ATIVIDADE TÉCNICAS E FERRAMENTAS DE ESTUDO
Apresenta experiência na área de Sociologia, porém seu foco é na área de Sociologia da Inovação, como podemos perceber em seu estudo sobre o modelo inovador da Educação a distância. O artigo analisado aborda um debate sobre os pós e contras do novo modelo de educação a distância, apresentado no 29º Encontro Anual da ANPOCS, congresso que visa examinar a tecnologia como forma de informação e comunicação. Em sua pesquisa, a autora deixa claro que a educação à distância é uma área em expansão mundial por três principais motivos: pelo aumento da necessidade de qualificação dos profissionais no mercado de trabalho, pela eficiência tecnológica atual que permite o uso da plataforma e, além disso, pela familiaridade com que as relações interativas são tratadas nos dias de hoje.
Com a ausência de cursos locais de qualidade e pela dificuldade de conciliar a carga de trabalho e estudo, os alunos têm buscado por uma plataforma que possibilite um processo de educação consistente que apresente novas áreas e cursos, tal objetivo é alcançado através da EAD. Com a multiplicação das mídias eletrônicas e sua aquisição tornando-se cada vez mais barata, a competitividade se alastra de maneira gritante já que todos têm cada vez mais acesso a elas, aumentando a demanda de cursos que promovam um currículo atualizado e mais forte. Contudo, internet, computadores e outros dispositivos, podem ter seus usos mais difundidos em certas categorias sociais e menos em outras. Tal análise teórica pode ser utilizada para traçar um parâmetro sobre a propagação da EAD no Brasil e tal procedimento seria realizado em dois passos.
Em um primeiro momento, haveria a definição dos grupos que foram considerados relevantes para a construção da plataforma educacional, tais como autoridades governamentais e grupos que atuam no ensino privado. No passo seguinte, haveria uma pesquisa sobre a origem da EAD, buscando os motivos por trás da demanda desse meio, as estratégias que são utilizadas em seu funcionamento e a força das estruturas tecnológicas envolvidas no procedimento em si. Porém, a autora conclui que o resultado de tal estudo agora é incerto, pois será preciso um acúmulo superior de pesquisas científicas que embasem e apontem um respaldo significativo sobre o futuro da educação a distância. Tal cenário mostra a importância de aulas bem planejadas e instigantes, pois o recurso para o aprendizado é apenas o professor e este precisa ser eloquente, confiante e garantir o foco de seus alunos.
Em uma quarta etapa citada por Benakouche, há os meios didáticos que preparam o aluno para a aula assistida, com materiais de leitura e resumos escritos por eles para que o professor analise antes da aula o nível de conhecimento e a partir de qual abordagem ela poderá partir. Na quinta e última etapa apresentada no artigo, há a preocupação com a aproximação da relação aluno-professor, que deve ser feita através da disponibilidade do docente através de e-mails, mensagens ou redes sociais, possibilitando uma interação mais harmoniosa e menos formal. Alguns problemas apresentados da educação a distância seriam: a ausência de regulamentação, a falta de critérios que possibilita cursos de má qualidade, restrições a plataforma e, para a autora, o modelo errôneo de avaliação que imita o das aulas presenciais e não casa com o método de autoaprendizagem que é utilizado no novo modelo.
Benakouche argumenta, embasada em outros autores, que existem grandes instituições internacionais que apresentam valioso sucesso na área, mostrando que as problemáticas não têm a ver com o sistema eletrônico e sim com a falta de preparo do Estado em institucionalizar a nova plataforma, além do interesse pessoal e esforço de cada aluno.
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