Empreendedorismo x crise. O microempreendedor como agente de mudanças
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Administração
Nome. Orientador DEDICATÓRIA Aos meus familiares, pelo apoio e confiança nas minhas escolhas. AGRADECIMENTOS EPÍGRAFE Não importa o que aconteça, continue a nadar! Walters, 2003 RESUMO Este artigo aborda o empreendedorismo e sua relação com os tempos de crise, debatendo a importância do microempreendedor como um agente de mudanças na sociedade onde está inserido, demonstrando que é o empreendedorismo um fator de desenvolvimento econômico e social para países, organizações e demais sistemas que possam gerar riquezas e desenvolvimento. Porém para ter sucesso no ato de empreender, o agente empreendedor necessita adquirir certas habilidades a fim de transformar seu negócio em uma solução inovadora e assim, conseguir a continuidade no mercado. Este artigo é um levantamento bibliográfico, composto de livros e artigos científicos publicados na área, tendo como objetivo geral traçar um paralelo oportuno entre o empreendedorismo, o microempreendedor e sua importância na economia.
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 9 2 JUSTIFICATIVA 11 3 OBJETIVOS 12 3. Objetivo Geral 12 3. Objetivos Específicos 12 4 REVISÃO DE LITERATURA 12 4. O Empreendedorismo e sua importância na economia 12 4. O microempreendedor como um agente de mudanças 15 4. JUSTIFICATIVA Diante de um cenário de crise de emprego e renda, como é o caso do Brasil, onde as pessoas têm dificuldades em conseguir um emprego no mercado de trabalho, a tendência é que muitas trabalhem por conta, criando assim, seus próprios negócios geralmente no setor de prestação de serviços, realizando algo que possuem conhecimento ou experiência a partir do mercado de trabalho. Em muitos casos, o pequeno empreendedor inicia seu negócio de forma irregular, devido as dificuldades que possuem com relação aos recursos financeiros para formalizar seu negócio. O fato é que este novo empreendedor gera emprego e renda não somente para si, mas para outras pessoas do seu convívio, bem como para a comunidade onde o negócio está inserido, pois vai precisar empregar auxiliares, comprar de fornecedores e assim, levar recursos para a economia, que num processo sistêmico gera renda, emprego e consumo.
Muitos negócios que iniciam pequenos podem vir a se tornar grandes empresas, sendo inúmeros os casos reais que apresentaram este comportamento, sendo que as dificuldades que podem acontecer no início de um novo empreendimento, podem ser superadas com o tempo e a partir de muito trabalho e criatividade por parte do novo empreendedor. OBJETIVOS Os objetivos deste artigo foram delimitados em Objetivo Geral e Objetivos Específicos, sendo descriminados abaixo. Muitos empreendedores desenvolvem habilidades em algumas áreas, técnica ou operacional por exemplo, e acabam esquecendo outras como a gestão e administração do negócio, mas mesmo assim muitos realizam todas as funções. Portanto, podemos referir ao empreendedorismo a busca por soluções inovadoras para enfrentar os desafios que se apresentam para a empresa, aí incluídos o desenvolvimento e a melhoria de produtos e serviços, bem como a implantação de novas tecnologias tanto administrativas quanto operacionais.
Importante levar em conta que o empreendedorismo também é o ato de criar valor para todos os envolvidos, levando-se em conta a oportunidade percebida. Na exploração da oportunidade, são levados em conta todos os recursos que vão desde a própria identificação da oportunidade e os necessários para tornar a oportunidade em algo real, considerando desde o desenho do conceito do negócio até a administração do mesmo, quando em operação. O termo empreendedorismo é citado nas mais diversas áreas do conhecimento, não sendo tema para uma única disciplina. Por volta de 1982, Vérim passou a usar o termo entre-peneur, utilizando-o para definir o empreender como um todo. E Baumol, em 1992, assimilou duas categorias de empreendedores, os organizadores de negócios – referência a Cantilon e Say – e os inovadores – de Schumpeter.
Seguindo o estudo de Filion (2000), as outras áreas que se interessaram e pesquisaram sobre o tema seriam os psicólogos, sociólogos e especialistas do comportamento humano – os chamados comportamentalistas. Max Weber, em cerca de 1930, foi um dos primeiros desse grupo a se interessar pelos empreendedores, Ele identificou o sistema de valores como um elemento fundamental para a explicação do comportamento empreendedor. Via os empreendedores como inovadores, pessoas independentes cujo papel de liderança nos negócios inferia uma fonte de autoridade formal (FILION, 2000, p. Abrir empresas, ou empreendedorismo empresarial, é uma das infindáveis formas de empreender. Podem ser empreendedores também o pesquisador, o funcionário público, o empregado de empresas. Podem e devem ser empreendedores os políticos e governantes. As ONGs e o terceiro setor estão repletos de empreendedores.
