Historia acerca da economia, crescimento e cultura Sul Coreana
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Área de estudo:Administração
Por fim demonstraremos como a cultura sul-coreana tem ultrapassado as barreiras linguísticas e se inserindo cada vez mais não só em outros países asiáticos como no mundo como um todo, através de músicas, filmes, telenovelas, jogos entre outros produtos criando novos padrões de comportamento nos jovens adeptos da chamada cultura Hallyu como é conhecida a onda de cultura pop sul-coreana. Contexto Histórico de Crescimento Sul-Coreano Para entendermos como se deu o crescimento da Coreia do Sul no mercado internacional é necessário conhecermos o contexto histórico no qual a nação surgiu. O país foi esteve sob o domínio japonês como parte dos 35 anos da expansão imperialista do Japão (29 de agosto de 1910 - 15 de agosto de 1945). O domínio japonês terminou em 1945, logo após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial.
Na Conferência de Potsdam (julho–agosto de 1945), os Aliados decidiram, unilateralmente, dividir a Coreia — sem consultar o povo coreano. Então o período de 1950 a 1960 ficou conhecido como o Período de reconstrução nacional onde com grande assistência técnica e financeira dos Estados Unidos da América que possuíam o interesse estratégico na região. Durante esse período, as medidas do governo, com apoio dos EUA, foram de suporte à industrialização de bens de consumo não-duráveis (alimentícia, têxtil, calçados, etc. de baixa intensidade de capital, criação de grupos capitalistas nacionais, através de operações subsidiadas de privatizações de várias empresas que haviam sido encampadas pelo governo como herança dos anos como colonização japonesa.
Devido à grande pressão americana deu-se início a implantação de uma base social de apoio ao regime em poder, por meio de uma pequena burguesia rural e um grande esforço de alfabetização e de desenvolvimento do ensino básico que seriam fundamentais para os objetivos futuros. Coreia do Sul modelo exportador (1960-1970) Apenas na segunda fase, iniciada em 1960, é que a Coréia do Sul se define como um modelo exportador. O mercado interno também era alvo de parte importante dos investimentos, à medida que a economia crescia, utilizando-se para tal o processo de substituição de importações via proteção tarifária. Isto era inevitável, pois, à medida que o processo de industrialização baseado em manufaturas leves avança, ficava cada vez mais evidente a necessidade de estruturar a base pesada da indústria de insumos intermediária, cuja importação, crescente, neutralizava recorrentemente o sonho de reduzir a dependência de empréstimos e de apoio financeiro externo.
Coreia do Sul industrialização pesada (1970-1990) Nos anos 70, foi empreendida a industrialização pesada, liderada pelos grandes conglomerados de propriedade familiar, levando a indústria coreana a produzir e exportar maquinaria elétrica, automóveis, navios, produtos químicos e outros produtos; esses produtos tinham condições de grande competitividade. No início dos anos 70, o governo tem como preocupação em construir a indústria pesada. Com isso, o 3ºPlano Quinquenal (1972-1976) planeja a implementação das indústrias siderúrgica, petroquímica, de cimento e prepara as bases dos setores de bens de capital sob encomenda (naval, máquina e equipamentos) e da indústria automobilística. A crise iniciou-se em janeiro de 1997 durando até meados de 1998. Foi disparada por um processo de fuga da capital e deflação de ativos financeiros em certo conjunto de economias daquelas regiões.
Iniciando-se pelos “Tigrinhos” (Tailândia, Malásia, Indonésia e Filipinas), suas repercussões adquiriram amplitude global quando aquele processo incorporou os Tigres Coreia do Sul e Hong Kong, ameaçando também colocar em insolvência seus credores japoneses. As moedas nacionais daqueles países mergulharam em queda livre em relação ao dólar com exceção de Hong Kong, onde a desvalorização cambial foi evitada a alto custo. No momento da crise regional, o país estava próximo de esgotar suas reservas, que chegaram a apenas US$ 3,9 bilhões em dezembro de 1997. A decisão do governo de investir de forma ousada em novas tecnologias, criando uma geração conectada, foi fundamental para que uma nova Coreia do Sul surgisse. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica da Samsung (Seri, na sigla em inglês), o país aplica hoje 3,74% do PIB na área de pesquisa e desenvolvimento — índice que só perde para os de Israel e Finlândia no ranking da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, que reúne os países mais industrializados).
