GESTÃO DEMOCRÁTICA E O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR
Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho, da mesma forma como se apresenta”. RESUMO- A escola pública é um ambiente que tem como função a formação cidadã, a formação integral do sujeito. A escola é um ambiente social, um ambiente que envolve cultura, diferenças, etc. A gestão escolar democrática é uma conquista dos profissionais da educação, um direito de todos os envolvidos e uma necessidade para a construção de um ambiente participativo em que todos estão ativamente envolvidos para promover uma educação de qualidade. Keywords: Democracy. School management. Public school. INTRODUÇÃO A escola é um ambiente social, envolve muitas culturas, maneiras de pensar, agir, diferenças sociais, de idade, gênero, etnia, econômica, enfim, é um espaço pluricultural, pessoas distintas que estão em formação, mas que têm direito a igualdade, a uma educação de qualidade.
Muitos desafios são enfrentados no cotidiano escolar que interferem no processo de construção de uma gestão democrática. “A pesquisa exploratória é muito útil, em primeiro lugar, para fazer com que algum tema até então desprezado ganhe relevância dentro de uma determinada área do conhecimento e, por isso, deve ser respeitada como qualquer outro tipo de pesquisa” (VIEIRA, 2010, p. GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: O PAPEL DO GESTOR A escola é um ambiente que por muito tempo lutou por um espaço democrático, pela participação no processo de formação cidadã. Uma instituição escolar democrática pode ser considerada uma organização participativa na escolar, que permite que a comunidade escolar (professores, funcionários, alunos, comunidade, pais e responsáveis) participem no processo de tomada de decisões sobre o destino dos subsídios e verbas destinadas à escola.
Essa é uma das maneiras de proporcionar na instituição uma democracia, se faz através de reuniões de conselhos escolares, ou na elaboração do Projeto Político Pedagógico, com a mediação do gestor e dos demais responsáveis pela instituição, esses são os que facilitam a participação de todos no processo educacional. Para Dourado (2006), (. Uma das maneiras de organização conjunta da democracia no ambiente escolar é a elaboração do Projeto Político Pedagógico, em que os alunos, funcionários e professores, podem auxiliar a coordenação pedagógica e a gestão, a elaborarem um projeto que compreenda as necessidades de todos, através disso é possível conhecer o contexto escolar, elaborar objetivos comuns e organizar os projetos que serão realizados na instituição que permitem a união da escola e da comunidade.
Pensarmos a democratização implica, portanto, compreendermos a cultura da escola e dos seus processos, bem como articulá-los com as relações sociais mais amplas. A compreensão dos processos culturais na escola envolve diretamente os diferentes segmentos das comunidades local e escolar, seus valores, atitudes e comportamentos. Ou seja, a escola é um espaço de contradições e diferenças. Nesse sentido, quando buscamos construir na escola um processo de participação baseado em relações de cooperação, no trabalho coletivo e no partilhamento do poder, precisamos exercitar a pedagogia do diálogo, do respeito às diferenças, garantindo a liberdade de expressão, a vivência de processos de convivência democrática, a serem efetivados no cotidiano, em busca da construção de projetos coletivos. CASTRO, 2008, p.
A autonomia e participação são os princípios norteadores do Projeto Político Pedagógico da escola, pois, a elaboração do mesmo faz com que os envolvidos sintam-se privilegiados ao participarem da elaboração dos princípios que norteiam a instituição. A escola é um ambiente social que envolve mudança, diferenças, diversidade cultural, social e econômica. A comunidade escolar age conforme a cultura em que inserida, sofre constantes influências da comunidade local, é um ambiente em que os fatores externos exercem constantes influências no cotidiano escolar e que se fazem presentes na sala de aula. Isso faz com que cada vez mais os alunos estejam próximos de sua realidade, pois, assim poderão participar ativamente da cultura escolar. Pensar o trabalho coletivamente significa construir mediações capazes de garantir que os obstáculos não se constituam em imobilismo, que as diferenças não sejam impeditivas da ação educativa coerente, responsável e transformadora.
Esse contexto relacional implica em buscar o objetivo comum que é o desenvolvimento integral do aluno e do sucesso da escola através da implantação de um Projeto Político Pedagógico que traduza os interesses e anseios coletivos. SOUZA, 2008, p. O ambiente escolar pode ser organizado democraticamente em busca de uma educação igualitária e transformadora, para a formação de alunos em um todo, trabalhando todos de forma participativa para elaboração de uma educação de qualidade, que aconteça na prática. O gestor escolar precisa conhecer seu papel dentro da instituição para promover um ambiente participativo, com bom diálogo e relacionamento interpessoal. Articula e engloba as várias dimensões da gestão escolar e das ações educacionais, como condição para garantir a unidade de trabalho e desenvolvimento equilibrado de todos os segmentos da escola, na realização de seus objetivos, segundo uma perspectiva interativa e integradora.
