Jogos e brincadeiras
AGRADECIMENTOS À Profª Cristhiane de Souza, minha orientadora, que acompanhou o desenvolvimento da pesquisa. Aos professores que contribuíram auxiliando no decorrer da pós-graduação. Ao meu marido, por sua compreensão nos momentos em que precisava de muitas horas de estudo. Aos meus queridos e amados filhos, que muitas vezes queriam um colo, mas a mamãe estava estudando. Enfim, sou grata a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para realização desta monografia. Palavras-chave: 1. Alfabetização 2. Jogos 3. Brincadeiras 4. Lúdico 5. They learn in a playful way, thus the learning process becomes enjoyable, easy and dynamic. Therefore, the teacher needs to adopt educational practices, which encourage the establishment of a bond between children, play and learning. Key-words: 1. Literacy 2. Games 3. COLETA DOS DADOS 19 3. ANÁLISE DOS DADOS 19 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 21 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 REFERÊNCIAS 25 APÊNDICES.
INTRODUÇÃO O presente artigo visa abordar sobre as contribuições dos jogos e brincadeiras no processo de alfabetização das crianças, bem como, propagar a possibilidade de uma educação através do lúdico e, também, mostrar como suas proporções ocasionam em mais relevâncias para a aprendizagem. A criança, em fase de aprendizagem, necessita se movimentar e brincar, visto que, as brincadeiras integram a infância. Portanto, o objetivo geral deste estudo incide na análise das contribuições que os jogos e brincadeiras apresentam no processo de alfabetização da criança. Alegrar, propor limites, estabelecer funções, meditar, concorrer, dedicar, emocionar, ponderar, refletir, sorrir, competir com os outros e consigo próprio, instigar, encantar, colaborar, descobrir-se na relação com os outros, agilizar e surpreender-se com a atitude do outro, são as grandes contribuições, nas quais os jogos e brincadeiras proporcionam ao desenvolvimento humano de seres pequenos, jovens ou adultos.
Essa pesquisa objetivou o entendimento do lúdico e sua apresentação as crianças, bem como quais foram as atividades desenvolvidas em sala de aula durante a alfabetização, perceber como os alunos estão sendo alfabetizados e conhecer as dificuldades encontradas diante da utilização dos jogos em sala de aula. A Alfabetização e o Lúdico no processo de aprendizagem Os conceitos de Alfabetização e Letramento são encontrados em diversas pesquisas e discursos acerca da Educação nos dias atuais. Frequentemente percebe-se o imperativo de inseri-los nas práticas pedagógicas dos professores genericamente, com base na educação de qualidade para todos. Em sua fase infantil, a criança contempla uma sequência de vivências em aprendizagem contraídas por ela mesma, quando tem a possibilidade de interagir.
Consiste em um acesso que revela para as crianças novas descobertas, desvendando mistérios escondidos e explorando, assim, um universo desconhecido. Por este fator, o alimento, o lápis, as vestimentas, ou seja, tudo se torna brinquedo. Além disso, quando não dispõe de algum objeto, seu próprio corpo torna-se o brinquedo. As brincadeiras são atividades próprias da criança, assim sendo, a mesma se mobiliza e se posiciona perante o mundo em que vive. No processo de aprendizagem, a criança não brinca apenas por brincar, mas brinca com desígnios e com uma visão pedagógica. Ao receber um estímulo atrelado ao prazer, a criança se envolve com facilidade nas atividades propostas pelo professor e, como resultado, fica à acessível ao aprendizado.
Os jogos e as brincadeiras proporcionam a apropriação do sistema de escrita alfabética e as práticas de leitura, escrita e oralidades relevantes. Assim, necessita-se da execução de situações de forma lúdica, sendo por meio de brincadeiras, dos estilos musicais, das poesias, dos versos ou da participação dos alunos no planejamento das atividades. Estas estratégias de ensino precisam contemplar o programa do professor e, o mesmo deve produzir uma motivação em seus educandos na invenção de novos jogos. As atividades lúdicas funcionam como subsídios no processo de alfabetização e letramento, entretanto carecem de abranger os alunos com o planejamento e as estratégias citadas anteriormente. Além disso, são tidos como desafios. De acordo com Piaget (1981), eles tornam-se mais significativos à medida que a criança se desenvolve.
