História e Religião -O Barroco no Nordeste do Brasil
Tipo de documento:Proposta de Pesquisa
Área de estudo:Religião
Ela tende a ampliar seu campo de influência para as mais diversas esferas da vida, da sexualidade à política, estabelecendo ou pretendendo estabelecer a forma como os indivíduos devem agir em tal ou qual circunstância. Palavras-Chaves: Religiosidade Popular. Cultura Religiosa. Barroco. TÍTULO HISTÓRIA E RELIGIÃO - O BARROCO NO NORDESTE 3 APRESENTAÇÃO Um dos privilégios em se estudar história e religião é poder sentir-se livre para analisar as mais variadas perspectivas que vêm sendo identificadas por estudiosos do tema. Mas a astronomia da Babilônia e às demais faltavam, o que torna seu desenvolvimento mais assombroso, as bases matemáticas recebidas primeiramente dos gregos. A geometria hindu não tinha provas racionais, que foram outros produtos do intelecto grego, criador também da mecânica e da física.
As ciências naturais da Índia, embora de todo desenvolvidas sobre a observação, careciam de método de experimentação que foi, longe de seus alvores na Antiguidade, um produto essencialmente do Renascimento, assim como o moderno laboratório. A medicina, especialmente na Índia, embora altamente desenvolvida quanto às técnicas empíricas carecia de fundamentos biológicos e particularmente bioquímicos. Uma química racional tem estado ausente de todas as áreas da cultura que não a Ocidental. Dessa forma, o olhar lançado sobre o Barroco no Nordeste não se esgota nos monumentos ainda existentes, mas parte deles para adentrar no imaginário da Colônia, no mundo rude do açúcar e da escravidão, na vigilância da Fé, no cotidiano daqueles que construíram o espaço em que vive-se hoje, a fim de compreender melhor sobre a religiosidade popular.
OBJETO DE PESQUISA De certo modo, o tema religião é tão complexo e amplo que parece não ter fim quando se põe a estudá-lo. O grande questionamento é: como investigá-lo sabendo que as contribuições sobre o assunto são das mais variadas, e, que até certo ponto, nunca se chega a um consenso? O propósito deste estudo não é aceitar ou rejeitar as crenças religiosas, e, sim compreender e descrever as mesmas de formas mais exatas e abrangentes. Objetivo geral: Este trabalho tem como objetivo geral ampliar o conhecimento sobre elementos característicos dos sistemas religiosos a respeito da existência e dos atributos de Deus, os princípios elementares comuns à maioria das religiões. Refletir sobre as concepções que fundamentaram as práticas brasileiras de preservação cultural, especialmente relacionadas ao pertencimento à civilização ocidental, consagrado pela associação inédita entre as formas e princípios renovadores do barroco e a produção arquitetônica moderna.
No século XIV, o reformador inglês John Wycliff distinguiu-se por traduzir a Bíblia, contestar a autoridade pontifícia e censurar o culto dos santos das relíquias. A Contrarreforma compreende o conjunto das medidas adotadas pela Igreja através da autoridade do Papa Paulo III, em 1545, para defender-se, como as reformas internas, a fundação da Companhia de Jesus e o Concílio de Trento. Cria novas ordens eclesiásticas, como a dos teatinos, capuchinhos, barbabitas, ursulinas e oratorianos. O Barroco, surgiu junto à Contrarreforma, que foi uma reação da Igreja Católica ao Antropocentrismo, buscando retomar sua força anterior. Além da volta da Inquisição, a Igreja fica mais rígida, inclusive perseguindo os que se recusavam a seguir suas ideias pragmáticas. Elementos característicos dos sistemas religiosos a respeito da existência e dos atributos de Deus Na Bíblia apresenta-se um Deus agindo na vida e na história da humanidade a fim de levar a efeito o seu grande plano de redenção.
A Bíblia apresenta suas verdades em meios aos acontecimentos históricos, ao invés de apresentar-nos uma lista sistematizada de suas doutrinas. O Espírito Santo que inspirou a escrita da Bíblia também orienta a mente e o coração cristão na atualidade (Jo. Somente a Bíblia, sendo a Palavra de Deus tem a resposta definitiva. Todas as palavras meramente humanas são, na melhor das hipóteses, meros ensaios, e só são verdadeiras à medida que harmonizam com a revelação da Bíblia. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que o pode restaurar a Deus. Rm. – At. Na necessidade absoluta no novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do reino dos céus.
