Educação a Distância
Tipo de documento:Produção de Conteúdo
Área de estudo:Administração
As experiências dos últimos anos indicam que, para atender um grande grupo de alunos, é necessária uma infra-estrutura adequada de suporte, bem como uma equipe de professores-tutores para garantir a qualidade dos serviços”. Os fatores principais que ajudaram no surgimento e no desenvolvimento da EAD foram, segundo BITTENCOURT (1999) [2]: • A necessidade de adaptação às constantes modificações no mundo em todos os setores; • A crescente demanda por educação/ensino; • Grande percentual da população sem condições de atendimento pelo sistema formal; • Os elevados custos da educação formal; • A necessidade de flexibilizar a rigidez do sistema convencional; • Notável avanço das ciências da educação e as transformações tecnológicas que colocaram à disposição da educação um verdadeiro arsenal de instrumentos/aparelhos, possibilitando a diminuição das distâncias, através de condições para comunicação mais rápida e segura.
A base do estudo à distância é normalmente fitas de áudio ou vídeo e programas de rádio ou televisão. Hoje os recursos de produção de material multimídia e a conexão em rede aumentam a possibilidade de disponibilizar esse material, tanto em CD-ROM como na Internet, bem como através de servidores de vídeo sob demanda. O curso deve ser auto-instrutivo, ou seja, ser acessível ao estudo individual, sem a necessidade de um professor. Hoje, ela oferece material didático em áudio e vídeo, e videoconferências. Tendências similares podem ser observadas nas Universidades Abertas da Inglaterra, Holanda e Espanha. Brasil No Brasil, os projetos pioneiros na EAD foram a fundação do Instituto RádioMonitor, em 1939, e depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941.
A partir deles, várias experiências foram desenvolvidas, algumas com relativo sucesso. Entre as primeiras experiências de maior destaque no país encontra-se a criação do Movimento de Educação de Base (MEB), em 1958. Assim, é importante notar que, apesar de ambos os Programas terem sido desenvolvidos pela Secretaria de Educação à distância, apenas a perspectiva da qualificação dos professores do TV Escola pode ser classificada como um exemplo de EAD. Desta forma, enquanto a TV Escola garante o enriquecimento da prática dos professores, voltada para alunos da rede pública regular, o PROINFO caracteriza-se pela introdução do computador nas escolas. Atualmente, a EAD, em níveis de ensino técnico, vai muito bem. Deve existir umas 200 universidades corporativas em funcionamento e utilizando o ensino à distância.
A Petrobrás, uma das maiores usuárias, capacita os funcionários das plataformas e até mesmo os alfabetiza por meio da EAD. As universidades desenvolveram seus programas, mas, quando solicitaram o credenciamento junto ao MEC, o ministério reprovou a maior parte dos cursos. Por conta disso e também da ambigüidade do MEC, as IES deixaram de investir nesta área. Atualmente, no Brasil, diversas instituições desenvolvem programas de educação à distância, dentre elas a Universidade Federal do Mato Grosso, a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, a Universidade Federal de Santa Catarina, etc. Em cursos de graduação, a maioria das universidades ainda está em fase de implantação. O CEDERJ (Centro Universitário de Ensino à distância do Rio de Janeiro), consórcio que une as seis universidades públicas do estado do Rio de Janeiro, iniciou os cursos de licenciatura em matemática e biologia no ano de 2001 e os cursos de química, geografia e história no ano de 2002.
Referências Bibliográficas [1] NUNES, Ivonio. Noções de Educação à distância. Revista Educação à distância. Dez/93-Abr/94. Brasília, Instituto Nacional de Educação à distância. br/disserta99/denia>. Acesso em: 08/08/2003. HOELLER, Carolina; CRISTINA, Simone. A Equipe interdisciplinar no Sistema de Acompanhamento de alunos em Cursos a Distância do LED/UFSC: um enfoque sobre a Monitoria. Disponível em: <http://www.
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