FUNCIONAMENTO DA USINA NUCLEAR DE ANGRA I

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Saúde coletiva

Documento 1

Rogério de Águiar Universidade do Estado de Santa Catarina Membro: ____________________________________ Profº Dr. Luiz Antonio Ferreira Coelho Universidade do Estado de Santa Catarina Membro: ____________________________________ Profº Dr. Volnei Avilson Soehthe Universidade do Estado de Santa Catarina Data Aos que permaneceram ao meu lado durante essa longa jornada. AGRaDECIMENTOS RESUMO O presente trabalho possui como objetivo analisar os processos que ocorrem nos átomos em relação aos processos de fissão nuclear, sendo ele fundamental para o entendimento do funcionamento da uma usina nuclear. Após é realizada a abordagem a respeito da construção das usinas nucleares, quais as partes que a constituem bem como as suas funções perante a formação de energia nuclear. Power Plant Operation. Social and Economic Factors. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1 2. OBJETIVO GERAL 4 2. Em se tratando de fontes renováveis de energia, a energia nuclear se insere dentro dessa perspectiva, assim o presente trabalho desenvolvido busca abordar as relações químicas, econômicas, políticas e ambientais que envolvem a construção de uma usina nuclear.

Analisando também o parque energético Angra I, sediado em Angra dos Reis, se tratando uma das usinas de energia nuclear do país. Além da realização da análise de Angra I, também é abordado os processos e funcionamentos de uma usina nuclear buscando por meio dessa perspectiva evidenciar a importância da criação desse tipo de energia para o crescimento e desenvolvimentos sustentável do país. OBJETIVO GERAL Analisar os impactos sociais, econômicos e ambientais ocasionados pela criação da Usina Nuclear Angra I. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Conceituar os processos químicos envolvidos no funcionamento de uma usina nuclear; • Caracterizar as partes fundamentais para o funcionamento da usina nuclear. Sabemos que todo material que se encontra presente em nosso meio é formado por certa quantidade de átomo, que por sua vez são caracterizados pela carga elétrica de seu núcleo, nomeada pela letra z.

podemos considerar o núcleo como composto de prótons, com carga elétrica positiva, e nêutrons, sem carga. Ambos são denominados genericamente núcleons. A letra Z que caracteriza cada um dos átomos, naturais ou artificiais, representa o número de prótons no núcleo. GONÇALVES; ALMEIDA, 2005, p. Ainda, para o autor, a desintegração por decaimento pode ser espontânea ou provocada pela instabilidade dos núcleos por meio do bombardeio com partículas ou radiação eletromagnética. Imagem 2: Decaimento ou desintegração nuclear Fonte: Gonçalves e Almeida 2005, p. Já o processo de fissão nuclear é realizado por meio da divisão ao meio do núcleo do elemento radioativo, sendo que essa divisão na maioria dos casos não ocorre de forma espontânea.

Imagem 3: Processo de fissão nuclear Fonte: Gonçalves e Almeida 2005, p. Segundo os estudos realizados por Gonçalves e Almeida (2005), temos pela lei de conservação de energia, que a soma dos novos núcleos formados a partir dessa divisão mais a energia que foi liberada ao ambiente, em forma de energia cinética, além dos nêutrons liberados deve ser igual à energia que se tinha no núcleo original anterior a transformação ocorrida. Na Angra I temos a utilização de um reator nuclear de água pressurizada, contendo água sob alta pressão. As pastilhas de urânio enriquecido são colocadas dentro de tubos de 4m de comprimento feitos de uma liga especial de zircônio. Imagem 5: Usina Nuclear Fonte: Cardoso 2004, p. Para Cardoso (2004), as varetas de combustível de contém urânio são montadas em forma de feixes, sendo fechadas para que o urânio e os elementos originários do processo de fissão nuclear não escapem.

Os elementos que se originam por meio do processo de fissão nuclear são radioativos por isso deve permanecer dentro do interior do reator nuclear. Pode-se perceber que existe uma independência entre o ciclo primário e secundário, sendo que está formação de independência existe para garantir que o material radioativo não passe para o ciclo secundário, sendo que a própria água existente no ciclo primário é radioativa. O vaso de pressão e o gerador de vapor são instalados em uma carcaça de aço para que sejam contidos os gases ou vapores que possam ser liberados durante a operação do reator. Imagem 9: Contensão Angra I Fonte: Cardoso 2004, p. O último envoltório é feito de concreto, revestindo a contenção e também o edifício em que se encontra o reator nuclear, sendo uma das últimas formas de prevenção para que os elementos radioativos que se encontram dentro do processo de geração de energia elétrica da usina nuclear não seja disperso pelo ambiente, por se tratar de compostos altamente radioativos.

Imagem 10: Envoltório de concreto Fonte: Cardoso 2004, p. Ainda pode-se observar que vários fatores políticos e econômicos estão envolvidos na construção desse tipo de usina, uma vez que o crescimento e desenvolvimento do país estão atrelados a sua capacidade energética. REFERÊNCIAS  CARDOSO, Eliezer de Moura.  Energia Nuclear. Disponível em: http://portaldaradiologia. com/wp-content/uploads/2010/03/Energia-Nuclear. com. br /up/4660001/6249852/artigo_4_Nuclear_Radiation. pdf. Acesso em: 04 jun. MARIA, Ana. Disponível em: https://livroaberto. ibict. br/bitstream/1/906/1/contr olada_energia_liberada. pdf. Acesso em: 09 jun.

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