ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DO BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR
Dentro dessa ótica, para enfrentamento do bullying escolar, faz-se necessária uma articulação entre escola, família e comunidade. Nessa direção o objetivo desse trabalho é analisar a atuação do assistente social na intervenção contra o bullying. As proposições deste trabalho apontam para a importante contribuição que o assistente social tem a dar no enfrentamento do bullying escolar, fomentando a discussão do tema, incentivando o respeito entre os partícipes e almejando a construção de uma cultura da paz. Conclui-se que o Serviço Social pode contribuir para uma educação com vistas ao empoderamento dos sujeitos, uma educação para além da sala de aula, na construção de repostas que contribuam com o processo educativo, logo, que coíbam ações violentas.
Palavras-chave: Violência. School. Social worker. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO. CONCEITO DE BULLYING. CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERÊNCIAS. INTRODUÇÃO Este trabalho objetiva promover uma reflexão sistematizada no que tange a intervenção do Serviço Social no enfrentamento do bullying escolar através de um estudo bibliográfico percebendo que esse fenômeno é também um espelho que reflete a questão contemporânea e cultural da nossa sociedade. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a presença de casos de bullying nas escolas brasileiras aumentou em 7% (sete por cento) no último ano, apontando que essa manifestação foi a forma de violência que mais prevaleceu nas escolas, onde, aproximadamente 26 % (vinte e seis por cento) dos alunos relataram ter sofrido essa forma de agressão.
O Bullying não é simplesmente uma brincadeira inofensiva. Para melhor entendimento do leitor, o trabalho foi dividido em quatro capítulos. Introdução, Conceito do bullying A violência na escola e a Intervenção do Assistente Social para a redução do bullying nas Escolas. CONCEITO DE BULLYING Durante muito tempo, comportamentos como o de apelidar e/ou “zoar” de alguém podem ter sido vistos como inofensivos ou naturais da infância e da relação entre as crianças e adolescentes na escola. Porém, esse tipo de conduta passou a ser seriamente considerada em decorrência de situações dramáticas que têm ocorrido em diversas partes do mundo envolvendo jovens que invadem escolas e matam pessoas e/ou cometem suicídio; situações que se apresentaram ligadas a maus-tratos entre pares na escola.
O tema da violência na escola começou a ganhar repercussão e, a partir da década de 1970, estudos sobre agressões entre pares nas escolas vem sendo desenvolvidos, com o objetivo de conhecer a questão e caracterizar uma forma de violência entre pares que tem sido chamada Bullying. A vitimização ocorre quando uma pessoa é receptora da agressão de outra mais poderosa. Tanto o bullying como a vitimização têm consequências negativas imediatas e tardias sobre todos os envolvidos: agressores, vítimas e observadores (LOPES NETO, 2005). O fenômeno começou a ser estudado na Suécia, na década de 1970. Contudo, o assunto se destacou em 1982 quando três estudantes na Noruega, com idade entre 10 e 14 anos, cometeram suicídio, tendo como causa identificada o bullying.
O evento impressionou a comunidade e deu início ao desenvolvimento de uma campanha anti-bullying, resultando também na criação de um programa de intervenção nas escolas que contou com o envolvimento de professores e pais, visando à conscientização do problema, além de promover apoio às vítimas (STARR, 2005). No início da década de 1990, essa forma de violência também, mobilizou estudos em outros países, como Japão, Inglaterra, Espanha, Portugal e Estados Unidos. No Brasil, mesmo que de forma incipiente, em 2009 o tema atraiu a atenção de uma Organização Não Governamental, a PLAN BRASIL, e ainda do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Calhau (2009) conceitua como um fenômeno complexo, multidimensional e relacional entre pares, caracterizado como um comportamento violento, repetido e intencional, que ocorre ao longo do tempo em relações caracterizadas pelo desequilíbrio de poder e por uma diversidade de formas em sua manifestação.
Ele pode ser classificado em três tipos (físico, verbal e indireto), dado suas características e os danos que causa aos envolvidos, acompanhando suas vidas e direcionando a maneira como atribuem sentidos, significados ou respondem às relações sociais. Fante (2005) constatou que vários pesquisadores de todo o mundo têm se atentado para esse fenômeno, apontando aspectos preocupantes quanto ao seu crescimento, e principalmente por atingir os primeiros anos de escolarização. No âmbito escolar pode vir a prejudicar o rendimento escolar. Fante (2005), afirma que o fenômeno bullying já está na escola há muito tempo, porém de forma oculta e sutil, passando despercebido para a maioria dos profissionais da educação. Por esse motivo, é essencial que os profissionais da educação saibam identificar quem são os alunos que estão envolvidos nessa problemática.
