CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME DE BURNOUT: O QUE NOS DIZ A LITERATURA ORIGEM
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Administração
Com referencia a conclusão percebe-se que o trabalho tem transgredido da forma de realização e se tornado fator de risco para saúde. O método de pesquisa utilizado foi a pesquisa qualitativa, com base em dados de bibliotecas virtuais como Scielo, buscando por trabalhos acadêmicos redigidos em língua portuguesa, trabalhos que fossem fundamentados nos conceitos de alguns teóricos como Pereira; Silva, Batista e Bianchi para corroborar com a construção da pesquisa. Em conformidade com os resultados desse estudo, ficou evidente há necessidade de realizar uma pesquisa mais aprofundada em determinadas áreas profissionais, onde existe maior prevalência da síndrome. Assim conclui-se ser essencial dar continuidade aos estudos para que se possam direcionar ações que promovam a prevenção e manutenção da saúde dos profissionais.
PALAVRAS-CHAVE: Síndrome de Burnout. Professional Exhaustion. Stress. Job. INTRODUÇÃO Em 1974 foi a primeira vez que a síndrome de burnout foi citada, nos Estados Unidos, por Herbert Freudenberg (PEREIRA, 2010). A síndrome de burnout trata-se de uma perturbação psicossocial, um distúrbio com natureza depressiva, também designada como a síndrome do esgotamento físico e mental, a síndrome esta ligada ao contexto laboral, caracterizada pelo esgotamento físico e emocional. Trata-se de uma pesquisa descritiva analítica de revisão bibliográfica, utilizando como instrumento de busca o Google acadêmico, Scielo e Pub med, coletando dados em artigos acadêmicos e publicações que corroborem para construção deste trabalho, desse modo, o trabalho traz os aspectos sobre a saúde dos trabalhadores. No ano de 1995, a OMS - Organização Mundial de Saúde informou que o estresse ocupacional pode ser considerado uma epidemia global.
A lei nº 3048/99 da Previdência Social, define a síndrome de burnout como doença do trabalho, uma vez que é no ambiente profissional que acontece o esgotamento, que deve ser tratado com psicoterapia e intervenções psicossociais além de medicamentos. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho trata-se de uma questão mundial de saúde o estresse ocupacional e tem ocasionado grande impacto negativo na saúde mental e física dos profissionais. Algum estresse é importante para a realização de qualquer atividade e que sua total ausência, assim como seu excesso, podem ser prejudiciais à saúde. trazem que o “Estresse crônico reduz os níveis de algumas imunoglobinas, aumenta à frequência cardíaca, pressão arterial e catecolaminas estes efeitos podem levar principalmente a doenças cardiovasculares”.
Deste modo com a saúde prejudicada, o profissional tem a sua qualidade de vida e as atividades laborais e pessoais comprometidas. OBJETIVOS Objetivo Geral Apresentar com base na literatura o conceito e as características da síndrome de burnout que acomete os profissionais no exercício das suas atividades laborais. Objetivos Específicos • Revisar a literatura de forma sistemática de alguns estudos realizados acerca da Síndrome de Burnout; • Analisar na literatura os fatores que contribuem para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout no ambiente laboral; • Contribuir com este estudo para que se entenda um pouco mais sobre a síndrome que é causada a partir do estresse crônico no ambiente de trabalho. METODOLOGIA A metodologia adotada para alcançar o objetivo deste artigo foi realizar uma pesquisa bibliográfica qualitativa afim de corroborar com a discussão sobre a Síndrome de Burnout.
a “revisão de literatura chamada de sistemática foi feita para encontrar todos os estudos que investigaram uma determinada relação causal. ” RESULTADO E DISCUSSÃO Nesta pesquisa identificou que a Síndrome de Burnout, apesar de ser pouco verbalizada, tem afetado grande número de trabalhadores que, costumam assumir para si a responsabilidade das falhas no ambiente laboral, e por sua vez passam a ser vistos, como um problema para seus empregadores, pois os profissionais chegam a um nível tão alto de estresse que sempre estão doentes, e, consequentemente, não serão tão produtivos no desempenho de suas funções. Segundo Carvalho e Magalhães (2011, p. “a Burnout geralmente leva à deterioração do bem-estar físico e emocional”. Conforme a análise que foi realizada nos artigos selecionados para a produção deste artigo, foi possível observar que existem publicações a cerca da síndrome de burnout em várias áreas das profissões.