Jo. Tanto Cristo, a Palavra Viva, quanto a Bíblia a Palavra escrita, são Logos de Deus. Eles são para Deus o que a expressão é para o pensamento e o que o discurso é para a razão. Embora não encontrada nas Sagradas Escrituras, a palavra teologia, é o composto de duas palavras bíblicas familiares, é escriturística no seu caráter. Em Romanos 3:2 aparecem as palavras ta logia ou Theou, os oráculos de Deus, em 1 Pedro 4:11 surgem as palavras Logia Theou, oráculos de Deus e em Lucas 8:21 encontramos a frase ton logon tou Theou, a Palavra de Deus. A teontologia – Teísmo (Teologia propriamente dita), este termo designa uma ciência limitada que contempla somente a pessoa de Deus – Pai, Filho e Espírito Santo e sem referência às obras de cada uma delas.
Rm. Muitos homens extraordinários no campo das ciências naturais e biológicas testificaram quanto a convicção de que a natureza revela Deus. O salmista faz a arrojada asserção de que os destinos dos reis e impérios estão nas mãos de Deus. Porque não é do Oriente, não é do Ocidente, nem do deserto que vem o auxílio. Deus é o juiz, a um abate a outro exalta (Sl. A Bíblia não procura oferecer-nos qualquer prova racional quanto à existência de Deus, pelo contrário, ela começa tomando a sua existência como pressuposição básica: No princípio Deus (Gn. Deus existe, Ele é o ponto de partida. Por toda a Bíblia há evidências substanciais em favor da sua existência.
Se de um lado disseram os néscios no seu coração: Não há Deus (Sl. por outro, os céus manifestam a Glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos (Sl. Estado da Arte. Por que o problema da existência? Só existem duas maneiras possíveis de manter uma validade igual para todas as religiões. Uma delas é ignorar as claras contradições entre elas fugindo para a irracionalidade; a outra é colocar essas contradições num plano de insignificâncias secundárias. Essa última abordagem nos envolve num processo sistemático e reducionismo. O reducionismo despoja cada religião dos elementos considerados vitais pelos adeptos da mesma e reduz a religião ao seu mínimo denominador comum. A confiança nas instituições públicas sofreu um processo de desgaste completo.
Alguns expressam ira e amargura, enquanto outros manifestam uma atitude de pesar devido à perda de integridade por parte das instituições do país. Eles demonstram ressentimento contra o governo, hostilidade pelas empresas comerciais e industriais, indiferença às instituições educacionais e uma desconfiança geral do sistema. A igreja organizada não escapou a esse espírito de desilusão. Em alguns aspectos ela tem sido um foco de crítica. Nota-se que é importante reavivar valores, necessário compreender o ser humano de uma maneira mais ampla e importante para distinguir a dimensão sagrada e sublime da vida, porém, a reflexão e argumentação, precisam estar presentes no indivíduo. A grande maioria das religiões não têm especialistas, teólogos, para interpretar seus sentidos, mas dependem do conhecimento tradicional e da crença de todos.
Alguns desses momentos marcados pela ambivalência possuem, por isso mesmo, um especial atrativo para os estudos acadêmicos. Esse é o caso das grandes transformações que influíram diretamente na organização social como a chamada Revolução Agrícola do Neolítico, a Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX, e a Revolução Cibernética que hoje se atravessa. Mas existem também fatos que por terem se estruturado a partir de manifestações ligadas a elementos estéticos particulares, foram vistos pela crítica de historiadores e sociólogos, muitas vezes como de menor influência em relação aos mecanismos de saber e poder de nossa sociedade, como exemplo, avaliação de estilos Romântico, Gótico e Barroco (OLIVEIRA, 2003). Disponível em: < https://revistas.
ufpr. br/historia/article/view/26526 >. Acesso em 26 de abril de 2021. BÍBLIA SAGRADA. Rio de janeiro: Vozes, 2018, pp. ENGLER, Steven. Teoria da Religião Norte-americana: Alguns Debates Recentes, Rever, n. p. Disponível em: <https://www. São Paulo. Contexto, 2008. MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato: Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. Editora Atlas S. A. php/cr/article/viewFile/2314/2163 >. Acesso em 26 de abril de 2021. OLIVEIRA, Carla Mary da Silva. O barroco na Paraíba: arte, religião e conquista. João Pessoa. Acesso em 26 de abril de 2021. SILVA, Antonio Carlos da. Fundamentos da ciência da religião. Curitiba. Contentus, 2020.
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