INFLUÊNCIA DO AGRONEGÓCIO NA ECONOMIA DAS CIDADES DA MICRORREGIÃO DE SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE-PR

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Desta forma, esse trabalho tem, por objetivo principal, demonstrar a influência da agricultura familiar na economia das cidades da microrregião de Santo Antônio, no Sudoeste do Paraná-PR. Especificamente, mostrar o conceito de agronegócio e agricultura familiar, bem como, sua inter-relação, descrever o desenvolvimento e crescimento do agronegócio no Brasil, avaliar e analisar os créditos rurais e suas distribuições e, a importância da agricultura familiar do Paraná, especificamente a sudoeste do Estado. Por fim, conclui-se que, a região sudoeste, do estado do Paraná é muito dependente do agronegócio, desta forma, sendo dependente, também, da agricultura familiar. Em relação a metodologia, foi desenvolvida pesquisa descritiva, quantitativa e qualitativa, baseada na análise de documentos, artigos e livros da área. Palavras-chave: Agricultura familiar.

Agribusiness. Development. Progress. Small cities. ­­INFLUENCIA DO AGRONEGÓCIO NA ECONOMIA DAS CIDADES DA MICRORREGIÃO DE SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE-PR. Alegando novamente que toda atividade vinculada às operações no campo e produtos derivados do mesmo pertenceria à cadeia produtiva do agronegócio, assim como diz Heredia et al. p. “faz com que haja uma tendência no sentido que toda atividade agrícola com expressão comercial seja nele incluída e de que a importância dos produtos varie de acordo com o foco do analista. O termo agronegócio vem para substituir o de latifúndio, que por sua vez, transmitia uma imagem de pouca produção, pois o latifúndio seria a separação de terras a poucas pessoas, assim seria menor espaço territorial produzindo.

Com o termo agronegócio, acabou por trazer uma visão de que a área só tenha aumentado, no quesito de produção, negócios, geração de empregos e demais benefícios à sociedade, assim como diz Canuto (2004, p. Ao analisar as atividades do agronegócio, observa-se que elas variam da produção até seu consumo, porém esses produtos comercializados, como todo e qualquer sistema de comércio de produto agrícola também estaria pré-estabelecido no conceito de agronegócio, tendo assim uma maior designação, assim como diz Iglécias (2007, p. “O agronegócio pode ser conceituado, em linhas gerais, como toda e qualquer atividade ligada ao comércio de produtos agropecuários. ” Com isso, são quatro as operações que estão dentro do agronegócio: Fertilizantes, Produto Agrícola, Produto de Origem Animal e Alimentos Industrializados.

Sendo os fertilizantes para uso na produção do produto agrícola, como: Grão de Soja, de milho, de café, laranja, cana-de-açúcar e etc. Os produtos de Origem animais: carne bovina, carne de aves, carne suína, carne de peixe e etc. “A rigor, antes da década de 1990, a própria referência à agricultura familiar era quase inexistente no país, uma vez que os termos usualmente utilizados para qualificar e identificar essas categorias sociais eram os de pequeno produtor, produtor de subsistência ou produtor de baixa renda” (SCHNEIDER e CASSOL,2014) Mesmo, essa área não tendo a mesma influência de antigamente, em termo de política e de produção do Brasil como um todo, assim como diz Guilhoto et al. p. “O setor agropecuário familiar faz parte da história do Brasil e da própria humanidade.

Sua influência foi reduzida ao longo dos séculos devido ao desenvolvimento tecnológico do próprio setor agropecuário e dos outros setores produtivos da economia. ” Pois, esses produtores rurais são proprietários de pequenos sítios, com áreas que chegam ate 20,00 ha de terras. Com isso, pode-se concluir que apesar da grande maioria dos agricultores familiares, dependerem somente de sua atividade rural, existe uma parcela que acabam realizando outras pratica comerciais fora a agricultura para sua sobrevivência, demonstrando que é uma área onde ainda precisam ocorrer transformações. METODOLOGIA Artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica (LAKATOS; MARCONI, 1991). A metodologia que será utilizada na elaboração deste artigo é composta de pesquisa com abordagem qualitativa, descritiva e bibliográfica.

