INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS APLICADOS À NUTRIÇÃO CLINICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

LISTA DE FIGURA Figura 1 – Informação nutricional. Figura 2 – Área de atuação da nutrição clínica. Figura 3 – Especialidades da nutrição clínica. Figura 4 – Avaliação do estado nutricional. RESUMO O tema desta pesquisa versa sobre a interpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clinica. Clinical nutrition refers to a field of nutrition focused on treating various disorders and diseases of the body through proper and healthy eating. For the above, the objective is to demonstrate how the exams should be interpreted and evaluated in the clinical practice of the professional nutritionist, demonstrating that the analysis of different exam results, signs and symptoms presented by the patient and how they can change with the use of medications and some foods. The research methodology adopted was the bibliographic review by conducting research in books, dissertations, electronic articles and periodicals selected through a search in databases.

The period of publications researched was the last 20 years, using the descriptors laboratory tests, nutrition, nutritional deficiencies and degenerative diseases. It was concluded that the correct interpretation of laboratory tests, made by the nutritionist, will allow an adequate and effective assessment of the function of organs and systems, so that it is possible to prescribe an appropriate dietary plan for each case. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA. Nutrição. Benefícios na nutrição equilibrada para a saúde da pele e corpo. Educação nutricional. Nutrição Clínica. O exame físico do paciente deve ser realizado através de aferição de peso, altura, dados antropométricos ou balança de bioimpedância. Por fim a avaliação dos exames laboratoriais são utilizados na nutrição clínica com a finalidade de avaliar de forma integral o estado nutricional do paciente, além disso, o acompanhamento desses exames é necessário ao manejo dietoterápico e avaliação da evolução do estado nutricional do paciente.

Para chegar a um diagnóstico nutricional cabe ao nutricionista conhecer as limitações de cada exame para que não haja margem para o erro. Lembrando de observar interações com medicamentos, alimentos e até mesmo com outros exames para realizar uma interpretação correta dos resultados. Conforme observado, é permitido ao profissional nutricionista que atua na clínica nutricional, solicitar exames laboratoriais ao paciente, pois, se trata de uma importante aliada ao tratamento para a adequada prescrição dietética fidedigna e, consequentemente, realizar o acompanhamento clínico em conformidade com a Lei Federal n. JUSTIFICATIVA A presente pesquisa poderá contribuir para a sociedade de forma a reduzir que precisamos tratar a doença já instalada, tendo em vista que muitas patologias poderão ser previstas em análise de exames de rotina.

Já para a comunidade acadêmica este trabalho poderá contribuir nortear as condutas nutricionais após a leitura dos exames bioquímicos dos pacientes. Este trabalho tem a proposta de demostrar como os exames devem ser interpretados e avaliados na pratica clínica do profissional nutricionista. Demostrando a interação entre resultados de exames diferentes e como podem sofrer alterações com o uso de medicamentos e alguns alimentos. Cada exame é demonstrativo de como estão as células do paciente em cada órgãos ou sistema de defesa. Dietas sustentáveis devem proteger e respeitar a biodiversidade e os ecossistemas, culturalmente aceitável e acessível, economicamente justa e acessível; nutricionalmente adequada, segura e saudável; além de otimizar os recursos naturais e humanos (MARTINELLI e CAVALLI, 2019, p.

Witt e Schneider (2011) salientam que na nutrição, educar uma pessoa nesse campo sugere na criação de novos sentidos quanto ao ato de comer e em conhecer o que é alimentação. Assim, entende-se que a nutrição possui papel complexo, pois busca pelo conhecimento necessário que permite tomar decisões corretas que afetam a saúde, analisando o comportamento da pessoa quanto ao universo da alimentação. A educação nutricional, conforme Castro, Lima e Araújo (2021) contribui para uma dieta adequada, mas, para tanto, precisa ser associada aos cuidados com o consumo com outros alimentos, medicamentos, programas de educação da saúde e educação física, conforme cada caso concreto, de modo que sejam transmitidos conhecimentos, tanto nutricionais quanto interferindo no processo cultural de cuidados com a saúde, acabando com a alimentação insatisfatória e insuficiente.