Os principais protagonistas no contexto violento na escola podem ser classificados como autor, vítima e testemunha de acordo com sua reação à situação do bullying, não há evidências que permita saber qual personagem adotará cada aluno, sendo que poderá sofrer alterações de acordo com as circunstâncias vivenciadas dentro da escola. Contudo, identificá-los é fundamental, mas com o cuidado de não rotular os alunos, para que não sejam motivos de rumores desagradáveis dentro do espaço escolar. Os Bullies, geralmente, se envolvem em situações anti-sociais e de risco, quais sejam: roubo, drogas, álcool, tabaco, vandalismo e brigas. Importante mencionar que tais autores sentem dificuldades em aceitar as normas que lhe são impostas; não aceitam ser contrariados; não toleram atrasos; são maus- caráter; têm como característica a impulsividade, a irritabilidade e baixa resistência a frustrações.
Como a maioria das vítimas fica em silêncio, é necessário ficarmos atentos a alguns sinais. Fante (2005) classificam os tipos de papéis desempenhados, entre as vítimas, como: “vítima típica, vítima agressora, vítima provocadora. Considerada-se vítima típica, aquele aluno que recebe as agressões de outro não dispondo de habilidades físicas e emocionais para reagir. O bullying indireto compreende atitudes de difamações, realização de fofocas e boatos cruéis, intrigas, rumores degradantes sobre a vítima e seus familiares e atitudes de indiferença. Importante salientar que quando se trata da forma indireta do bullying, os meios de comunicação têm grande relevância como forma mais rápida de propagação de comentários cruéis e maliciosos sobre determinada pessoa.
Esse modo de intimidação, ora mencionado, chama-se de “cyberbullying”, pois trata-se da utilização dos meios de comunicação, tais como mensagens de correio eletrônico, blogs, torpedos, fotoblogs e sites de relacionamento, desde que sejam anônimos, para adoção de comportamentos produzidos de forma repetitiva, por um período prolongado de tempo, de um indivíduo ou grupo contra uma mesma vítima, com a intenção de causar danos. Nessa perspectiva, a partir do que fora exposto, independente de qual protagonistas o aluno seja, no momento do bullying, é necessário que toda a comunidade escolar, pais e professores, estejam atentos para conseguir identificar as vítimas e os agressores, e não permitir que esta violência continue, causando tantos danos a comunidade escolar. CARACTERÍSTICAS DO BULLYING As brincadeiras que acontecem naturalmente entre crianças, adolescentes no espaço escolar são saudáveis.
Ocorre em todas as escolas, independente de sua localização, turno ou poder aquisitivo da comunidade escolar. Pode-se definir o bullying como um comportamento cruel intrínseco nas relações interpessoais, no qual os mais fortes transformam os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, por meio de brincadeiras que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar (FANTE, 2005). Pode-se definir o bullying como um comportamento cruel intrínseco nas relações interpessoais, no qual os mais fortes transformam os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, por meio de “brincadeiras” que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar (FANTE, 2005, p. Não se pode considerar ato de bullying algumas situações desrespeitosas, como apelidos sem fundo pejorativo, xingamentos ou brigas momentâneas (por não emprestar algo, por ter derrubado sem querer o material, etc).
Esse comportamento se refere à falta de respeito, pois as crianças, principalmente, em determinada idade são bastante impulsivas, agem sem pensar nas conseqüências, xingam por estarem com raiva. Analisando a fala dos alunos durante os debates sobre a origem do comportamento do bully, percebe-se que eles podem sofrer outras influências prováveis, além do modelo familiar. PEREIRA, 2009) Complementando Palácio & Rego (2006) O aluno é constantemente incentivado a competir e a se comparar com padrões pré-estabelecidos e o modelo que lhe é apresentado na escola corresponde, na maioria das vezes, ao modelo competitivo das empresas. A exacerbação e rigidez da aplicação de tais práticas pode gerar efeitos fortemente negativos. Daí a criação de ressentimentos e possíveis práticas do bullying, pois estas exigências recebem uma ênfase especial e levam a pressões para que os comportamentos dos alunos se adéquem a tal cultura competitiva e individualista.
PALÁCIO; REGO, p. Para este autor, também a exposição a cenas de agressividade na televisão conduz, em curto prazo, a comportamentos agressivos nos jovens espectadores. A violência é um comportamento que tem muito de aprendido e a fonte primária de um aprendizado precoce é o ambiente familiar. Quando a família e o ambiente social ensinam à criança formas não agressivas de lidar com conflitos, onde há cooperação e uma resolução efetiva de problemas, ela vai procurar transferir estas práticas para seu convívio social mais amplo. Quando, ao contrário, o ambiente em que vive ensina-lhe a resolver conflitos através da agressão e da coerção, ela aprende que o uso do poder é a melhor forma de resolver seus problemas.