Não à toa, o PIB sul-coreano avançou 3,6% em 2011, o dobro da média da OCDE. No ano de 2016, a projeção é crescer 3,3%. Expectativa de Vida Nas últimas décadas a expectativa de vida do povo sul coreano cresceu exponencialmente de 52,4 anos em 1960 dezesseis anos a menos que a média entre os membros da organização para cooperação e desenvolvimento econômico. A Samsung agirá também como facilitadora das comunicações entre a Anprotec e o CCEI Daegu, identificando e recomendando projetos para participarem do programa e para serem incorporados ás atividades da Samsung no Brasil. O acordo tem validade de cinco anos, com possibilidade de renovação. A Samsung investirá US$ 5 milhões no projeto. Os outros acordos firmados vão possibilitar a aumento e a desburocratização do comércio entre os países; o fortalecimento dos laços entre as pequenas e médias empresas; a cooperação no campo do trabalho por meio do desenvolvimento conjunto de sistemas de treinamento e intercâmbio de especialistas; parcerias na área da saúde, em especial na atenção básica e no desenvolvimento de novas tecnologias; e a concessão de linhas de crédito para o financiamento de projetos de infraestrutura de todos os acordos firmados.
A parceria que a Coreia tem com o Brasil ajuda a economia e tecnologia do país a se desenvolver, a Coreia tem um vínculo grande com a cidade de São Paulo onde participa de encontro empresarial organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e pela Câmera Coreana de Comércio e Indústria (KCCI), com foco de manter acordos participar de eventos empresariais e etc. Acordos Bilaterais Em abril de 2015 os governos de Coreia do Sul e Brasil assinara dez atos de cooperação, o acordo conta com US$ 1 milhão da coreia do Sul e prevê atividades bilaterais em setores, como políticas de TIC, governança de internet e tecnologia 5G para telefonia móvel. Além disso, inclui pesquisa e desenvolvimento em M2M, conhecida como “internet das coisas”, aplicações de Big Data e projetos de cidades inteligentes.
A parceria foi formalizada durante a visita da presidenta sul-coreana, Park Geun-hye, que foi recebida pela presidenta Dilma no Palácio do Planalto. No encontro, foram assinados 10 atos de cooperação entre os dois países que abrangem os seguintes pontos: • Memorando de entendimento entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil e o Ministério da Ciência, Tecnologia da Informação e da Comunicação e Planejamento Futuro da Coreia em economia criativa e sociedade baseada no conhecimento. • Carta de intenções entre o Ministério das Comunicações do Brasil e o Ministério da Ciência da Coreia sobre Tecnologia da Informação e da Comunicação. Importância: Este bloco econômico é de extrema importância no cenário econômico mundial, pois somadas as produções industriais de todos os países membros, chega-se a quase metade de toda produção mundial.
O PIB dos países membros atinge cerca de 17 trilhões de dólares. Quando estiver em pleno funcionamento (previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo. De acordo com o estabelecido na reunião de Bogor, em 1994, seria estabelecida uma zona de livre comércio em 2010 entre os países desenvolvidos. Com relação aos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, esta zona de livre comércio será estabelecida apenas em 2020. Esse modelo econômico é fundamentalmente exportador; dessa forma, sua produção é diversificada e voltada para o mercado de países desenvolvidos. No entanto, o consumo interno não é incentivado, uma vez que os impostos inseridos nos produtos são elevados. Os Tigres Asiáticos, com exceção da Coreia do Sul, adotaram uma política de incentivos para atrair as indústrias transnacionais.
Foram criadas Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com doações de terrenos e isenção de impostos pelo Estado. O modelo sul coreano se baseou na instalação de chaebols, que se caracteriza por redes de empresas com fortes laços familiares. A valorização do won, a moeda local, disparou os preços que já eram altos. Ainda assim, existe uma notável diferença entre morar em uma ou outra zona do país. O salário mínimo do país é de 6. wons (R$ 16,57) por hora. Na média calculada pelo Numbeo (Plataforma colaborativa que traz informações sobre o custo de vida em cidades e países), a remuneração média dos coreanos é de ₩2. O sucesso está intimamente ligado ao nível de estudos que se possui, por isso, os pais coreanos não economizam na hora de garantir a formação mais completa possível a seus filhos.