Para Prado et al. sinalizam que no contexto da nutrição, tem-se o alimento dissecado em seus nutrientes e, desta forma, se torna um produto que constitui o processos de ingestão, digestão, absorção e transferência do alimento, nesta ordem, para que se chegue até as células. Nessas células, por sua vez, acontece o uso biológico do alimento no corpo. Este é um processo que também se traduz como uma forma de prevenir e curar algumas doenças que, em conjunto com o tratamento, faz um correlato do medicamento. A nutrição corresponde ao domínio que privilegia o espaço do encontro entre a Química do alimento e a Biologia das células no corpo humano normal, constituindo laços com a Fisiologia, a Bioquímica e a Genética.

Estabelece ainda diálogo prioritário com a Clínica, quando olha para o indivíduo patológico, e com a Epidemiologia, quando toma a sociedade como somatório de indivíduos ou corpos, enfatizando seus aspectos biomédicos (PRADO, et al. Como forma de exemplificar os benefícios proporcionados pela alimentação balanceada, Demétrio et al. sinalizam aqueles à pele, tal como mostrado na Tabela 1. Tabela 1 – Nutrientes e seus efeitos na pele NUTRIENTE EFEITO FONTE ALIMENTAR Antioxidantes Fotoprotetores Cacau, cenoura, chá verde, frutas cítricas, tomate, linhaça, Previne o envelhecimento da pele Vitamina E Protege os ácidos gordos do corpo; combate o envelhecimento das células; melhora a aparência do cabelo. Óleos vegetais, folhosos, grãos integrais, sementes e oleaginosas Água Brilho para a pele Água Elasticidade para a pele Vitamina C Hidratante Acerola, kiwi, mamão, laranja, caju, goiaba e morango Firmador da pele Combate radicais livres Clareia olheiras Protetor solar, protege contra raios ultravioleta Clareador de manchas (melasmas, manchas de acne e sol) Estimula a produção de colágeno Antirrugas Antioxidante Zinco Elima manchas da pele Frutos do mar, aves e carnes Carotenoides Protegem a pele dos efeitos lesivos dos Radicais Livres Vegetais folhosos, cenoura, tomate, abóbora, manga, espinafre, couve e melancia Fonte: Demétrio et al.

Silveira (2011) observa que a nutrição pode favorecer de forma significativa na qualidade da pele e do organismo em geral, pois, ela, assim como os demais órgãos humanos, precisa de nutrientes específicos, garantindo a formação, o desenvolvimento e a regeneração corretos. Além disso, Maio (2004) salienta que a saúde da pele, principalmente da face está relacionada, portanto, à qualidade da alimentação, por apresentar impacto significativo no brilho natural, elasticidade e integridade tecidual. E, no caso de uma dieta alimentar inadequada, é proporcionado um efeito negativo, tais como o consumo de frituras, gorduras saturadas, refrigerantes, doces, álcool, dentre outros. A pele é um órgão o qual, apresenta capacidade de ser nutrido, e, assim sendo, os alimentos podem exercer papel relevante na saúde da pele e do corpo.

No caso dos efeitos sofridos pela luz solar, os compostos antioxidantes e fitoquímicos contidos em alguns alimentos podem protegê-la (MAIO, 2004). Conforme Oliveira, Haack e Fortes (2017) explicam que o que ocorre quando a pele e o corpo não são nutridos, é a baixa qualidade e isto pode acontecer por consequência de diversos fatores, dentre eles, o estilo de vida que a pessoa tem. Tais benefícios apenas serão proporcionados à pessoa quando os alimentos são consumidos de forma equilibrada durante as refeições ao longo do dia. Neste caso, é necessário que sejam ingeridos alimentos a cada três horas, pelo menos, para que a dinâmica do organismo humano possa nutrir as células constantemente (BELLO, 2011). Mesquita (2004) salienta que há determinados alimentos que podem servir de exemplo como fonte de nutrição das células, aumentando a saúde da pele, principalmente da face, por estar em contato direito com os efeitos do tempo.