ASSIS, et al 2004). A instituição escolar passou a contribuir, portanto, para o aumento de índices estatísticos da violência. Para Lopes Neto (2005), é difícil reduzir o comportamento agressivo, pois este é reforçado diariamente, de maneira inconsistente. É frequente nas escolas e nas famílias, a agressão trazer recompensas em algumas situações, em outras trazer punição e em outras situações ainda, não ter conseqüência nenhuma. Ademais, Silva (2006) mostra que quando a punição é excessiva, como no caso de pais enfurecidos que espancam os filhos procurando eliminar respostas agressivas, o modelo agressivo apresentado pelos adultos pode ser imitado pela criança punida. No entanto, punições brandas, especialmente críticas verbais podem reduzir a agressão. Fante (2005), afirma que o fenômeno bullying ocorre nesse espaço de forma oculta e sutil, passando despercebido para a maioria dos profissionais da educação.
Por esse motivo, é essencial que os profissionais da educação saibam identificar quem são os alunos que estão envolvidos nessa problemática. As vítimas ou alvos, expostos às ações negativas que causam danos, ferem e incomodam, são os indivíduos considerados mais fracos, pouco sociáveis, que têm temperamentos mais quietos, tímidos, passivos, transformados em objeto de diversão por meio de “brincadeiras” que machucam (física e/ou emocionalmente), que podem causar desde simples problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento, interferindo em seu desenvolvimento social, acadêmico e emocional. O medo, a ansiedade, a depressão, a insegurança e a baixa auto-estima são alguns dos problemas emocionais que têm por conseqüência fazer com que as vítimas abandonem a escola e evitem as interações sociais.
Os alunos que são alvos de intimidação desconhecem que estão sendo vítimas de abuso e, por isso, não procuram ajuda e não sabem como se defender. • Espectadores ou Testemunhas: também figuram como personagens de tal fenômeno, entretanto, são assim chamados por apenas assistirem à prática da violência e não se manifestarem quer seja, para interferir na defesa da vítima ou para denunciar o feito. Simplesmente se mantêm inertes. Esse posicionamento, normalmente, é adotado por medo de serem a próxima vítima. Calhau (2009) acrescenta a esses cinco tipos a figura do Novato: aluno transferido de outra escola e que também fica fragilizado diante de agressores na nova escola. Além do mais, pode-se classificar ainda os Co-agressores, que apesar de não se inserirem no papel do agressor principal, se amontoam na plateia estimulando as brigas, riem dos maus-tratos e ajudam a propagar os boatos sem se importar com os sentimentos da vítima.
De acordo com a Silva (2010) identificar precocemente o fenômeno bullying por pais e professores é de suma importância. Já que as crianças normalmente não relatam o sofrimento ou constrangimento vivenciado na escola, por medo até de represálias ou vergonha, diante disso a observação dos pais sobre o comportamento dos filhos é fundamental, assim como o diálogo honesto entre eles. Em consonância, Fante (2005) elenca alguns comportamentos que devem ser observados para que a vítima e o agressor sejam identificados, tais como: • Comportamento da Vítima na escola: - durante o recreio está frequentemente isolado e separado do grupo, ou procura ficar próximo do professor ou de algum adulto; - na sala de aula tem dificuldade em falar diante dos demais, mostrando-se inseguro e ansioso; - nos jogos em equipe é o último a ser escolhido; - apresenta-se comumente com aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito; - apresenta desleixo gradual nas tarefas escolares; - apresenta ocasionalmente contusões, feridas, cortes, arranhões ou a roupa rasgada, de forma não natural; - falta às aulas com certa frequência (absentismo); - perde constantemente os seus pertences.
• Comportamento da Vítima em casa: - apresenta, com frequência, dores de cabeça, pouco apetite, dor de estômago, tonturas, sobretudo de manhã; - muda o humor de maneira inesperada, apresentando explosões de irritação; - regressa da escola com as roupas rasgadas ou sujas e com o material escolar danificado; - apresenta desleixo gradual nas tarefas escolares; - apresenta aspecto contrariado, triste, deprimido, aflito ou infeliz; - apresenta contusões, feridas, cortes, arranhões ou estragos na roupa; - apresenta desculpas para faltar às aulas; - raramente possui amigos, ou possui ao menos um amigo para compartilhar seu tempo livre; - pede dinheiro extra à família ou furta; - apresenta gastos altos na cantina da escola. • Comportamento do Agressor na escola: - faz brincadeiras ou gozações, além de rir de modo desdenhoso e hostil; - coloca apelidos ou chama pelo nome ou sobrenome dos colegas, de forma malsoante, insulta, menospreza, ridiculariza, difama; - faz ameaças, dá ordens, domina e subjuga.
Da mesma forma, quanto mais jovem for a criança freqüentemente agressiva, maior será o risco de apresentar problemas associados a comportamentos anti-sociais em adultos e à perda de oportunidades, como a instabilidade no trabalho e relacionamentos afetivos pouco duradouros. A VIOLÊNCIA NA ESCOLA A história da humanidade mostra que a violência sempre esteve presente, desde os primórdios. Os homens da pré- historia se manifestavam de forma violenta para assegurarem sua sobrevivência. Atualmente, essas manifestações não se revelam como forma única de viver, morrer ou disputa de poder. Na escola, por exemplo, elas se mostram silenciosas, de forma sutil, passam despercebidas e muitas vezes são difíceis de serem identificadas, muitas vezes e em muitos ambientes nos parecem ações naturais. Schilling (2008) também mostra diferentes formas de violência que ocorrem.