Tais aplicações têm sido discutidas e aplicadas como metodologia pedagógica nas escolas. Alguns professores não aceitam o lúdico como uma metodologia de ensino e, meramente reprimem este processo de aprendizagem, ao passo em que admitem o fato de não gostar e não toleram que os alunos possam brincar na sala de aula. Ainda assim, existem certos professores que permitem a prática, entretanto, apenas em determinadas ocasiões, de modo que funcionem como uma distração do tempo ocioso, de entretenimento e até mesmo de competição. Através da brincadeira, a alfabetização torna-se agradável, visto que, a criança constrói seu aprendizado inconscientemente. Porém, como supracitado, é função marcante do professor, o planejamento diversificado aspirando, sobretudo, o vasto desenvolvimento da criança, conduzindo-a ao aprimoramento e progresso em seu aprendizado.
Assim, remete ao professor, a desempenho de mediador, proporcionando atividades que desafiem as crianças e os desenvolvam em sua totalidade. Visando que o aluno, concomitantemente brinca e aprende, Wajskop (1997, p. nos coloca que: É na situação do brincar, que as crianças podem se colocar desafios e questões além de seu comportamento diário, levantando hipóteses na tentativa de compreender os problemas que lhes são propostos pelas pessoas e pela realidade com a qual interagem. Desta forma, assevera Aranão (2004), que é preciso que a criança explore o mundo em que vive e construa seu conhecimento a partir de suas interações com o meio e o professor deve ser o mediador dessa construção, proporcionando aos seus alunos o maior número possível de materiais necessários para enriquecer essas experiências.
Contudo, brincar é o artefato básico para que a criança alcance seu pleno desenvolvimento, seja ele psíquico, motor ou emocional, portanto, desenvolva-se integralmente. O Papel do Professor X Aluno Em âmbito educacional os sentimentos devem fluir com muita intensidade, visto que, desta maneira o desenvolvimento torna-se mais acelerado, natural e mais qualificado. Faz-se necessário compreender que as crianças possuem unidos o corpo e emoção, então existe um grande imperativo de que os espaços escolares ampliem ou procurem desenvolver o indivíduo inteiramente. Isto não afirma que a escola seja totalmente incumbida do desenvolvimento de uma criança em constante modificação, entretanto, suas matrizes pedagógicas devem proporcionar meios para que o método de desenvolvimento motor, emocional e intelectual proceda com mais qualidade e que priorize o desenvolvimento completo de uma criança.
disserta: Uma vez que o brincar é um processo e não um assunto, é dentro dos assuntos que devemos ver o brincar como um meio de ensinar e aprender, e não como uma entidade separada. Devido à relevância do brincar para as crianças e sua motivação, para ele, o brincar deve estar impregnado as atividades de aprendizagem apresentadas às crianças, em vez de ser considerado um estorvo ou atividade residual. Desta forma, o lúdico, ou seja, os jogos e as brincadeiras colaboram para que o ofício do professor alcance de forma plena seus desígnios, isto é, para que seus alunos aprendam e se desenvolvam como verdadeiros cidadãos, competentes a conviver adequadamente na sociedade e, permite ainda a formação de um indivíduo com personalidade bem acentuada e um caráter que resguarda ações de moralidade.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA Inicialmente o trabalho conta com a leitura e análise das bibliografias correlacionadas ao tema. Logo após há uma observação da prática e dos métodos aplicados com os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, em uma escola da Rede de Solidariedade, no município de São José, no Estado de Santa Catarina. A abordagem é qualitativa, compreendendo interações com crianças, realizando trabalhos para que pudesse sanar minhas dúvidas com relação ao assunto tratado. Segundo Gil (2009) a pesquisa bibliográfica busca elucidar uma concepção por meio de referências teóricas já divulgadas, organizada principalmente por livros, artigos, teses e publicações periódicas, como jornais e revistas. Tem por desígnio possibilitar o conhecimento e a análise das contribuições culturais ou científicas existentes acerca de um determinado assunto, permitindo ao pesquisador a cobertura mais ampla de uma gama de fenômenos.
