DRENÁGEM LINFÁTICA
Tipo de documento:Plano de negócio
Área de estudo:Sociologia
O sistema linfático consiste na linfa, vasos linfáticos, estruturas e órgãos que contêm tecido linfático e medula óssea vermelha e não são palpáveis a não ser que sofram algum dano. É indicada para fins cirúrgicos, como tratamento terapêutico em todas as cirurgias contendo conforto e benefícios para o paciente como gordura localizada, cicatrizes hipertróficas, síndromes vasculares, varizes, afecções dermatológicas, rigidez muscular, pré e pós-intervenção cirúrgica, hematomas, tratamento de acne, tratamento de telangectasias, tratamento de rejuvenescimento e tratamento do fibro edema geloide (FEG). A importância da DLM na drenagem dos líquidos provenientes do metabolismo celular, estão representados por três técnicas na DLM as quais são baseadas nos trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos.
Palavras-chave: drenagem linfática, sistema linfático, linfedema, massoterapia. Sumário Introdução 5 Metodologia 8 Resultados 8 Sistema Linfático 9 Técnica de Leduc 10 Técnica de Vodder 11 Técnica Godoy 12 Qual a diferença das técnicas de DLM¿ 13 Indicações 14 DLM no edema gestacional 14 Edema Gestacional nos membros inferiores 15 Fibro Edema Gelóide 16 DLM no Pós-operatório 18 Linfedema 19 Contra-indicações 20 Benefícios da DLM 21 Complicações da DLM 23 Conclusão 23 Introdução Segundo Godoy, 2002 a drenagem é um termo comumente usado que se refere à circulação e distribuição da linfa e meios para evacuar o excesso de água. O procedimento pode levar à destruição dessa barreira podendo ocorrer quando estamos realizando a drenagem linfática e pode destruir ou causar injúria ao sistema. Os linfonodos constituem naturalmente barreiras que se limitam e funcionam como espécie de filtros do sistema; sendo assim, são limitadores da velocidade de drenagem.
A drenagem linfática, segundo a qual deve-se obter à capacidade de filtração dos linfonodos, mantendo a velocidade da drenagem e a sua pressão. Godoy, 2000) A técnica utilizada para obter a drenagem de forma manual utilizam roletes ou massagens que seguem o sentido de fluxo dos vasos linfáticos e mantêm a seqüência de drenagem proposta por Vodder. Além dos roletes, a técnica pode fazer uso das mãos ou de outro instrumento adequado, como roletes com constituição material leve e macia, que permitam a realização da drenagem linfática seguindo o sentido dos vasos linfáticos ou da corrente linfática, simplificando, desse modo, toda a técnica de drenagem linfática. As fontes de dados para a pesquisa foram: Google Acadêmico, Scielo, PubMed e LILACS.
Resultados De acordo com Lopes (2006), afirma que a DLM é uma técnica massoterápica, com intuito terapêutico que favorece a drenagem da linfa das periferias do organismo para o coração. Sendo considerado de ampla utilização no tratamento de várias patologias, a DLM desenvolve sua ação principal sobre o sistema circulatório linfático, formado pela linfa, vasos linfáticos e linfonodos (SOUZA, 2000). A aplicação auxilia o aumento do transporte da linfa, que melhora a vascularização, a ligação dos ramos entre sí (anastomose linfolinfática e linfovenosa) e proporciona maior resistência imunitária do organismo, devido ao aumento de células do sistema imune que transitam no próprio sistema linfático. Godoy e Godoy (2002) afirmam que o objetivo da DLM é promover o deslocamento da linfa e do fluido intersticial para a corrente sanguínea, atuando com pressões diferenciadas no tecido da pele.
h14min. Segundo Guirro (2004), o sistema linfático pode ser comparado ao sistema sanguíneo, sendo relacionado à anatomia quanto sua funcionalidade ao sistema linfático. Mas existem diferenças entre os dois sistemas, como a ausência de um órgão central bombeador no sistema linfático, isso faz com que ele seja um sistema aberto, além de micro tissular. Os vasos linfáticos, contém à presença de válvulas, para manter o fluxo da linfa em apenas uma direção. Outra estrutura importante são os linfonodos, que promovem a filtração dos líquidos, inclusive controlando a pressão da saída e a velocidade da drenagem. No movimento de evacuação, os dedos do entram em contato direto com a pele, que no entanto sofre a injúria no sentido proximal do sistema linfático enquanto é realizada a movimentação da técnica.