Primeiro: a violência à escola, realizada por ex-alunos que sentem que a escola é inútil. Ela também considera violência contra a escola é quando os governantes e gestores abandonam o prédio, quando há desvio de verbas, salários ruins, a não valorização dos docentes, etc. Segundo: a violência da escola, que se apresenta com todas as formas de discriminação, de não ensinar, ou seja, uma instituição sem o compromisso com a aprendizagem, ou as ações agressivas que podem ocorrer entre os alunos e também com alunos e professores. Terceiro: a violência na escola relacionada aos prédios abandonados, depredações, professores desmotivados, roubos, furtos, agressões, ameaças e brigas. Segundo Abramovay (2003), a sociedade tem demonstrado preocupação com a violência no âmbito escolar, pois esta afeta não só os alunos, como também os professores, diretores e pais.
De acordo com a mesma autora, as causas e as consequências da violência nesse contexto são inúmeras, por isso, torna-se fundamental conhecer, interrogar e construir uma visão crítica sobre o fenômeno. Charlot (2002) esclarece que a escola é um ambiente de tensão, que é gerada fora dela, ou seja, contém os problemas familiares e da sociedade, por exemplo, o desemprego. A escola é também geradora de tensão, nela são depositadas as esperanças de um provável benefício para a vida social e profissional de seus frequentadores, é por meio da escola que as crianças e os jovens poderão ser inseridos na vida social. O comportamento agressivo entre estudantes é um problema universal, tradicionalmente admitido como natural e frequentemente ignorado ou não valorizado pelos adultos.
O bullying, considerado como um ato de violência, devido aos comportamentos apresentados, tem origem na palavra inglesa bully, ou seja, valentão. Isto ocorre “quando alguém faz ou diz coisas para mostrar poder sobre outra pessoa” Para os autores, os resultados dessa violência podem causar desinteresse pelos estudos, depressão ou até reações extremamente violentas. O fenômeno violência escolar é um problema social, grave e complexo, pois muitas vezes se confunde agressão com indisciplina, por não se considerar atos de bullying e de desrespeito como sendo um tipo de violência e, também, por desconhecer suas conseqüências, que podem ser prejudiciais ao desenvolvimento social, intelectual e moral dos alunos, e que dificilmente a escola poderá reverter. Importante citar que o bullying difere da violência explícita que é facilmente identificável em algumas escolas, tais como pichações, atos de vandalismo ou agressões físicas, por se tratar de algo mais sutil.
Podemos dizer que o fenômeno é tolerado pela comunidade escolar, e visto muitas vezes como ‘normal’ no relacionamento entre crianças e adolescentes. Tal como a violência à indisciplina constitui-se um desafio para a escola na atualidade. Estrela (2002) conceitua essa questão: A indisciplina é a quebra de regras estabelecidas para um determinado ambiente, local, causando incômodos e perturbando seu funcionamento. No conceito de indisciplina existe uma causa que prejudica o funcionamento do ambiente e não necessariamente ao outro ser humano. Indisciplina pode ser entendida como uma forma de manifestação contra a exigência ou quebra de regras ao adequar-se à sociedade. ESTRELA, 2002. Vale destacar que a postura do professor pode influenciar o comportamento dos alunos. Quando não há intervenções eficazes contra o Bullying, o espaço escolar torna-se totalmente corrompido.
Todas as crianças, são afetadas, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Muitos professores podem não perceber posturas negativas que desenvolvem durante a aula, como por exemplo, incitar a competição, desconsiderar o ritmo dos alunos. Não ouvir verdadeiramente seus alunos, ou seja, não estabelecer um diálogo entre professor-aluno, pode frustar e passam a atrapalhar a aula, em forma de resistência, mexer com os demais alunos e disputar a liderança. Não se levava revolver e faca e não se consumia drogas e álcool no interior das escolas. Outro ponto que merece destaque é que muitas crianças e adolescentes passam por violências, e ficam calados – algumas delas não têm coragem de revelar, outras, por medo da retaliação do agressor.
Essa violência entre colegas não é a única. A violência entre professores e alunos, também, tem crescido. Assustadoramente, a violência de alunos contra professores é a regra agora, e não mais o oposto. Esse círculo de violência deve ter um olhar mais universal, principalmente, por aqueles que pensam sobre a educação. É necessário ver que a violência contra a instituição escolar, contra colegas e professores e, de certo modo, a violência dos adultos contra as crianças, também, contém elementos de caracterização bem comuns. A não aceitação das diferenças em toda a sua amplitude – se é diferente, é hostilizado, desprezado, humilhado, precisa ser questionada. A escola é um espaço da diferença, da diversidade, e é, exatamente por isso, um espaço de conflitos.
