Escheria coli contaminação e os principais fatores de riscos
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Biologia
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 1. O PROBLEMA 5 2. OBJETIVOS 6 2. OBJETIVO GERAL 6 2. REFERÊNCIAS 16 1. INTRODUÇÃO A Escherichia coli é classificada como uma bactéria Gram-negativa em forma de bastonete na família Enterobacteriaceae. A bactéria reside principalmente no trato intestinal inferior de animais de sangue quente, incluindo humanos, e é frequentemente descarregada no meio ambiente através de fezes ou efluentes de águas residuais (CROXEN, 2015). A presença de E. coli em águas ambientais tem sido considerada como um indicador de recente poluição fecal. A Escherichia coli, também conhecida por E. coli é uma bactéria Gram-negativa em forma de bastonete e classificada como um membro da família Enterobacteriaceae dentro da classe Gammaproteobacteria. A Escherichia coli está entre uma das bactérias mais bem estudadas. A E. coli pode crescer rapidamente sob condições ótimas de crescimento, replicando em aproximadamente 20 min.
coli em condições de laboratório, relativamente pouco se sabe sobre a ecologia dessa bactéria no meio ambiente. Como a E. coli é frequentemente usada como uma bactéria indicadora fecal (FIB) para avaliar a qualidade da água, a sobrevivência e o crescimento de E. coli no ambiente levanta preocupações em relação ao uso desta bactéria para indicar contaminação fecal. Além disso, como algumas cepas e sorotipos de E. DALE; WOODFORD, 2015) e nesta revisão, iremos enfocar os conhecimentos históricos até os mais atualizados na literatura acadêmica nacional e internacional, sobre a sobrevivência e crescimento de E. coli no ambiente natural, com ênfase especial no crescimento de E. coli patogênica no meio ambiente, e a genética de populações de membros ambientais do gênero Escherichia.
É importante manter uma base de dados revisados e atualizados para que possamos compreender o impacto ambiental da E. coli na qualidade da água e na saúde pública já que, como se sabe, alterações das populações de cepas patógenas pode impactar no fator de contaminação cruzada, modificações genômicas das cepas e, consequentemente, seu grau de patogenicidade (DALE; WOODFORD, 2015). coli em água de recreio, impactados por fontes contaminantes conhecidas (por exemplo, o esgoto), correlacionaram-se com incidências de doenças gastrointestinais (USEPA, 1986; EDBERG et al. Isso levou ao uso de E. coli como um indicador de contaminação fecal em amostras de água de recreio (USEPA, 1986). No Brasil utiliza-se o Índice de Qualidade da Água. Com base no IQA utilizado pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), todos os Estados brasileiros adotaram o IQA, que hoje é o principal índice de qualidade da água utilizado no país.
Além disso, kits comercialmente disponíveis (por exemplo, sistema Colilert-18 e Quanti-Tray 2000, IDEXX Laboratories, Westbrook, MA) para a determinação quantitativa de E. coli a partir de amostras de água foram desenvolvidos para reduzir o tempo necessário para as análises. Embora essa técnica tenha tornado os procedimentos analíticos de detecção de presença de E. coli diretos e eficientes em termos de tempo e custo, algumas cepas de E. coli (por exemplo, cepas de sorotipos O157: H7) não podem ser detectadas porque não possuem atividade de β-glucuronidase (RUMP et al. A E. coli enterohemorrágica (EHEC) é um tipo de STEC que pode causar doenças entéricas graves, como a síndrome hemolítico-urêmica e a colite hemorrágica (KAPER et al.
levando à insuficiência renal aguda e à morte. Escherichia coli O157: H7, o sorotipo mais conhecido de EHEC, causou muitos surtos de doenças relacionadas à água e alimentos em muitos países. A incidência de não-O157 STEC tem aumentado nos últimos anos, incluindo aqueles causados pelos sorotipos O26, O45, O103, O111, O121 e O145 (FARROKH et al. coli do meio ambiente pode ocorrer por meio de esterco e outros resíduos animais, águas residuais de matadouros e efluentes de estações de tratamento de águas residuais (BALIÈRE et al. Embora estudos extensivos tenham sido feitos sobre os aspectos clínicos das cepas patogênicas de E. coli, incluindo o modo de patogênese, diagnóstico e fontes (KAPER et al. CROXEN et al. sua prevalência no ambiente não foi extensivamente examinada em maior detalhe.
Os genes que codificam a resistência a antibióticos são frequentemente associados a elementos genéticos móveis, como plasmídeos e transposons, que podem ser trocados entre bactérias pertencentes a diferentes linhagens filogenéticas (WELLINGTON et al. Muitos estudos anteriores relataram cepas de E. coli multirresistentes encontradas no meio ambiente, indicando possíveis riscos à saúde pública derivados de atividades humanas (DHANJI et al. WALSH et al. JANG et al. coli em um dos sete grupos filogenéticos (A, B1, B2, C, D, E, F e Escherichia clade I) sem realizar MLST, sequenciamento e outros tempos, abordagens de consumo. Em geral, cepas pertencentes a diferentes grupos filogenéticos apresentam diferentes características fenotípicas e genotípicas (GORDON, 2004; MÉRIC et al. assim, a identificação do grupo filogenético de cepas desconhecidas de E.
coli pode fornecer informações importantes sobre suas propriedades fisiológicas e ecológicas. As cepas de Escherichia coli variam em outras características fenotípicas, como a capacidade de formar biofilmes e a utilização de fontes de carbono (COOPER; LENSKI, 2000). Isto sugere o grande impacto da transferência horizontal de genes para a plasticidade genômica da E. coli (TOUCHON et al. Tem sido sugerido que as cepas de E. coli adaptadas a hospedeiros específicos perderiam a aptidão em outros ambientes (FRANZ; VAN BRUGGEN, 2008), sugerindo que a variação fenotípica em E. coli may deve-se à adaptação ecológica A Escherichia coli é altamente diversificada no nível genotípico também. altos níveis de E. coli na água provavelmente se originaram de algas ou areia de praia, não de excrementos fecais.
Além disso, correlações pobres entre as concentrações de E. coli e aquelas de patógenos entéricos (por exemplo, WU et al. ISHII et al. Serão pesquisados os textos em literatura indexada como Scielo, Bireme, base de dados Lilacs, bibliotecas universitárias renomadas. Os descritores e palavras chaves utilizados irão considerar o tema E. coli, coliformes, cólera, saúde pública, patogenicidade. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de Conclusão de Curso. ATIVIDADES 2018 2018 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Escolha do tema. X Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução. X Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
X X Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais. Appl Environ Microbiol 71, 3041–3048. Balière, C. Rincé, A. Blanco, J. Dahbi, G. ‐L. and Cantón, R. Antibiotics and antibiotic resistance in water environments. Curr Opin Biotechnol 19, 260–265 Berg, R. D. P. Grant, J. Botting, C. H. O'Flaherty, V. Arlet, G. Drieux, L. Leflon‐Guibout, V. et al. Phylogenetic distribution of CTX‐M‐ and non‐extended‐spectrum‐β‐lactamase‐producing Escherichia coli isolates: group B2 isolates, except clone ST131, rarely produce CTX‐M enzymes. L. and Sadowsky, M. J. The population structure of Escherichia coli isolated from subtropical and temperate soils. Sci Total Environ 417–418, 273–279. The Clermont Escherichia coli phylo‐typing method revisited: improvement of specificity and detection of new phylo‐groups. Environ Microbiol Rep 5, 58–65. Cooper, V. S. and Lenski, R. Wlodarska, M.
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