ENTRAVES À ADESÃO DO ENUM NO BRASIL

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Ao realizar uma revisão de literatura para a construção autoral deste artigo, parece ser que o Brasil é uma vanguarda na promoção e liberalização de novos serviços convergentes. No entanto, a cada dia o país se afasta desse espírito devido à interpretação restritiva que lhe é dada pelas autoridades competentes. Tem-se aqui por consideração o protocolo ENUM, seu conceito, uso e caminho operativo, como base da argumentação que esteia a delimitação do tema. Subsidiar com conteúdo exclusivo a comunidade acadêmica, e fortalecer o conhecimento da comunidade justificam a escolha do tema. O estudo utiliza-se do método de pesquisa qualitativo, sendo esta descritiva e bibliográfica. Dessa forma, muitas redes de comunicação podem ser mapeadas em um aplicativo de Internet e, com isso, se tornam juntas, só mais um aplicativo distribuído e sobreposto no mundo virtual.

Dessa perspectiva reconhecidamente centrada na Internet, a voz é apenas mais uma aplicação da Internet. E para a crescente população de usuários de Voz sobre IP (VoIP), esse é realmente o caso. LINS; BARBOSA; NASCIMENTO, 2011). A partir disso, parece ser que, transmitir voz pela Internet não é suficiente. LINS; BARBOSA; NASCIMENTO, 2011). De acordo com Covalski, Ribeiro e Major (2012), o sistema de comutação transformou o telefone em uma rede de comunicações verdadeiramente útil, permitindo que usuários de telefone iniciassem uma conversa com qualquer outro assinante. Isso evoluiu hoje para um plano de numeração global, o E. onde cada dispositivo conectado à rede telefônica recebe um endereço numérico exclusivo. Este plano de numeração é administrado pela International Telecommunication Union (ITU), e o plano, envolve a atribuição de prefixos de número a cada administrador de código dos países.

Objetivos específicos • Entender o funcionamento das tecnologias envolvidas; • Explorar a relação do ENUM com a tecnologia VOIP; • Perceber os entraves regulatórios; 1. JUSTIFICATIVA A integração de serviços de telecomunicações e serviços de Internet está se acelerando em um movimento em direção à convergência e generalização de tecnologias IP em redes. Atualmente, se vê um uso cada vez maior de tecnologias IP em redes de telecomunicações, que tradicionalmente se baseiam na comutação de circuitos. Este movimento ganha cada vez mais velocidade com o aumento do tráfego IP associado à inclusão dos serviços de Internet, mas também com as inovações tecnológicas que permitem às redes IP suportarem aplicações em tempo real. BERNAL, 2019). No entanto, sua implementação levanta uma série de problemas, tanto a nível internacional como nacional.

Em particular, o uso de números de telefone e sua integração em nomes de domínio da Internet levanta muitas questões quanto à coerência desses dois sistemas. ALVES, 2017). Espera-se que este trabalho venha a contribuir com novas pesquisas sobre o assunto, e que a comunidade acadêmica possa aproveitar ao máximo do resultado da pesquisa que gerou o presente trabalho, e que este, ainda, seja um aporte para a exploração científica dentro desta área. Também para a comunidade em geral, a abordagem deste trabalho demanda uma intenção de que as pessoas sejam informadas sobre assuntos desta ordem, que fazem parte do seu cotidiano, e que muita pessoas desconhecem seu funcionamento e operatividade envolvida. Achados os textos considerados mais relevantes para a elaboração deste trabalho, os mesmos foram submetidos a uma síntese com a finalidade de caberem na orientação das análises ao desenvolvimento da produção exclusiva e autoral deste trabalho.

O rigor científico da escolha de cada parecer dos autores foi avaliado usando critérios de eliminação por titulação, onde que os trabalhos que não apresentavam expressamente uma ou mais das palavras-chaves foram sumariamente desconsiderados. Em contrapartida, aqueles que continham alguma ligação com o tema proposto e suas palavras-chaves foram avaliados quanto à presença de critérios de inclusão e exclusão claramente declarados durante o processo de leitura das obras. Por fim, para que se pudesse avaliar o ineditismo deste trabalho, se fez uso de softwares de anti plágio como o Copyspider, Plagius e Plagiarism, respectivamente. ENTENDIMENTOS DAS TECNOLOGIAS ENVOLVIDAS A forma de se falar com a tecnologia evoluiu nos últimos anos, começando com teclados físicos e passando para telas sensíveis ao toque para voz.