A comunidade escolar, assim como nossa sociedade, tem a presença de pessoas com suas singularidades: diferentes tamanhos, etnias, visões de mundo, histórias de vida, modos de ser, sentir, agir e sonhar. O impacto da escolarização, entretanto, não pode ser analisado sem a inclusão do contexto sociocultural mais amplo em que o sujeito se insere, sobretudo as diferentes práticas culturais e vivências familiares. Nessa rede de histórias, em que condições estruturais de vida e edificação de vínculos pulsam no ambiente escolar - podendo resultar em novas construções afetivas e também gerar adversidades intra e interpessoais -, o tema violência escolar, o que difere de bullying apresenta-se como importante fenômeno a ser compreendido e contextualizado. Na escola, tal comportamento violento acontece em todos os locais, incluindo as imediações.
Entretanto, alguns lugares foram identificados como aqueles em que a frequência de bullying é maior: o pátio de recreio e a sala de aula. No Brasil (FANTE, 2005) explica que as salas de aula são os locais preferenciais para o bullying. Nessa prática violenta está presente uma coletividade, ou seja, um grupo ou grupos de pessoas que legitimam ou incentivam as ações de um indivíduo que pratica. Por esse aspecto de prática em grupo, é difícil coibir, pois as ações têm respaldo naquela coletividade. É também difícil sancionar a ação do buller, à medida que muitas vezes, ele se utiliza do grupo para cometer ou mesmo conseguir realizar suas ações. No caso de tal prática a coletividade se comporta como uma turba, em que o anonimato gera um poder de potencialização das ações e um ocultamento do agressor e dos participantes.
A violência na escola cresceu de tal forma que passou a ser, muitas vezes, cabeçalho de jornais, matéria de revistas de grande circulação, notícia com ampla exploração no noticiário radiofônico e televisivo. Desse modo a violência é definida como a causa da diferença entre a realidade e a potencialidade. LATERMAN, 2000) De acordo Schilling (2008), temos pouco conhecimento a respeito do impacto da violência sobre os processos de aprendizagem escolar de crianças e adolescentes, sobretudo nas camadas pobres. Pesquisas têm mostrado as conexões entre a violência infanto-juvenil e as violências de que crianças, adolescentes e jovens padecem, mas as indagações e as reações concentram-se mais na condição de réus (agentes infanto-juvenis de atos de violência) do que na condição de vítimas.
É importante lembrar que embora a violência escolar esteja presente em diferentes espaços e com variadas formas, essa atinge todos os níveis de escolaridade. A violência assume formas, tipos e níveis diferenciados em cada um deles. Já com relação aos agressores, os dados não são claros e chegam a ser até mesmo divergentes. De modo geral, as informações apontam para a maior incidência entre meninos na faixa de 11 a 14 anos Ainda sobre a questão das formas e frequência com que os episódios de violência ocorrem muitos não são mais surpreendidos, nem causam mais indignação. Esse processo de banalização gradativa desfaz a importância que se dá ao acontecimento e, paralelamente, proporciona a sua intensificação e o aparecimento de formas mais elaboradas e graves de bullying.
No Brasil, os casos de Taiúva em São Paulo, e de Remanso, na Bahia, também foram protagonizados por estudantes vítimas de bullying (FANTE, 2005). Em ambos os casos, os adolescentes sofreram hostilidade, humilhação e constrangimento durante vários anos. No ambiente escolar as normas sociais não estão sendo respeitadas pelos alunos e não se criou uma outra esfera para exigir essas normas. A escola atualmente é um mundo a parte, em que as regras sociais parecem não valer ou valer de maneira diversa, e principalmente em que sanções de nenhum tipo são aplicadas, levando a um comportamento sem freios. Há muitas escolas que as crianças e adolescentes vivem em um mundo a parte, ou seja, elas não são ensinadas para viver socialmente.
E isso ainda pode ser agravado, quando a família não age como uma esfera educacional. Com certeza fatores de ordem econômica, sociais e culturais, aspectos inatos de temperamento e influências familiares, de amigos, da escola e da comunidade, constituem riscos para a manifestação do bullying e causam impacto na saúde e desenvolvimento de crianças e adolescentes. De forma geral, observa-se que as agressividades reproduzidas por alunos, podem estar relacionadas ao que eles presenciam ou vivem dentro do convívio doméstico, familiar ou social, mesmo não sendo comportamentos aceitáveis socialmente. O indivíduo que possui comportamentos agressivos na escola, muitas vezes sofre ou presencia atos de violência, pois geralmente está cercado por instrumentos e situações que remetem à violência. A mídia, por exemplo, é um instrumento que pode contribuir para que crianças e adolescentes reproduzam atos violentos; isso acontece quando se vê na televisão cenas de criminalidade, (inclusive em novelas), de forma empolgante, com distorções significativas da realidade ou nos jogos de vídeo-games, violências e lutas.
