Importância do Controle interno
Tipo de documento:Resenha Crítica
Área de estudo:Administração
Nesse sentido, o controle interno apresenta-se enquanto um instrumento por meio do qual se torna possível controlar, analisar, verificar, mensurar, fiscalizar e administrar os setores da empresa no qual é aplicado para que se garanta o alcance de suas metas, visando, ainda, a proteção do seu patrimônio e a garantia de que os seus dados são fidedignos, exatos e confiáveis. Em virtude do exposto, percebendo a importância que o controle interno possui nesse contexto, a presente resenha crítica tem como objetivo precípuo realizar uma resenha crítica sobre o referido tema, qual seja, o controle interno, por meio de uma revisão bibliográfica, na qual consultou-se obras, artigos e monografias nacionais, abordando, para tanto, o seu conceito, tipos, ferramentas, importância, sua aplicação no gerenciamento de risco, importância da sua qualidade, o papel do gestor e, por fim, a conclusão.
CONTROLE INTERNO: CONCEITOS, TIPOS, FERRAMENTAS, IMPORTÂNCIA, E O PAPEL DO GESTOR São vários os conceitos utilizados para definir o que é o controle interno, mas, em suma, todas convergem no sentido de atribuir-lhe o caráter de medidas, ações e ferramentas utilizadas para fiscalizar, regular, verificar e administrar um determinado objeto (empresas) a fim de garantir que esse possa atingir os seus objetivos. Nesse sentido, Franco e Marra (2001, p. ensinam que o controle interno constitui-se por todos os instrumentos de uma organização que se destinam à vigilância, fiscalização e verificação administrativa, possibilitando prever, observar, dirigir ou governar todos os acontecimentos que ocorrem na empresa e produzem reflexos em seu patrimônio. Assim, ao detectar um erro em tempo hábil, a empresa pode tomar as devidas providências para saná-lo rapidamente, podendo evitar consequências graves, como a falência.
Noutro giro, é comum a confusão entre controle interno e auditoria interna, porém, trata-las enquanto sinônimo é equivocado. A auditoria interna é um trabalho organizado de revisão e apreciação de um trabalho, normalmente por um departamento especializado, já o controle interno se refere a procedimentos e organização empregados como planos permanentes da empresa (SILVA, 2013, p. Ainda sobre o tema, importa ressaltar que o objetivo da auditoria interna é examinar “a integridade, a adequação e a eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da Entidade” (CFC, 2003). Assim, vê-se que o controle interno pode, dessa forma, ser submetido a uma auditoria interna, tendo essa o fito de verificar se os funcionários e demais responsáveis estão cumprindo as normas e diretrizes propostos pelo controle interno.
eles são divididos em controles internos administrativos e controles internos contábeis, podendo ser subdivididos em outros tipos. Noutro giro, Crepaldi (2013), fala na classificação do controle interno enquanto operacional, contábil e normativo. Ademais, também se fala em divisão dos controles internos segundo a sua natureza, podendo ser ela preventiva, detectiva ou corretiva. A preventiva, conforme a própria semântica do termo, possui o condão de prevenir a ocorrência de problemas, realizando o papel de guiar a execução do processo ou de definir as atribuições e responsabilidades inerentes. A detectiva, por sua vez, tem como finalidade identificar algum erro ou problema ocorrido no processo, possibilitando a realização de medidas corretivas em tempo hábil para tanto. Entre outros motivos, isso se deve principalmente ao fato de que o sistema de controle interno propicia que as operações sejam padronizadas, a fim de adquirir maior segurança e eficiência para a obtenção dos resultados.
Dessa forma, se a qualidade desse sistema for baixa, haverá o comprometimento dos dados e resultados obtidos e apresentados por esse. Sobre isso, Floriano e Lozeckyi (2008, p. afirmam que, apesar da relevância e importância de se ter um bom sistema de controle interno adequado, não se deve esquecer que existem limitações, isso é, esse sistema deve estar em constante aprimoramento, a fim de que possa suprir a ineficiência ou mesmo a ausência de controles que possam vir a se tornar adequados. Assim, um bom sistema de controle interno é aquele que indica, rapidamente, a necessidade de se adotar medidas preventivas ou corretivas para eliminar ou reduzir perdas decorrentes de ineficiências, desvios ou maximização de lucros. Dessa forma, é papel do gestor da empresa ou da entidade manter sempre um ambiente propício ao controle, bem como avaliar os riscos e identificar as áreas com erros potenciais e estabelecer procedimentos e políticas que objetivem minimizar esses possíveis erros.
Tal conduta, realizada pelo gestor, assegura que os registros contábeis das organizações sejam completos, acurados e confiáveis, propiciando um sistema padronizado de informações para manter a contabilização dos ativos, passivos e do patrimônio de uma empresa. Sobre o tema, Silva (2013, p. afirma que o controle interno possui quatro estágios de modelo de confiabilidade, a saber: não confiável, insuficiente, confiável e excelente. Nessa linha de intelecção, afirma que o gerenciamento de riscos e controles é uma das características fundamentais do controle interno de confiabilidade excelente, no qual há a documentação e a reavaliação contínua dos controles e procedimentos realizados, a fim de refletir um processo maior ou mudanças organizacionais, implicando, ainda, em um modelo confiável, em tomadas de decisões aperfeiçoadas em razão de possuir informações precisas e de alta qualidade, a utilização eficiente dos recursos internos e, ainda, um monitoramento em tempo real.
REFERÊNCIAS ATTIE, William. Auditoria interna. ed. São Paulo: Atlas, 2007. ATTIE, William. Aprova as Normas Brasileiras de Contabilidade – da Auditoria Interna. Disponível em: http://www. portaldecontabilidade. com. br/nbc/t12. A IMPORTANCIA DO CONTROLE INTERNO NA GESTÃO DAS PEQUENAS EMPRESAS: um estudo de caso realizado em uma empresa de pequeno porte, do ramo de consultoria na cidade de Barreiras – BA. Bahia: FASB, 2012. COSO. Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission. Internal Control: integrated framework. fgv. br/cursos/centro_rec/docs/importancia_instrumentos_controle_interno. pdf. Acesso em: 01 jun. FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. SILVA, Marli Terezinha Moraes da. Controles internos: desafios das organizações para atingir a efetividade do sistema de controle interno através das melhores práticas. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2013.
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