A VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NO RIO GRANDE DO SUL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Administração

Documento 1

Toda a pesquisa foi construída de forma exploratória e bibliográfica que buscou através de uma abordagem qualitativa estudos e interpretações do que se há de mais atual sobre o assunto de energias renováveis. Fontes digitais e físicas compuseram a busca de material e delas inferidas ações de como a energia fotovoltaica pode ser um bom negócio, mas deve romper com interesses políticos e comerciais que foram e são o norte capitalista que sobrepuseram aos interesses de cuidado com o nosso planeta como exemplos que serão demonstrados como o país chinês, que se tornou um dos grandes fabricantes de painéis fotovoltaicos do mundo, mas primeiro amargou consequências do clima desastrosas sobre seu país. Palavras Chaves: Energia Solar, Fotovoltaico, Preservação.

ABSTRACT The present study aims to demonstrate that photovoltaic energy is one of the ways in promoting clean energy and promoting care for the environment. As a basis for reflection, this study began by broadly guiding human aggressions on the exploitation of natural resources, which, being finite assets, may one day end, as well as demonstrating uncontrolled climate due to this disordered exploration. Conceito de Energia Solar e as Mudanças do Clima no Planeta Castganari (2018) enfatiza que o Sol é a nossa fonte primária de luz e calor. Toda a energia dele chega a Terra através das ondas eletromagnéticas como a luz, que traz também o calor. Esse processo só é possível porque no Sol várias reações químicas acontecem a todo o momento. Devido ao processo de fusão, os átomos de hidrogênio fundem com outros tantos, dando origem aos átomos de hélio.

Todo esse processo libera energia que chega a Terra em forma de ondas eletromagnéticas. Se compararmos os dados que Pereira et al (2006) contrapôs entre Brasil e Alemanha poderemos ver o quão está atrasado o governo brasileiro se pegarmos outros dados disponibilizados pela ABSOLAR (2018) que apontam o país alemão como um dos maiores produtores de energia fotovoltaica do mundo. Sendo esse o maior comprador de painéis para geração desse tipo de energia da China. Mas há de se considerar outro contexto que relaciona o governo chinês. Ele não produz painéis foto solares por ser um país preocupado com o meio ambiente. A China, segundo Marcondes (2018), foi durante a sua história um dos maiores poluidores do mundo. Enquanto nos últimos anos a modernização dos processos de produção reduziu o volume de efluentes industriais despejados, a geração de esgotos domésticos sofreu um rápido aumento.

Em 2003 existiam em todo o país 511 estações municipais de tratamento de esgoto. Sternfeld e Waldersee,2006 p. O problema das mudanças climáticas é tão grande e ameaçadora as pessoas de todo o mundo, não somente ao governo chinês, pois se os governos e a população de todos os territórios do planeta não se conscientizarem e adotarem políticas efetivas de preservação do planeta, a sobrevivência de todos os ecossistemas e seres vivos estará ameaçada (ECO DEBATE, 2018). ENERGIA FOTOVOLTAICA: UM CAMINHO PARA UMA ENERGIA LIMPA E SUSTENTÁVEL A busca por uma fonte de energia que agrida menos o meio ambiente, como no caso da energia fotovoltaica, tem se mostrado uma alternativa de fonte limpa para a obtenção de energia elétrica, foi descoberta pela primeira vez pelo físico francês Edmund Becquerel, que percebeu o aparecimento de uma tensão entre os eletrodos de solução condutora após iluminada pela luz solar.

Esse gerador é responsável pela captação da radiação e só depois irá transformá-la em energia elétrica. Até então a visão de que a energia fotovoltaica é o caminho para preservação do meio ambiente, se distancia de uma implantação mais efetiva e acessível financeiramente às pessoas. Possui um custo elevado que vai desde a compra dos painéis a sua instalação. Países como o Brasil que possui um número considerável de pessoa com uma renda não tão alta, faz com que a implantação de uma energia com base na fotovoltaica seja não efetivada (NASCIMENTO, 2004). Se pegarmos os dados do Ministério de Minas e Energia (2017) poderemos perceber que a implantação da energia solar fotovoltaica é tímida no país.

Ao receber essa energia a concessionária reduz o valor da conta de luz. O consumidor deverá entender que nesse sistema apresentado a sua conta de luz sempre trará alguns valores, ainda que menores. Mas a isenção total para qualquer ônus estará descartada. Segundo o Portal Solar (2016) a ANEEL em 2015 abriu novas perspectivas para o uso da energia fotovoltaica nas residências com a criação de legislação pertinente. A Resolução Normativa de número 482/2012 regulamentou a auto produção de energia tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas. Segundo o Portal G1 Notícias (2016) o custo KW/h em Pernambuco estaria para um valor de RS0,56 com todos os impostos inclusos, sem as taxas tributárias o valor cobrado seria de R$0,39. Já a RGE (2016) diz que no Rio Grande do Sul o valor do KW/h em 2016 era de R$ 0,49.

O valor diferencia de estado para estado de acordo com suas taxas de iluminação pública e impostos. Quadro 1 – Custo do investimento da implantação de uma fonte de energia fotovoltaica em 2016. FONTE: Portal Solar (2016) Pela exposição da Figura 1 – comparadas as fontes consultadas pelo G1 Notícias (2016) e RGE (2016) podemos perceber que as devolutivas financeiras para a implantação de uma fonte de energia fotovoltaica para a convencional ligada a fontes de energias hidrelétricas é visivelmente superior. Mesmo assim, a produtividade média apresenta valor superior aos dos territórios da Alemanha, da Inglaterra ou do Norte da França. Secretaria Estadual de Minas de Energia do Rio Grande do Sul, 2017, p. A Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul (2017) apresenta na figura 3, o Potencial Fotovoltaico Médio para cada Mesorregião Gaúcha.