Adota em sua atuação de gestão escolar uma visão abrangente de escola, um sistema de gestão escolar e uma orientação interativa, mobilizadora dos talentos e competências dos participantes da comunidade escolar, na promoção de educação de qualidade. LUCK, 2009, p. Sendo o gestor um membro fundamental da organização escolar, ele é responsável pela resolução de conflitos na instituição e pala comunicação participativa, além de ser responsável pela mediação entre a escola e a administração central. A responsabilidade que a escola tem com a construção de um processo de ensino e aprendizagem eficaz é o que permite a participação de todos, pois, uma educação de qualidade se constrói no coletivo, em que a participação de toda a comunidade faz com que a educação seja igualitária.
Essa educação, na sociedade complexa e desafiante em que se vive, demanda, como forma de inserção na sociedade e no mundo do trabalho, e também de usufruir dos bens culturais e tecnológicos que a sociedade oferece, o desenvolvimento da capacidade: i) de resolver problemas com iniciativa; ii) de trabalho colaborativo e em equipe; iii) de raciocínio rápido e crítico bem informado; iv) de visão estratégica; v) de atuação autônoma, ética e elevada auto-estima; vi) de aprender e de atuar criativamente; vii) de liderança; viii) de questionamento crítico; ix) de organização, com capacidade de concentração; x) de trabalho integrado e em equipe; xi) de fazer uso criativo de recursos, dentre outros aspectos. Essas capacidades gerais se assentam sobre a capacidade de ler, interpretar, escrever, questionar e analisar, desenvolvidas na escola.
p. O gestor pode enfrentar na escola conflitos diários, seja por falta de materiais, por problemas na estrutura física, por indisciplina e, principalmente, por dificuldades de aprendizagem e conflitos familiares. A instituição lida com os mais diversos problemas que podem estar dentro e fora da escola, por isso, é tão importante a realização de um trabalho em equipe. Portanto, os envolvidos no processo educacional são pessoas que precisam estar preparadas para as mais diversas surpresas que podem acontecer no ambiente escolar, diferente de empresas, a escola trabalha com a formação de pessoas e os seus aspectos físicos, intelectuais, motores, sensoriais, etc. A comunidade escolar, ou seja, professores, alunos, pais, direção e equipe pedagógica são considerados como sujeitos ativos de todo o processo, de forma que a participação de cada um implica em clareza e conhecimento do seu papel, em relação ao papel dos demais, como corresponsáveis.
Além da participação, a autonomia constitui-se um princípio básico da gestão democrática. Para que os membros da comunidade escolar possam ser considerados sujeitos ativos do processo é necessário refletirmos sobre a forma de organização do trabalho escolar e as relações de poder neste espaço. OLIVEIRA, 2009, p. Como ressalta Mendonça (2001, citado por JORGE, 2015, p. Ao contrário do que se idealiza sobre a convivência entre membros da comunidade escolar, os mecanismos adotados pelos sistemas não lograram pôr termo à guerra entre segmentos. Diretores, professores e funcionários, com prevalência dos primeiros, ainda monopolizam os foros de participação. A escola pública ainda é vista pelos usuários como propriedade do governo ou do pessoal que nela trabalha. O professor comporta-se como dono do seu cargo, dos alunos e de suas classes.
Nas reuniões realizadas na escola todos podem participar, ajudar, se propor a realizar qualquer projeto e atividade que tem a finalidade de melhorar a estrutura física e pedagógica da instituição. Portanto, é preciso lembrar que a democracia começa com ações dos diretores e interesse dos envolvidos, pois, não basta um querer e outro não, todos devem trabalhar juntos em busca da eficácia na educação. Referências CASTRO, Adenise Figueira Barbato. A autonomia do conselho escolar: uma gestão democrática. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Disponível em: <http://portal. mec. gov. br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06. pdf>, acesso em: 10 de jan. de 2019. FERREIRA, Débora da Silva.
NOVA, Taynah de Brito Barra. A Identidade Cultural no Projeto Político Pedagógico: um estudo exploratório na rede municipal de Garanhus-PE. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. JORGE, Marcos. Gestão democrática na Educação Infantil: aspectos sobre o papel dos professores na relação com os pais. OLIVEIRA, Silvana Barbosa de. A Gestão Democrática na Organização do Trabalho Escolar: A contribuição do PPP. IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE. III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia. PUC-PR.
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