Segundo Rampazzo (2004, p. a abordagem qualitativa busca uma compreensão particular daquilo que estuda: o foco da sua atenção é centralizado no específico, no individual, almejando sempre a compreensão e não a explicação dos fenômenos estudados”. CHRISTOFFOLI, 2006, p. Apesar de que com a expansão recente causada após a década de 90, está trazendo uma maior estabilização das diferentes regiões brasileiras. Com o crescimento e expansão do agronegócio, atingindo as chamadas fronteiras Agrícolas, que nada mais seria que áreas ainda não exploradas, porém recebendo os devidos cuidados técnicos e tecnológicos, possibilitam as tornarem terras com uma capacidade produtiva adequada. A fronteira se caracterizaria como um componente do sistema espacial em formação, um espaço não plenamente estruturado, mas potencialmente gerador de realidades novas, em constante evolução.

Ou seja, a dinâmica das regiões de desbravamento dos cerrados e Amazônia se caracterizam como de fronteira. É qualificado como a savana mais rica do mundo, com 4. espécies endêmicas, num total de 10. espécies vegetais. Apenas 2% de seu território está protegido na forma de Unidades de Conservação. O Cerrado é a grande caixa d´água do país, de onde nascem alguns dos mais importantes rios. A devastação na Amazônia Legal não possui uma única força de incentivo. As causas são várias e dentre delas se destaca a pecuária. Segundo estudos realizados, a pecuária é responsável por cerca de 70% de ocupação das áreas desmatadas. Pode-se ainda identificar uma relação entre empresas pecuaristas e madeireiras que revelam como ocorre o processo de desmatamento e ocupação da Amazônia Legal como visto anteriormente.

Como podemos ver na figura 3, o cerrado está quase todo ocupado, pela cultura da agricultura e parte da Amazônia está sendo ocupada, assim, demarcando as fronteiras agrícolas e como elas estão sendo expandidas. Com isso, precisa ser revisto alguns fatores preocupantes para não acarretar em mais destruição de bens biológicos brasileiros, trazendo uma melhor sustentabilidade no desenvolvimento agrícola brasileiro, onde o desenvolvimento sustentável como foi apurado por Christoffoli (2006, p. seria um desenvolvimento tecnicamente internacional, que possibilitaria a melhoria de vida da sociedade atual, não prejudicando suas gerações futuras, sendo assim, teria uma taxa de desenvolvimento constante sem prejudicar o meio ambiente. DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL No que diz respeito ao crescimento do agronegócio, poderemos ver na figura 1 os resultados, das atividades realizadas nos últimos anos, tendo como referência o PIB (Produto Interno Bruto).

Figura – PIB do Agronegócio Nacional Fonte: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MG Na Figura é importante verificar o constante crescimento que se encontra o PIB do agronegócio, isso implica na produção que o setor está tendo, a valorização do mercado, e a entrada das multinacionais são grandes responsáveis por esse resultado. Ainda mais profundamente, se observar o a projeção de 2001 para 2011, o PIB triplicou, em um espaço de 10 anos, isso é de extrema importância. ; enquanto o crescimento da economia brasileira foi de 2,66%. Assim, a comparação do crescimento entre setores mostra que o setor agropecuário tem sido superior aos setores de indústria e serviço no país. E o principal segmento afetado nessa produção do agronegócio, foi a produção de grão, que teve um aumento muito grande, principalmente quando se trata de soja, onde seu principal consumidor foi a China.

Essa variação do crescimento da produção pode ser vista na fala de Benetti (2004, p. Um dos macrossegmentos mais dinâmicos foi o setor produtor de grãos. “Os avanços tecnológicos aplicados ao agronegócio são a expressão da modernização do campo. Com eles a produtividade tem crescido, as safras tem apresentado números cada vez maiores, as receitas econômicas têm crescido. ” E esse desenvolvimento, não tende a acabar tão cedo, já que países como Estados Unidos, estão tendo suas terras cultiváveis escassas, sem contar que os países mais populosos do mundo China e Índia, onde a população continua aumentando e assim também tem suas reservas cada vez mais escassas, assim como diz Garcia et al (2008,16).

O agronegócio brasileiro tem potencial para crescer. Aumentos da população e da renda elevarão a demanda por alimentos. Assim, fica explícita sua grande importância para economia brasileira como um total, e não somente para a área do campo. Esse sistema vem impondo uma transformação genial na maneira decorrente da economia, a agricultura familiar vem revelando ser uma grande forma de contribuir para o crescimento e desenvolvimento do Brasil, por tanto não deixa de ser importante rever conceitos políticas para melhoria da área. CREDITO RURAL O Crédito, que por sua vez é liberado pelo Governo, é de extrema importância, para que o produtor possa continuar investindo ou liquidando suas despesas, geradas pelas suas atividades, possibilitando a maior estabilidade e tranquilidade dos produtores, principalmente dos pequenos e médios empresários rurais.