No Brasil a síndrome é popularmente conhecida como Neurose Profissional ou Síndrome do Esgotamento Profissional, portanto esta síndrome esta diretamente ligada ao trabalho. O burnout esta sendo classificado como um problema de ordem social, esta registrada na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - CID 10, as leis vigentes no Brasil de auxílio doença ao trabalhador reconhecem a síndrome de burnout como uma enfermidade ocasionada pelo trabalho (PONTES, 2016). A Síndrome de Burnout é uma questão social e a comunidade cientifica tem estudado cada vez mais sobre o assunto. De acordo com Carlotto e Câmara (2006, p. os “estudos têm demonstrado que o burnout pode começar durante o período de formação e prosseguir durante a vida profissional”.
A autora Benevides-Pereira (2003, p. destaca sobre o aparecimento do termo no grupo cientifico que “apesar de ser atribuído a Freudenberger, 1974, o primeiro artigo versando sobre burnout, segundo Schaufeli & Ezmann, em 1969, Brandley já havia publicado um artigo em que se utilizava a expressão staff burnout”. No entanto para as autoras Carlotto & Câmara (2008): As primeiras pesquisas são resultados de estudos sobre as emoções e as formas de lidar com elas. Foram desenvolvidas com profissionais que, pela natureza de seu trabalho, necessitavam manter contato direto, frequente e emocional com sua clientela, como os trabalhadores da área da saúde, serviços sociais e educação. Verificava-se nessas profissões, grande estresse emocional e sintomas físicos. A maioria dos profissionais vive diariamente num ambiente de trabalho cheio de pressão, onde entre suas responsabilidades e compromissos permeiam as cobranças o que tende a acarretar um alto nível de estresse dentro do contexto laboral, geralmente esse conjunto de acontecimentos contribuem para distúrbios psíquicos do mesmo.
De acordo com Trigo et al (2007) são bem característicos do burnout os sintomas de exaustão emocional e distanciamento afetivo. A exaustão emocional abrange sentimentos de desesperança, solidão, depressão, raiva, impaciência, irritabilidade, tensão, diminuição de empatia; aumento da suscetibilidade para doenças, cefaléia, náuseas, tensão muscular, dor lombar ou cervical, distúrbios do sono. O distanciamento afetivo provoca a sensação de alienação em relação aos outros, sendo a presença destes muitas vezes desagradáveis e não desejada (TRIGO et al. p. Eles investem menos tempo e energia no trabalho fazendo somente o que é absolutamente necessário e faltam com mais frequência. Além de trabalharem menos, não trabalham tão bem. Trabalho de alta qualidade requer tempo e esforço, compromisso e criatividade, mas o individuo desgastado já não está disposto a oferecer isso espontaneamente.
A queda na qualidade e quantidade de trabalho produzido é o resultado profissional do desgaste (TRIGO et al, 2007, p. Os efeitos causados pela Síndrome de Burnout comprometem o desenvolvimento do indivíduo, no campo profissional e pessoal, portanto é imprescindível que se promova condições adequadas de trabalho, com ações que possam reduzir o alto nível de estresse no ambiente laboral. REFERÊNCIAS ABREU, Klayne L. et al. Estresse ocupacional e Síndrome de Burnout no exercício profissional da psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, v. n. Rev Latino-am Enfermagem 2006 julho-agosto; 14(4):534-9. BENEVIDES-PEREIRA Ana Maria Teresa. Burnout: quando o trabalho ameaça a vida do trabalhador. São Paulo (SP): Casa do Psicólogo, 2002 BENEVIDES-PEREIRA, Ana Maria Teresa. O estado da arte do Burnout no Brasil. MAGALHÃES, S.
R. Síndrome de Burnout e suas consequências nos profissionais de enfermagem. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. n. p. França, A. C. L. Rodrigues, A. ed. – São Paulo: Atlas. MASLACH Christina. P. LEITER, P. Disponível em: http://www. carlapontes. adv. br/2013/08/sindrome-de-burnouteos-direitos-do-trabalhador. html. Porto Alegre: Penso. SILVA, Flávia Pietá Paulo da. Burnout: um desafio à saúde do trabalhador. PSI Revista de Psicologia Social e Institucional, v. n. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre, v. n. García, A. J. Lipp, M. E. N.
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