GESTÃO DE FINANÇAS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Com base neste cenário, este estudo teve como objetivo descrever como funciona a gestão de finanças dentro dos serviços de saúde públicos e privados. Este estudo é uma pesquisa básica, qualitativa e de caráter exploratório empregando o levantamento bibliográfico como procedimento. Foram adotadas as palavras-chave “gestão de finanças” e “serviços de saúde” para busca nas bases de dados Google Acadêmico, Science Direct, LILACS, Scielo, Banco Digital de Teses e Dissertações e Portal de Periódicos da CAPES. Foram incluídos estudos publicados na íntegra a partir de 2000, em inglês e português, contemplando gestão de finanças no serviço em saúde. Os resultados desta pesquisa apontam que tanto no sistema público, quanto privado, o ideal é que de tenha um profissional da área da contabilidade realizando as receitas, devido ao amplo conhecimento na área.

We included studies published in full from 2000, in English and Portuguese, contemplating management of finances in the health service. The results of this research indicate that in both the public and private systems, the ideal is to have a professional in the area of ​​accounting making the revenues due to the wide knowledge in the area. Thus, it is possible to optimize costs and increase the profitability or availability of resources for reallocation in departments most in need of the health service. Keywords: Finance management. Health Service. O Brasil é um país que investe pouco em saúde pública, tendo em vista que “o gasto per capita em saúde no Brasil, em paridade de poder de compra (PPP), foi de US$ 900 em 2009, enquanto que, nos Estados Unidos, tal valor foi de US$ 8.

e, no Reino Unido, um dos benchmarks do setor, US$ 3. BRITO et al. p. Tendo em vista essa problemática, verifica-se que existe a necessidade de uma boa gestão de recursos, logo que estes são escassos. p. Segundo a lei nº 4. de 17 de março de 1964 os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros. BRASIL, 1964). Sendo assim, é essencial o conhecimento de conceitos de contabilidade que norteiam a gestão de custos a fim de elucidar o assunto. O próprio pagamento dos lucros é diretamente dependente dos saldos de caixa da empresa”.

A figura abaixo apresenta as atividades ligadas ao fluxo de caixa que promovem o ciclo motivacional de uma empresa. Figura 2 - Fluxo de caixa Fonte: Nascimento et al. p. Contudo é necessário que haja uma organização das finanças de forma hierárquica dentro das empresas sendo que no topo tem-se o quadro de diretores, que demandam atividades para os chefes executivos do trabalho (CEO), os quais, por sua vez, demandam atividades para os chefes operacionais e financeiros, que assim, executarão atividades de gestão propriamente dita, conforme apontado na figura abaixo. Envolve verdades e interesses universais. No tocante à abordagem este estudo é qualitativo pois analisa de forma empírica e não numérica o tema em questão. Logo, “preocupa-se, portanto, com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais”.

GERHARDT et al. p. cita que “a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites”. Segundo Gil (2002) as fontes bibliográficas podem ser classificas de forma hierárquica, conforme apontado na figura abaixo. Figura 3 - Classificação das fontes bibliográficas Fonte: Gil (2002, p. Delineado o tipo de estudo deste trabalho, foram estabelecidas as palavras chaves para busca: “gestão de finanças”, “serviços de saúde”, intercaladas pelo operador booleano AND. Em seguida foram estabelecidas as bases para busca: Google Acadêmico, Science Direct, LILACS, Scielo, Banco Digital de Teses e Dissertações e Portal de Periódicos da CAPES. De forma complementar, o Ministério da Saúde aponta que “a adoção de gestão de custos que dê suporte à tomada de decisão e evidencie os princípios básicos da administração pública, tais como, o equilíbrio fiscal, a transparência dos gastos públicos e a qualidade desses gastos, é cada vez mais necessária”.

BRASIL, 2013, p. Deste modo o artigo 99 da lei nº 4. de 17 de março de 1964 prevê que “os serviços públicos industriais, ainda que não organizados como empresa pública ou autárquica, manterão contabilidade especial para determinação dos custos, ingressos e resultados, sem prejuízo da escrituração patrimonial e financeira comum”. BRASIL, 1964). GONÇALVES et al. De toda forma, o serviço público de saúde, por meio do Programa Nacional de Gestão de Custos adota a metodologia de custeio por absorção que consiste no ato de “debitar, ao custo dos produtos, todos os custos da área de fabricação, sejam eles definidos como diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais”. BRASIL, 2013, p. SETOR DE SERVIÇOS PRIVADOS DE SAÚDE Dentro do setor privado de saúde, cada empresa torna-se responsável por adotar, de forma individualizada, a metodologia que deseja seguir.

As principais metodologias adotadas são custeio baseado em atividades, que estabelece custo máximo e mínimo por procedimento desenvolvido, custeio por absorção, conforme já explicitado anteriormente, e custeio direto e variável, que trabalha com custos fixos mensais e variáveis. No tocante à metodologia empregada para administração das finanças, o setor público adota o custeio por absorção e o setor privado adota aquela com a qual melhor se encaixe os ideais da organização. Ademais, o mais importante para o controle de finanças no setor público é o planejamento estratégico por meio do qual são estabelecidos os objetivos da empresa e efetuado o direcionamento de recursos para cada setor. Por fim, ressalta-se que o controle de finanças no setor de serviços de saúde promove maior organização dos recursos escassos fornecidos pelo governo federal ao setor público e aumento do lucro e qualidade no setor privado.

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STANCILL, James McNeil. “When is there Cash in Cash Flow?” In Harvard Business Review, Boston, vol. n. mar. abr.