Estresse no profissional de Enfermagem num Hospital - estudo de caso

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Neste trabalho, propõem-se um estudo de caso em uma instituição hospitalar de ______, com o objetivo de levantar dados sobre a existência de estresse nos funcionários da referida empresa, constatar quais os sintomas mais comumente observados no funcionário estressado e quais seriam as causas do estresse. Palavras-chave: Estresse no Trabalho; Enfermagem; Estresse Físico e Mental ABSTRACT The causes of stress at work are numerous and concern from the personal environment until personal causes even the workers themselves, not resolved, also become part of the workplace, resulting in physical and emotional exhaustion of the employee. A company that does not provide an appropriate environment, can lead to emotional overload to the worker, damaging the play of their functions. Stress has been the cause of many disabilities to work, as in chronic cases, can lead to depression, absenteeism and Bournot Syndrome.

In this work, we propose a case study in a hospital of Francisco Beltran, with the objective of collecting datas about the existence of stress in employees of this company, see what symptoms most commonly observed in the stressed employee and what are the causes of stress. O estresse, embora seja bastante citado no dia a dia, muita gente não sabe o que significa na verdade e o cita indiscriminadamente. “O estresse é a reação do indivíduo a uma adaptação e pode causar um conjunto de sintomas – físicos, psicológicos e comportamentais” (ROSSI, PERREWÉ & SAUTER, 2005). É representado por “qualquer estímulo que demande do ambiente externo ou interno e que taxe ou exceda as fontes de adaptação de um indivíduo ou sistema social” (HANZELMANN & PASSOS, 2010, p.

As relações de trabalho mudaram muito nas últimas décadas, seja pelo avanço da tecnologia que encurtou distâncias, refez novos caminhos na teia das relações humanas, seja pela nova ordem econômica mundial que prioriza o imediatismo sem levar em conta os sentimentos das pessoas envolvidas, e tudo isso apresenta alterações na conduta entre empregador/empregado, empregado/empregado, empregado/clientes, e vice-versa, alterando a forma de relacionamento entre esses atores. Na atualidade, o estresse ocupacional é tido como um grande risco para o bem-estar psicossocial do indivíduo. Importante destacar, conforme Coronetti et al (2006) “que o estresse, em um determinado nível, é necessário ao organismo, pois colabora com o bom desempenho das funções orgânicas e psíquicas, como o crescimento e a criatividade”. Várias são as atividades consideradas estressantes, devido às condições em que são exercidas, gerando aparecimento de desgastes físico e mental no profissional.

E a enfermagem encontra-se no grupo destas atividades, devido a fatores como: contato com doenças contagiantes e outros riscos de natureza tanto física, como química, biológica e psíquica. A área de enfermagem é um dos setores onde estatisticamente mais se observa ambiente estressante, relatados em diversos estudos científicos, haja vista demandar à profissão a atenção constante dos funcionários, bem como estar voltada para o atendimento de pessoas gravemente feridas e em setores onde o risco para o funcionário, seja com a vida alheia, seja com sua própria saúde é muito grande. Estas mudanças que introduziram a reformulação do trabalho, trazem consigo alguns problemas como “insatisfação pessoal, a diminuição da produtividade no trabalho, o absenteísmo, os acidentes de trabalho e algumas doenças ocupacionais” (MUROFUSE, ABRANCHES & NAPOLEÃO, 2005, p.

Uma atitude repressora e autoritária na hierarquia rígida e vertical, onde não existe reconhecimento da equipe, e a inadequação da lesgislação do exercício profissional, também são fatores desencadeadores de estresse, conforme afirmam Hanzelmann & Passos (2010). Podemos definir o estresse “como um conceito relacional mediado cognitivamente e que reflete a relação entre a pessoa e o ambiente apreciado por ela como difícil ou que excede seus recursos, colocando em risco o seu bem-estar” (HANZELMANN & PASSOS, 2010). Dentro das respostas que se espera aos estímulos, segundo as autoras acima descrevem dois termos utilizados para o estresse. Primeiramente, o termo eutresse, que se refere a boa adaptação aos estímulos, resultando em vitalidade, visão otimista, vigor físico e mental, bem como aumento da produtividade.

Já o termo distresse seria a forma negativa do estresse, caracterizando-se pela falha na adaptação aos estímulos com respostas insatisfatórias, acarretando na desregulação do organismo, e contribuindo para o aparecimento da “fadiga, irritabilidade, flata de concentração, depressão, pessimismo, incomunicabilidade, diminuição da produtividade e falta de criatividade” (IDEM). Estima-se um número de ____ profissionais para responderem a um questionário, que terá a intenção de levantar dados como setor em que trabalha, tempo de profissão, causas de estresse e consequências observadas deste estresse. O questionário somente será aplicado após a realização de um pré-teste, com objetivo de corrigir eventuais falhas. O questionário servirá para a coleta de dados, entregue em mãos pela pesquisadora, com prazo de devolução de até cinco dias, respeitado o anonimato dos entrevistados.

A primeira parte do instrumento de coleta terá dados sócio-demográficos como idade, sexo, escolaridade, categoria profissional, carga horária de trabalho, e a segunda parte, referindo-se as questões com o objetivo de levantar os fatores e as causas do possível estresse do funcionário. Após o recolhimento dos questionários, estes serão tabulados e apresentados em forma de gráficos para melhor entendimento dos mesmos. br/pdf/reeusp/v34n4/v34n4a11. pdf>. Acesso em: CORONETTI, Adriana, et al. O estresse da equipe de enfermagem na unidade de terapia intensiva: o enfermeiro como mediador. Arquivos Catarinenses de Medicina. Esc. Enfer. v. USP, 2010. p. pt/detail. jsp?id=urn:repox. ibict. brall:oai:bdtd. biblioteca. Acesso em ROSSI, Ana Maria; PERREWÉ, Pamela L. SAUTER, Steven L.

Stress e qualidade de vida no trabalho: perspectivas atuais da saúde ocupacional. Atlas: São Paulo, 2005. SCHIMIDT, Denise RC; et al. Empresa doente, funcionário estressado: analisando a saúde organizacional coo influenciadora do stress no trabalho. Revista de Ciências da Administração. v. n. jan/abr 2010.

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