Dentre tais alimentos, tem-se o açaí, por ser rico em fitoquímicos; a aveia, por conter beta-glucanas, permitindo a redução do desenvolvimento da inflamação cutânea e do processo inflamatório; chá verde, por possuir catequinas e polifenóis, sendo estes capazes de melhorar a formação de colágeno, etc. Nesse contexto, é percebido que há uma íntima relação entre o consumo de nutrientes que apresentam relação positiva com a saúde da pele, e seus efeitos na estética facial. Para tanto, faz-se necessário que o indivíduo tenha uma boa educação nutricional. Educação nutricional De acordo com Rossi, Moreira e Rauen (2008), os principais problemas que envolvem a alimentação e nutrição decorrem da carência ou excesso de alguns nutrientes.

Conforme os autores, uma alimentação inadequada pode ocasionar problemas para a saúde, seja pelo excesso ou pela escassez. Dentre os problemas relacionados ao excesso de nutrientes, deve-se citar a obesidade, por outro lado, a falta destes pode provocar anemia, devendo, portanto, ser configurado entre uma das prioridades das ações do profissional Nutricionista, seja por práticas em escolas ou empresas para promoverem a alimentação adequada e saudável. Para França e Carvalho (2017), entende-se por educação alimentar: A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) se conceitua como um objeto de ação multiprofissional, intersetorial e transdisciplinar, em que o conhecimento e o aprendizado, contínuo e permanente, propõem-se a desenvolver a autonomia e a voluntariedade ante os hábitos alimen­tares saudáveis, fazendo o uso de recursos e abordagens educacionais ativas e pro­blematizadoras.

É importante enfatizar que no campo da nutrição, a educação alimentar ainda parece um desafio a ser enfrentados pelos profissionais da área, pois, como apontam Ferreira e Magalhães (2007): A análise acerca da educação nutricional no Brasil revela desafios importantes à categoria profissional dos nutricionistas. Embora seja disciplina obrigatória dos currículos de nutrição e conteúdo das práticas desenvolvidas por esses profissionais, a fragilidade de integrá-la com disciplinas de cunho social tal como nos referimos anteriormente, tende a comprometer a qualidade e a eficácia dos programas de educação nutricional. Isso porque a contextualização dos problemas alimentares, a partir da agregação de disciplinas provenientes do campo das ciências humanas e sociais, mostra-se essencial nesse processo (FERREIRA E MAGALHÃES, 2007, p.

A abordagem acerca da nutrição para a promoção de uma vida saudável tem sido constante desde a descoberta dos nutrientes no século XIX, o qual Azevedo (2008) afirma ter influenciado e modificado definitivamente o perfil do que seria uma alimentação saudável, principalmente no que se refere à diversificação dos modelos alimentares. O autor observa que as pesquisas científicas modernas indicam uma padronização das necessidades nutricionais humanas, fundamentadas nos conhecimentos sobre caloria e na análise quantitativa dos nutrientes e, esse mesmo processo priorizou o cálculo, a mensuração, a predição e a organização sistemática do valor dos alimentos, o que, consecutivamente, despertou a atenção das pessoas para a importância de uma alimentação saudável e de qualidade, buscando, às vezes, auxílio de um profissional.

Vale ressaltar que a busca por alimentação saudável, de acordo com Ferreira e Magalhães (2007), amplia o conceito de promoção da saúde, o qual tem como objetivo principal, possibilitar um nível ótimo de vida e saúde através de alimentos saudáveis. Nutrição Clínica Bortoloni et al. explicam ser a nutrição clínica um campo derivado da nutrição que tem o objetivo de proporcionar ao paciente, o tratamento de doenças e distúrbios do corpo por meio de uma alimentação saudável e equilibrada. Esse tratamento é possível devido ao fato de uma alimentação adequada e de qualidade apresentar uma função essencial na manutenção da saúde, proporcionando ao paciente, benefícios ao seu tratamento. Segundo a Resolução Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) n.

