EMBALAGENS PLÁSTICA DESCARTÁVEIS SUSTENTÁVEIS E SUA IMPORTÂNCIA PARA O MEIO AMBIENTE

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Administração

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Embalagem plástica descartável sustentável. Meio ambiente. INTRODUÇÃO Este trabalho pretende sensibilizar os consumidores de produtos descartáveis sobre a importância da utilização de embalagens plásticas sustentáveis para a preservação do meio ambiente e também como influenciar este mercado para que o consumo ocorra dentro de padrões aceitáveis. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2017), um terço do lixo doméstico é composto por embalagens e cerca de 80% das embalagens são descartadas após usadas somente uma vez e, em sua maioria, seguem para os aterros sanitários, superlotando-os e, quando isso não acontece, são descartadas em toda a sorte de lugar, como ruas, parques, rios e oceanos. Desta forma, o objetivo deste trabalho será de correlacionar o consumo de embalagens plásticas descartáveis, representadas por copos e pratos, produzidos a partir de matéria-prima não renovável com aqueles produzidos com materiais sustentáveis e sua importância para o meio ambiente.

EMBALAGENS PLÁSTICAS DESCARTÁVEIS De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Plástico – ABIPLAST (2018), o plástico totalmente sintético surgiu em 1900, no que conhecemos hoje como Baquelite, em substituição ao marfim, cascos e chifres. Em 1909 para atender uma legislação norte-americana, que proibia o uso de xicaras comunitárias em trens de passageiros, surge o descartável, o que evitaria a proliferação de doenças. Nos anos 1930 surgem o poliestireno e os polímeros acrílicos, a partir do petróleo e também a Poliamida, conhecida como nylon. Nos anos 1950, surgem os laminados plásticos, utilizados para a decoração de ambientes e, em sua evolução, surgem os tecidos de poliéster, nylon e Lycra, utilizados em vestuários. Nos anos seguintes, os plásticos são incorporados à indústria e começam a substituir toda a sorte de materiais utilizados em vários ramos da sociedade.

EMBALAGENS PLÁSTICAS SUSTENTÁVEIS Piva e Wiebeck (2004) sustentam a ideia de que o aproveitamento de resíduos não é nova, mas que ganhou força nas últimas décadas, não somente por razões econômicas, mas principalmente como uma forma de minimizar os impactos causados ao meio ambiente. A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, por meio de suas normas NBR 15448-1 (2006) e NBR 15448-2 (2008) indicam que os produtos biodegradáveis são aqueles que sofrem biodegradação. Tecnicamente, são os produtos que são consumidos naturalmente por micro-organismos (fungos e bactérias) presentes no solo, na água e no ar, como fonte de nutrientes para eles. Desta forma, os plásticos convencionais, produzidos a partir do petróleo também são biodegradáveis.

De acordo com Szabó Júnior (2008) a diferença entre os plásticos tradicionais e os plásticos considerados biodegradáveis está no tempo de decomposição. Afirma ainda que são biodegradáveis e que se deterioram, quando descartados corretamente, em poucas semanas. “Esses bioplásticos são feitos a partir de alimentos frescos ou resíduos da fabricação de sucos ou de outros processos industriais. Dessas matérias-primas são extraídos compostos, como os polissacarídeos, considerados polímeros naturais. De modo similar aos plásticos produzidos com derivados de petróleo, eles são formados por macromoléculas de longas cadeias de carboidratos. MATTOSO, 2018, p. O HÁBITO DE CONSUMO DOS BRASILEIROS PARA EMBALAGENS PLÁSTICAS DESCARTÁVEIS SUSTENTÁVEIS Os plásticos descartáveis sustentáveis são uma resposta ambientalmente correta ao uso de produtos que tenham como base matérias-primas não renováveis, como o petróleo.

Mattoso (2018) relata que a responsabilidade em diminuir a quantidade de embalagens plásticas sintéticas em lixões e aterros sanitários é urgente, pois em certas regiões os volumes já superam em muito a capacidade de armazenamento e, em vários casos, os resíduos já são exportados para outros aterros sanitários. Szabó Júnior (2008) afirma que muito se fala da necessidade de preservarmos os recursos da natureza e de nos desenvolvermos sustentavelmente, porém, pouco tem sido feito no âmbito educacional para que isso se torne realidade. A Constituição Federal (BRASIL, 1988) em seu artigo 225, parágrafo primeiro, item VI, exige um programa de educação ambiental em todos os níveis de ensino O brasileiro é sensível à está situação, mas ainda precisa incluir em seus hábitos cotidianos o senso de responsabilidade com o meio ambiente, uma vez que podemos perceber a quantidade de resíduos encontrados nas ruas, praças e praias, entre outros locais.

Diante disso, Szabó Júnior (2008) destaca que as influências sociais possuem forte relação com o comportamento ambiental das pessoas na sociedade. REFERÊNCIAS Associação Brasileira da Indústria do Plástico – ABIPLAST. Perfil 2017. São Paulo, 2018. Disponível em: <http://www. abiplast. Acesso em 14 out 2020. BRASIL.  Constituição (1988).  Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. Disponível em: <https://www. eecoo. com. br/o-que-sao-e-quais-os-principais-tipos-de-embalagens-biodegradaveis-e-compostaveis/>. Acesso em 14 out 2020. Acesso em 16 out 2020. Impacto das embalagens no meio ambiente. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: < https://www. mma. fapesp. br/2016/04/19/ embalagens-verdes/>, Acesso em: 26 out 2020. NBR 15448-1: Embalagens plásticas degradáveis e/ou de fontes renováveis. Rio de janeiro: ABNT, 2006. Disponível em: <https://www. br/norma. aspx?ID=609>. Acesso em 16 out 2020.

PIVA, M. A. Acesso em 16 out. SZABÓ JÚNIOR, Adalberto Mohai. Educação ambiental e gestão de resíduos. São Paulo: Rideel, 2008. VERGARA, Sylvia Constant.

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