Percebe-se, portanto, que os meios de comunicações têm colaborado para que a violência seja vista de forma natural. O indivíduo, quando ocupa os espaços na sociedade, chega com informações e comportamentos adquiridos, os quais foram internalizados, de acordo com suas vivências. Da mesma forma, uma criança que não é educada para respeitar os outros, a partir das noções de valores e cidadania, busca satisfazer suas vontades e, quando isso não acontece, ela se torna violenta, por possuir a violência como valor principal em sua personalidade, como forma de resolver seus conflitos pessoais. Assim, crianças e adolescentes se espelham em tipos e modelos e a sociedade atual, através da imprensa escrita, falada e televisada, além da Internet, têm mostrado muitos casos de assassinatos, roubos, sequestros e tráficos de drogas.
Deste modo, faltam modelos humanamente adequados, ou seja, não-violentos, para que os jovens possam segui-los como modelos positivos e dignos. A violência na escola ocorre desde intimidações físicas e verbais à degradação do espaço físico ou depredação. Louças e janelas quebradas, banheiros com encanamento entupido, furto de torneiras e lâmpadas, atos de vandalismo (pichações de paredes, muros, carteiras quebradas dentre outros), são alguns exemplos de violência cometida contra o patrimônio escolar, pelos alunos. Em relação a desestrutura familiar podem se considerar famílias com características democráticas, autoritárias ou permissivas, das quais decorrem vários outros fatores. No entanto, se do âmbito familiar e doméstico, detectamos essas formas de violência, é preciso esclarecer que, na escola, o fenômeno está relacionado a muitas outras formas.
Crianças, adolescentes e jovens, estão sujeitos a elementos convidativos que aparentemente produzem sentido em sua existência como o uso de drogas, o porte de armas, dentre outros. LATERMAN, 2000) O abandono e a negligência dos pais, as privações afetivas e sociais são desencadeadores de violências nas escolas. Para Abramovay (2003) a violência nas escolas é apenas conseqüência. Estes e outros questionamentos deram origem à elaboração de projetos de leis em diferentes estados e municípios brasileiros, com a finalidade de instituir o Serviço Social na rede pública de ensino. Estas ações particularizadas entre estados e municípios por sua vez estimularam a elaboração do Projeto de Lei Nº 60 de 2007, além da Proposta de Emenda a Constituição Nº 13 de 2007 e do Projeto de Lei Nº 3.
de 2012, que tramitam respectivamente no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Em 15 de maio de 2009, o Conjunto CFESS/CRESS publicou apoio a PLC 60/07, que dispõe sobre a prestação de serviços de Psicologia e Serviço Social nas escolas de educação básica. Representado 84. O assistente social é um profissional capacitado a atuar nas mais variadas esferas da sociedade inclusive na educação, sendo que possui todo aparato necessário para desenvolver seu papel de mediador das relações sociais, pautado sempre no seu projeto ético-político, teórico-metodológico e técnico operativo do serviço social. Desde a implantação da profissão no Brasil, já se havia a discussão em ter se o profissional do serviço social trabalhando no âmbito escolar. Os profissionais de Serviço Social são aptos a compor equipes multiprofissionais dentro de escolas públicas e contribuindo com o saber na formação de sujeitos sociais, com uma perspectiva crítica no exercício da cidadania.
Os assistentes sociais poderão compor equipes multiprofissionais dentro das escolas públicas de educação básica e contribuirão com seu saber específico para a formação de sujeitos sociais, em uma perspectiva crítica para o exercício da cidadania. PIANA, 2009). Isso porque, a escola também é um espaço onde a concretização dos problemas sociais acontece. Os profissionais do Serviço Social, inserido nas escolas contribui com a realização de diagnósticos sociais, com isso indicará uma alternativa para problematizar as expressões da questão social vivenciada por muitas crianças e adolescentes, isso implicará na melhoria da sua condição de enfrentamento da vida pessoal e escolar. Vemos no âmbito educacional, que há uma necessidade de melhorar a quantidade de vagas para atender uma maior parte de alunos, e ao mesmo tempo melhoria na qualidade do ensino, da escola, dos profissionais, etc.
As demandas apresentadas na escola como a evasão escolar, estão ligadas as varias formas de expressão da questão social enfrentadas não só pelos alunos, mais também por seus familiares. Os assistentes sociais contribuem para a criação de formas de um consenso – distinto daquele dominante – ao reforçarem os interesses de segmentos majoritários da coletividade. Neste sentido, a possibilidade de atuação do Serviço Social em âmbito educacional é compreendida como parte integrante dos movimentos inerentes as relações políticas e institucionais que a profissão, enquanto, sujeito coletivo trava na própria dinâmica da sociedade brasileira, interferindo junto a redução dessa prática violenta, bullying, nas escolas. O ASSISTENTE SOCIAL FRENTE ÀS PRÁTICAS DO BULLYING O ambiente escolar é entendido, prioritariamente, como um espaço de aprendizagem, mas também pode concebê-lo como um organismo para a conscientização e garantia dos direitos dos estudantes.
