incluir um grau significativo de resolução de problemas, onde quebra-cabeças crípticos precisam ser resolvidos ou múltiplas sequências de movimentos planejados. O emprego de um jogo em sala de aula necessariamente se transforma em um meio para a realização daqueles objetivos. p. Os jogos são constituídos de maneira autônomas em relações as crianças, e ainda ajuda no desenvolvimento das suas capacidades físicas e motoras, com isso, ele se torna cada vez mais cômodo para as crianças, por que é através dos jogos que as crianças melhoram sua coordenação motora e física e reforçando as suas potencialidades. Para Huizinga (1999, p. “Jogo é uma atividade ou ocupação voluntaria, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundos regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da “vida cotidiana”.
Friedman (1996, p. em relação ao jogo aponta que: o jogo oferece uma importante contribuição para o desenvolvimento cognitivo, dando acesso a mais informações e tornando mais rico o conteúdo do pensamento infantil, paralelamente, o jogo consolida habilidades já dominadas pelas crianças e a prática dos mesmos em novas situações. Os jogos são uma das muitas estratégias a adoptar pelo professor de Educação Física, pois tem grande diversidade de níveis, regras, materiais, espaço e tempo. Qualquer jogo empregado pela escola aparece sempre como um recurso para a realização das finalidades educativas e, ao mesmo tempo, um elemento indispensável ao desenvolvimento infantil. Kishimoto, 1994, p. Rizzo (1996) cita alguns procedimentos que auxiliam ao educador na realização de jogos, sendo que alguns destes itens são comuns a qualquer disciplina e não só a Educação Física: • Incentivar a ação do aluno; • Apoiar as tentativas do aluno, mesmo que os resultados, no momento, não pareçam bons; • Incentivar a decisão em grupo no estabelecimento das regras; • Apoiar os critérios escolhidos e aceitos pelo grupo para decisões, evitando interferir ou introduzir a escolha destes critérios; • Limitar-se a perguntar, frente ao erro ou acerto, se concordam com os resultados ou se alguém pensa diferente e por que, evitando apontar ou corrigir o erro; • Estimular a comparação, termo a termo, entre grandezas lineares; • Estimular a tomada de decisões que envolvam sempre que possível avaliação de grandeza; • Estimular a discussão de ideias entre os jogadores e a criação de argumentos para defesa de seus pontos de vista; • Estimular a criação de estratégias eficientes, discutindo os possíveis resultados; • Estimular a antecipação dos resultados, no encaminhamento que se quer dar a partida; • Incentivar a criação e uso de sistemas próprios de operar (ação mental).
Nesse contexto a Educação Física é uma ferramenta de implantação dos jogos intelectivos dentro do contexto acadêmico, que se instala como intermediador do despertar de capacidades a serem exploradas em cada criança no seio acadêmico, que consequentemente prepara de uma maneira mais enriquecedora o indivíduo para os desafios do dia a dia. O processo de avaliação de escolha dos jogos requer pensamento lógico, processo de planejamento - pensamento estratégico e criativo, para a aplicação do jogo na escola que contribua de forma eficaz no desenvolvimento da criança. Os jogos intelectivos na Educação Física contribuem para além da formação psico-motora da criança, sendo que os jogos promovem maiores estimulo e interesse na aula, seja ele de tabubuleiro como damas e xadrez, sejam jogos da memória, dominó ou similares.
Os jogos são um convite a participação ativa da criança, tornando a escola em um ambiente prazeroso de estar. Centenas de Jogos e Passatempos para executar sua mente. Rio de Janeiro: 2002 HUIZINGA, J. O jogo como elemento da cultura. São Paulo, perspectiva. Leontiev, Alexis N. Lisboa: F. M. H. Edições. Kishimoto, T.
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