É exatamente nesse contexto apresentado que Paula et al. apontam para a importância do profissional em nutrição clínica para garantir ao paciente, uma dieta balanceada e com as devidas quantidades de cada alimento de modo a prevenir e tratar patologias e enfermidades. Nesse contexto, tem-se ilustrado na Figura 2 os principais campos de atuação da nutrição clínica: Figura 2 – Área de atuação da nutrição clínica Fonte: Nutritional (2022). No que se refere à nutrição clínica, é importante citar a Lei n. de 17 de setembro de 1991 que “Regulamenta a profissão de Nutricionista e determina outras providências” em que o profissional nutricionista dispensa sua assistência com foco nutricional e dietoterápica à coletividade, sendo indivíduos sadios ou enfermos. º O nutricionista, ao solicitar exames laboratoriais, deve avaliar adequadamente os critérios técnicos e científicos de sua conduta, estando ciente de sua responsabilidade frente aos questionamentos técnicos decorrentes.

Parágrafo único. No contexto da responsabilidade que decorre do disposto no caput deste artigo, o nutricionista deverá: I. considerar o cliente-paciente globalmente, respeitando suas condições clínicas, individuais, socioeconômicas e religiosas, desenvolvendo a assistência integrada junto à equipe multiprofissional; II. considerar diagnósticos, laudos e pareceres dos demais membros da equipe multiprofissional, definindo com estes, sempre que pertinente, outros exames laboratoriais; III. Dentre os tipos de exames feitos em laboratórios, os autores citam como sendo os mais comuns exames de hemograma, colesterol, glicemia de jejum, ureia e creatina, ácido úrico, entre outros, conforme solicitação médica. No contexto da pratica da nutrição clínica, pressupõe minuciosa avaliação do estado nutricional, incluindo solicitar e interpretar exames laboratoriais de forma correta, para que todo o processo de cuidado nutricional seja concluído por meio do adequado diagnostico, da intervenção e do acompanhamento nutricional (CALIXTO-LIMA, REIS, 2012).

Os exames bioquímicos mais comumente utilizados para a avaliação nutricional do adulto são: hematócrito, hemoglobina, linfócitos totais, proteínas séricas (albumina, pré albumina, transferrina) índice creatinina-altura, colesterol total e frações e balanço nitrogenado (ACUÑA, KÁTIA E CRUZ, THOMAZ, 2004). PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS Uma deficiência nutricional muito comum é a deficiência de ferro, que é quando as reservas nutricionais deste mineral se esgotam devido ao balanço negativo entre a ingestão e a necessidade de ferro. Quando a deficiência de ferro é grave, ocorre anemia por deficiência de ferro. Quando o organismo não recebe uma quantidade suficiente de cálcio, aumenta o risco de doenças como osteoporose, osteopenia e hipocalcemia. De acordo com Hammond (2012), a deficiência nutricional é um estado que acontece em situações em que o indivíduo ingere nutrientes que não corresponde à necessidade para manter o equilíbrio para uma saúde ideal.

Desta forma, a medida que vai se tornando deficiente, a ingestão de nutrientes faz com que o organismo passa a se adaptar ou acomodar às mudanças de recebimento de nutrientes. Como consequência ocorre a redução da função, tamanho ou mesmo do estado dos compartimentos que são prejudicados no corpo. Dentre os tipos de deficiências nutricionais, Hammond (2012) ilustra no Quadro 1, os achados físicos e as possíveis associações nutricionais. Sobre a obesidade, Moraes e Dias (2013), salientam que a ela pode ser classificada como o acúmulo de tecido gorduroso localizado em todo o corpo do indivíduo, podendo apresentar como causas doenças genéticas, endócrino-metabólicas ou por alterações nutricionais; além de ser ainda uma enfermidade crônica acompanhada de diversas complicações clínicas.

Contudo, pode-se notar, também, que quanto menor a idade da criança em que a obesidade se manifesta e maior for a intensidade, maior poderá ser a possibilidade em se tornar um adulto obeso. A obesidade é considerada um problema de saúde pública em todo o mundo. No Brasil, entre os indivíduos adultos, 49,9% da população apresenta excesso de peso, dos quais 14,8% possuem obesidade. Além das questões estéticas relacionadas ao excesso de peso, a obesidade é um fator de risco para uma série de doenças, como o diabetes e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) (FERREIRA et al. Além de altamente prevalente, é importante fator de risco para doença coronariana, uma das principais causas de morte em adultos em idade produtiva (BENVEGNÚ et al, 2008, p.