As repetições da manobra são obtidas com base na lesão ou no tratamento terapêutico. LEDUC, 2000) Figura 2: Técnica representatica Leduc (polegares). Disponível em : https://www. wreducacional. Em seguida a mão oposta com o polegar extentido realizar um movimento de arraste com a borda lateral, combinando movimentos de supinação do antebraço e adução do braço. Sempre obtendo-se movimentos repetidos no local. • Movimento giratório: O braço é posicionado em leve abdução no plano da escápula, e a mão que inicia o movimento toca a superfície com a face palmar realizando um movimento de desvio ulnar na direção que deve-se efetuar a drenagem proposta, simultaneamente aos movimentos de supinação e adução. Com as duas mãos os movimentos são seqüenciais e rítmicos, alternando-se as mãos para a região imediatamente adjacente seguindo sempre o fluxo da linfa (GUIRRO;GUIRRO, 2004).
Figura 3: Técnica Vodder. Gogoy é uma técnica por Godoy & Godoy que utiliza roletes como material mecânico e além dos roletes, pode-se fazer uso das mãos ou de outro instrumento que permita a realização da drenagem linfática seguindo o sentido dos vasos linfáticos ou da corrente linfática. Indicações Para Ribeiro (2003), também é indicada para gordura localizada, cicatrizes hipertróficas e retráteis, relaxamento e síndromes vasculares, microvarizes e varizes. Lopes (2006) cita as seguintes indicações: retenção hídrica, afecções dermatológicas, rigidez muscular, período de TPM (tensão pré-menstrual), insônia, pré e pós-intervenção cirúrgica, hematomas, tratamento de acne, tratamento de telangectasias, tratamento de rejuvenescimento, tratamento de rosácea e tratamento do fibroedema geloide. Indicações: as sessões de drenagem linfática manual são indicadas para: • Redução de edemas e linfedemas, que é o inchaço anormal causado pelo excesso de líquidos nos tecidos do corpo.
• Fibroedema geloide e lipoesclerose, que é a tão temida celulite. • Irritabilidade. • Ansiedade. • Microvarizes, varizes e entre outros. DLM no edema gestacional É comum a preocupação em relação a problemas com a estética corporal em mulheres devido às transformações que ocorrem com o corpo na gestação, tornando-as mais vulneráveis e ansiosas, principalmente com a proximidade do parto. Durante a gravidez, ocorrem alterações físicas no corpo da mulher para que se tenha um perfeito crescimento e desenvolvimento do feto. Edema Gestacional nos membros inferiores O aumento da permeabilidade capilar e a diminuição da pressão osmótica plasmática na gravidez, ocasiona o edema corporal principalmente nos membros inferiores (MMII), de modo que, na fisiologia a progesterona e a aldosterona que são hormônios importantes na gestação, aumentam, reduzindo a eliminação de sódio através da urina.
O edema de MMII é um dos sinais mais comuns de alterações na gravidez, assim como dor, cansaço, sensação de peso e parestesias nos MMII. SANCHES, ELWING, 2014) Na gestação, segundo Silva (2002), acredita-se que a Drenagem Linfática Manual promove condições gerais da qualidade de vida, evita complicações e alivia ansiedades. Na gravidez é comum a preocupação em relação a problemas com a estética corporal devido às transformações que ocorrem com o corpo da gestante, tornando-as mais vulneráveis e ansiosas, principalmente com a proximidade do parto. Fibro Edema Gelóide A maior queixa entre as mulheres está ligado ao fibroedema gelóide (FEG), conhecido popularmente como celulite. A paciente com grau II, teve alterações boas porém moderadas em relação à primeira paciente, e a de grau III em relação às duas pacientes não obteve resultados esperados.