Compreende-se que a escola é um espaço de atuação profissional, logo, não se pode compartilhar da ideia que o assistente social atue apenas nas expressões da questão social fora da escola, mas que atuem também, enquanto sujeito de ações voltadas para o protagonismo de crianças e adolescentes, no contexto escolar, contribuindo para a superação das questões sociais que mais atinge esses envolvidos. Partindo do pressuposto, que a escola é um espaço, na qual as crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo e é nessa fase escolar que as mesmas começam a se auto-afirmar. É nesse contexto, que acontecem e se expressam vários problemas sociais como o baixo rendimento escolar, o absentismo, o fracasso escolar, a gravidez na adolescência, a violência entre outros.
O Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo de revolucionar consciências, de proporcionar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. Assim, a intervenção do assistente social é uma atividade veiculadora de informações, trabalhando em consciências, com a linguagem que é a relação social (MARTINELLI, 1998), que estando frente às mudanças sociais, pode desenvolver um trabalho de articulação e operacionalização, de interação de equipe, de busca de estratégias de proposição e intervenção, resgatando-se a visão de integralidade e coletividade humana e o real sentido da apreensão e participação do saber, do conhecimento. Pode-se afirmar que no campo educacional torna-se para o assistente social hoje não apenas um futuro campo de trabalho, mas sim um componente concreto do seu trabalho em diferentes áreas de atuação que precisa ser desvelado, visto que encerra a possibilidade de uma ampliação teórica, política, instrumental da sua própria atuação profissional e de sua vinculação às lutas sociais que expressam na esfera da cultura e do trabalho, centrais nesta passagem de milênio (PIANA, 2009).
Nesse sentido, a contribuição que o assistente social tem a oferecer dá-se também na atuação em equipes interdisciplinares, no âmbito das quais, os distintos saberes, vinculados às distintas formações profissionais, possibilitam uma visão mais ampliada, e compreensões mais consistentes em torno dos mesmos processos sociais. Assim, o profissional do Serviço Social pode articular propostas de ações efetivas, a partir do resgate da visão de integralidade humana e do real significado histórico-social do conhecimento. Alguns problemas socioeducacionais devem ser encarados como uma expressão da questão social, sobretudo o bullying, afinal é um tipo de violência, que é exprimida verbalmente, fisicamente, psicologicamente e socialmente. Essa violência pode ser tão grave que pode acarretar até um suicídio ou um homicídio, nos casos mais graves.
A violência vista como um fenômeno social nas instituições de ensino é reproduzida e produzida na escola, não desconexada da realidade. Dentro dessa visão, para combater o bullying escolar, faz-se que o público infanto-juvenil deve se desenvolver e crescer sabendo respeitar, a conviver com a necessária articulação entre a família, pois a família é o alicerce do indivíduo, é nesta instituição que passasse a compreender o espaço do outro. Desse modo, a partir do exposto entende-se que o assistente social deve estar direcionado a um profissional que não somente executa, mas também propositor que, ao identificar as incidências do bullying escolar, atue conjuntamente com a instituição e com a família, já que a mesma é de suma relevância para que se possa entender as particularidades de cada contexto social a qual as crianças estão inseridas.
Contudo, deve-se também observar com atenção as falas dos agressores, na tentativa de encontrar nas entrelinhas a razão da agressão. Porém, no caso de encontrar uma demanda que esteja para além das atribuições do assistente social, este deve buscar o apoio da rede socioassistencial, viabilizar acessos através de encaminhamentos, de modo que, a vítima e o agressor recebam o acompanhamento que a demanda requer. O trabalho do assistente social, no ambiente escolar não é o de solucionar conflitos, transformar consciências, adaptar os alunos às ordens escolares, mas, sim, de prevenir conflitos, revolucionar consciências, instigar reflexões e debates sobre o papel da escola, da educação na sociedade, bem como a importância de equipes interdisciplinares, de parcerias, de projetos de pesquisas.
Nessa perspectiva, se percebe o serviço social enquanto área que trabalha em conjunto vislumbrando escola, família, comunidade e sociedade como questões dependentes e sociáveis. Com o intuito de favorecer o desenvolvimento cultural, social, intelectual e moral do aluno, durante todo o processo educativo, a escola deve investir numa concepção de ensino-aprendizagem que: desenvolva interações interpessoais; incentive a postura transformadora de toda a escola para elevar a auto-estima dos alunos; Que oriente o aluno na construção do seu projeto de vida, com clareza de raciocínio e equilíbrio; Incentive a criação e execução de projetos que visem ao trabalho em grupo, à boa convivência, à socialização. ABRAMOVAY, 2005). Para a autora, a escassez de conversa com a população torna a escola uma “autista”, por falta de compreensão, diálogo e de entendimento entre as pessoas: “deduzo que seria importante se a instituição pudesse enxergar o real com olhos bem abertos, exercendo mais democracia, dialogando com os estudantes e juntos buscassem enfrentar essa violência e achar soluções para os problemas que pertence a ambos.