Um dispositivo móvel tem as possibilidades de um computador de tamanho reduzido, permite a comunicação instantânea com pessoas de diferentes países, promove uma grande variedade de entretenimento, e facilita a gestão de procedimentos do cotidiano das pessoas. A Internet já revolucionou a comunicação entre as pessoas, por exemplo, substituindo a correspondência tradicional pelo e-mail. Da mesma forma, os celulares, nasceram com a finalidade de fazer e receber ligações em qualquer lugar, mas os avanços e a Internet relegaram essa função para segundo plano. JUNIOR; FUCIDJI; GOMES, 2014). Aplicativos como WhatsApp, Telegram e similares integram chamadas de voz e vídeo, entre duas ou mais pessoas, além de sistema de chat e até mesmo a possibilidade de enviar fotos e outros documentos, tudo instantaneamente.

Antigamente, o serviço prestado era de forma analógica, mas atualmente com os novos avanços que foram feitos, novas formas de comunicação podem ser encontradas e agora isso é digital, pois em muitos locais é feito desta forma. Mas essas mudanças não foram realizadas rapidamente, tudo o que foi conquistado até agora foi feito passo a passo e lentamente. PADRÃO NUMÉRICO INTERNACIONAL E. NUMBER O padrão E. é o mais freqüentemente mencionado para o formato de número de telefone internacional. E tanto NDC quanto SN juntos são chamados coletivamente. NETO, 2014). Esta recomendação descreve os princípios, critérios e procedimentos para a alocação e recuperação de recursos dentro de um código de país. Esses códigos compartilhados coexistirão com todos os outros códigos de países baseados em E.

e que são atribuídos pela ITU. em URIs e vice-versa, de modo que, o sistema de numeração E. tem a função de combinar endereços URI na Internet. CARVALHO, 2016). Esse recurso é necessário porque um número de telefone não faz sentido no mundo IP, nem um endereço IP faz sentido em redes telefônicas. Assim, usando esta técnica, as comunicações cujo destino está marcado com um número E. LIU; ALBITZ, 2006). Embora numa das suas várias utilizações sirva para facilitar as chamadas dos utilizadores VoIP entre as redes STDP tradicionais e as redes IP, importa referir que o ENUM não é uma função do VoIP mas antes um mecanismo de conversão entre números/identificadores. Portanto, não deve ser confundido com o uso normal de roteamento de chamadas VoIP usando os protocolos SIP e H.

O ENUM pode ser muito útil para aquelas organizações que desejam padronizar a forma como os aplicativos acessam os dados de comunicação de cada usuário. KUROSE; ROSS, 2009). Tudo o que se relaciona com este conceito também tem a ver com uma nova era digital que conduziu a uma evolução dos mercados e das formas de venda. Hoje, cada usuário deseja desfrutar de pacotes de serviços que possam ser usados ​​de forma simples e em qualquer lugar. Além disso, esses serviços devem estar interconectados entre si para evitar barreiras entre os provedores. Atualmente todos os desenvolvimentos têm a ver com esses novos serviços convergentes. As empresas que podem fornecer um serviço de telefonia fixa e móvel, mas também televisão por satélite e internet são as que mais crescerão no futuro porque a transformação digital oferece novos caminhos.

As formas de comunicação anteriormente individuais e diferentes foram reunidas em uma plataforma comum. Essa plataforma fornece acesso a uma ampla variedade de métodos de comunicação novos e alternativos que permitem que as pessoas interajam quase que instantaneamente. A convergência dos diferentes tipos de redes de comunicação em uma plataforma representa a primeira fase na criação da rede de informação inteligente, e se trata de consolidar não apenas os diferentes tipos de mensagens em uma única rede, mas também consolidar os aplicativos que geram, transmitem e protegem as mensagens nos dispositivos de rede integrados. KENSKI, 2008). A plataforma de comunicação resultante fornece funcionalidade de aplicativo de alta qualidade a baixo custo. Ao tentar deduzir o motivo dessa convergência, surgem diferentes causas dependendo do ponto de vista em análise.