A aplicabilidade da DLM, de fato, traz resultados benéficos e satisfatórios a paciente com FEG grau I e II, pois a DLM promoveu a remoção do excesso do líquido presente no interstício. A paciente de grau III obteve outras análises para esclarecer o estudo. Antes Depois Figura 6: Imagem representativa de uma FEG antes e depois de algumas sessões de DLM, consecutivamente. Disponível em: https://www. Disponível em: http://mmhomecare. blogspot. com/2014/07/drenagem-linfatica-no-pos-operatorio. html Linfedema O acúmulo em excesso e decorrente de fluido e celulas extravasculares nos espaços teciduais é chamado de linfedema, deixando o sistema linfático ineficaz e visivelmente com o seu volume aumentado. Os principais fatores que podem influenciar no aumento do volume ocasionando o linfedema são: • Linfonodos removidos agregando em sua insuficiência • Radioterapia axilar • Infecção na incisão cirúrgica • Falta de mobilidade do membro superior • Obesidade Existem sinais e sintomas que podem estar associados ao linfedema e devem ser avaliados por um médico especialista, sendo as seguintes alterações: Aumento do diâmetro do membro sendo os inferiores os mais comuns, tensionamento da pele, rigidez tecidual e diminuição da amplitude.
• Tratamento pós-trombose e pós-tromboflebite. • Hipertireoidismo. • Asma brônquica. • Insuficiência cardíaca congestiva. • Hipotensão arterial. Dentre estes casos, é indispensável em casos de lipoaspiração e abdominoplastia, pois é importante que a técnica ative a circulação linfática, assim as células e placas podem ficar paradas na região abdominal devido à cirurgia, causando inchaço e possíveis complicações. No processo pós-operatório, a DLM ''contribui para uma recuperação mais rápida, alivia a pressão provocada pelo edema, facilita o escoamento da linfa, melhora, estimula fibroblastos na mitose das células colágenas e elásticas, remove os resíduos metabólicos etc. LOPES, 2006) Figura 9: Hematoma 1o dia Figura 10: Hematoma 3o dia com DLM. Figura 11: Hematoma 7o dia com DLM. Complicações da DLM As complicações mais comuns, temos o edema, o hematoma, o seroma e a fibrose.
Vodder utiliza uma combinação ampla de movimentos mais leves e técnicas manuais de drenagem linfática. Leduc possui uma combinação mais restrita de movimentos e propõem protocolos de tratamentos com base no tipo de distúrbio encontrado e utiliza bandagens compressivas após as técnicas de drenagem linfática. Entretanto, a técnica Godoy consiste em movimentos que seguem as vias dos vasos linfáticos até os linfonodos subjacentes utilizando sempre um material que faça esses movimentos de forma mecânica. Como ponto forte deste estudo, foram avaliados algumas patologias e referidos à indicação da DLM, o que possibilita seguimento maior no acompanhamento dos benefícios gerados pela DLM nas patologias citadas. Além disso, observou que das técnicas citadas não há a mais indica em questão de benefícios, pois de fato, cada técnica pode ser aplicada com base na patologia específica.
Heidelberg: Haug Verlarg; 1997. AMARAL, Gisele Maria Garib; SATO, Gislaine Akemi; SIMÕES, Naudimar Di Pietro. Drenagem linfática: uma revisão bibliográfica. Disponível em:<http://www. kleberpersonal. Traduzido por: Marcos Ikeda. São Paulo: Manole; 2000. Dieterich LC, Seidel CD, Detmar M. Lymphatic vessels: new targets for the treatment of inflammatory diseases. Angiogenesis. B. L. Fisioterapia aplicada à obstetrícia e aspectos de neonatologia: uma visão multidisciplinar. ed. Belo Horizonte: Health, 2000. Laser, Light, and Energy Devices for Cellulite and Lipodystrophy. Clin plastic surg. Vol. p. Gusmão, F. Mult. Psic; 2018. V. N. Nora, A. F. B. S. DIAS, L. A. Curitiba, v. n. p. out. dez. Drenagem linfática manual em cirurgia plástica. Brasília: Senac, 2010. LOPES, M. L. M. p. ago. set. GUIRRO, R. GUIRRO, E. Fisioterapia Drenagem Linfática Manual, Robe Editorial, São Paulo, 2001.
MAURICIO DE MAIO, Tratado de Medicina Estética – São Paulo: Roca, 2004;.
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