O credito rural busca há seu tempo financiar o custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo, bem como investir em bens ou serviços cujo aproveitamento se estenda ao vários ciclos produtivos e a comercialização dos produtos. Isso é de suma importância para a agricultura como um todo, pois permite que o pequeno e médio produtor possa ter acesso a uma linha de crédito coerente com suas possibilidades. Ainda que seja difícil mensurar os resultados do Mais Alimentos neste momento, já é possível observar algumas tendências do programa a partir dos dados do PRONAF. Além do crescimento dos recursos disponibilizados e executados, o que se pôde visualizar, no período 2007/08 e 2008/09, foi o incremento de 36% no valor médio dos contratos e de 48% nos valores destinados ao investimento.

Outra característica que merece destaque é a concentração dos recursos no Sul do Brasil, em especial no Rio Grande do Sul. De 2007 para 2008 esse estado teve um crescimento de 43% nos valores aplicados pelo PRONAF (enquanto que a média dos estados foi de -2%) e sua parcela nos recursos totais do Programa cresceu de 20% para 28% – o maior desde o início do Governo Lula –, distanciando o Rio Grande do Sul dos demais estados (a diferença em relação ao segundo colocado, Paraná, é de 14%). GIORDANO, 2012, p. Com isso essa política adotada recentemente, deixa a aparecer que o desenvolvimento existente no meio rural não irá acabar, pois existem subsídios preparados para tirar todos os paradigmas existentes. CRESCIMENTOS DAS CIDADES DA MICRORREGIÃO DE SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE-PR ATRAVÉS DO DESENVOLVIMENTO AGRICULTURA FAMILIARES Ao analisar as cidades de plena expansão industrial e comercial, em especifico a região do Sudoeste do Paraná, segundo o IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, visando analises feitas em 2006 e 2007, os principais produtos que geram renda para essa área são derivados do agronegócio, como aves de corte, soja, milho, madeira, suínos e bovinos.

Ainda segundo o IPARDES, “A agricultura familiar supera as restrições à adoção de tecnologia devido às limitações naturais e econômico-sociais, dedicando-se à criação de pequenos animais, em grande parte sob o sistema de integração, comandado por indústrias e/ou cooperativas. Ou seja, agricultura familiar é um dos setores primordiais para o desenvolvimento da região. Devido ao fato que, os estabelecimentos rurais injeta uma renda para a economia local, fazendo o giro desses valores e desenvolvendo as cidades. É neste sentido que o capital social substitui, em parte, o capital físico: ele é a base a partir da qual os agricultores adquirem as prerrogativas necessárias a sua participação no processo de desenvolvimento. Concluindo que, as cidades da região do sudoeste do Paraná depende quase que exclusivamente do desenvolvimento do agronegócio, e como, a maioria dos empreendimentos rural e por ventura a renda provida por eles é advinda de agricultores familiares, trazendo assim a esses pequenos produtos um grande destaque e importância para economia desta região.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA AVILÁ, M. L. STARLING, S. O. Gestão do agronegócio – textos selecionados. São Carlos: EdUFSCar, 2005. BARROS, A; LEHFELD, N. A. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1997. BENETTI, M. A internacionalização real do agronegócio brasileiro. Indic. Econ. out/dez 2008. CANUTO, A. Agronegócio: a modernização conservadora que gera exclusão pela produtividade. Revista Nera, ano 7, n. ago/set, 2004. O Empresariado do Agronegócio no Brasil: Ação Coletiva E Forma de Auação Polítiva – As Batalhas do Açúcar e do Algodão na OMC. Rev. Sociol. Polít. Curitiba, 28, p. Novos Cadernos NAEA. v. n. p. jun. GUILHOTO, J. et al. A importância do agronegócio familiar no Brasil. RER, Rio de Janeiro, vol. nº 03, p. ed.

São Paulo: Atlas, 1991. KAZUE, G. LOPES, C. Silva, F. Agricultura Familiar versus agronegócio: a dinâmica sociopolítica do campo brasileiro. EMBRAPA, 2008. Disponível em: http://www. embrapa. br/publicacoes/tecnico/folderTextoDiscussao/arquivos-pdf/Texto-30_19-11-08. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas: UNICAMP/IE, 1996. SOUZA, J. O futuro da Sociologia Rural e sua contribuição para a qualidade de vida rural. Estud.

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