Já no caso em que se procura enraizar uma realidade específica, a pesquisa é dita estudo de campo. Esta modalidade enfoca uma comunidade, que pode ser de trabalho, de estudo, de lazer ou outra atividade. O foco principal da pesquisa era analisar se a forma de aprender mudava quando, o método de trabalho se dava de uma maneira diferenciada, ou seja, com métodos lúdicos. Para iniciar a análise, os alunos passaram uma semana com aulas somente de forma tradicional. As aulas eram totalmente expositivas, com uso de atividades fotocopiadas e atividades do livro didático. Nesses dias não houve nenhuma atividade lúdica, nem mesmo contação de histórias ou músicas. Durante o período dessas duas semanas, os alunos ficaram entediados; poucos terminavam as atividades no tempo pré-estabelecido; passaram a ter comportamento indisciplinados, pois ficavam na maioria dos dias escrevendo do início ao final da aula e sentados em suas carteiras; não tinham nem ao menos atividades de coordenação motora ampla ou fina.
E nesse sentido, Silva (1987) acrescenta que criar um “Cantinho da Leitura” em sala de aula e deixar que os alunos fiquem à vontade para ler, ir renovando o acervo de materiais com livros e revistas de interesse das crianças é uma atividade produtiva e de despertamento para o gosto e hábito da leitura. Durante as aulas, utilizou-se o Alfabeto Móvel, que consiste em letras soltas, acessíveis a todos os alunos. Tais letras foram muito utilizadas na formação de palavras, atividades seguidas de desenhos, recorte e pintura das palavras trabalhadas com o Alfabeto Móvel. O jogo “Complete as palavras com a letra inicial” também foi utilizado. Esse jogo faz com que a criança tenha consciência fonética e que desenvolva a percepção na formação inicial de cada palavra.
Após todo esse período de observação e aplicação de métodos mais lúdicos, foi possível detectar que as crianças são muito condicionadas aos jogos e às brincadeiras. A cada dia que passava da aplicação do método experimental ficava muito claro o quanto as crianças precisam de jogos e brincadeiras em seu desenvolvimento tanto psíquico como motor. Com o trabalho realizado foi possível concluir que os jogos e as brincadeiras contribuem de forma muito benéfica para que as crianças aprendam de uma forma muito mais rápida e de maneira concreta e divertida os conteúdos propostos no currículo escolar. O processo de ensino e aprendizagem feito com métodos lúdicos apresenta resultados positivos muito rapidamente, porém requer um grande esforço no trabalho do professor, pois o mesmo precisa procurar jogos e brincadeiras que se encaixem em seus conteúdos a serem aplicados e muitas vezes é muito mais cômodo preparar uma aula, na qual os alunos fiquem só sentados sem participação alguma no processo de ensino.
Porém, é necessário que as crianças sejam construtoras ativas de seu conhecimento, pois com métodos mais lúdicos os alunos motivam-se mais para buscar e aprimorar os seus conhecimentos, porque quando a aula é divertida e prazerosa os conteúdos são aplicados e compreendidos com muito mais naturalidade e facilidade. In: Os jogos no desenvolvimento e na formação da criança. ed. São Paulo: Loyola, 1995. ARANÃO, Valéria D. A Matemática Através de Brincadeiras e Jogos. FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre Alfabetização. Trad. Horácio Gonzáles. ed. O jogo e a educação infantil. ed. São Paulo, Pioneira, 1998. MOYLES, Janete R. Só brincar? O papel do brincar na Educação Infantil. In: KRAMER. S. Infância e produção cultural.
Campinas: Papirus, 2003. RIZZI, Leonor. O Ato de Ler. ed. São Paulo:Cortez, 1987 VYGOTSKY, Lev. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.
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