Mariosa, Ferraz e Santos-Silva (2018) explicam que a para ser considerado hipertenso, o indivíduo deve apresentar uma da pressão arterial acima de 140/90 mm/Hg. Conforme Ferreira et al. HAS pode ser conceituada como uma síndrome multifatorial que apresenta determinadas peculiaridades devido ao fato de os níveis tensionais serem muito altos, juntamente com as alterações metabólicas e hormonais que acompanham a doença. Esse aumento e a manutenção de níveis pressóricos quando alterados, contribuem para o aumento da probabilidade de risco de doenças cardiovasculares, tal como segue: A HAS é uma síndrome multifatorial caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados, associados a alterações metabólicas, hormonais e fenômenos tróficos, como hipertrofia cardíaca e vascular. Fornecer terapia de nutrição médica para a prevenção e o tratamento de diabetes tem potencial enorme para reduzir a incidência e os custos de tratamento dessa doença.

O conceito da diabetes mellitus é dado por Lira e Dimenstein (2010) como uma doença crônica e sistêmica que se caracteriza decorrente das desordens ocorridas no metabolismo da insulina, proteínas, carboidratos, gorduras e outros, além de ser hereditária. Conforme pode-se verificar, o conceito de diabetes mellitus é dado de um modo geral, como sendo uma doença surgida em decorrência da incapacidade do pâncreas em produzir insulina suficiente ao organismo da gestante, levando a degeneração das células beta das ilhotas de Langerhans. É importante enfatizar que, de acordo com Ribeiro et al. a diabetes mellitus também pode ocorrer no período gestacional, caracterizada pela intolerância da gestante aos carboidratos, sendo este um problema que pode perdurar após o parto ou não.

O inquérito alimentar é uma ficha contendo as informações do paciente a respeito da sua alimentação. Normalmente, essa ficha é preenchida pelo profissional nutricionista já na primeira consulta. O registro de três dias é uma ficha onde são anotados todos os alimentos consumidos pelo paciente, devendo ele levar para a sua casa e preencher ao longo do período de três dias previamente estabelecidos pelo nutricionista. Com essa ficha em mão, o profissional poderá acompanhar com maior clareza a alimentação do seu paciente. A avaliação antropométrica também deve ser feita e, neste caso, Sampaio et al. Para Sampaio et al. essa análise nutricional é tratada como uma fonte de informação importante para o levantamento dos dados nutricionais do paciente, bem como a obtenção do diagnóstico preciso.

Quanto à realização da avaliação nutricional, os autores sinalizam: A avaliação nutricional do indivíduo, ou avaliação nutricional no âmbito da clínica, é uma ação desenvolvida pelo nutricionista no seu processo de trabalho domiciliar, ambulatorial e hospitalar. Para a realização da avaliação nutricional, há a necessidade do uso do raciocínio clínico e investigativo para associar o conhecimento técnico e cientifico à habilidade na utilização de métodos e técnicas de diagnóstico e ao processo de determinação dos problemas nutricionais (SAMPAIO et al. p. Nesse sentido, observa-se que as insuficiências nutricionais no organismo ou mesmo a deficiência de nutrientes irão causar impactos negativos no organismo por comprometer todo o processo do sistema e órgãos. A consequência, por sua vez, poderá ser a desnutrição.

CONCLUSÃO A conscientização da população tem levado empresas, indústria, órgãos públicos e outros a se preocuparem com a qualidade da alimentação e muitos deles têm contratado consultoria de Nutricionistas, para que este profissional efetivamente possa garantir a qualidade todos os dias da alimentação que fornece. Além disso, fornecer uma alimentação saudável é fundamental para o equilíbrio da saúde, de modo geral e estimular a educação nutricional por meio da qualidade do alimento. Por meio desta revisão constatado que as ações dos nutrientes são benéficos ao organismo humano, como, por exemplo, alimentos ricos em vitaminas A, E, C e D, carotenoides, selênio, zinco, magnésio, polifenois e outros. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia [online].

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