Em virtude dos agravos físico-emocionais sofridos pelos personagens envolvidos, o bullying passou a ser cogitado como um problema de saúde pública, segundo afirma Fante (2005), portanto, tratando-se de um objeto de políticas públicas. O bullying, por ser uma das manifestações da questão social, delimita o padrão de sociabilidade da sociedade contemporânea e apresenta-se sob a caracterização de demanda para o Serviço Social, já que o objeto de intervenção do assistente social é a questão social. Iamamoto (2010) pontua que o conhecimento das condições de vida dos sujeitos permite ao assistente social dispor de um conjunto de informações que, iluminadas por uma perspectiva teórica crítica, possibilitam apreender e revelar as novas faces e os novos meandros da questão social, que desafiam a cada momento o desempenho profissional.
A função do Serviço Social Escolar junto à política de Educação não se mistura ao dos educadores. O trabalho dos assistentes sociais nessa política, tem se dado no sentido de fortalecer as redes de sociabilidade e de acesso aos serviços sociais e dos processos socioinstitucionais. MARTINS, 2012, p. A escola representa uma luta política para o Serviço Social, apesar deste ainda está em tramitação. Diante dos que fora citado, o assistente social tem o dever no âmbito escolar de exercer uma prática direcionada para a garantia e exercício da cidadania, facilitando a integração da comunidade escolar no enfrentamento desse fenômeno bullying no seu cotidiano. Logo, considerando a liberdade como valor ético central, a diversidade humana como elemento ontológico do ser social e a emancipação como finalidade teleológica do projeto profissional.
No contexto das atribuições e competências do Serviço Social, é vedada ao profissional uma conduta que expresse censura e policiamento de comportamentos, que internalizem a dominação ideológica e alienação moral. Nota-se que o Serviço Social quando estiver legalmente inserido, em âmbito educacional deverá contribuir, com ações que proporcionem uma educação inclusiva, de formação para a cidadania e emancipação dos sujeitos sociais. Sob esta perspectiva, tanto escola quanto Serviço Social, precisa trabalhar a educação no sentido da construção de consciências críticas capazes de constituir indivíduos conscientes agentes de sua própria história (SANTOS, 2012). Para isso, o profissional de Serviço Social inserido em âmbito escolar dever ter consciência de que não desenvolverá ações que substituirão as desempenhadas por profissionais específicos da área.
Nessa direção, observa-se há necessidade de mais trabalhos nessa natureza, a fim de promover a formação e atuação dos assistentes sociais, para que os mesmos consigam auxiliar de forma correta o combate ao bullying, bem como estejam preparados para orientar os envolvidos, bem como as famílias sobre os prejuízos dessa prática no âmbito escolar. Na verdade, há uma necessidade de que o assistente social, na escola seja mais um elemento para colaborar junto à promoção da cultura da paz. Assim, a inserção do assistente social, na escola, contribuirá sobremaneira na efetivação de um espaço democrático, de construção e socialização do conhecimento acumulado, pois a profissão é um instrumento de mobilização social e sensibilização dos sujeitos envolvidos no processo de conquista e efetivação de direitos.
O Serviço Social pode contribuir para uma educação com vistas ao empoderamento dos sujeitos, uma educação para além da sala de aula, o assistente social deve ser propositivo e criativo na construção de repostas que contribuam com o processo educativo, logo, que coíba ações violentas. Após o termino do trabalho ficou claro que os objetivos foram atingidos. Brasília, 2000. ASSIS, S. G. et al. Violência e representação social na adolescência no Brasil. Netz. Porto Alegre: Artmed, 2006. CALHAU, L. Bullying: o que você precisa saber: identificação, prevenção e repressão. Niterói, RJ: Impetus, 2009. Grupo de Trabalho do Conjunto CFESS/CRESS sobre o Serviço Social na Educação. Subsídios para o debate sobre Serviço Social na Educação.
Brasília: CFESS/CRESS, jun. Serviço Social na Educação. Brasília: Distrito Federal, 2001. FAUSTINO, M. O Serviço Social na educação: possibilidade de intervenção frente a situações de exclusão social, poder e violência. Florianópolis: 25 a 28 de ago, 2008. IAMAMOTO, M. O Trabalho profissional na Contemporaneidade. LOPES NETO, A. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. J. Pediatr. Porto Alegre, v. Estud. Psicol. Natal, v. nº. apr. PEREIRA, S. Bullying e suas implicações no ambiente escolar. São Paulo: Paulus, 2009. PIANA, M. C. Porto Alegre - RS: CPM, 2012. SCHILLING, F. Violência nas escolas: explicitações, conexões. Série cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, v,4. Curitiba: SEED, 2008.
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