Ao se analisar a visão exclusivamente do operador, deve-se levar em consideração aspectos altamente técnicos que permitem aumentar a eficiência através dos valores de simplicidade e flexibilidade na rede; facilitar o fornecimento de serviços, com simplicidade de operação, gestão e manutenção, escalabilidade, confiabilidade e segurança. FELICIO, 2015). David (2008) vai dizer que a convergência de serviços trata de buscar rentabilidade e controle dos investimentos, pois qualquer evolução da rede de operadoras envolve um esforço de investimento. Assumindo o papel do operador como prestador de serviços aos clientes, parece razoável que a evolução das infraestruturas de comunicações seja determinada pelos referidos serviços, os quais, por sua vez, deverão servir para dar resposta às necessidades desses clientes.

Assim, se entende que, os serviços dos provedores devem assentar em redes conjuntamente, e, ao mesmo tempo em que investem em infra-estruturas, permitem aumentar a capacidade e capilaridade da rede tanto no acesso como no núcleo. REGULAMENTAÇÃO E DESAFIOS O ENUM é uma tecnologia nova. No Brasil Ainda não houve uma ampla exploração desta tecnologia, muito em razão da falta de regulamentação própria e outras dificuldades de ordem política e de proteção de dados. Bitelli (2013) diz que, para uma nova tecnologia ser aprovada no Brasil por meio de órgãos reguladores federais, que, no caso aqui em questão, se trata da ANATEL, trata-se de um processo que causa um certo imbróglio. Primeiro a partir da concepção e administração da própria tecnologia a ser aprovada em seu uso, ou seja, o que a envolve, quais os parâmetros, concordatas internacionais, autorizações, caminhos de uso, e assim por diante; depois a questão dos órgãos regulamentadores, que faz um recorrido gigantesco até chegar a uma conclusão definitiva.

O nível 2 é aquele que corresponde aos números E. ou seja, aos números significativos nacionais, conforme se viu. Os arquivos neste nível contêm o Name Authority Pointer (NAPTR) com números E. completos. As atividades de negócios e aplicações finais de ENUM são realizadas neste nível. Dado que cada elemento de uma coleção de serviço ENUM pode usar URIs que se referem a diferentes serviços de ISP, é possível que um registro ENUM possa ser preenchido por URIs que se referem a vários provedores de serviços diferentes. ALVES, 2017). Esse modelo de acesso multiagente a tais registros de recursos de infraestrutura é um conceito novo para muitos regimes regulatórios e operacionais, em que uma única operadora gerencia todos os elementos de infraestrutura associados que são necessários para a entrega de um serviço.

Além disso, a facilidade de uso de uma pessoa muitas vezes é a oportunidade de outra explorar. Ser o “Senhor dos Números” seria de fato um papel poderoso se tais usos de ENUM se tornassem generalizados. O plano de numeração das telecomunicações é um recurso politicamente importante com implicações diretas para a soberania nacional. Consequentemente, nas disposições regulamentares e legislativas nacionais e nas disposições dos tratados multilaterais, uma consideração fundamental é que se busque uma solução internacional técnica e politicamente neutra, para que a questão do estabelecimento do ENUM no Brasil seja posteriormente fincado nas estruturas de telecomunicações. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Luiz. Análise sobre NGN. fls. S. A. Coletânea de legislação de telecomunicações. São Paulo: Telebras, 2013.

BITTENCOURT, M. E. Redes de computadores e internet. Rio de Janeiro: Bookman, 2015. COSTA, A. M. FELICIO, F. J. Modelos de faturamento em telecomunicações decorrentes da convergência. Porto Alegre: Novas Edições, 2015. FILHO, Emílio José Montero; DHOLAKIA, Ruby Roy. Disponível em:<https://tools. ietf. org/html/rfc2916>. Acesso em: 01 nov 2020. JUNIOR, Celso; FUCIDJI, José Ricardo; GOMES, Rogério. Soc. Campinas , v. n. p. out. C. P. NASCIMENTO, V. C. O. Rev. Fac. Ing. v. n. Redes de telecomunicações: sistemas avançados. São Paulo: Saraiva, 2014. NETO, V. S. Sistemas de telefonia: fundamentos, tecnologias e funcionamento de redes. Adm. Pública, Rio de Janeiro , v. n. p. Fev.

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