Figura 2 – Potencial Fotovoltaico Médio Rio Grande do Sul (Mesorregiões) FONTE: Secretaria Estadual de Minas e Energia / RS (2017) Segundo INCENTIVE SOLAR (2018) o estado gaúcho é o segundo maior em potência instalada de energia fotovoltaica do Brasil com produção de 180,4 MW. Sendo superado apenas pelo estado de Minas Gerais com 228,6 MW. R$17. R$2. R$14. R$2. R$12. R$3. R$2. R$6. R$2. R$8. Ainda é notável que muitos dos créditos financeiros para o setor também diminuíram, inviabilizando um retorno financeiro em médio prazo, para um período maior. Segundo a Folha de São Paulo (2020) a possibilidade do aumento de energia solar fotovoltaica nas instalações domésticas acabaria por derivar contas maiores ao sistema convencional aos consumidores. Isso com a perda da receita, o prejuízo poderia ser repassado a eles, que deixaria a conta de energia muito mais cara.

Mas por outro lado um grupo de pessoas que defendem a energia fotovoltaica diz que as empresas teriam menores custos com a implantação das redes de transmissão, sobretudo o meio ambiente é o que sairia ganhando com tudo isso. METODOLOGIA DA PESQUISA O tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver; "é uma dificuldade, ainda sem solução, que é mister determinar com precisão, para intentar, em seguida, seu exame, avaliação crítica e solução" (Asti Vera, 1976:97). Pois segundo Pêssoa (2017) a pesquisa qualitativa busca não fazer análises de dados numéricos que é de função da abordagem quantitativa. Gil (2001) fala que a pesquisa do tipo bibliográfica busca a realização de leitura de pesquisas cientificas e delas elaborar inúmeras inferências, quanto a pesquisa documental, o autor diz que elas são importantes, apesar de muitas delas não ter trato científicos e posterior publicação.

A pesquisa foi dividia em três seções e uma subseção. Na primeira seção foi preciso trazer a luz de como o mundo tem procurado através da energia solar, uma ação para resolver os problemas climáticos. Na segunda seção, foi preciso debater de como a energia fotovoltaica pode resolver a questão tanto do cuidado com o planeta pelo seu uso sustentável e de como ela pode ser rentável economicamente em médio prazo. Prejudicam a agricultura e o negócio nas mais diversas áreas. Para tanto foi preciso entender de como surgiram as preocupações mais recentes com o clima do planeta e sua sustentabilidade. Para isso, a pesquisa teve acrescimento de riqueza da discussão quando trouxe autores como Viola (2010), Eco Debate (2018), Sternfeld e Waldersee (2006) e tantos outros autores que declinaram estudos importantes para a questão de mudança de postura das empresas e pessoas sobre o planeta.

As maiores potências econômicas do mundo ao longo dos anos, tiveram uma visão ambiciosa sobre seu crescimento econômico. Isso trouxe a eles um gosto amargo e vivências do clima que provocaram inúmeros problemas às pessoas. Foi então que em 2015, apontado por Agência Brasil (2016), que 80% dos países do mundo, acordaram em realizar ações mais efetivas para redução de poluentes na atmosfera. Sendo que a China e Estados Unidos juntos liberavam 40% de todos os GEE. A China, no Protocolo de Paris foi a que mais criou ações para projetos visando a sustentabilidade. Hoje é a maior produtora de painéis fotovoltaicos do mundo. Muitos países começaram a comprar essa tecnologia do governo chinês, tendo a Alemanha como a principal delas.

A energia fotovoltaica ainda estão longe dos cidadãos comuns, principalmente das classes sócias mais baixas, pelo auto investimento financeiro e a demora do resgate do investimento, conforme o que demostrou na pesquisa a tabela 1, elaborado pela própria autora do artigo. Segundo a Tabela 1, o investimento é alto e a devolutiva só aconteceria no 7º ano. O que ficaria mais distante das pessoas físicas ficaria mais atraente das empresas, conforme tabela abaixo: Tabela 1 – Payback Simples Ano Fluxo de Caixa Saldo 0 -R$17. R$17. R$2. R$1. R$2. R$910,00 8 R$2. R$3. R$2. Mas é preciso construir cobranças da sociedade a todas as esferas do governo para tornar a energia fotovoltaica presentes nas indústrias e principalmente nas residências das pessoas, não importando a classe social. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por muitos anos as autoridades mundiais tem tecido uma conversa sobre os impactos da ação humana sobre o planeta e de como isso tem prejudicado habitats, ecossistemas e promovida a uma geração futura uma condição de vida incerta.

Isso porque o fluxo econômico esteve, e ainda está, acima de todos os interesses da longevidade da vida das pessoas e sua biodiversidade. Países como a China, por exemplo, que foram um dois maiores poluidores do mundo não deram conta de muitos fatores que o dinheiro poderia trazer. A primeira que a questão social não caminhou no mesmo compasso do enriquecimento do país. K. Abukater, J. Baldacci, E. Bessa, V. M. A. Trani, E. Triana, M. A. Eficiência Energética e Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo. Resolução Normativa 482/2012. Disponível em http://www2. aneel. gov. br/cedoc/ren2012482. Tutorial Solar, 2006. CRESESB. Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito, 2014.

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