INCLUSÃO DIGITAL NAS ESCOLAS: A IMPORTÂNCIA DO USO CONSCIENTE DAS TICs NA MOTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM DOS E
Foi assim com a escrita, a leitura, visão, audição, criação e aprendizagem desde muito tempo atrás e que se fortalece na atualidade, por meio de frenéticos avanços de informática. Morais (2014) salienta que, pensar na tecnologia em paralelo ao processo educacional tem uma ressalva que não pode ser desconsiderada, e esta diz respeito ao processo de implementação. Que segundo a autora, este processo deve ser acompanhado por uma leitura crítica, se utilizando de elementos criativos e de forma responsável. Posto que, “a tecnologia por si só não promoverá avanços significativos no processo educativo” (MORAIS, 2014, p. Mas, antes de tudo, se faz necessário compreender o que significa Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Dessa maneira, compreendemos que o estado em face de sua obrigação, como mantenedora do desenvolvimento de uma sociedade livre e igualitária em seus direitos, baseia-se em sua carta magna, para fomentar projetos que qualifiquem esse contexto da educação, na perspectiva de progresso social.
Assim, no cenário da educação, em 1996 foi promulgada a lei nº. que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. E uma de suas premissas, no inciso § 2º do art. º, declara que: “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e a pratica social”. Vieira e Cândido (2018) argumentam sobre com as tecnologias atualmente, ocuparem uma posição de centralidade no processo de relações interpessoais, e se constituir como ferramenta no processo de educação. Assim, compreendemos que o contexto de acessibilidade, é por si só integrativo, na mesma proporção que pode ser excludente, posto que: Se hoje você quiser estar inserido em grupo, seja do seu condomínio, do seu círculo de amigo, do trabalho ou da escola ele precisa conectar de alguma forma.
Se você não tem acesso ao mundo online você está excluído. Você não tem acesso e não é encontrado (VIEIRA & CÂNDIDO, 2018, p. Assim, é notória a percepção de que, a educação é valorosa para o contexto de construção de sentido subjetivo ao sujeito e, sobretudo, como elemento de fundamental importância, para o processo de desenvolvimento pessoal assim, como fortalecimento das relações grupais. A proposta dessas diretrizes é promover, a sistematização do trabalho do professor, que envolve aspectos de planejamento, execução a avaliação do ensino. A fim de, promover o processo de aprendizagem de forma didática, uma diversidade de materiais e recursos físicos, virtuais ou abstratos, são utilizados, como meios que favorecem a aquisição de habilidades e conhecimento.
Assim, são caracterizados os materiais didáticos (CONCEITO DE, 2011). De acordo com Freitas (2009, p. o conceito de material didático está relacionado à ideia de que são, “Também conhecidos como “recursos” ou “tecnologias educacionais”, os materiais e equipamentos didáticos são todo e qualquer recurso utilizado em um procedimento de ensino, visando à estimulação do aluno e à sua aproximação do conteúdo”. Segundo Avancini (2019), a geração Z se caracteriza como aquela que está mais à vontade com a tecnologia. Posto que, são pessoas que já nasceram em um mundo globalizado e conectado, pois eles representam os últimos, e ao mesmo tempo os primeiro numa virada de século, considerando que essa geração se enquadra como os que nasceram entre 1999 a 2009. Já a geração Alpha, nascidos a partir de 2010, é um grupo que ainda está em definição.
Contudo, uma característica inerente a ela é indiscutível, eles nasceram em um ambiente 100% voltado para um contexto global tecnológico (JORDÃO, 2016). Ambas essas gerações, são consideradas os nativos digitais. Na perspectiva do rádio, este pode ser utilizado como ferramenta de estimulo para discutir noticias, programas e narrativas musicais; no que tange a ferramenta máquina fotográfica, por exemplo, pode ser utilizada para despertar e promover as habilidades criativas dos alunos; o retroprojetor entra no foco de uma ferramenta possível para tornar exposição de conteúdos mais atrativa e dinâmica; o computador e a internet como forma de oportunizar descobertas sem fronteiras e de significativa escala interacional; e por fim, os jogos, que promovem uma interação lúdica no contexto de aprendizagem (PEREIRA, 2009).