É empreendedor o artista, o escritor, o poeta que publica os seus versos, porque é necessário compartilhar os resultados do seu trabalho. Na oportunidade, o empresário vê algo positivo em algum nicho de mercado, percebe uma demanda para determinado produto ou serviço e resolve empreender, muitas vezes sem recursos próprios, mas acredita que o trabalho, a disposição e a motivação para inovar o farão vencer todos os empecilhos que possam ocorrer (DUARTE; CARMO; VALADÃO, 2017). A necessidade faz o indivíduo empreender como forma de trazer sustento para si e para os seus, muitas vezes de forma atropelada, haja visto, a falta de estratégia para a sua aplicação (PILZ, 2017; MELLO, 2018). Para a economia brasileira, a Lei do MEI trouxe grandes benefícios, pois tem permitido o surgimento de muitos empreendedores que, anteriormente, agindo na informalidade, conseguiram formalizar os seus negócios, e assim podem contar com crédito no mercado financeiro, com direitos como o benefício do INSS, compra e licitações, além de realizar suas atividades de forma legal sem preocupações com a informalidade inseridos (SILVA; SARAIVA; OLIVEIRA, 2019).
É neste momento que o microempreendedor deve contar com ferramentas e estratégias de forma a atender as necessidades dos seus negócios empreendedores, valorizando a importância dos mesmos no desenvolvimento das sociedades, pois criam novas oportunidades de negócios, novos conceitos de produtos e serviços, e permitem o desenvolvimento econômico das localidades onde estão inseridos (SILVA; SARAIVA; OLIVEIRA, 2019). As atitudes empreendedoras para o sucesso do negócio O mercado consumidor tem mudado nos últimos tempos. Uma ideia para citar o motivo porque isto acontece, é que a implementação de marketing no novo cenário globalizado torna-se mais importante para o sucesso comercial do que o planejamento e a estratégia, presentes no cronograma das empresas maiores. E diante da força de mercado que o Marketing Digital tem apresentado às empresas que o utilizam, quanto mais próximo o relacionamento das empresas com os consumidores, maiores as chances do cliente lembrar da empresa na hora em que precisar de algo.
A concorrência é um dos maiores obstáculos para qualquer organização. Montgomery e Porter, (1998), citam três pontos que devem ser abordados pelas empresas como fatores decisivos para fazer frente a concorrência, 1 – Inovação de produto. Os concorrentes conseguem manter segredo de informações detalhadas de 70% (setenta por cento) de todos os novos produtos no período de um ano após seu desenvolvimento. Para o autor, ser comprometido com o negócio é estar firme na busca pelos objetivos previamente traçados mesmo diante das dificuldades que surgirem durante o percurso, que não são poucos na vida do empresário ou dono do próprio negócio, pois pequenas empresas também possuem recursos em quantidade menor, ou seja, o empreendedor não vai conseguir fazer tudo de uma vez, mas precisa usar o planejamento a seu favor e assim, priorizar as necessidades do negócio.
A busca pelo conhecimento é outra atitude que deve fazer parte da rotina de um empreendedor, pois quando já existe uma experiência ou o conhecimento sobre o funcionamento do negócio ou o comportamento do mercado com relação àquela prestação de serviços fica mais fácil obter os resultados planejados. O contrário também vale, na falta de experiência com o negócio, os esforços terão que ser maximizados pois senão pode-se gastar mais em recursos e em tempo para atingir um resultado razoável. Ter iniciativa é questão fundamental para um empreendedor. Conforme Mello (2018), na década de 50 e 60 foram realizados estudos sobre o comportamento empreendedor e foram levantados que empresários bem sucedidos mantinham certas características em comum sobre suas personalidades como: iniciativa, motivação e autoconfiança.
Conforme levantado, o empreendedor é de suma importância para a economia e também para os que o cercam, e quanto mais ele for conhecedor do mercado onde está inserido, mais condições terá para enfrentar os desafios que possam acontecer. Porém, só conhecer o negócio não é suficiente para fazer a empresa emplacar, ele deve antes de tudo saber administrar a sua estratégia, focar suas relações com parceiros, com os colaboradores e com o mercado como um todo. A capacidade de empreender é a sustentação do seu negócio. Este artigo possibilita argumentos para futuras pesquisas na área, como por exemplo, o desafio do marketing empreendedor ou do próprio empreendedorismo, as vantagens para sua utilização, dentre outros temas que sejam relevantes para enriquecer estudos na área.
Constatou-se que o microempreendedor tem se tornado um gerador de emprego e renda, e estudar as maneiras como este fator acontece, quais são as tendências, os meios mais utilizados para empreender, quais as novidades e tecnologias mais usadas, também podem ser temas para futuros estudos. scribd. com/document/368614921/boava-macedo-estudo-sobre-a-essencia-do-empreendedorismo-pdf>. acesso em 20 nov. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. do; VALADÃO, Renata de S. Empreendedorismo: estratégia de negócio para tempos de crise Empreendedorismo: estratégia de negócio para tempos de crise. Revista InterAtividade, v. n. Andradina: 1º sem. Gestão organizacional em empresas familiares no Vale do Rio dos Sinos. Revista de Gestão, v. n. São Paulo: out. dez. Acesso em: 20 nov. HISRICH, Robert D. PETERS, Michael P. SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo. LIMA, Brendha R.
de. et al. Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil: 2016. Microempreendedor individual: uma análise no município de Mato Leitão. Monografia (Graduação) apresenta à Universidade Vale do Taquari. Lajeado: 2017, 134 p. PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. br/admin/pdf/ESO-C1701. pdf>. Acesso em 21 nov. SILVA, Arlene Lilian Ribeiro; SARAIVA, Piedley Macedo; OLIVEIRA, Michel Araujo O posicionamento do MEI perante a crise econômica: um estudo realizado nos MEIs em Bairro da Cidade de Juazeiro do Norte. Rev.
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