Inclusão no ambiente escolar de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista TEA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Escolas. Transtorno do Espectro Autista. Abstract: In order to address a topic as significant as inclusion, which is essential to social and personal development, in the face of autism. In this sense, this work aims to discuss the fulfillment of this inclusion in the school area, to present data and graphs in order to make a parallel between the facts and the legislation and to report how the specialists portray the inclusion for people with autism spectrum. Keywords: Inclusion. Diante do exposto, foram analisados artigos científicos sobre inclusão, analisar a legislação que existe sobre a temática e comparar com gráficos e dados, além de constatar a opinião de especialista de como a inclusão é fundamental para pessoas com deficiência intelectual, como o autismo.

Capítulo 1 O TEA (Transtorno do Espectro Autista), segundo o Doutor Dráuzio Varella, é o termo usado para diferentes transtornos do neurodesenvolvimento infantil, que possui características marcantes, incluindo dificuldades na interação social, comunicação, comportamentos repetitivos, interesses restritos e alterações sensoriais, essa nomenclatura foi adotada para substituir todas as subdivisões para esses transtornos, com esse novo termo, nomenclaturas como, por exemplo, Síndrome de Aspergir, Transtorno Global, Transtorno Invasivo de Desenvolvimento agora são tituladas como “TEA”. Segundo o Centro de Controle prevenção de doenças dos Estados Unidos: 1 a cada 68 crianças são diagnosticadas com o TEA, diante desse dado a Organização das Nações Unidas classificou o Transtorno como uma questão de saúde pública mundial. Já no Brasil estima-se mais de dois milhões de pessoas com algum grau de autismo: Problemas de fala, sensibilidade a barulhos, falta de interação do olhar, irritabilidade com o contato físico, agressividade, falta de resposta quando é chamada, interesse por partes de objetos, repetição de palavras ou gestos – estes podem ser alguns dos sinais do espectro em crianças.

Apesar dos especialistas não compreenderem certamente a causa do autismo, estes acreditam que a combinação de múltiplos fatores como: hereditariedade (são responsáveis por mais de 50% dos casos) e a outra metade dos casos correspondem a fatores externos, como: poluição do ar, uso de pesticidas nos alimentos, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, entre outros. A palavra “Integração”, substantivo feminino, que tem origem no latim “Integrare” que significa o ato ou efeito de integrar ou tornar inteiro, entretanto essa mesma palavra pode ter outras nuances se usadas em outras áreas, a título de exemplo, na pedagogia essa palavra pode remeter para a introdução acompanhada de um aluno com deficiência ou dificuldade de aprendizagem em uma turma, já em um âmbito sociológico, a integração social consiste no processo no processo de integração de indivíduos ou grupos em contextos sociais maiores, com padrões e normas mais gerais.

Em contraponto, a palavra “Inclusão” significa o ato de incluir ou acrescentar, ou seja, adicionar coisas ou pessoas em núcleos ou grupos que antes não faziam parte, socialmente a inclusão representa um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos que habitam determinada sociedade, dessa maneira, essa ação permite que todos os indivíduos tenham o direito de integrar e participar das várias dimensões de seu ambiente, sem sofrer qualquer tipo de discriminação ou preconceito. Capítulo 3 Segundo a Psicóloga especialista em autismo infantil, Mayara Gaiato, o primeiro passo para uma educação inclusiva é perceber quem está excluso, para que então possam ser discutidos mecanismos e ferramentas para incluir esta pessoa, já que não basta integrar o indivíduo, deve-se incluí-lo, fazendo com que ele se sinta parte do grupo que pertence e que seja capaz de oferecer meios para que o aluno com espectro realize as mesmas atividades.

Mas uma vertente preocupante segundo a psicóloga, é a questão do preconceito, o que exige que a escola trate muito mais de perto e com rigidez para que não ocorram por exemplo, episódios de bullying, o que afetaria ainda mais a questão social do indivíduo com espectro. Então, é preciso que além da recorrente presença da instituição, a informação é sempre crucial, para que não ajam conceitos errôneos estabelecidos e nem uma falta de informação, já que atualmente é algo alvo até de seriados de televisão, como “Atypical”, série norte americana que retrata o cotidiano de um jovem diagnosticado com autismo, demonstrando como um ser pensante, que realiza suas atividades normalmente, trabalhando e estudando, mas também retratando suas limitações.

Essa lei, instituiu uma série de direitos tanto na saúde, quanto na educação e direitos sociais também para o indivíduo com espectro, sendo um dos direitos mais importantes, já citado, o acompanhamento escolar para quem possuir necessidade. Outro aspecto da lei é, que se o gestor público se negar a efetuar a matrícula da pessoa com autismo, ele será punido administrativamente, entre outros direitos. No final de 2014, houve a regulamentação da lei Berenice Piana, que é o decreto 8. esse decreto se refere primordialmente a parte da execução da lei, sendo então um instrumento para que seja possível concretizar a lei, porém esse decreto foi falho e omisso em algumas questões, como o atendimento médico, que é realizado no “CAPS”, local onde também é feito o tratamento de pessoas com outros tipos de transtornos mentais, inclusive pessoas com vícios, alcoólatras, viciados em droga, logo o atendimento não é devidamente adequado, já que esses locais não tem estrutura para atender a demanda anterior já existente, visto que a pessoa com autismo precisa de um acompanhamento especializado, com mais profissionais e com mais frequência.

Ademais, a criação dessa lei foi essencial para abarcar as pessoas com TEA em leis para pessoas com deficiência, como é o caso do Estatuto de Pessoas com Deficiência (13. Além disso, a quebra de barreiras como o preconceito é primordial para que essa inclusão seja realizada, já que a desinformação é um dos expoentes para que ocorra esse preconceito e até acontecendo um dos seus principais produtos, o bullying, por isso é importante a compreensão de cada indivíduo possui suas particularidades. Entendendo esse processo de formação de lei e ação da escola e família, é possível notar ainda falhas existentes, como o local de tratamento para as pessoas com espectro que é deficitário, escolas que rejeitam matriculas de alunos com o transtorno e ainda a importância dos dados para que haja melhora, tanto no cumprimento das leis, quanto na melhor de qualidade de vida, bem estar e condições justas para esses indivíduos.

Portanto, a moral é importante, juntamente com a empatia, para o tratamento social de pessoas com TEA, haja visto que cada um merece um tratamento justo, assim como a grande luta coletiva para a criação da Lei Berenice Piana, a realidade dessas pessoas têm melhorado aos poucos. Referências bibliográficas A INCLUSÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA ESCOLA COMUM: Desafios e Possibilidades. Benini, Wiviane e Castanha, André Paulo. br/educacaoespecial/article/view/10178/pdf> Acesso em: 10 de março de 2020. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO. Disponível em: <https://www. assistiva. com. edu. br/biblioteca/monografias/56194. pdf> Acesso em: 12 de março de 2020. Transtorno de espectro autista. Drauzio Varella. Disponível em < http://www. scielo. br/scielo. php?pid=S1413-65382009000200011&script=sci_arttext> Acesso em 12 de março de 2020.

AUTISMO - Inclusão escolar - parte 1 - Carla Pimenta EP#49. br/pesquisa-bibliografica/> Acesso em: 13 de março de 2020. Inclusão X Integração. Disponível em < https://www. youtube. com/watch?v=c5dVQQQFAEo> Acesso em: 13 de março de 2020. youtube. com/watch?v=c6yxSSTeTLE> Acesso em: 13 de março de 2020. Convivendo com TEA, Leis e Direitos. Disponível em <https://autismoerealidade. org.

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