Somente no aprendizado de inglês eles podem chegar a gastar ₩ 1. R$ 3. por mês, já que este idioma é a chave do acesso à Universidade. A comida é relativamente barata, existe uma infinidade de restaurantes de comida rápida que por pouco dinheiro podem te proporcionar uma boa refeição. O que denota um crescimento de 22,3 % do PIB per capita. Brasil – PIB per capita O PIB do Brasil na última década teve um período de instabilidade econômica com quedas e crescimento do PIB. Porém o saldo final é positivo, pois em 2006 o PIB per capita do Brasil era US$ 9675. e em 2015 chegou a US$ 11159. dados atuais em US$ 1. E em 2015, exportações US$ 535,5 bilhões, em importações 430,8 bilhões, fechando com o saldo positivo de US$ 104,7 Bilhões. A Coreia é líder no seguimento tecnológico tratando-se de circuitos integrados (10% das exportações) entre diversos outros produtos variando de commodities tais como, Petrolíferos Refinados, Hidrocarboneto Cíclicos, ferro laminado frio, alumínio, cobre, aço até produtos de alta performance tecnológica como celulares, carros, LCD’s, peças de veículos e até Navios de Cruzeiro entre outros.
Dentre as principais empresas coreanas que o povo brasileiro tem conhecimento podemos citar a Samsung, que uma das principais empresas de tecnologia do mundo e tem seu mercado bem amplo, bem como a LG e a Hyundai. Importações da Coréia do Sul Sobre importação como foi citado anteriormente a Coréia importou em 2014 US$ 508 Bilhões. Os principais produtos importados foram commodities tendo em primeiro lugar o Crude Petroleum (17%), Petróleo (7%) e também produtos finais voltados para a área de tecnologia, dentre eles, carros, telefones, equipamentos de transmissão, válvulas, entre outros. A queda do regime militar que controlava a Coreia do Sul e o processo de redemocratização entre as décadas de 1980 e 1990 determinaram a flexibilização das leis que limitavam a entrada de conteúdos estrangeiros de informação.
Junto com a entrada de todo tipo de produto cultural estrangeiro, o fato determinou o fortalecimento e a diversificação da produção da cultura coreana. O contato com as culturas estrangeiras abriu a Coreia do Sul para uma série de influências que alargaram e enriqueceram as particularidades da criação cultural coreana. O processo acirrou-se com a crise dos Tigres Asiáticos, no final da década de 1990, quando os coreanos entraram decididamente numa fase capitalista, que demandava avolumar o diminuto mercado interno e passar à exportação. A partir de então, o governo e os empresários sul-coreanos investiram nos potenciais de exportação da cultura pop e na organização de uma indústria cultural direcionada para países vizinhos, ainda incapazes de produzir cultura de grande penetração interna, caso da Tailândia e da China, e sem acesso aos caros produtos originais americanos e japoneses.
Acreditamos que é possível traçar um grande paralelo entre as possibilidades de crescimento no Brasil com o que ocorreu no país asiático nos últimos 60 anos, é possível disser que o potencial brasileiro é até superior ao Sul coreano tendo em vista a nossa maior extensão territorial de população 4 vezes maior do que a deles. Nossa maior reserva de matéria prima nos proporcionam grandes perspectivas para o futuro, deixando apenas os aspectos culturais e comportamentais como o ponto que diferencia os resultados entre Brasil e Coreia do Sul. Esse conteúdo só teve continuidade graças a professora Maria Cecilia, que nos aconselhou e ajudou no desenvolvimento desse trabalho a todo vapor. Os seus ensinamentos foram muito além dos conteúdos do currículo. Tivemos aprendizados importantes para a vida.
gov/pmc/articles/PMC2853609/ http://www2. planalto. gov. br/noticias/2015/04/brasil-e-coreia-do-sul-ampliam-cooperacao-tecnologica-e-economica http://www. suapesquisa. br/sp/sao-paulo/ http://www. trt3. jus. br/informe/calculos/minimo. htm https://pt.
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