AS ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS COM AS TICS Um vídeo produzido pela Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), intitulado: “Tecnologia x Metodologia” 1, nos traz a reflexão acerca de que, instrumentos novos não farão a mínima diferença como estratégia de ensino, se a metodologia se mantiver tradicional. Reis; Santos e Tavares (2012) afirmam que exercer a docência nessa geração tecnológica, exige que o professor busque, além de uma formação acadêmica. Eles precisam em essência dar novo significado a seus papeis, enquanto educadores, pois somente assim, será possível formar um vínculo entre aluno, professor e aprendizagem. De maneira igual, Baladeli, Barros e Altoé (2012) reforçam a ideia de que as TIC concorrem de forma quase desleal, com os materiais didáticos tradicionais.
Neste processo dialético, aberto, transparente, despreconceituoso é que se cria um clima favorável à interação professor – aluno – máquina – conteúdo – tecnologia – mediações propostas (FARIA, 2004, p. O IMPACTO DAS TICS NO PROCESSO DE ENSINO Em 2010 a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO), promoveram durante conferência internacional, um debate acerca do: “Impacto das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na Educação”. De modo que, na ocasião foram avaliados aspectos, de como a escola pode se utilizar da melhor forma desses recursos, para promover aprendizado. Assim, foram estipulados vertentes sobre indicadores e metodologias utilizadas, como pontos fundamentais, para se avaliar os impactos da utilização das TICs (UNESCO, 2017). Nesse aspecto, Cardoso (2015, p. Assim, no máximo podem-se mensurar aspectos de relevância, observando as variáveis de cada metodologia utilizada (SAITO et al, 2013).
REFERÊNCIAS ASSIS, Maria Paulina; TAVARES, Ana Paula Ferreira; ZACURA, Lucas Horácio. Letramento digital: multiplicidade de definições, questões críticas e importância social. Tecnologia Educacional [on line], Rio de Janeiro, n. p. V. n. p. AVANCINI, Marta. O valor da educação para a geração Z. Disponível em http://www. planalto. gov. br/ccivil_03/constituicao/constituicao. htm. br/ccivil_03/leis/l9394. htm. Acesso em: 11 Nov. BRASIL. Parecer CNE/CEB nº. O impacto das TICs sobre a educação do século XXI. Cadernos da FUCAMP. V. N. P. Ed. Porto Alegre. EDIPUCRS, [2004]. Disponível em: http://clickeaprenda. uol. Universidade de São Paulo. São Paulo. Disponível em: http://www. gradadm. ifsc. html. Acesso em: 10 Nov. LEVY, Pierre. As tecnologias da Inteligência – O futuro do pensamento na era da informática.
Tradução: Carlos Irineu da Costa. V. II, 2014. OGAWA, Vitor. A Educação como ferramenta de transformação social. Em Folha de Londrina o Jornal do Paraná. infoescola. com/pedagogia/didatica/. Acesso em: 11 Nov. PEREIRA, Bernadete Terezinha. O uso das tecnologias da informação e comunicação na prática pedagógica da escola. Disponível em: http://www. unimep. br/~bpucci/industria-cultural-e-educacao. pdf. Acesso em: 10 Nov. SFORNI, Marta Sueli de Farias. Interação entre didática e teoria histórico-cultural. Rev. Educação e Realidade. on-line]. Conferência Internacional “o Impacto das TICs na educação” estende discussão ao público. Em Representação UNESCO no Brasil. Brasília, DF. Disponível em: http://www. unesco. In: BARBOSA, AF. coord). TIC Educação 2011: pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas brasileiras.
São Paulo. p 35-41.
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